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Demi não se
importava mais com o filme, de repente, ela queria vê-lo, e se virou no sofá,
de modo que as pernas dele tiveram que prender as dela para evitar que ela
caísse. Ele podia ver os lindos olhos dela brilhando na escuridão, e queria
protegê-la, inclusive de si mesmo, mas por Deus, ele também queria beijá-la,
mergulhar de cabeça naquele prazer, e ao mesmo tempo tinha que deixar as
coisas bem claras.
— Nós
vamos devagar.
— Eu
sei.
E então, ele
podia beijá-la, beijá-la de verdade, desta vez, e ela podia beijá-lo
também, um beijo lento e delicioso que não era estranho, apenas exigiu um pouco
de ajuste, porque ela estava abaixo dele e mal equilibrada. Ele a puxou contra
si um pouco, e a perna nua dela ficou presa entre as dele, vestidas em um jeans
apertado, e enquanto a língua dele deslizava para dentro de sua boca, enquanto
seus lábios se apertavam com mais força, Demi percebeu que se quisesse
permanecer no sofá teria que entrelaçar a outra perna à dele.
Ele cheirava
como Joe... como o primeiro beijo, mas desta vez ela se sentia sensual, em vez
de cansada, se sentia viva, em vez de esgotada, e se sentia desejada, em vez de
protegida.
Ela estava
ficando tonta.
Ela estava
mordendo o lábio inferior de Joe, sua pequena mão passeava pelas costas largas
dele, e a sensação do jeans áspero dele em sua virilha...
— Demi... — Ele
se afastou um pouco, enquanto ela se apertava mais ainda contra ele. — Eu
pensei que estávamos indo devagar!
— Não
com esta parte — ela murmurou.
Eles se
beijavam como adolescentes, sem uma intenção real: só que, diferente do
resto de seu corpo, o braço de Joe começou a ficar dormente, então, ele a
virou, de forma que ela ficasse deitada de costas, e ele pudesse ficar por cima
dela, seus cotovelos afundando no sofá, enquanto ele a beijava profundamente.
Aquele não
era um beijo perigoso, porque eles não planejavam progredir para nada mais
sério naquele momento. De certa forma, os dois sabiam disso, mas mesmo assim,
precisavam de uma confirmação verbal.
— Nós
não podemos — disse Joe, quando a coxa de Demi deslizou por entre
suas pernas, e a mão dela escorregou para dentro de sua camiseta,
acariciando-lhe as costas e sentindo a maciez de sua pele, a firmeza de seus
músculos, e ela arqueou o corpo contra o dele. — Eu não tenho nada
aqui comigo.
— Eu
sei — ela arfou. — Mas eu coloquei um DIU...
— Não. — Ele
parou, então, porque ela era preciosa demais para correr riscos. — Você não
pode confiar apenas nisso.
— Então,
vamos continuar só com os beijos... — A boca de Demi estava
colada à dele, e seu corpo era uma massa vibrante de desejo sob o
dele. Já era muito mais do que apenas um beijo, mas Deus, como era bom.
— Eu
acho que podemos ir um pouco além disso — ele prometeu. A mão dele
estava afastando a blusa dela agora, os seios dela macios e quentes sob seus
dedos. Isso era tão mais do que um beijo, enquanto os dedos dele acariciavam os
seios dela com habilidade.
Ela sempre
havia considerado seus seios inúteis, e agora eles eram como pequenos fracassos
murchos, já que ela era incapaz de amamentar Willow, mas agora, eles
cresciam sob os dedos dele, e a sensação da boca e da língua de Joe sobre eles
era sublime.
Ela apertou
o corpo ainda mais contra o dele, podia sentir a ereção dele, e queria chegar
mais perto...
— Joe... — ela
murmurou, suavemente. — Ela podia sentir pequenos espasmos de prazer em
seu estômago, e aquilo a alarmou, porque ele a estava virando de lado e ela não
tinha para onde ir, exceto o encosto do sofá, com o peso maravilhoso de Joe
sobre ela. A mão dela deslizou para o zíper dos jeans dele, e ela sentiu sua
solidez, ouvindo-o gemer. — Joe... — ela não sabia por que
continuava a repetir o nome dele, mas não conseguia evitar. Seus dedos
começaram a abrir a fivela pesada do cinto de Joe, mas a mão dele a
interrompeu.
— Não,
isto é só para você — ele disse. Ele não tinha a
intenção de bancar o mártir, também estava perdido, mas bem lá no fundo
queria que ela soubesse que aquele momento podia ser só dela, que podia
ser simples assim...
Ele a estava
beijando com força, um beijo molhado e delicioso, e tão profundo que ela não
queria se mover, nem respirar novamente.
Haveria
algum lugar melhor do que aquele sofá, com ela? Joe estava se sentindo com 18
anos de novo, mas não havia sido tão bom assim, naquela época.
Ele estava
abrindo o zíper dos shorts de Demi, puxando-os pelo quadril. Enquanto ele
apertava o corpo dela contra o seu, sua boca passeava pelo pescoço dela,
beijando-a, tentando se lembrar de não deixar nenhuma marca, porque era a última
coisa de que ela precisava, indo para a casa da mãe. Ele estava feliz de não
ter um preservativo em casa, porque queria tanto simplesmente mergulhar nela.
Ele estava segurando os quadris dela agora, guiando-a contra sua ereção, ainda
escondida seguramente sob seus jeans. Joe pensou que explodiria com a pressão
deliciosa que aumentava, mas estava determinado a não deixar isso acontecer,
porque mesmo naquele momento, ele estava pensando nela. Porque Demi estava
perdida em si mesma, saboreando a experiência e compensando por tudo o que
havia perdido, aqueles pequenos espasmos de prazer dentro dela estavam
aumentando, como a música de uma orquestra. Ela podia ouvir um murmúrio, e
percebeu que era ela, murmurando enquanto contornava a cintura dele com as
pernas, chegando ao clímax sócom um beijo, e só para ele.
— Willow... — ela
balbuciou, sentindo-se como se estivesse bêbada, quando o som estridente do
choro de seu bebê a trouxe de volta para um lugar maravilhoso. O beijo
dele deu-lhe as boas-vindas, lentamente, até que ela percebeu que podia, de
fato, respirar, e depois, com as pernas trêmulas e toda desarrumada, ela ficou
de pé na frente dele, puxando os shorts para cima novamente, mais do que
um pouco envergonhada, mas ao mesmo tempo relaxada.
E então ela
sorriu para ele, aquele sorriso maravilhoso, e ele sorriu de volta, e ela
decidiu que mesmo que aquele abraço fosse tudo o que ela podia ter por
enquanto, já era mais do que suficiente. Aquele momento havia sido,
simplesmente, a melhor coisa que já acontecera a ela.
Joe jamais
havia esperado sentir algo novamente. Com o passar dos anos, ele havia tentado,
e durante as últimas semanas, ele havia resistido, mas sentimentos não
ouvem a voz da lógica.
Finalmente,
ele estava começando a acreditar.
Havia duas
taças no escorredor, e o som dos passos dela ecoou pelas escadas enquanto ela
descia ao encontro dele depois de acalmar Willow, e havia essa presença
adorável que enchia cada cômodo da casa. Pela primeira vez em anos, ele podia
vislumbrar um futuro, não feito de tijolos ou jardins, ou de horas preenchidas
com trabalho, mas de horas, e noites, junto dela.
Talvez ele
pudesse se acostumar com isso.
— Oi. — Ela
estava de pé na cozinha, as mãos para trás das costas, os cabelos longos e
castanhos quase negros, com a baixa iluminação da sala. Os olhos dela estavam
brilhando, e ela estava sorrindo de um jeito provocante, que exigia cautela.
— Como
está Willow? — ele perguntou.
— Dormindo,
de novo — disse Demi. — Como você está?
— Bem — ele
disse, porque era verdade. Ter Demi por perto estava fazendo com que ele se
sentisse maravilhosamente bem.
Deus, ela
estava linda, de pé ali> simplesmente sorrindo, com o rosto
enrubescido, os olhos brilhando e o botão dos shorts ainda aberto.
Ele estava
excitado novamente, e se virou, fazendo um grande espetáculo ao lavar as duas
taças, para dar a si mesmo um pouco de tempo para se recuperar.
Ela caminhou
até ele e beijou-o na boca, e ele retribuiu o beijo, seus braços
envolvendo-lhe a cintura, as mãos molhadas e ainda cheias de sabão segurando-a,
mas ela não o abraçou de volta, apenas continuou beijando-o.
— Qual
mão você prefere? — Ela interrompeu o beijo e sorriu para ele
maliciosamente.
Ele franziu
a testa.
— O que
você está aprontando?
— Qual
mão? — ela repetiu.
Joe estava
sorrindo e franzindo a testa ao mesmo tempo. Ele estava começando a ter uma
ideia de para onde aquilo estava indo, mas decidiu ignorá-la, porque havia
descartado a hipótese com determinação.
— Esquerda
ou direita? — Demi provocou.
— Esquerda.
Ela ofereceu
a ele a mão que estivera atrás de suas costas, sem revelar o que estava
escondido nela.
— Abra.
Joe abriu os
dedos dela, e viu a pequena embalagem prateada, a chave para o paraíso, e
ficou muito tentado a agarrar a oportunidade.
— Demi...
— Antes
que você diga qualquer coisa — ela riu — eu nem sabia
que os tinha. Eu ganhei uma sacola de amostras grátis do hospital, e estava
procurando por uma pomada contra assaduras para Willow... — Ela não
tinha que explicar mais nada, e ele sorriu e a interrompeu, puxando-lhe a outra
mão e abrindo-a, para revelar o mesmo conteúdo.
— Isso é trapaça — Joe
disse.
— Por
quê?
— Porque
eu não posso perder.
— Talvez
você mereça ganhar.
Deus, desde
a morte de Jen, sexo para Joe havia sido apenas... sexo. Bom, ruim, ou
indiferente, era tudo o que havia sido. Mas com Demi?
Ele olhou
para aqueles olhos cor de mel, seu corpo carregado de eletricidade com a
lembrança do antes e a possibilidade do depois, o gosto do beijo dela ainda em
seus lábios.
— Eu
não quero apressar você — ele disse, com a voz meio rouca.
— Eu
quero que você me apresse — ela murmurou em resposta, Como ela
poderia explicar a ele como ele a fazia se sentir diferente? Sexo havia sido um
mistério para Demi até que ela conhecera Dean, e mesmo assim, tudo o que
ela havia tido com ele fora completamente diferente do que havia experimentado
com Joe até então. Com Dean, havia sido um ato lógico, planejado. Eles
reservaram um hotel para uma noite de sexta-feira, e ela havia se preparado
para a ocasião durante toda a semana, o nervosismo aumentando como a maré, da
mesma forma que a decepção depois do fato.
Mas naquela
noite, com Joe, seu corpo apertado contra o dele, beijando-o, ignorando o filme
como dois adolescentes se agarrando no cinema, ela tivera mais consciência do
próprio corpo do que em toda a sua vida, do êxtase de um beijo, e da
intimidade de duas pessoas bloqueando o mundo lá fora e não deixando
ninguém mais interferir. Não era nem lógico, nem planejado. E ela certamente
não estava em forma, nem bronzeada!
Mas tudo
parecia certo.
— Você sabe
que eu estou me mudando de volta para casa, Joe, e nós não vamos poder nos ver
com tanta frequência, mas só por esta noite...
— Você tem
certeza?
Ela ficou
tentada a dar uma resposta cínica, mas pensou melhor, olhando para aqueles
olhos verdes tão lindos, e não havia outra resposta possível, era assim que
deveria ser, aquilo era tudo o que importava, porque era Joe quem estava ali, e
ela sempre, sempre o desejara. Agora, finalmente, ela podia tê-lo. A simples
ideia de que ele queria construir algum tipo de futuro com ela,
independentemente de como aquilo iria acontecer, a deixava atônita.
— Totalmente — disse
Demi. — Embora... — Ela fechou os olhos.
— Diga-me — ele
pediu.
— Eu
não quero decepcionar você.
— Você jamais
poderia me decepcionar — ele disse, enfaticamente.
— Oh — ela
deu uma risadinha seca —, eu posso surpreender você.
Ela podia
ser mãe, mas tinha pouco mais experiência sexual do que uma ameba, e a maior
parte dessa experiência havia sido adquirida naquela noite, na sala da casa de
Joe.
Ele a beijou
até eles chegarem ao quarto, e continuou depois, mas aquilo não acalmou
os nervos dela.
Enquanto
Demi corria para o banheiro, Joe aproveitou o momento... para virar rapidamente
a foto de Jen para a parede.
Demi estava
de pé em frente ao espelho, falando consigo mesma e amaldiçoando sua falta
de preparação para o que estava para acontecer. Ela não se depilava havia
semanas, e, por mais magra que estivesse, graças a Willow havia partes de seu
corpo que estavam bastante flácidas, de um modo que ela jamais vira antes.
Mesmo que Joe assegurasse a ela que não a estava comparando com a esposa, Demi
estava, imaginando os tops esportivos perfeitos de Jen, em comparação com o
seu, um desbotado sutiã de maternidade.
Ela respirou
fundo, reuniu coragem e voltou para o quarto, onde Joe estava esperando por
ela. Ela tremeu de nervosismo e pensou em celulite enquanto se despia,
dividida entre a vergonha e o desejo, mas então Joe começou a beijá-la de
novo, suas mãos acariciando-a, parecendo não se importar com o estado
pós-gravidez do corpo dela. Aparentemente gostando do que via, como Demi logo
percebeu. Então, por que desperdiçar duas mãos tentando se esconder, quando havia
quase dois metros de um corpo de homem pressionado contra o dela?
— Nós
vamos bem devagar... — ele disse, deitando-a na cama cuidadosamente.
Ele se deitou também, de frente para ela, e beijou-a. As pernas dele, agora sem
os jeans, se entrelaçaram às dela, pernas longas, musculosas, e ela se
viu, de repente, tremendo com uma mistura de excitação e medo, sentindo-se
como se estivesse para virar a página de uma prova e rezando para ter estudado
o bastante...
— Do
que é que você está com medo? — ele perguntou, arqueando
uma sobrancelha para ela.
— Eu
não sei — ela sussurrou em resposta, fechando os olhos novamente.
Joe odiava o
homem que havia tirado a autoconfiança dela, antes mesmo que tivesse tido tempo
de se fortalecer. Odiava as dúvidas dela, mas ele tinha certezas suficientes
para os dois. Mas o fato dela ter medo de algo tão maravilhoso o entristecia,
também.
Ela estava
tremendo de nervosismo quando ele a tomou nos braços. Aquilo era tão diferente
de antes, porque desta vez ela sabia para onde as coisas estavam indo. Era tão
adorável estar deitada ali com ele, tão grande e masculino... e todo dela. Enquanto
eles se beijavam, ela explorava o corpo dele lentamente, suas mãos correndo
pelos braços dele, sentindo-os sólidos e fortes. Depois ela acariciou seu
peito, musculoso e ao mesmo tempo suave. A boca de Demi acompanhou suas mãos,
ela beijou a pele dele enquanto ele a acariciava e acalmava. Envolvida na
proteção quente de pele e músculo e Joe, as mãos dela desceram pelos quadris
dele e encontraram coxas sólidas. Ela podia senti-lo acariciando sua cintura e
seus quadris, e então era a boca de Joe que a estava explorando, beijando
seus seios, uma das mãos deslizando para baixo e tocando seu estômago em
carícias circulares. Se houvesse um músculo sequer em forma ali, talvez ela
tivesse pensado nisso e contraído a barriga, mas não havia, e de qualquer
modo, Demi não estava realmente pensando, sua garganta apertada de nervosismo,
enquanto a mão dele descia ainda mais. Então, ele a estava acariciando e ela
deu pequenos gemidos, fingindo estar gostando, mas estava envergonhada demais
para aproveitar o momento. Ele a beijou de novo, e ela parou de fazer todos os
ruídos certos e o beijou de volta, concentrando-se no beijo, e tentou não
resistir quando ele escorregou os dedos para dentro dele, enquanto seu polegar
a tocava suave e ritmicamente. De repente, ela não conseguia mais respirar,
tentou puxar o ar, e tentou novamente, fazendo o mesmo tipo de barulho de
antes, mas agora ele vinha de um lugar diferente, de um lugar involuntário que
também a fazia suspirar e gemer e esquecer de tudo o que não fosse Joe, e como
ele a fazia se sentir.
Ela
finalmente teve um homem em sua mão, pela primeira vez, explorando-o,
sentindo-o deslizar por entre seus dedos, simplesmente tocando-o e
experimentando, deliciada com o que havia encontrado.
Joe foi
paciente até que não conseguiu mais se segurar. A inexperiência dela o
preocupava, não por ele mesmo, mas por ela, ela confiava demais, era ingênua demais.
Ele entregou o preservativo para ela, aquilo era algo que ela deveria saber
como fazer. E foi ele quem acabou guiando os dedos desajeitados dela, enquanto
ela tentava colocar o preservativo nele, mas, ansiosa e nervosa demais, acabou
rasgando-o.
— Nós
só temos mais um! — ela choramingou, envergonhada com sua falta
de jeito. Ela preferia que ele próprio colocasse o preservativo, mas Joe foi
insistente.
— Eu
vou até o posto de gasolina se for preciso, e compro mais, se você rasgar
este — ele grunhiu. Deus, ele esperava não precisar! A prática, às
vezes, não garante a perfeição, mas um professor paciente ajudava, e Demi ouviu
o gemido de prazer de Joe enquanto ela colocava o preservativo nele, lentamente.
Apavorada com suas unhas, ela desenrolou a camisinha com as palmas das mãos, e
então ela o estava segurando carinhosamente, orgulhosa de seu trabalho,
enquanto os dedos dele deslizavam ainda mais profundamente dentro dela.
— Eu
não quero machucar você... — ele arfou. Ele estava, de repente, posicionado
no lugar exato, e ela ficou tensa com expectativa e medo. Mas logo ele estava
dentro dela, só um pouquinho, suas mãos segurando os quadris dela e
ajudando-a a relaxar até que o medo se desvaneceu e ela permitiu que ele
continuasse. Mas ele foi tão incrivelmente delicado, tão forte e seguro que só havia
puro êxtase em ir devagar. Sempre houvera, no vasto repertório de exatas
duas vezes dela, um momento em que ela se perguntara "É só isso? E
com isso que o mundo inteiro se importa tanto? E só isso que existe?"
Não, aquilo
era tudo o que existia.
Tudo o que
ela queria, e tudo o que ela queria ser...
Ele a estava
deitando de costas agora, seu corpo esbelto mo vendo-se sobre ela, e era
sublime... até que ela perdeu o ritmo, e Joe lidou com a situação facilmente.
— Fique
parada. — As palavras dele eram um sussurro baixo em seu ouvido.
Parada? Ela não deveria estar se mexendo? Certamente, ficar parada não era.
"Fique
parada", ele disse novamente, e ela obedeceu. Ela simplesmente ficou ali,
deitada, experimentando a sensação maravilhosa de tê-lo dentro dela, do cheiro
dele ao redor dela, e ela realmente tentou ficar parada, mas seus quadris
continuaram a mover-se, e seu corpo continuou se arqueando para encontrar o
dele.
"Fique
parada...", ele repetiu, e ela tentou mais ainda, mas não conseguia, e de
repente estava se movendo junto com ele, ajustando o ritmo, e Joe não estava
mais lhe dizendo o que fazer, porque com aquela pausa ela finalmente acertara.
Sem precisar de muito esforço, de repente, tudo ficara fácil.
Os lábios
dela percorriam a pele do peito dele, e ela explorou-o com a língua, suas
pernas entrelaçadas com as dele, e seus tornozelos tentando encontrar um apoio,
mas ele era tão largo que ela mal conseguia. Foi então que ela sentiu algo
mudando nele, algo que ela jamais esperara do reservado e reticente Joe,
porque ele estava perdido naquele lugar mágico também. Não havia um modo de
definir o que estava acontecendo, nada específico com o que medir a mudança,
mas de repente, ele estava gemendo o nome dela e esquecendo a gentileza por
completo. Demi o incentivava, não com palavras, mas com beijos em seu peito e
com as mãos que deslizavam pelos quadris dele, puxando-o para mais perto. Ele
estava totalmente concentrado nela, tanto que ela se sentia tonta com a
intensidade do foco total dele no prazer dela, até que ela atingiu o
clímax, um orgasmo profundo que o convidou a unir-se a ela. E ele o fez,
sucumbindo, tremendo com a liberação, e levando Demi a um lugar onde não havia
som nem silêncio, pensamento ou desejo, somente eles e o ritmo de seus corpos
se encontrando e mentes se fundindo. Ela havia vislumbrado pura magia, e não
queria voltar, nem deixar aquele lugar, nunca mais.
Ele a beijou
enquanto ela se recuperava e voltava para o mundo real, e então Joe rolou para
o lado e Demi estava subitamente assustada, com medo de perder o que quer que
eles tivessem acabado de encontrar, com medo de se afastar daquele lugar. E ela
o beijou. Deitando-se sobre ele, ela o beijou profundamente, sua mão
acariciando-lhe o cabelo, num pedido silencioso para que ele não a deixasse,
para que ele não retornasse para aquele lugar distante dentro de si mesmo, porque
ela havia visto o Joe real agora, havia visto os dois, talvez, vislumbrando a
maravilhosa possibilidade de uma vida juntos, e não queria que aquilo
desaparecesse.
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Oláa! Como vão? Eu vou bem... Desculpe a demora para postar, só consegui entrar aqui agr, hum... Respondendo a pergunta da Cassia, acredito que já temos sim! E ela é perfeita, n vou dizer mais nd para n estragar a alegria de vcs :x Comentem para o próximo, vou tentar postar mais um hj dependendo dos comentários ;) Beijos, amo vocês ♥
Bruna.
Oláa! Como vão? Eu vou bem... Desculpe a demora para postar, só consegui entrar aqui agr, hum... Respondendo a pergunta da Cassia, acredito que já temos sim! E ela é perfeita, n vou dizer mais nd para n estragar a alegria de vcs :x Comentem para o próximo, vou tentar postar mais um hj dependendo dos comentários ;) Beijos, amo vocês ♥
Bruna.
Que perfeito esse capítulo ♥
ResponderExcluir-Nathalia-
Mds até que enfim, posta outro !
ResponderExcluirPerfeito.... até que enfim ficaram juntos.... eles mereciam depois de tudo o que sofreram né..... postaa.....
ResponderExcluirEle podia chamá-la pra morar com ele né? Continua.
ResponderExcluirQuero que ele se apaixone pela Willow tbm :)
ResponderExcluirAah
ResponderExcluirheey, postaa maiis
Posta outro hj, pf
ResponderExcluir