~
— O que
está acontecendo, Belinda? — Joe só conseguiu falar com Belinda às cinco horas
da tarde da segunda-feira. Ela o havia evitado durante todo o dia, e,
obviamente imaginando que ele já havia ido para casa, entrou na sala e ia
se virando para sair quando Joe a impediu.
— Nada.
— Eu
preciso saber por que você não atendeu às suas chamadas na
sexta-feira à noite.
— Eu
realmente sinto muito por aquilo. Sinceramente, eu estava me sentindo tão mal
que...
— Belinda,
eu cobri você, mas não vou ser tapeado — ele avisou.
— Ele
ainda está casado. — Belinda desabou, ao admitir. — Eu
descobri no sábado à noite... aquele garoto todo machucado...
Joe franziu
o rosto.
— Era o
filho dele.
— Oh,
Belinda.
— Eu
liguei para a casa dele, mas acabei falando com a esposa... eu reconheci o
sobrenome, e depois ela o chamou ao telefone... — Ela mal conseguia
articular as palavras, de tanto chorar. — Eu simplesmente não
consegui ficar no hospital e vê-la, encará-la. Você deve achar que eu já deveria
estar acostumada com esse tipo de coisa agora...
— Acostumada
com o quê?
— Decepção. — Ela
mal podia acreditar na mudança que se operara nela, da mulher confiante e
extrovertida que ele conhecia. — Estou tão envergonhada.
— Envergonhada? — ele
perguntou, espantado.
— Eu me
sinto uma completa idiota — Belinda admitiu. — Eu sabia que
ele era um homem ocupado, e por isso inventei desculpas para ele... que ele
estava no trabalho, ou com os filhos... acho que dei a ele um milhão de motivos
para justificar por que só podia passar tão pouco tempo comigo.
— A
culpa não é sua — Joe disse, e não era culpa de Demi,
também. Se a exuberante, experiente Belinda podia ser enganada, que chance Demi
tivera? — Você só estava... — ele sacudiu os
ombros, sentindo-se desconfortável, já que analisar emoções não era seu
ponto forte — tentando ser feliz...
— Como
todos nós — respondeu Belinda. — Mas nós acabamos magoando
várias pessoas enquanto isso. — Ela tomou um gole de café. — Eu
me sinto uma completa idiota — ela disse novamente, em desespero.
— Ele é o
idiota — Joe insistiu.
— Não é assim
que parece, do meu lado. — Ela deu a ele um sorriso triste. — Eu
vou ficar bem... só preciso me recuperar, lamber as feridas.
— Eu
posso imaginar.
— Mas
vou chegar lá. — Belinda respirou fundo. — E vou sair para
o mundo de novo muito em breve...
Joe percebeu
que jamais entenderia algumas pessoas, ele nunca compreenderia alguém que
tivesse sido tão magoado e estivesse disposto, em pouco tempo, a falar sobre
começar de novo, abrir o coração, só para quebrá-lo mais uma vez.
Porquê?
Mas ele
suspeitava que estava começando a descobrir a resposta. Era ele, na verdade,
quem era o idiota, ele percebeu aquilo ao dirigir para casa, naquela noite.
Havia todas
aquelas pessoas lá fora, procurando a felicidade, fugindo da solidão,
enquanto ele tivera tudo, não apenas uma vez, mas duas, bem ao alcance dele.
Ele simplesmente havia tido medo demais de se magoar de novo, para seguir em
frente e aceitar o que lhe era oferecido.
Ele queria
um mundo que viesse com garantia total de segurança, e como aquilo era
impossível, bem, ele havia se afastado do planeta. Havia feito uma meia
tentativa de seguir em frente com sua vida, mas de acordo com as suas próprias
regras de segurança. Ele preferia ter um relacionamento sexual a um
relacionamento afetivo, e quanto menos significado a relação tivesse, melhor,
porque não havia como se machucar. E nada de filhos nem de sentimentos
envolvidos, por favor, porque aquilo também podia machucar. Tanto quanto pais
biológicos aparecendo do nada...
Mas ficar
sozinho machucava mais que o medo de amar.
E agora, ele
a havia perdido, também.
Ao chegar à sua
rua, Joe viu-se preso no trânsito enquanto um pequeno caminhão de aluguel
encostava ao lado dos apartamentos, pronto para levá-la para longe dele. Ele viu
o carro dela na garagem, e sabia que ela estava em casa, organizando a mudança
para a casa dos pais, naquele final de semana. Ele sabia que se ela fosse mesmo
morar com os pais, a perderia para sempre.
Ele
finalmente percebeu que aquele era o seu momento.
Que um
momento era tudo o que qualquer pessoa tinha.
E ele
precisava começar a viver o momento. Respirou fundo e se encaminhou para a
porta dela.
***
— Este
não é um bom momento, Joe.
Ele podia
ouvir o choro de Willow, enquanto ela tentava fechar a porta.
— Preciso
falar com você.
— E eu
preciso alimentar meu bebê! — Ela abriu a porta, com uma expressão
zangada no rosto. —Então, eu espero que você aguente ficar na mesma
sala que ela, enquanto diz o que quer que tenha a dizer.
Os gritos de
Willow estavam ficando cada vez mais altos, quando Joe entrou no pequeno
apartamento dela. Tudo o que pertencia a elas já se fora: o berço, as
flores, os tapetes, a tábua de passar perto da parede. Apenas a mobília sem
graça permanecera, e enquanto ele a seguia pela casa, percebeu que até mesmo
a cozinha estava vazia, tudo o que restava era uma chaleira, uma jarra e um
aquecedor de mamadeiras.
— Estou
indo, Willow... — Ele podia ouvir a tensão na voz dela, ainda que ela
tentasse disfarçar, pelo bebê. — O micro-ondas já foi, com a
mudança... — Ele observou enquanto ela testava a temperatura do leite
em seu pulso, e colocava a mamadeira de volta na água, e então, ela
estourou: — Eu só vou dar a mamadeira dela e vou embora. Eu
decidi ir antes do final de semana. Não há motivo para eu ficar aqui
agora.
— Não
vá embora.
— Que
diabos você quer, Joe? — ela perguntou, cansada.
— Você.
— Bem,
eu sinto muito, mas já estou comprometida... — Embora ela
estivesse na sala, Demi tinha que gritar para ser ouvida, por causa do choro de
Willow. — É não escolheria nada diferente.
— Eu
não quero nada diferente — ele disse, desesperado.
— Ela
não vai desaparecer, Joe. E eu não vou fingir que ela não existe só para
dormir com você algumas vezes por semana!
— Eu
quero Willow também... — Ela não tinha ideia do quanto era difícil
para ele dizer aquilo, não tinha ideia do terror daquela admissão, e zombou
dele.
— Oh,
então você pretende tolerá-la, para poder ter a mãe dela.
— Não,
eu vou tentar de verdade. Eu a quero também — ele disse novamente.
— Esqueça,
Joe!
— Jen
estava grávida quando morreu. — Uma dor real exigia respeito. Uma
dor real podia ser sentida, e ouvida, e reconhecida, mesmo quando não sabemos
como, porque até mesmo Willow ficou em silêncio. — Ela estava
mais ou menos no mesmo estágio que você quando Willow nasceu.
— Você deveria
ter me contado — Demi disse, chocada.
— Como? — Joe
sacudiu a cabeça. — Esse não é o tipo de coisa que se
menciona casualmente numa conversa, especialmente porque você estava
grávida... — ele deu um pequeno sorriso — e não precisava
ouvir isso.
— Não — ela
admitiu que ele tinha razão. Ela já estava tendo dificuldades suficientes.
— Eu
quis contar a você depois que Willow nasceu... mas... eu perdi meu bebê,
Demi, e não podia fazer isso com você. Fazer você ter medo de perder o
seu, também.
— Como
aconteceu?
— Uma
hemorragia subaracnoide. Simples assim — ele estalou os dedos, e aquilo
a fez dar um pulo, mas o gesto pareceu apropriado. Ela havia aprendido sobre
aquilo na faculdade, uma dor de cabeça aguda, súbita... e teve vontade de chorar,
mas não era direito dela, naquele momento.
— Eu
cheguei à casa e a encontrei... — E então, ele se corrigiu,
porque não era exatamente Jen a fonte do problema, ele a havia amado a havia
perdido e sentiria saudade dela para sempre. Mas, quanto a isso, ele havia
superado, estava quase chegando ao ponto da aceitação. — Não, eu
cheguei à casa e as encontrei. Ela foi enterrada dentro de Jen, e eu
nunca pude segurá-la no colo, nunca consegui chorar a morte dela, e não sei por
onde começar.
— Você acabou
de fazer isso.
Ele
assentiu, fechou os olhos com força, e pressionou os dedos contra eles,
enquanto as imagens passavam em sua mente como um carrossel, e ele tentava
fazer com que parassem.
— Conte-me — ela
implorou.
— Não
posso — ele disse, porque era a verdade. — Eu não quis amar
você, Demi, mas amo, e não quero amar Willow, mas sei que amarei. Eu estou com
tanto medo de perder você...
— Mas
você já me perdeu, Joe. — Ela ainda estava zangada, muito
zangada com ele. — Você não quer se apaixonar com medo de que
algo aconteça, e então prefere se afastar de nós...
— Eu
estou aqui agora.
— Metade
de você! — Demi exclamou. — E a outra metade está presa
em um lugar onde ninguém mais pode ir. Joe, Willow e eu merecemos mais do que
isso.
— Eu
posso dar mais do que isso — ele prometeu.
— Quando? — Demi
exigiu, e Joe não conseguia acreditar no que ouvia.
— O que
você está pedindo, Demi?
— O seu
amor — Demi disse, e seu coração estava se partindo, mas ela estava
resolvida a ser muito, muito forte.
— Eu
acabei de dizer. Eu disse que amo você...
— Não,
Joe.
— E eu
vou amar Willow.
— Não. — Ela
estava decidida.
— Eu
não sei o que você quer, Demi! — Era Joe quem estava zangado
agora, ele jamais havia sido mais franco, mais honesto, nunca revelara seu
coração desde que Jen morrera, e agora sabia o motivo. — O quê? Você quer
que eu diga que amo Willow?
— Qualquer
um pode dizer isso — ela observou.
— Tudo
bem? — Ele pegou a mamadeira. — Eu devo segurá-la no colo,
alimentá-la?
— Eu
sou perfeitamente capaz de fazer isso.
— O
quê, então? — Joe exigiu saber, porque não sabia o que ela queria
dele, não sabia que teste estava na mente dela e que ele precisava passar.
— Eu
quero que você se permita amá-la. — Ela só estava
conseguindo confundi-lo ainda mais, porque ele iria amá-la, com o tempo, ele
sabia que o amor iria aparecer. — E quando você fizer isso, nós
estaremos esperando por você.
— Eu
não entendo você, Demi.
— Bem,
eu não entendo você. — Ela apanhou a mamadeira, caminhou até a
sala e pegou Willow no colo, alimentando-a em silêncio, enquanto ele observava
da porta.
— Você não
pode exigir amor imediato — protestou ele.
— Posso — respondeu
Demi, imediatamente. — Ela já tem um pai que é um
total fracasso, e não precisa de outro por perto, esperando que o amor apareça.
— Você é impossível! — ele
grunhiu.
— Na
verdade, eu sou bastante direta — ela respondeu calmamente. — Diga
tchau para o Joe. — Ela se levantou, segurou a mãozinha de Willow e
acenou para ele. — Nós o veremos quando ele estiver pronto. —Ela
colocou Willow no carrinho e cobriu a menina. — Agora, se você me
der licença, preciso terminar a mudança.
— Isso é tudo? — ele
perguntou, incrédulo.
— Isso é tudo — ela
confirmou.
— Eu
vim até aqui, contei-lhe tudo, disse a você que a amo e que farei
tudo o que puder por Willow, e não é o bastante? — Ele se
aproximou dela e olhou-a nos olhos. — Não é o bastante para
você?
— Não.
Ela estava
segura do que dizia, e ele sabia disso, mas não compreendia.
— Eu
não entendo você, Demi — ele disse, impotente, e a beijou no rosto. — Eu
vou embora.
— Por
favor.
— Eu
nunca irei entender sua mãe — ele disse, olhando para Willow. Joe
acariciou-lhe o rostinho e, novamente, foi Willow quem o olhou nos olhos, da
mesma forma que havia feito quando havia nascido, e na manhã seguinte. E
mais uma vez, Joe fechou os olhos, só que desta vez, ele os abriu de
novo, e ela ainda estava lá, sorrindo, esperando pacientemente que ele a
amasse.
Ele não
queria fazer aquilo, sentia-se como se estivesse morrendo, e de fato, tinha
certeza de que teria sido mais fácil morrer.
— Ela
foi feita para você, Joe — Demi disse suavemente, ao lado dele,
olhando para a filha e compreendendo o mundo agora. — Porque você jamais
teria feito isso sozinho, jamais teria feito isso de novo.
Ela estava
certa, e em algum lugar, bem lá no fundo, algo finalmente fez sentido.
Porque mesmo com Demi, se não fosse por certa mocinha que nascera pelas mãos
dele, debaixo de uma árvore, ele jamais teria corrido aquele risco novamente,
jamais, jamais teria arriscado ter outro filho. E estava arriscando agora.
Ele olhou
para aquela pequenina e nova vida, e se lembrou de todo o amor, de toda a
esperança, de toda a promessa que ele havia tido um dia...
— Ela
nunca chegou a nascer. — Aquilo provavelmente não fazia o menor
sentido para Demi, mas era tão vital para ele. Ele podia sentir o rostinho de
Willow, macio como uma pétala de flor, e parecia que estava se esvaziando por
dentro.
Ele ainda
queria correr, mas não havia praia longa o bastante, nem um universo que
pudesse conter a dor que o dividia no meio.
— Não
houve certidão de nascimento, e nós não tínhamos escolhido um nome... —Não
lhe parecera certo batizar a filha sem Jen.
Ele jamais
pudera separar as duas, e sofrera por Jen e pelo bebê, mas nunca as havia
realmente separado, e nunca se permitira sofrer apenas pela filha.
— Ela
nunca chegou a nascer.
— Mas
ela existiu — Demi disse, sua voz ali, bem ao lado dele, e seu braço
em volta de Joe. E se ele a havia ajudado antes, ela o estava ajudando agora. — Ela
ainda existe.
— Daisy.
Ele
acariciou o rostinho de Willow, e finalmente deu um nome para a filha que
deveria ter tido. E da mesma forma que havia cortado o cordão umbilical de
Willow, Willow o deixara cortar o de sua filha, suas pequenas mãozinhas em
forma de estrela segurando as suas, enquanto a dor o envolvia. Segurando
Willow, ele conseguia segurar seu próprio bebê, pressionando os lábios contra
seu rostinho macio, era como se ele estivesse beijando Daisy por um momento, e
então ele pôde deixá-la ir, e descansar com sua mãe.
— Eu
amo você — ele disse para Willow, que estava lá agora, mas não
foram somente palavras, ele sentiu o que dizia, também. Ele a segurou junto a
si, mas não a pegou no colo simplesmente, finalmente, Joe se permitiu amá-la,
finalmente se permitiu ter esperança, e prometeu a ela, em silêncio, que sempre
estaria ao lado dela. — E amo sua mãe, também.
— Ela
sabe disso — disse Demi.
— Não
vá morar com os seus pais. — Segurando no colo a filha dela, ele
se virou para Demi. — Venha para casa.
E era
realmente sua casa, embora ela jamais houvesse morado lá, a casa dele já era
também a dela.
— Eu já arrumei
toda a mudança. — Ela estava sorrindo e chorando ao mesmo tempo, e se
sentia tão, mas tão orgulhosa, e segura, também, e pela primeira vez em muito
tempo, absolutamente certa do que fazia.— É melhor eu telefonar para
a minha mãe e contar a ela. Ela deve estar vindo para cá logo.
— O que
será que ela vai dizer?
— Provavelmente,
vai ficar aliviada. — Demi riu. — Eu não sou a pessoa mais
fácil de conviver.
— Eu
mal posso esperar — ele murmurou.
Joe não
queria que ela ficasse — não — que elas ficassem naquele
apartamento velho e vazio por mais um minuto sequer. Ele as queria em casa, com
ele, o lugar onde elas pertenciam. As caixas, o bercinho, as malas e a banheira
do bebê, o carro, tudo podia esperar até depois, então, Demi telefonou
para Rita, e Joe arrumou uma pequena mala para Willow, e eles desceram a rua
empurrando o carrinho, mas desta vez como uma família.
Ela era uma
criança tão boazinha, e dormiu por algumas horas muito necessárias, enquanto
Joe e Demi se beijavam, e faziam as pazes, e choravam um pouco também, e quando
Demi finalmente adormeceu em seus braços, Joe ficou acordado, só para
poder sentir o calor da pele dela. E quando ele ouviu Willow, que estava
começando a se mexer no carrinho, sentiu finalmente o que faltara em sua vida
por todos aqueles anos.
Paz.
Uma paz que
não fora perturbada pelo choro de Willow, que permanecera, enquanto Demi
tagarelava incessantemente ao preparar a mamadeira, e entregava a ele um
pacotinho zangado, porque decidira que em vez de alimentar a filha ela mesma,
ele podia muito bem fazer isso, enquanto ela aproveitava o spa no seu novo
banheiro!
Paz,
enquanto alimentada, trocada e contente, Willow era colocada de volta no
carrinho e Joe montava o mobile para ela.
***
Paz.
Perfeita paz, Demi ponderou, deitada no spa, os dedos de seus pés enrugados com
a água quente, pensando em como ele amava as duas, mãe e filha. Ela olhou
para a paisagem gloriosa na janela e viu um futuro maravilhoso, também.
— Case
comigo! — Demi gritou para o silêncio.
— Eu
estava para sugerir a mesma coisa — Joe disse, parado na porta,
rindo. — Nós poderíamos nos casar na praia, onde nos conhecemos...
— Presumo
que isso seja um "sim"?
— É um
sim... — Joe olhou para a praia lá fora, e quase podia vê-los,
ver o casamento deles, Demi segurando Willow, o celebrante, as famílias e os
amigos reunidos em volta, e quase podia ver Jen, com Daisy no colo, sorrindo.
E aquilo era uma bênção, uma bênção muito esperada, poder pensar nelas, nas
duas, e sorrir.
— Oh,
bem, se você insiste... — Ela riu.
Perdido em
pensamentos, ele não fazia ideia do que ela estava dizendo.
— Como?
— Eu
acho que não há como convencer você do contrário... — Ela
deu um suspiro dramático. — Acho que é melhor você entrar
aqui e me atacar.
Ele jamais
comparara as duas, porque não havia comparação possível, ele nunca poderia
imaginar duas mulheres mais diferentes, e mesmo assim, amava ambas. Mas foi
então, quando ele menos esperava, que ele teve o sinal que queria, aquele que
estava esperando, o sinal de Jen, porque, por um segundo, ele podia jurar que a
ouvira rir, podia jurar que a ouvira, deixando-o ir graciosamente,
incentivando-o a prosseguir e viver uma vida maravilhosa.
E Joe riu,
também.
Riu, ao
entrar na banheira e juntar-se a Demi, para fazer exatamente o que ela
ordenara.
Atacá-la.
~
Aqui está, o último! Relaxem, ainda temos o epílogo hgasdf' se vcs comentarem bastante eu posto hj, ok? Mari e eu pensamos em começar a nova fic amanhã... Portanto, comentem! Essa fic vai deixar sdds ♥ E não, não tem segunda temporada :/ mas a próxima fic é maravilhosa! Vocês n perdem por esperar haha' Beijos, amo vcs ♥
Bruna