22.10.14

Um Pequeno Milagre - Capítulo 7


~

— Quando vou poder vê-la? — Era tudo em que ela conseguia pensar. A ambulância havia chegado poucos minutos depois daquela que havia levado sua filha, é ela fora levada diretamen­te para a maternidade. As parteiras tinham sido maravilhosas, contando-lhe as últimas notícias sobre o progresso do bebê, enquanto Demi era examinada, recebia soro intravenoso e amostras de sangue eram colhidas.


— Por que eu preciso disso?

— A sua pressão ainda está alta — o obstetra explicou —, e você ainda está retendo muito líquido. Nós só queremos ve­rificar como está seu sangue e ficar de olho em você, para as­segurar que tudo esteja correndo bem...

As parteiras a ajudaram a se lavar e se refrescar, e a coloca­ram na cama, e então Gloria, que Demi imaginava que esti­vesse no comando, finalmente chegou com notícias reais.

— Eles acabaram de transferi-la da emergência para o tra­tamento intensivo. Quando tiverem tudo sob controle, e logo que seu médico lhe dê permissão, nós vamos levar você para vê-la. Olhe aqui. — Ela lhe entregou uma foto. — Uma das enfermeiras tirou para você.

Oh, ela era pequenina, estava com um pequeno gorrinho cor-de-rosa, e havia tubos e equipamentos por toda a parte, mas ela era dela... Os poucos momentos que tivera com a filha estavam gravados em sua mente, e Demi já a reconhecia, ela poderia entrar na unidade de terapia intensiva naquele mo­mento e identificar sua filha, disso ela estava certa...

— Agora — disse Gloria —, ela está passando bem, e está no respirador. Isso significa que ela precisa de um pouco de ajuda para respirar, para encher os pulmões de ar, e está rece­bendo tensoativos e medicamentos para compensar a imaturi­dade dos pulmões...

Ela descreveu todo o tratamento que sua filha estava rece­bendo até que Demi entendesse bem, e então fez novamente uma pergunta necessária e que Demi havia, até ali, se recu­sado a responder.

— Há alguém que nós possamos chamar para você? — Demi sacudiu a cabeça.

— Eu vou telefonar para os meus pais em breve.

— Você não deveria estar sozinha — Gloria disse, gentil­mente. — Você não tem uma amiga...?

— Mais tarde. — Demi sacudiu a cabeça novamente. Ela queria alguma privacidade, não queria compartilhar aquele momento com os pais, que não a haviam ajudado, e que, com exceção de um telefonema ríspido e um único cheque, não haviam feito absolutamente nada. E ela também não queria amigos com os quais não pudera contar, ou um pai que não queria saber da filha, ela iria enfrentar e lidar com tudo aquilo, mas agora o que ela queria era processar tudo o que havia acon­tecido, sozinha...

— Oi! — A porta se abriu, e o rosto de Joe apareceu. Ele era, talvez, a única pessoa que ela não se importava em ver naquele momento, afinal de contas, ele tinha estado lá!

— Obrigada. — Um simples agradecimento parecia muito pouco, mas ela era sincera e a palavra viera do fundo de seu coração.

— De nada.

— Como ela está?

— Não tenho certeza — Joe disse —, eles a transferiram da emergência há mais ou menos meia hora...

— Oh! — Claro que ele não poderia saber, Demi disse a si mesma. Como se ele seguisse seus pacientes até uma ala específica do hospital! Quando ele entregara o bebê aos médi­cos, seu trabalho estava feito.

— Como você está? — Joe perguntou.

— Nada mal... — Ela não deu detalhes, não queria entediá-lo com todos os exames que estava fazendo. Ele só estava per­guntando por educação.

— Bem... — ele deu um sorriso tenso — eu não posso ficar. O corretor está me telefonando de cinco em cinco minutos e eu preciso assinar o contrato de compra da casa.

— É melhor você ir, então.

— Você está precisando de alguma coisa?

— Não.

— Se você quiser que eu passe na sua casa, eu posso apa­nhar algumas coisas. Você arrumou a mala?

— Não. — Demi deu um sorriso fraco. — Eu não sou tão organizada assim. Você poderia checar as tomadas, as tornei­ras...? — ela perguntou, com relutância, porque era óbvio que ele queria sair logo dali. — Eu acho que desliguei tudo, mas só pretendia dar uma volta.

— Claro. — Ele entregou para ela a bolsa que estava guardada no armário, e esperou enquanto ela procurava as chaves.

— Mais alguma coisa?

— Não consigo pensar em mais nada.

— Bem, eu estou de plantão esta noite, então passo por aqui para devolver as chaves para você. — E embora ele esti­vesse levando as chaves dela, embora ele fosse voltar ao apartamento dela e verificar suas coisas, sua atitude era tão formal quanto se ele fosse apenas um médico qualquer visitando os ,. pacientes pela manhã. — Parabéns, Demi.

— Obrigada.

Tinha sido uma noite exaustiva.

Não havia nada da alegria cor-de-rosa da maternidade para Demi. Ela dera a notícia a seus pais, e, como ela esperava, eles chegaram algumas horas mais tarde, fazendo perguntas intermináveis e praticamente culpando-a por todo o estresse que estavam enfrentando.

— O que você estava fazendo, andando? — sua mãe, Rita, a censurou. — Você deveria estar repousando.

— O médico disse que eu podia fazer uma caminhada leve todos os dias.

— Você telefonou para ele? — Rita perguntou. — Quem quer que ele seja? Você disse a ele que ele é pai?

— Não.

— Bem, você não acha que deveria avisar? É responsabili­dade dele...

A hora e o lugar não importavam. Os argumentos que ha­viam sido discutidos desde o dia em que ela havia lhes conta­do que estava grávida voltaram à baila em seu quarto de hos­pital. E pensar que um bebê deve trazer paz, Demi pensou, dando adeus à fantasia de que a chegada da neta deles faria com que as brigas acabassem.

— Quando vamos poder vê-la? — Rita quis saber, enquan­to Gloria entrava no quarto.

— Apenas a mãe tem permissão para ver o bebê por en­quanto — disse Gloria, observando o rosto tenso de Demi. — Eles estão esperando você, Demi.

Foi um alívio poder sair do quarto, mesmo de cadeira de rodas, e se afastar deles.

— Na verdade, você poderia ter pedido a um dos dois para acompanhá-la — Gloria disse, quando elas não podiam mais ser ouvidas. — Se você quiser...

— Não — Demi interrompeu. — Prefiro vê-la sozinha, primeiro.

Elas tiveram que se sentar em um pequeno anexo por alguns momentos, enquanto o pessoal médico preparava as coisas.

— Pobrezinha — Gloria sorriu bondosamente para ela, quando as duas se sentaram. — Aposto que você não planeja­va que as coisas acontecessem assim.

— Nada disso foi planejado — Demi admitiu.

— Você tem o direito de chorar, se quiser. — Gloria colo­cou o braço ao redor dos ombros de Demi, e sentiu a moça tensionar os músculos. — Foi um dia tão difícil... — Demi se afastou, porque se começasse a chorar, provavelmente não conseguiria parar.

E então, estava na hora... ela foi levada para lavar as mãos, e então Gloria empurrou a cadeira até as incubadoras, e ela finalmente pode ver a filha.

A menina estava deitada como um animalzinho abandona­do, cheia de agulhas e tubos, e aquele gorrinho cor-de-rosa... Mesmo assim Demi não podia chorar, não podia desabar, porque ela se sentia responsável, e ouviu enquanto a enfermei­ra da unidade de terapia intensiva explicava o motivo de todas aquelas agulhas e tubos, e assegurava que sua filha estava con­fortável...

— Eu posso segurá-la? — Demi pediu, quando percebeu que eles não haviam oferecido.

— Hoje não. Nós estamos tentando mantê-la bem quietinha por enquanto, mas provavelmente amanhã...

Então, ela se contentou em segurar-lhe os dedinhos, e ob­servou as pequeninas unhas cor-de-rosa, e esperou que uma onda de amor a envolvesse. Demi realmente sentiu alguma coisa, mas não era exatamente a onda que ela havia espera­do, porque havia uma grande parede de culpa bloqueando o caminho.

— Você já escolheu um nome para ela?

— Ainda não — Demi respondeu. — Eu queria ver o rostinho dela primeiro. — Ela olhou para a filha, e tentou pensar em um nome que combinasse com ela, mas sua mente estava muito confusa para tomar uma decisão tão importante. — Eu não sei.

— Há muito tempo para decidir — disse Gloria. — Nós deveríamos levar você de volta. Lembre-se de que você tam­bém não está muito bem.

E não estava mesmo.

O obstetra foi visitá-la e explicou que o resultado dos exa­mes de sangue havia saído, e que não era nada bom.

— As coisas devem melhorar nos próximos dias, agora que você já deu à luz, mas nós queremos mantê-la sob observação. Você tem pré-eclâmpsia, Demi.

— Eu tinha. — Demi franziu a testa. — Isso não desapa­rece quando o bebê nasce?

— Não imediatamente — ele explicou. — Você ainda está bem doente. Você estava sendo monitorada, porque a sua pres­são estava alta no seu último pré-natal, mas... bem, você so­freu um estresse muito grande, que deve ter contribuído para isso. Foi bom você ter tido o bebê mais cedo. Poderia ter sido perigoso para as duas, se a gravidez tivesse prosseguido.

Foi uma noite longa e solitária, alguns amigos vieram visi­tá-la, mas era como se eles estivessem falando em um idioma estrangeiro. Oh, eles tiveram todas as reações de costume ao ver as fotos, mas quando o relógio marcou oito horas e todos saíram para aproveitar a noite de sábado, Demi simplesmen­te ficou deitada de olhos fechados, não porque estivesse can­sada, mas porque estava com medo de chorar.

Ela ignorou o som dos passos que vinham em direção ao seu quarto, eles podiam medir a pressão dela sem falar, e então ela ouviu o barulho das chaves sendo colocadas dentro de seu armário, e fechou os olhos com mais força.

Joe podia ver uma lágrima escorrendo pelo canto de um dos olhos dela, e podia apenas imaginar como aquele dia havia sido difícil para ela.

Ele sabia que deveria simplesmente colocar a bolsa de vol­ta no lugar e sair silenciosamente. Afinal de contas, ele havia decidido não se envolver, uma jovem mãe solteira era a última coisa de que ele precisava. Ela era tão jovem e frágil, e ele era tão amargo e cínico, e seu coração estava fechado de forma tão definitiva... Só que às vezes ela conseguia abri-lo, apenas um pouquinho...

— Eu sei que você está acordada! — Relutantemente, ele quebrou o silêncio, sorrindo com a resposta desafiadora dela.

— Não estou.

— Eu trouxe algumas coisas para você, sua escova de cabe­los, a de dentes...

— Obrigada.

— Você precisa de mais alguma coisa? Uma camisola ou algo assim?

— Não, obrigada — ela respondeu, de olhos ainda fecha­dos. — Minha mãe disse que vai fazer compras para mim amanhã.

— Como eles estavam? — Joe perguntou, embora dissesse a si mesmo que não deveria, olhando para a infusão diurética e de volta para o pobre rosto inchado dela.

— Zangados. — Mais lágrimas estavam escorrendo dos cantos dos olhos de Demi agora, e ele apanhou alguns lenços de papel e colocou-os na mão dela. — Eles ainda estão zanga­dos comigo.

— Eles estão preocupados — disse Joe.

— E zangados — disse Demi. — E você também.

— Zangado, eu? — Joe franziu a testa. — Demi, por que eu estaria zangado...? — A voz dele falhou quando os olhos dela se abriram para ele, porque ela estava certa. Ele estava zangado, ou estaria apenas preocupado?

Ele honestamente não sabia.

— Porque nós nos beijamos... e porque você acha que eu saio por aí me atirando nos braços dos homens...

— Não — Joe interrompeu. — Eu não estou zangado com você por causa disso. Estou zangado comigo mesmo.

— Por quê?

— Porque... — ele respirou pesadamente, e não podia dei­xar de admirá-la por ser tão franca, e por trazer o assunto à discussão. Ele se sentou na cama, porque definitivamente não estava ali como um médico que aparece para uma visita de rotina. — Porque eu sou a última coisa de que você precisa nesse momento.

— Você não sabe do que eu preciso.

— Você não precisa de mim — Joe disse de forma muito firme, muito segura. — Desde Jen, eu tive alguns relacionamentos, e eles simplesmente não dão certo. Você já foi magoada o suficiente, sem se envolver com alguém como eu, alguém que não quer ter filhos...

— Você acha que eu estou atrás de um pai para ela? — Demi perguntou, incrédula. — Acha que eu quero um compro­misso a longo prazo, de você? Que diabos, Joe, foi apenas um beijo!

— Que não deveria ter acontecido — disse Joe.

— Eu sei — Demi admitiu. Ele estava certo, absolutamente certo. — Você está errado a respeito de uma coisa, con­tudo — ela desafiou. — Eu não estou atrás de um relacionamento. Eu já tenho problemas demais tentando me acostumar com o fato de que sou mãe, sem colocar outra pessoa na história. Já é ruim o suficiente que o próprio pai dela... — Ela co­meçou a chorar, então, porque não podia acreditar em como estivera errada, que o homem por quem ela achava que estava apaixonada pensasse tão pouco dela.

— Você contou para ele? — E ele disse aquilo de forma tão diferente de sua mãe, sem acusar. Ele simplesmente fez a per­gunta e observou o rosto dela se contrair.

— Eu telefonei, pouco antes de você chegar.

— E...?

— Ele disse que não quer saber.

— Eu sinto muito — ele disse gentilmente.

— Eu não sinto — Demi disse, fungando. — Bem, sinto por ela, mas não por mim mesma. Pelo menos, eu sei qual é o meu lugar. Eu vou ficar bem sozinha, você sabe disso!

— Eu sei disso — ele disse, sorrindo com a veemência dela.

— E eu não estou procurando um namorado, ou um pai adotivo para o bebê, foi só um beijo idiota, e eu me arrependo, porque eu realmente gostava de ter você como amigo e odeio ter estragado tudo.

— Foi você quem me disse para não aparecer sem aviso — ele observou.

— E você ficou feliz por isso — ela acusou.

Ela era tão honesta que tudo o que ele pôde fazer foi sorrir novamente para ela.

— Nós devíamos ter conversado sobre o assunto — Joe admitiu. — Tentado resolver as coisas.

— É isso que amigos fazem — disse Demi.

— E é isso que nós estamos fazendo — Joe respondeu.

— Então, acho que é isso que nós somos.

— De verdade?

— De verdade — Joe disse, e como prova, apertou-lhe os dedinhos gorduchos, que pareciam salsichas.— Você já esco­lheu um nome para ela?

— Não — ela suspirou.

— Alguma ideia?

— Umas mil.

— É melhor eu voltar ao trabalho. — Joe se levantou. Ele não estava inventando desculpas: já estava cinco minutos atrasa­do. — Eu volto logo, mas chame se precisar de alguma coisa.

— Pode deixar. — Ela deu a ele um sorriso fraco, feliz porque eles eram amigos novamente, e agradecida a ele pela habilidade mais cedo e pela honestidade de agora.

E ela havia sido honesta, também. Ela não queria um pai adotivo para o bebê, e nem precisava estar em um relaciona­mento para sobreviver...

E aquela ideia foi confirmada quando, à meia-noite, ela fi­nalmente pôde segurar a menina.

Ela segurou aquele fiapinho de vida contra o coração, e pensou que ele ia explodir, enquanto uma onda de amor final­mente a envolvia.

Ela olhou para a filha.

Apenas algumas horas de vida, e tão frágil, tão vulnerável, tão dependente dela. Não, ela não precisava de um pai adotivo ou de um parceiro para que as coisas dessem certo para o seu bebê. Ela tomaria conta da criança sozinha.

Ela queria Joe pelo que ele era.

— Nós estávamos esperando por isso. — A parteira abra­çou-a, pouco mais tarde, quando ela foi levada de volta para o quarto e as lágrimas finalmente começaram a rolar. — Chore à vontade... — E ela chorou, confortada com o fato de que aparentemente era normal chorar, soluçar, que eram obvia­mente os hormônios, combinados com um parto prematuro, pais indiferentes e uma mocinha doente que estava deitada em um berço na unidade de terapia intensiva, e que tinha um pai que não se importava nada com ela. E tentou convencer a si mesma que as lágrimas não tinham nada a ver com Joe.
***


— Como ela está?

Joe havia lavado as mãos e colocado uma bata sobre as roupas, muito embora ele só estivesse ali para olhar.

— Bem. — A enfermeira da unidade de terapia intensiva olhou para ele. — Meu nome é Bron.

— Joe.

— Você é o médico que fez o parto dela?

— Sou. — Joe espiou para dentro do berço. — Sou amigo da mãe dela, também.

— Bem, ela teve uma boa primeira noite, ela é uma coisinha agitada, não é mesmo, Willow?

— Willow? — Joe sorriu, porque o nome era perfeito para ela.

Ela estava com uma aparência muito melhor do que no dia anterior. Tubos e máquinas não assustavam Joe. Na ver­dade, eles o deixavam mais tranquilo. Ela estava com uma adorável cor rosa-escuro agora, e empurrava a lateral da in­cubadora como se estivesse tentando cavar um buraco para escapar.

— Eu vou trocar os lençóis dela, você quer segurá-la?

A coisa mais apropriada para Joe fazer seria ajudar, em vez de ficar parado, observando, e a coisa mais natural seria segu­rar o bebê enquanto a enfermeira trocava a roupa de cama, mas, sentindo-se estranho, ele recusou.

— Não, obrigado... — Ele sabia que parecia arrogante, mas era um preço que ele estava preparado para pagar, então, ele simplesmente ficou ali e observou, enquanto a enfermeira tro­cava os lençóis, e depois enrolava cobertores como se fossem um pequeno casulo, para que Willow ficasse confortável.

Ela era realmente um fiapinho de vida, toda braços e per­nas, com um gorrinho cor-de-rosa que lhe cobria os cabelos escuros. Ela era bonitinha, mas não mais do que as outras crianças que ele tinha visto, ele pensou enquanto se aproximava dela. Eles poderiam ter mostrado qualquer bebê para ele, e dito a ele que era Willow, e não faria nenhuma diferença.

E então, ela abriu os olhos.

Muito embora não houvesse a menor possibilidade daquilo realmente acontecer, ele se sentiu como se ela estivesse olhan­do diretamente para ele, como na ambulância. Ele olhou de volta, por um momento, e então, novamente, foi ele quem des­viou o olhar.

— Obrigado... — Ele sorriu brevemente para a enfermeira. — Obrigado por ter permitido que eu a visse. É bom saber que ela está indo bem.
~

aqui para vcs, meus amores! Estou amando os comentários, n me canso de dizer isso! Comentem mais, ok? Bjs, Bruna <3

7 comentários:

  1. Uhuul ate que enfim voce postou, pra alguem viciada menos de 24 hrs é muito tempo kkkkk
    Posta mais hj vaaai :'(
    Bjos

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  2. Posta mais.. sou uma viciada que nem a tia aí de cima!.. hauhua
    Amando.
    Thays.

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  3. Continua.... essa história é linda demais.... posta mais!!!!

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  4. Chorei junto com a Demi hehe posta mais, e se der faz uma maratona pf :)

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  5. Q fofo
    Quero mais

    -Nathalia-

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