25.8.14

Atraído - Capitulo 9 - Maratona 6.10

 
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– Quando foi a primeira vez que você ficou bêbado?

– Aos treze. Antes do baile da escola. Meus pais estavam viajando e minha acompanhante, Jennifer Brewster, achou que seria bem maduro tomar vodca com suco de laranja. Mas tudo que encontrei foi rum. Então tomamos rum com suco de laranja. Acabamos botando tudo para fora atrás da quadra. Até agora, quando sinto o cheiro de rum, me dá ânsia de vômito. Primeiro beijo?

– Tommy Wilkens. Sexto ano, no cinema. Ele colocou o braço ao meu redor e enfiou a língua na minha garganta. Não tinha ideia do que estava acontecendo.

Estamos jogando "Primeira e décima". Para quem não conhece este jogo com bebidas, vou explicá-lo. Uma pessoa pergunta a outra sobre a primeira vez que fez algo – sua primeira viagem à Disney, a primeira vez que transou etc. E a outra tem que contar sobre aquela primeira vez. Se ainda não tiver feito algo pela primeira vez – ou não responder –, têm que tomar a dose. Depois, os dois têm que te contar algo que fizeram pelo menos dez vezes. Quem de nós sugeriu este jogo? Já perdi as cinco primeiras rodadas. Não tenho ideia.

– Primeira vez que se apaixonou?

Aumente para seis rodadas. Pego minha vodca e viro o copo.

Estamos no canto escuro de um pequeno bar local chamado Howie’s. É um lugar afastado, um pouco parecido com aquele bar do seriado Cheers. Os fregueses são tranquilos, ficam bem à vontade. Não é como os bares luxuosos e da moda de Manhattan, onde costumo passar minhas noites dos finais de semana. Apesar disso, gosto daqui. Com exceção do karaokê. A pessoa que inventou o karaokê é maligna. Ela devia levar um tiro no meio da testa com uma bala de ponta chata.

Demi ergue sua cabeça e me analisa.

– Você nunca se apaixonou?

Eu balanço a cabeça.

– Só os tolos amam, querida.

Ela sorri.

– Nada cínico, né? Então você não acredita que o amor exista?

– Não disse isso. Meus pais são casados há 36 anos e são muito felizes. Minha irmã ama o marido, e ele a idolatra.

– Mas você nunca?

Eu encolho os ombros.

– Só não consigo entender. É muito trabalho pra pouca recompensa. As chances de fazer dar certo por pelo menos alguns anos é de 50%, na melhor das hipóteses. Muito complicado pro meu gosto.

Prefiro ser simples e direto. Trabalho, transo, como, durmo; aos domingos, almoço com minha mãe e jogo basquete com meus amigos. Sem esforço algum. Facilmente.

Demi se reclina na cadeira.

– Minha avó costumava dizer “se não for difícil, então não vale a pena”. Além disso, você não se sente… solitário?

Naquele exato momento, uma garçonete peituda veio à nossa mesa e se inclinou, colocando a mão no meu ombro e o decote no meu rosto: – Precisa de mais alguma coisa, gatinho?

Aquilo responde à pergunta de Demi, né?

– Claro, querida. Pode nos trazer outra rodada de drinques?

Conforme a garçonete se afasta, os olhos de Demi encontram os meus antes de se desviarem para o teto.

– Enfim. Conte os seus dez.

– Já fiz sexo com mais de dez mulheres em uma semana.

Cancún. Férias escolares de 2004. O México é demais.

– Eca. Isso deveria me surpreender?

Abro um sorriso de orgulho.

– Isso surpreende a maioria das mulheres.

Chego mais perto, abaixo minha voz e esfrego o polegar vagarosamente nos dedos dela.

– Mas você não é como a maioria das mulheres, certo?

Ela umedece os lábios, seus olhos estão focados nos meus.

– Você está me paquerando?

– Com certeza.

A garota dos drinques traz nossas doses. Estalo meus dedos. Minha vez. Hora de ficar… íntimo.

– Primeira chupada?

Eu tentei. Segurei o máximo possível. Não conseguia mais resistir.

O sorriso some do rosto de Demi.

– Você tem sérios problemas. Sabia disso?

Parafraseando o filme O clube dos cinco, eu provoco:

– Fala sério, Claire, apenas responda a esta simples pergunta.

Demi pega seu drinque e o toma de uma vez só, surpreendentemente.

Estou chocado e assustado.

– Você nunca chupou ninguém?

Por favor, Deus, não deixe Demi ser uma daquelas mulheres. Sabe, aquelas frias, que não curtem aventuras, que não fazem aquilo. Aquelas que insistem em fazer amor, ou seja, que transam apenas na posição mamãe e papai. Por causa delas, homens como Eliot Spitzer e Bill Clinton arriscaram destruir suas carreiras políticas por estarem totalmente desesperados por sexo.

Ela recua enquanto a vodca queima em sua garganta.

– Billy não gosta de… sexo oral. Ele não gosta de fazer em mim, na verdade.

Ela deve estar bêbada. Nunca na vida Demi me diria isso se não estivesse completa e absolutamente bêbada. Ela esconde isso bem, não acha? Mas ainda não respondeu a minha pergunta.

Quanto ao noivo dela – ele é um paga pau, com o perdão do trocadilho. Minha mãe sempre me disse: “Se a pessoa vale a pena, então faça direito”. Ok, ela não diz estas exatas palavras, mas você me entende. Se não estou disposto a chupar uma garota, então não estou comendo ela de verdade. Perdão se isso foi grosseiro, mas é a mais pura verdade.

Estamos falando da Demi aqui. Eu a comeria como café da manhã todos os dias da semana e duas vezes aos domingos. Não conheço um homem que não concordaria comigo.

Billy é um completo idiota.

– Então, já que ele nunca… você sabe. Ele não acha justo que eu faça nele. Então, não… eu nunca…

Ela nem consegue dizer isso. Tenho que ajudá-la.

– Caiu de boca? Chupou? Fez um boquete? Deu um trato nas bolas dele?

Demi cobre o rosto e dá uma risadinha. É a coisa mais adorável que já vi alguém fazer. Ela abaixa as mãos e dá um suspiro.

– Próximo. Meus dez. Estou com Billy Warren há mais de dez anos.

Engasgo a cerveja.

– Dez anos?

Ela concorda.

– Quase onze.

– Então vocês começaram a namorar quando você tinha… – Quinze. Isso.

Corrija-me se estiver errado, ela está me contando, então, que nenhum homem a chupou? Não quero ser um chato, mas não consigo acreditar nisso. É o que ela está falando, certo?

Acho que vou chorar. Que porra de pecado. Poupe o cara do karaokê – guarde a bala para o namorado de Demi.

– Há quanto tempo vocês estão noivos?

– Há uns sete anos. Ele pediu minha mão uma semana antes de eu ir pra faculdade.

Aquelas duas frases me mostram o tipo de cara que o babaca do Billy é. Inseguro, ciumento e pegajoso. Ele sabia que a namorada era boa demais para ele, que conheceria lugares novos e provavelmente o deixaria jogado às traças. Então, o que ele resolveu fazer? Pediu ela em casamento, deixando-a sem saída, antes de poder pensar melhor.

– É por isso que o anel é tão… você sabe… pequeno. Mas isso não importa pra mim. Billy trabalhou durante seis meses pra conseguir me dar um anel. Servindo mesas, cortando grama, se matando. Esta pequena pedra significa muito mais pra mim do que a pedra mais cara vendida na Tiffany.

Tais frases também me mostram exatamente o tipo de mulher que Demi Lovato é. Muitas das mulheres em Manhattan só pensam no glamour – a marca do carro, o nome na bolsa, o tamanho do anel. Superficiais. Vazias. Eu as conheço bem, pois já dormi com a maioria delas. No entanto, Demi é verdadeira, é autêntica. Prefere qualidade, não quantidade.

Na verdade, ela me lembra a minha irmã. Mesmo com todo o dinheiro a que sempre tivemos acesso, Alexandra não liga para marcas ou para o que os outros pensam. É assim que ela acabou ficando com um cara como Steven. Ele e Alexandra começaram a namorar no ensino médio, quando ele estava no primeiro ano e ela, no terceiro. Esse feito o tornou uma lenda no St. Mary’s Prep. Até hoje, seu nome é reverenciado em seus corredores sagrados.

Como assim? Sim, estudei numa escola católica. Está surpresa? Não devia estar. Minha profanidade tem um certo sabor religioso, que só pode ser aprendido durante uma vida de educação católica. Deus do céu… porra do inferno… Jesus, Maria e José… Nossa Senhora da porra… santa bosta e isso foi apenas o que escutamos dos padres. Nem vou falar sobre as freiras.

Enfim – onde parei? Claro, Steven e Alexandra.

Steven não é o cara mais bonito, nem o mais amoroso. Ele não é um jogador, nunca foi. Então, como conseguiu conquistar um prêmio como a minha irmã, você quer saber?

Confiança.

Steven nunca duvidou de si mesmo. Nunca pensou por um segundo que não fosse bom o bastante para A Vaca. Ele se recusava a se sentir intimidado. Sempre mostrava aquela discreta autoconfiança pela qual as mulheres se sentem atraídas. Pois sabia que ninguém amaria a minha irmã como ele amava. Então, quando Alexandra foi para a faculdade alguns anos antes que Steven pudesse ir junto, ele ficou preocupado? Claro que não. Ele não tinha medo de perdê-la. Porque sabia, com absoluta segurança, que um dia ela voltaria. Para ele.

É claro que Billy Que-não-chupa Warren não tinha tanta certeza.

Duas horas depois, Demi e eu estávamos completamente bêbados. Consegue nos enxergar? Olhando para o palco, bebendo alguns goles de cerveja, meio fora do ar. Você pode descobrir muito sobre uma pessoa quando ela está bêbada, e eu aprendi demais sobre Demi. Quando ela bebe, se torna uma tagarela.

Acha que ela grita muito também? Deixa pra lá, esta parte vem depois.

A cidade natal de Demi é Greenville, em Ohio. Sua mãe ainda vive lá, cuida do restaurante da família. Parece ser um lugar típico do interior, onde os moradores tomam café da manhã antes de

irem para o trabalho e os adolescentes se reúnem após o jogo de futebol. Demi trabalhou como garçonete lá quando estava no ensino médio. Ela não falou de seu pai, e resolvi não perguntar. Além disso, apesar de ser a oradora de sua turma, ela costumava ser uma criança levada. Isso explica o porquê de ela aguentar álcool tão bem. Aparentemente, ela e o babaca passaram a juventude invadindo pistas de patinação após o expediente, roubando lojas e cantando em uma banda juntos.

Ah sim, isso é o que o imbecil ainda faz. Ele é músico. Você sabe o que isso significa, não é?

Isso mesmo – desempregado.

Por que Demi ainda está com aquele perdedor? Esta é uma pergunta que vale um milhão de dólares, crianças. Não sou arrogante. Não ligo se você trabalha em um posto de gasolina ou se é o gerente de uma loja. Se você é homem, você trabalha – e não se pendura em sua namorada.

– Karaokê é muito chato – resmungo, ouvindo a travesti loira terminar de cantar “I will survive”.

Demi balança a cabeça.

– Ela… ele… não é tão ruim.

– Acho que minhas orelhas estão sangrando – gesticulo para os outros rostos letárgicos pelo bar. – E eles estão morrendo lentamente.

Demi dá um gole em sua cerveja.

– É a música errada para este tipo de lugar. A música certa os acordaria rapidinho.

– Você é doida.

Ela resmunga.

– Aposto que consigo.

– Até parece. A não ser que você esteja planejando fazer um striptease.

E isso, meninos e meninas, seria um show que eu não perderia por nada.

Ela pega meu celular da mesa e aponta o dedo para mim:

– Sem fotos. Não pode existir qualquer registro.

Então, ela se levanta e vai para o palco. Consegue ouvir os gemidos de dor dos meus colegas de bar quando a música começa? É uma reação antecipada para o que acreditam ser outra tortura auditiva de mais uma bêbada desafinada que não passaria da primeira fase do Ídolos.

Mas aí ela começa a cantar:

I don’t stand a chance

When you look at me that way

I’ll do anything you want me to

Anything for you

And I’ll shout it for the whole world to know

Oh, honey, that’s what you do to me And I don’t mind at all
 
Porra!

Sua voz é profunda, perfeita e excitante. Parece uma daquelas mulheres que trabalham no disque-sexo. Ela se espalha pelo ambiente e passa sobre mim como… como uma preliminar verbal. Meu corpo reage rapidamente ao seu som. Estou duro como a porra de uma pedra.

You know I’m not a girl who cares to see

Or gives a damn what anyone thinks of me

I go down hard, I stand my ground

But whenever you come around

I’m helpless

Baby, I don’t stand a chance

Every time you look at me that way

It brings me to my knees

Ela começa a balançar o quadril no ritmo da música, e eu imagino como ela ficaria perfeita se estivesse de joelhos. Não consigo parar de admirá-la. Ela é fascinante… hipnotizante.

And I’m changing, never thought I’d be like this

But you showed me a better way

I’ll do anything for your kiss

In all my days I’ve never seen

A man who means everything to me

I can leave everything else in the dust

But it’s you I just can’t give up

Ela conseguiu prender a atenção de todos os homens naquele lugar. Mas seus olhos… aqueles formidáveis olhos de ônix… estão olhando só para mim.

E isso faz com que eu me sinta um deus.

I’ve never let anyone get this close to me before

Distance keeps me safe and keeps me sane

But now you’ve got my heart twisted with yours

Better than it’s ever been, there’s a lot to lose

But even so much more to win

Oh, baby…

Demi joga os cabelos para trás, e eu imagino ela fazendo isso quando estiver em cima de mim, com movimento longos e intensos. Céus. As melhores strippers da cidade já dançaram em meu colo, e eu nunca gozei nas calças – nem uma vez. Mas é o que vai acontecer se esta música não acabar logo.

I feel so helpless

When you look at me that way

I’ll do anything for you Only for you

O bar se enche de gritos, assovios e aplausos quando Demi deixa o palco. Parece um maldito rodeio. Ela sorri alegremente ao caminhar em minha direção. Eu me levanto e ela para a apenas alguns centímetros de distância.

Olha para mim e diz:

– Não te disse que podia fazê-los acordar?

Eu digo suavemente:

– Aquilo foi… você… é sensacional.

Quero beijá-la. Mais do que quero respirar. Imagens da noite passada vêm à minha cabeça. De como foi bom senti-la em meus braços. Eu preciso beijá-la. O sorriso logo desaparece de seu rosto, e eu sei que ela também precisa disso. Eu coloco um fio de cabelo atrás de sua orelha e me aproximo…

E o som estridente de seu celular nos atrapalha.

Demi pisca como se estivesse acordando de um estado de transe e pega o telefone.

– Aa-alô?

Ela recua e tira o celular da orelha para conseguir um pouco de distância da voz que está gritando do outro lado da linha.

– Não… Billy, eu não esqueci. Só que tive uma noite difícil. Não… sim… estou em um bar chamado Howie’s. É na…

Demi olha para o telefone por um tempo; acho que o imbecil acabou de desligar na cara dela. Seus olhos estão completamente sóbrios agora.

– Tenho que ir lá fora. Billy está vindo me buscar.

Não vai ser divertido? Terei o prazer de conhecer um bundão que anda e fala. Será como uma festa à fantasia.

Enquanto esperamos lá fora, na calçada, Demi me pergunta:

– O que diremos pro seu pai?

E lá vem a pergunta na qual tenho evitado pensar a noite toda. O velho é um cara correto – cortês. Tradicional. Gostaria de pensar que ele teria orgulho do que fiz para defender a honra de Demi. Mas ele também é um empresário. E a verdade é que eu poderia ter defendido a honra de Demi e ainda assim ter assinado com Anderson. É o que eu devia ter feito. É o que eu teria feito se fosse qualquer outra pessoa que estivesse na mesa de negociações.

– Deixa meu pai comigo.

– O quê? Não. Não, somos uma dupla, lembra? Nós dois perdemos este cliente.

– Fui eu quem dispensou o cara.

– E fui eu quem não te impediu. Sou muito grata pelo que fez por mim, Joe, de verdade. Você foi mesmo incrível.

Talvez seja só a vodca, mas suas palavras fazem eu me sentir quente e confuso.

– Mas eu não preciso que ninguém me salve – ela continua –, sou bem grandinha e, com certeza,

posso lidar com qualquer coisa que seu pai fizer. Vamos falar com ele juntos na segunda-feira de manhã. Fechado?

Isso faz com que eu conclua: Demi Lovato é uma mulher incrível.

– Fechado.

Logo em seguida, um Thunderbird preto chega cantando os pneus na rua e para na nossa frente. Sim – eu disse Thunderbird. Direto do túnel do tempo. Dele, sai um cara com estatura mediana e cabelo castanho-claro.

Sou só eu ou você também acha que ele parece um otário? Do tipo antiquado. Daquele jeito sem sal, nem açúcar.

Com cara de reprovação, ele olha para Demi antes de me medir. Depois disso, parece muito mais nervoso. Talvez o bobão não seja tão burro quanto eu achava, ele percebe que tem um concorrente.

Billy dá a volta e abre a porta do carro para Demi. Ela suspira e me dá um sorriso forçado. Depois, dá dois passos em direção ao carro e tropeça em um buraco na calçada. Eu me movo para segurá-la, mas o Pau Pequeno está mais próximo e me empurra para fazer isso. Ele a segura nos braços, e a raiva em seu rosto está mudando para nojo.

– Você está bêbada?

Não gosto de seu tom de voz. Alguém precisa ensiná-lo a ter modos.

– Não começa, Billy. Tive uma noite ruim – informa Demi.

– Uma noite ruim? Sério? Como se você estivesse fazendo a apresentação mais importante de sua vida e sua namorada não aparecesse? Isso foi tão ruim, Demi?

Apresentação? Ele disse mesmo apresentação? Ela dorme mesmo com este idiota? Você só pode estar de brincadeira comigo.

Ela sai dos braços dele.

– Sabe de uma coisa…

Demi começa a falar decididamente – e depois para.

– Vamos… pra casa.

Ela entra no carro e o imbecil bate a porta atrás dela. Ele olha para mim com raiva, e dá a volta até o banco do motorista.

Demi abre a janela.

– Boa noite, Joe. Obrigada… por tudo.

Dou-lhe um sorriso, apesar da minha enorme vontade de socar a cara do seu noivo.

– De nada.

E o Thunderbird sai voando. Deixando-me, pela segunda noite seguida, sofrendo por Demi Lovato. Esfrego minha mão em meu rosto, quando escuto uma voz atrás de mim.

– Ei, gatinho. Acabei de sair. Quer sair comigo?

É a garota dos drinques. Ela é bonitinha – nada em especial –, mas está ali. E depois de ver Demi indo embora com aquele covarde com quem vai se casar, eu me recuso a passar o resto da noite sozinho.

– Claro, querida. Vou chamar um táxi pra gente.

Venho buscar meu carro depois – quando estiver sóbrio o bastante para dirigir sem batê-lo em um poste.

É uma trepada ruim. Aí vai um conselho: ficar parada e quieta como um cadáver quando um homem está te comendo nunca será lembrado como uma experiência sexual espetacular.

A outra razão por ter sido ruim é que não consigo parar de pensar em Demi. Fico comparando a garota dos drinques com ela e, a primeira, é lógico, acaba me decepcionando.

Você me acha um cretino por fazer isso? Fala sério – vai me dizer que nunca imaginou que era o Brad Pitt te comendo em vez do seu marido barrigudo? É, foi o que pensei!

Continua me achando um cafajeste? Então você está com sorte. Terei o que você acha que eu mereço em breve.

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Oiii, ainda estão acordados para poderem acompanhar essa maratona até o fim????? ah, a "pegação" deles vai acontecer ainda durante a maratona... continuem comentando!!

ps. alguém ai tbm quer bater no Billy???

5 comentários:

  1. Simplesmente adorando!!! Posta mais!!!

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  2. Eu posso bater no Billy??.. Que cara ridículo, eu hein. Tá lindo, Mari! posta mais, kisses!

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  3. Posta mais!!
    Essa tá perfeita
    Divulga? http://sempretuemaisninguem.blogspot.com
    As fic dela são perfeitas mas quase ninguém comenta no blog dela

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  4. Aí que cara idiota! Meu Deus Demi dê um chute na bunda dele querida!!! Não gostei nem um pouquinho dele! Tão mandão se achando muito pro meu gosto!
    Continua...
    Fabiola Barboza

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