25.8.14

Atraído - Capitulo 8 - Maratona 5.10

 
~

No dia seguinte, Demi chega ao escritório depois das onze horas. Nem preciso te lembrar de que isso não é comum para ela.

Está me evitando. Sei disso, pois já fiz a mesma coisa em outras situações. Fugi discretamente para o outro lado do bar, quando reconheci uma de minhas ex-ficantes. Mas ser a pessoa evitada? É uma droga.

Não tenho o privilégio de falar com ela até as duas da tarde, quando entra apressada em minha sala – muito linda, por sinal. Seu cabelo está preso com grampos, Alexandra chamaria isso de coque francês. Ela está usando um vestido preto esvoaçante na altura dos joelhos, com casaco e sapatos altos pretos combinando.

Ela coloca sobre a mesa uma pequena pilha de cartazes; seus gráficos e diagramas reduzidos ao tamanho de um caderno, como combinamos.

– Tudo bem, você está certo. Você devia lidar com o Anderson. Ficarei como sua assistente.

Ela fala como se nada tivesse acontecido. Como se não tivesse estado em meus braços me fazendo pegar fogo nesta mesma sala, há apenas algumas horas. Está toda formal. Nada abalada. Isso me deixa irritado.

Muito.

Indiferença não é a reação que estou acostumando a receber das mulheres. Na verdade, é um pouco difícil de lidar com isso.

Sinto minha mandíbula contrair quando lhe falo:

– Ótimo. É o melhor a se fazer mesmo.

Agora, se você ainda não percebeu, não sou sensível e carinhoso. Não falo sobre meus sentimentos abertamente, como um daqueles loucos por natureza que vivem meditando. Mas esperei algo dela. Alguma confirmação do que aconteceu na noite passada – da atração que ainda está rolando entre nós. Pensei que ela falaria sobre isso.

Afinal, ela é mulher.

Como tudo que consigo é silêncio, não aguento esperar e começo.

– Demi, sobre a noite passada…

Ela me corta.

– A noite passada foi um erro. Não acontecerá de novo.

Você sabe algo sobre psicologia infantil? Não? Bom, então aqui vai uma lição para você. Se disser para uma criança que ela não pode fazer algo, adivinha qual será a primeira coisa que ela fará quando você não estiver olhando? Exatamente.

Os homens agem do mesmo modo. Isso vai, com certeza, acontecer de novo. Mas ela não precisa saber disso agora.

– Beleza.

– Bom.

– Ótimo.

Ela sussurra:

– Tudo bem.

A expressão tudo bem é engraçada, não acha? Não acredito que exista outra que signifique tanto, quando na verdade não quer dizer nada. Quantas esposas já disseram para seus maridos “Está tudo bem”, quando na verdade queriam dizer “Quero cortar seu saco com um facão”? Quantos homens já falaram para suas namoradas “Tudo bem com sua aparência”, quando na verdade queriam dizer “Você tem que voltar para a academia e malhar – muito”. É o modo universal de falar apenas que estamos ótimos – quando, na realidade, é o oposto disso.

– Tudo bem – repito, olhando para os papéis em minha mesa.

Ela sai da sala, e eu passo os próximos dez minutos a observando, relembrando a noite passada diversas vezes.

Ei, você conhece outra expressão que signifique o oposto do que deveria?

Fodido.

É como vou ficar se não me concentrar e voltar com tudo às sete da noite.

Nossa reunião no jantar está no caminho certo. Embora eu tenha falado bastante, foi Demi quem conquistou Saul Anderson por completo. Se eu não estivesse tão mal-humorado, diria que ela está agindo como uma profissional experiente. Mas estou, então vou contar isso só para você.

Ela ri de alguma história que Anderson acabou de contar, antes de ele pedir licença para ir ao toalete. Tomo um gole do meu vinho, desejando que fosse uísque.

Demi se vira para mim, com um olhar empolgado.

– Isso está indo muito bem, não está? Ele parece muito interessado, não acha?

Encolho os ombros.

– Depende do que você está tentando vender pra ele.

– Do que você está falando? Estou nos vendendo. Nossa proposta, nossa empresa de investimentos.

Estou agindo como um imbecil – eu sei.

– Sério? Porque parece que você está oferecendo outra coisa pra ele.

– O que você quer dizer?

– Fala sério, Demi. Você estudou em Wharton. Acho que é capaz de entender o que estou dizendo.

– Estou sendo completamente profissional…

– Você seria mais sutil se arrancasse a blusa e esfregasse seus peitos na cara dele.

Sim, isso foi desnecessário e estou pensando em pedir desculpas.

Mas, antes que eu pudesse juntar as palavras certas, um líquido bem gelado invade minhas calças e minha virilha. Ele vem do copo de água que Demi acaba de derramar no meu colo.

– Você pirou? – sussurro severamente, tentando não fazer alarde enquanto me levanto e tento limpar a mancha com um guardanapo.

– Está tudo bem aqui?

É Anderson. Ele voltou e está olhando para mim e para Demi. Eu balanço os ombros constrangido enquanto Demi sorri e diz para ele:

– Está tudo bem.

A tal expressão é usada de novo. Viu o que quis dizer?

– Joe teve apenas um pequeno contratempo com seu copo de água. Garotos, sabe, não se pode levá-los a qualquer lugar.

Anderson ri e se senta, enquanto começo a avaliar minhas chances de ser absolvido depois de estrangular Demi Lovato.

Uma hora depois, estamos aguardando o café e a sobremesa. Demi não está na mesa. Acho que a bexiga dela devia estar quase estourando para ela ter me deixado sozinho na mesa com Anderson.

Ele me observa por um momento e diz:

– Gostei do que vi aqui esta noite, Joe. Bem impressionante.

– Obrigado, Saul.

No mundo dos negócios, sempre use os primeiros nomes. Não é falta de respeito. Isso mostra que todos são iguais – que estão do mesmo lado. Isso é muito importante.

– Com base no que vocês me mostraram, estou pronto para dar o meu negócio à Jonas, Reinhart e Fisher.

Sim! Estoure o champanhe, querida.

– Fico feliz em ouvir isso. Acho que este acordo será muito lucrativo para ambos, quer dizer, para todos nós – não posso me esquecer de Demi, certo? Como se ela me deixasse. – Você pode confiar totalmente na Demi e em mim. Não vamos te decepcionar.

Ele mexe na taça de cristal.

– Certo. Sobre isso. Antes de assinar, só tenho uma exigência.

Esse tipo de coisa sempre acontece. Não é nada de mais.

– Pode falar, Saul. Tenho certeza de que podemos lhe fornecer qualquer coisa que precisar.

– Fico feliz em saber disso. Então, por que você não pede para aquela sua linda garota, Demi, me levar os contratos no meu apartamento, hoje, por volta da meia-noite?

Ele me entrega um cartão de visitas, e sinto um nó no estômago.

Consegue sentir isso também?

– É aí que estou hospedado. Peça pra ela levar os papéis… sozinha.

Sabe, na TV, quando acontece um daqueles momentos chocantes e estranhos e tudo o que você consegue escutar são grilos no segundo plano?

Maldito barulhinho do caralho. Este é um daqueles momentos.

– Não tenho certeza de que eu…

– Ah, claro que você tem, Joe. Você sabe como isso funciona. Quando um homem fica trabalhando até tarde e precisa de um pouquinho… de conforto. De uma distração.

O que acha de eu meter a mão na sua cara, Saul? Isso serviria como uma distração?

– Essa sua garota é uma peça essencial. Meu negócio renderá milhões à sua firma. Isso sem falar nos clientes adicionais que vai conseguir depois que todo mundo ficar sabendo que estou trabalhando com você. Portanto, um servicinho após o expediente é um pequeno preço a se pagar, não acha?

Faz sentido – se você for doente, pervertido e tarado. Mas acha que isso importa? Lógico que não. Eu me levanto. Tenho medo do que posso fazer se tiver que olhar seu sorriso convencido de merda por mais um minuto.

Jogo uma dúzia de notas na mesa e digo a ele:

– Esse não é o tipo de negócio que fazemos. Se é este o tipo de acordo que está procurando, o lugar que procura fica a dez quarteirões, naquela direção. Não sou um cafetão e Demetria Lovato definitivamente não é uma prostituta. Esta reunião está encerrada.

Você não sente orgulho de mim? Eu sinto. Apesar do que eu disse não ter sido nada satisfatório, foi profissional – digno. Eu me comportei. Nem o chamei de safado, bundão e pervertido, como deveria ter dito. Palmas para mim.

Vou para o bar, no outro salão, enfurecido. Consegue ver a fumaça saindo das minhas orelhas?

Não? Bem, está claro que você não está se esforçando para ver. Aquele cara é muito cara de pau. Sugerir que a Demi… ela é muito mais do que um rosto bonito. Ela é brilhante. É engraçada. E – ok, talvez ela não seja legal, tenho certeza de que ela seria se não me odiasse. De qualquer modo, ela merece muito mais – mais respeito – do que acabou de receber. Muito mais.

É quando a vejo, passando pelo bar para voltar à mesa, após sair do toalete. Ela me vê e caminha em minha direção, com um sorriso no rosto.

– Então, como foi? Ele aceitou, certo? Sabia, Joe! Logo que mostramos nossas projeções, sabia que ele já estava dentro. Também sei que não foi nada fácil trabalharmos juntos, mas acho que seu pai estava certo. Formamos uma ótima dupla, não acha?

Eu me contenho. Olho para sua mão em meu braço e depois para aqueles olhos inocentes e doces e… não consigo fazer isso. Não posso contar para ela.

– Eu estraguei tudo, Demi. Anderson não se interessou.

– O quê? Como assim? O que aconteceu?

Olho para os meus sapatos de novecentos dólares.

– Eu ferrei tudo. Podemos só ir embora?

Quando a olho novamente, ela tem uma expressão confusa de simpatia no rosto. Até aqui, apenas contei que perdi a conta – nossa conta –, e não há um traço de raiva em sua expressão. Céus, sou tão idiota.

– Bem, vou falar com ele. Talvez consiga arrumar isso.

Balanço minha cabeça:

– Não, você não vai conseguir.

– Me deixe pelo menos tentar.

– Demi, espera…

Mas ela já está voltando para a mesa onde Anderson continua sentado.

Já esteve em uma rodovia, parado no trânsito? E quando você finalmente chega ao começo da fila, percebe que o engarrafamento ocorreu devido a um acidente? Talvez não um acidente feio – talvez apenas uma pequena colisão, que já foi movida para o acostamento da estrada. E todo aquele trânsito – todo aquele tempo perdido – está acontecendo porque todo motorista que passa na cena precisa diminuir a velocidade e dar uma olhada.

É ridículo, não acha? E você jura que, quando passar, não vai olhar – questão de princípios. Mas quando chega ao local, e está passando pelas portas amassadas e luzes piscando e para-choques quebrados, o que você faz?

Você diminui a velocidade e olha. Você não queria, mas não consegue aguentar. É mórbido. Absurdo. Mas é a natureza humana falando mais alto. Observar Demi ir até Anderson parece o mesmo que olhar para o resultado de um acidente. Por mais que eu queira, não consigo desviar meus olhos.

Ela está parada próxima à cadeira dele, com um sorriso perfeito e profissional nos lábios. Se olhar com atenção, você verá o momento em que ela entende o que ele pede. Está vendo como seu sorriso congela? Sua sobrancelha se franze de leve, porque ela não consegue acreditar no que ele está sugerindo de fato. Ela fica tensa e insegura. Será que devia mandá-lo à merda? Será que devia apenas rir ou recusar educadamente? Enquanto isso se passa na cabeça de Demi, Anderson ergue o dedo – consegue ver o lodo pingando dele? – e o passa devagar por seu braço.

E é isso. Saio do transe. E vejo tudo vermelho. Brilhante, neon, vermelho tecnicolor Já assistiu Uma história de Natal? Lembra no final, quando Ralphie arrebenta o valentão? Espero que você tenha visto. Pois assim vai entender o que quero dizer quando digo que estou prestes a agir como o Ralphie com este filho da puta.

Eu me aproximo e entro na frente de Demi.

– Toque nela mais uma vez e vou te jogar por aquela vidraça. Seus pedaços vão ser recolhidos na rua por vários dias.

Ele dá uma risadinha. Parecia um vilão de filme de terror.

– Acalme-se, filho.

Filho? Esse cara está mesmo falando sério?

– Sabe de uma coisa, Joe. Gosto de você.

Aí está uma ideia que muito me assusta.

– Preciso de um homem como você por perto – ele continua. – Alguém que não tenha medo de expressar sua opinião sincera. Pra me falar o que pensa de verdade. Parece que minha… exigência não será atendida. Mas vou assinar com vocês e com sua empresa, de qualquer jeito. O que acha disso?

Ele inclina sua cadeira e toma um gole de vinho. Está confiante de que eu vá esquecer tudo o que ele disse ou fez, só para eu poder colocar minhas mãos em seu dinheiro.

– Vou ter que recusar com um grande não, Saul. Veja bem, temos uma política na empresa: não fazemos acordos com filhos da puta prepotentes tomadores de Viagra que tentam usar seu poder para coagir mulheres, com idade para serem suas filhas, a dormir com eles. Vá espalhar sua merda em outro lugar. Não vamos cair na sua.

Estamos nos encarando como dois lobos em algum programa do Discovery Channel, quando ele diz:

– Pense com cuidado, filho. Você está cometendo um erro.

– Acho que o único erro que cometi foi perder meu tempo com você. Isso é algo que não pretendo fazer por mais nem um segundo. Fim de papo.

Em seguida, eu me viro para Demi e digo, gentilmente:

– Vamos embora.

Com minha mão em suas costas, vamos até a chapelaria. Ajudo Demi a vestir seu casaco. Apoio minhas mãos em seus ombros, pergunto:

– Você está bem?

Ela não olha para mim:

– Estou bem.

Certo. Sabemos o que isso significa, não é?

Para muitos homens, seus carros são como uma mulher perfeita. Podemos montá-los para ficar do jeito que queremos, podemos dirigi-lo bastante, sem reclamações, e também podemos trocá-lo com facilidade quando outro modelo, mais novo e jovial, aparecer. É praticamente o relacionamento perfeito.

Eu dirijo um Aston Martin V12. Não há muitas coisas neste mundo que amo, mas meu carro é uma delas. Eu o comprei depois que fechei meu primeiro acordo. É uma beleza. Meu amorzinho. Não que você saiba disso, mas estou dirigindo-o neste momento. É o modo de dirigir típico de um homem mal-humorado. Apertando com força o volante, dando viradas fortes, paradas bruscas, buzinando por qualquer bobagem. Não paro pra pensar como minha atitude pode estar sendo interpretada por Demi, até que escuto sua voz vindo do banco do passageiro.

– Me desculpe.

Olho para ela rapidamente.

– Por que está se desculpando?

– Não foi minha intenção mandar aquele tipo de sinal, Joe. Nunca daria em cima de um cliente. Não percebi que… Puta que o pariu.

Por que as mulheres sempre fazem isso? Por que elas logo se culpam quando alguém as trata mal? Um homem cortaria a língua antes de admitir que foi ele quem fez merda.

Quando tínhamos dezesseis anos, Matthew estava saindo com Melissa Sayber. Um dia, quando ele estava tomando banho, Melissa fuçou em sua gaveta de meias e encontrou recados de outras duas garotas com quem ele estava saindo na mesma época. Ela ficou louca. Mas sabe o que aconteceu? Quando Matthew terminou de conversar com ela – depois que ele se livrou das provas –, não só conseguiu convencê-la de que havia entendido tudo errado, como ela começou a se desculpar por ter mexido nas coisas dele. Inacreditável, não é?

Paro o carro no acostamento e olho para ela.

– Escute, Demi, você não fez nada de errado.

– Mas você disse, sobre minha blusa… e a cara dele…

Ótimo. Ela acha que estava se insinuando por causa do que eu disse. Perfeito.

– Não, eu estava agindo como um imbecil. Não quis dizer nada disso de verdade. Só queria te encher. Neste ramo, alguns homens são apenas metidos a besta. Eles estão acostumados a ter tudo o que querem, inclusive as mulheres.

Não quero ver as semelhanças entre Saul Anderson e eu. Mas é difícil não compará-las. Escutá-lo me fez sentir… um bosta… sobre o modo como tratei Demi nas últimas semanas. Meu pai queria que eu a ajudasse e a ensinasse. Em vez disso, deixei meu pau e meu ego competitivo conduzirem as coisas.

– Você é linda. Portanto, esta não será a última vez que isso vai acontecer. Você vai ter que ser durona. Não pode deixar ninguém tirar sua confiança. Você foi perfeita na reunião. Estou falando sério. Devia ter sido um golaço.

Ela me dá um sorrisinho.

– Obrigada.

Volto para a estrada e dirijo em silêncio. Até que ela diz:

– Uma bebida cairia super bem agora.

Seu comentário me surpreende. Não parece algo que Demi diria. Ela é certinha. Sem besteira. O tipo de mulher que raramente bebe, não come gordura trans e limpa atrás do sofá umas três vezes por semana. É aí que percebo que não sei muita coisa sobre a mulher ao meu lado, apesar de ela ter lugar cativo em meus pensamentos. Não sei muito mais sobre ela do que sabia quando a conheci, há algumas semanas, no REM.

Eu me surpreendo ainda mais quando admito que quero conhecê-la.

Até esse ponto em minha vida, conhecer uma mulher significa, para mim, descobrir se ela gosta de sexo devagar e doce ou intenso e safado – por cima, por baixo ou por trás. Mas as interações que tive com Demi são diferentes daquelas com quaisquer outras mulheres. Ela é diferente.

É como um cubo mágico. Às vezes é tão frustrante que você quer jogá-lo pela janela. Mas você não o joga. Você não consegue. Você tem que continuar jogando até conseguir desvendá-lo.

– De verdade? – pergunto.

Ela encolhe os ombros.

– Bem, sim. Foi uma noite tensa. Na verdade, foram algumas semanas tensas.

Sorrio e coloco meu bebê na quinta marcha.

– Conheço um lugar perfeito.

Não se preocupe. Não planejo enchê-la de álcool até que fique bêbada. Mas… caso ela fique bêbada e tente arrancar minhas roupas, no beco atrás do bar, não pense que vou impedi-la.

Deixando as brincadeiras de lado, este é um novo começo para Demi e para mim. Do zero. Serei um perfeito cavalheiro. Palavra de escoteiro.

Mas, já disse, nunca fui escoteiro.

~

Daqui a uma hora eu postarei outro, continuem comentando, please!! Beijoos, depois da maratona, quando acabar, eu irei repassar o selinho que eu ganhei :)

3 comentários:

  1. Aí cara nem deu tempo de eu comentar nós outros hzjxkjskx
    Amei demais esses capítulos! Omg
    Continua...
    Fabiola Barboza

    ResponderExcluir
  2. O.O acabei de acordar e me deparo com algo assim... Vou dormir de novo, pra ver se quando eu acordar, vai ter outro desses.. Perfeito, Mari!
    Posta mais, kisses!

    ResponderExcluir