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Cada novo
associado da Jonas, Reinhart e Fisher tem o direito de redecorar sua
sala. Não somos a única empresa com este tipo de política. É um
bom negócio. Faz com que os funcionários se sintam confortáveis,
como se uma parte da empresa fosse deles. As escolhas de cores para
pintura e padrões de mobília não são ilimitadas – mas em uma
empresa como a nossa, a quantidade é bem vasta. Foi assim que
consegui minha inspiração. Foi como consegui descobrir as
preferências de Demi.
Ela não curte florido, e eu agradeço a Deus por
isso. Ela gosta de listras, estampas e tons terrosos. Por que estou
te contando isso? O que isso tem a ver com tudo?
Você se lembra da Bat-Caverna? Meu escritório.
Meu primogênito. Meu local em que não é permitida a entrada de
mulheres? Bem, ele teve uma mudança de sexo. Não, isso não é
totalmente verdade. Está um pouco hermafrodita agora.
Observe.
Acendo a luz e levo Demi para o meio do quarto. Em
seguido, tiro o lenço dela.
Seus olhos se arregalam.
– Ai, meu…
As paredes, que eram de cor vinho, agora estão
com um azul majestoso. As poltronas de couro inglês viraram
história. Foram substituídas por dois sofás, listrados em bronze e
com o mesmo azul profundo das paredes. Minha mesa ficou mais
encostada para a esquerda – para dar espaço a uma outra, vermelha,
posicionada ao seu lado, como uma noiva e um noivo no dia do
casamento. A janela panorâmica atrás delas está emoldurada com
cortinas do mesmo material dos sofás. A mesa de pôquer ainda está
no canto. Mas agora tem uma cobertura marrom espessa sobre ela –
para aguentar a planta grande e folhosa que está em cima dela. Não
costumo morar com plantas. Sou tão ligado em verde como a Mortícia
Addams. Mas a designer de interiores disse que as mulheres adoram.
Alguma bobagem sobre instinto materno.
É impressionante o quanto você pode conseguir em
tão pouco tempo, quando você tem uma designer de interiores com um
time de funcionários à disposição e quando dinheiro não é um
problema, certo? Mas as cortinas são uma merda para pendurar. Fiz
isso sozinho – queria acrescentar uns toques pessoais. Quase
coloquei a barra para fora da porcaria da janela umas mil vezes,
antes de conseguir arrumar tudo certinho.
Quero ver a expressão de Demi de perto. Mas
consigo saber o que ela está pensando. Ela está pasma. Chocada.
Como a testemunha de um duplo homicídio.
Eu tento acreditar no que vejo e começo a jogada
mais importante de minha vida:
– Assisti Diário de uma paixão de novo.
Continua sendo totalmente gay.
No entanto…
– Entendo agora a razão de Noah ter feito
aquele ateliê para Allie. Não foi porque era um gay, mas porque ele
não tinha outra escolha. Ela era a mulher da vida dele. Não importa
o que ele fizesse, não haveria outra pessoa pra ele, só ela. Então,
tudo o que ele podia fazer era arrumar o quarto e rezar para que um
dia ela aparecesse pra usar. E isso resume praticamente tudo o que
sinto por você. Então fiz isso – gesticulo mostrando o lugar –,
pois te quero na minha vida, Demi. Pra sempre.
Seus olhos se fixam em mim e brilham com lágrimas.
– Quero que venha morar comigo. Quero pegar no
sono com seus cabelos no meu rosto toda noite. E quero acordar
abraçado em você toda manhã. Quero que a gente passe todos os
finais de semana sem quaisquer roupas. Quero ter brigas limpas e sexo
de reconciliação sujo.
Ela ri com esta última observação. Uma única
lágrima silenciosa desce por sua bochecha.
– Quero conversar com você até o sol aparecer
e quero te trazer cereais na cama todos os domingos. Quero trabalhar
horas intermináveis e longas neste escritório, mas só se você
estiver aqui comigo.
Sua voz soa quase como um sussurro.
– Como em uma parceria? Dividimos meio a meio?
Eu balanço a cabeça.
– Não, não meio a meio. Você não vai ter só
metade de mim. Você vai ter tudo de mim. Cem por cento.
Ela respira fundo e morde o lábio. E olha para a
mesa. Depois sua expressão se afrouxa.
– Onde conseguiu isso?
Ela está falando sobre a foto do casamento de
seus pais.
– Roubei da sua sala e tirei uma cópia quando
você estava almoçando.
Ela balança a cabeça devagar e olha de novo para
mim. Mostrando respeito.
– Não acredito que fez tudo isso.
Dou um passo à frente.
– Sei que você acabou de sair de um
relacionamento e eu nunca estive em um. Sei também que devia te
falar que, se não estiver preparada, não tem problema algum. Que
serei paciente e esperarei. Mas, se eu te falar essas coisas…
estarei mentindo. Porque… não sou o tipo de cara que fica
esperando. Sou mais o tipo de cara que pega os touros pelos chifres,
que mete os pés pelas mãos.
Ela dá outra risadinha.
– Então, caso isso não baste, se você
precisar de algo a mais, fale pra mim. Não importa o que seja,
conseguirei. Pra você.
Quando termino, ela apenas fica parada ali,
olhando para mim.
Ela lambe os lábios e seca os olhos.
– Tenho algumas condições.
Aceno, cauteloso.
– Sem mentiras. Joe, falo sério. Quando você
me contar algo, tenho que saber que é a verdade. Que você não está
escondendo algo.
– Tudo bem.
– Não pode haver outras mulheres. Acho que sou
bem ousada com você na cama, mas sou monógama. Não faço swing. E
nem ménage à trois.
Sem problemas. Meu pau só tem olhos para Demi.
– Eu também não. Bem, você sabe, não mais.
Quero dizer… combinado.
Em seguida, ela sorri. E é ofuscante e luminoso.
Incandescente pra caralho.
Ela dá um passo em minha direção.
– Bem, senhor Jonas… parece que conseguiu uma
fusão.
Isso é tudo o que preciso escutar.
Eu me lanço tão rápido como uma catapulta
armada. E antes que Demi consiga respirar, aperto-a bem forte –
segurando-a, levantando-a.
Nossas bocas se chocam como dois ímãs. Ela
agarra minha camisa. E minha língua desliza para dentro de sua boca
acolhedora.
Céus. O gosto dela – minha memória não fazia
jus. Sinto-me como um viciado em crack em recuperação, que acabou
de se drogar e que nunca mais quer parar com isso.
Nossas mãos se tocam. É explosivo. Fogoso.
Queime, querida, queime.
Arrasto meus lábios por seu queixo. Ela inclina a
cabeça para me dar mais espaço e ataco seu pescoço. Ela está
ofegante. Nós estamos. Minhas mãos estão em seus cabelos, soltando
todos os grampos que o mantinham elegante, fazendo com que ela seja
minha refém. E suas mãos estão em meu peito, deslizando sobre
minhas costelas e cintura. Não tenho ideia de como ela abriu a porra
da minha camisa. Apenas estou contente por isso. Meus dedos tocam de
leve suas costas até a barra de seu vestido. Depois, deslizo-os para
dentro, apertando sua bunda firme e macia.
Ela deve estar usando uma calcinha fio dental.
Eu massageio e aperto, fazendo com que nossos
quadris fiquem encostados firmemente. A boca de Demi substitui suas
mãos, movendo-se pelo meu peito e para baixo. Começo a ficar louco
de verdade. Pego a parte de trás de seu vestido, com minhas duas
mãos, e a puxo – praticamente rasgando-o em dois. Como o Incrível
Hulk.
– Juro que vou te comprar um novo.
Ele cai sobre sua cintura. E nossos peitos nus se
encontram.
Porra. Estava com saudades disso. Como consegui
aguentar uma hora – sem contar os dias solitários –, sem
senti-la em mim desse jeito? Tempo pra caralho.
– Nossa, Joe.
Suas mãos estão pelas minhas costas agora.
Arranhando-a e massageando-a. Minha boca está em seu ouvido,
declarando:
– Seja lá o que estiver vestindo por baixo, vou
pegar para mim.
Fico de joelhos, fazendo um caminho de seus seios
até seu estômago.
Demi ofega.
– Isso será um problema.
– Por quê?
Jogo seu vestido no chão. Depois fico olhando –
hipnotizado – para a boceta nua de Demi.
– Porque não estou usando nada.
Meu pau se assola em agonia. E depois olho para
ela.
– Você sempre vai sem calcinha para reuniões
de negócios com colegas?
Ela sorri, tímida.
– Acho que esperava que você fosse mudar minha
opinião sobre isso.
Por um segundo, estou impressionado. Ela queria
isso. Tanto quanto eu. E eu perdi todo aquele tempo comendo frango ao
Marsala, quando poderia estar comendo Demi.
Minha.
Nossa.
Sem qualquer outra palavra, mergulho de cabeça.
Como uma criança provando pela primeira vez seu delicioso bolo de
aniversário. Eu afundo meu rosto – minha língua – em sua
xoxota. Ela está quente e vistosa como o açúcar líquido sobre um
pão de canela, porém mais doce.
Os joelhos de Demi se dobram, mas apoio minhas
mãos nos seus quadris e deslizo suas pernas sobre meus ombros.
Depois, eu me deito no chão para que ela fique montada sobre meu
rosto.
Do jeito que sonhei cada porra de noite.
Ela se contorce e ofega sobre mim. Descaradamente.
E eu a devoro naquele frenesi faminto. Seus gemidos ficam altos. E
mais altos. Sua mão se estende e aperta meu pau por baixo da minha
calça.
Já ouviu falar sobre ejaculação precoce? Bem,
se ela não parar de me tocar logo, você poderá ver em tempo real
como é ter uma.
Agarro sua mão e entrelaço nossos dedos. Demi os
usa para dar impulso ao rodar seu quadril, esfregando sua maravilhosa
boceta na minha boca. Ela se mexe uma vez, duas vezes… e começa a
gozar. Gritando meu nome sem parar.
Ela respira fundo ao descer de novo. Aí desliza
sinuosamente pelo meu corpo, até que nossas bocas ficam alinhadas. E nos beijamos. É selvagem
e bruto – cheio de língua e dentes. Minhas mãos empurram seu
cabelo, soltando-o. Seus quadris tocam no meu pau e sua umidade
penetra na minha calça.
– Porra, Demi. Vou gozar tão forte.
Só espero que esteja dentro dela quando isso
acontecer.
Ela envolve a língua no meu mamilo, antes de
dizer:
– Joe, tire as calças.
Meus quadris se afastam do chão ao desabotoar
minha calça. Consigo tirá-la com a cueca até os joelhos, mas estou
muito atordoado para conseguir tirar tudo.
Agarro seus quadris e os trago mais para baixo. E
meu pau desliza, sem esforço algum, dentro dela.
Deus do céu.
Nós congelamos – nossos rostos estão apenas há
alguns milímetros de distância –, nossas respirações estão
ríspidas e sincronizadas. Meus olhos estão fixados nos dela. E
então ela se mexe. Devagar. Tirando quase todo meu pau – antes de
enfiar de novo. Minha cabeça cai para trás e minhas pálpebras se
fecham.
É perfeito. Divino.
Minhas mãos estão em seus quadris. Ajudando-a.
Agarrando-a tanto que consegue machucar. Depois ela se senta,
arqueando as costas até que seu cabelo se esfregue nos meus joelhos.
Faço força para abrir meus olhos, preciso observá-la. Sua cabeça
está para trás, seus peitos estão altos, e seus lábios estão
abertos falando palavras sem sentido, e gemidos eufóricos escapam
deles.
Sabe quando, às vezes, lemos sobre fotos nuas da
esposa de algum babaca que vazam na internet? Nunca entendi isso.
Mas agora entendo. Porque, se eu tivesse uma
câmera… Estaria usando-a como um maldito paparazzi. Para capturar
este momento. Para me lembrar de como Demi está agora. Pois ela
parece muito magnífica. Mais bonita do que qualquer obra de arte no
Louvre – mais espetacular do que as Sete Maravilhas juntas.
Ela se movimenta mais rápido e forte. Sinto a
pressão se acumulando lá dentro de mim.
– Vai, Demi. Monte em mim… isso, desse jeito.
Seus peitos pulam a cada impulso. É hipnotizante.
Não consigo não provar. Eu me sento e cubro um bico com minha boca,
chupando e sacudindo-o com minha língua. Ela grita assim que suas
pernas se envolvem em minhas costas – empurrando-me com força –,
esfregando seu clitóris pelo meu caminho da felicidade.
Ela está quase. Estamos quase lá. Mas não quero
que isso termine. Ainda não.
Então, viro-a para baixo de mim, segurando sua
nuca em minhas mãos, protegendo-a do chão de madeira, ao deitar por
cima dela. As coxas hospitaleiras de Demi se abrem amplamente e eu
meto mais fundo nela.
– Ai, meu Deus… ai, meu Deus…
O som de nossos corpos se batendo e sua voz
ofegando ocupam o ambiente, como em uma sinfonia erótica. A
Orquestra Filarmônica de Nova York não está com nada perto de nós.
– Meu Deus do céu!
Sorrio, me mexendo mais rápido:
– Não é Deus quem está te comendo, amor.
Claro, estou apaixonado, mas ainda sou eu aqui.
– Joe… Joe… sim… Joe!
Muito melhor.
Não achou que eu ia começar a cuspir frases
meladas agora, pensou? Desculpe-me por te decepcionar.
Além disso, gosto da palavra comer. Ela implica
um certo nível de calor. Paixão. E é específica. Se o Congresso
tivesse perguntado ao Bill Clinton se ele comeu Monica Lewinski,
ninguém teria dúvidas sobre o que eles estavam conversando, não
acha?
Na verdade, nada que se diz quando se está
transando realmente importa. Ou como você faz isso. Devagar e gentil
ou rápido e violento – são os sentimentos por trás disso que
significam algo. Que fazem isso significar tudo.
Céus, estou iluminado ou o quê? Você não tem
orgulho de mim? Mas devia ter.
Cruzo meus braços e cubro sua boca com um beijo
firme e voraz. Depois lambo o caminho até seu ombro e, levado pelo
momento, mordo até embaixo. Não forte o bastante para machucar sua
pele, mas com pressão suficiente para fazer com que Demi perca a
cabeça de novo.
Estico meus braços para poder observá-la. Ela se
anima mais uma vez antes de ficar contraída e apertada sob mim. Seus
dedos perfeitamente desenhados se torcem pelo ar enquanto ela goza.
Seus músculos me apertam forte do começo ao fim, como mãos
desesperadas pressionando um tubo de pasta de dente do fundo até a
parte de cima, espremendo até a última gota.
Minha cabeça cai para trás e meus olhos se
fecham, quando dou um grunhido e xingo. E estou indefeso – como um
grão de areia no meio de um tsunami. Prazer esparrama de cada poro
de meu corpo ao gozar com a mesma força de um maldito gêiser.
Incrível.
Nos recuperamos da onda de êxtase juntos,
procurando por ar. Depois caio em cima dela. Minha bochecha fica
encostada no vale entre seus seios, meu estômago entre suas coxas.
Alguns segundos depois, as mãos de Demi se apoiam nas minhas costas,
antes de deslizar pela minha coluna do modo mais suave possível.
Seguro seu rosto com minhas mãos e a beijo. Desta
vez, bem devagar. Lentamente. Seus olhos inocentes encaram os meus.
Mas nenhum de nós fala algo. Não precisamos.
Logo depois, sinto algo.
Já viu um cavalo de corrida após ter ficado
afastado por um tempo? Eu já. Quando eles voltam para a pista, é como se tivessem jogado fogo em
suas veias. Eles conseguem correr e correr – inúmeras corridas –,
quilômetros de uma vez.
Está conseguindo entender aonde quero chegar com
isso?
Eu nos movo para que Demi fique por cima outra
vez, seus joelhos ficam abertos em meus quadris, sua cabeça fica
contra meu peito. Devíamos ir para a cama – o chão está muito
duro. Mas, até aí, eu também estou. E isso é prioridade.
Demi levanta a cabeça e seus olhos se arregalam.
– Já?
Levanto minhas sobrancelhas.
– Perdemos muito tempo de qualidade. Pelo visto,
meu pau quer recuperar cada segundo perdido. Topa?
Rodo meus quadris e ela geme um pouquinho.
Vou considerar isso um “sim”.
~
O Joe tarado está de volta!!! penúltimo capitulo da primeira temporada :(
O Joe tarado está de volta!!! penúltimo capitulo da primeira temporada :(
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ResponderExcluirEu voltava com o Joe ele foi tão tão tão LINDOOOOOOOO!!! OMG
ResponderExcluirQue capítulo perfeito *-*
Não acredito que já é o penúltimo!!!
Continua..
Fabiola Barboza :*
Lindo demais , juro que achei que ela ia embora de verdade, ainda bem que ela coltou atras..... perfeito esse capítulo..... continua please..
ResponderExcluirVocê copiou o livro atraído, é isso mesmo? Que plágio
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