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DEMI TINHA pensado muito no momento em que finalmente faria sexo. Ela o imaginou com alguém que conhecia, alguém que havia namorado durante muito tempo, alguém em quem confiasse.
Bem, um acerto em três não era tão ruim assim, certo?
Ela não conhecia Joe tão bem. E nunca o havia namorado.
Mas confiava nele. Ah, como confiava nele.
Contar a verdade a respeito de si não tinha sido fácil, mas ela certamente não iria tentar fingir durante sua primeira vez no sexo. Não apenas porque era injusto consigo, mas também com Joe.
Ele merecia uma oportunidade para dizer “Obrigado, mas não, obrigado”. Afinal, alguns sujeitos simplesmente pareciam não querer lidar com o drama da coisa.
Ela teria previsto que Joe não seria um desses sujeitos.
Ela não teria previsto o jeito incrivelmente carinhoso e amoroso como ele a beijou, e então ficou de pé, segurou sua mão e a guiou até seu quarto. Como se agora que sabia a verdade, a responsabilidade estivesse pesando sobre ele, e ele não quisesse uma rapidinha no sofá. Como se ela merecesse o pacote completo, cama grande e tudo o mais.
A caminhada até o quarto pareceu incrivelmente longa. E enquanto o corpo dela ainda estava queimando por causa do jeito incrível como ele a tocara, ela não podia negar uma leve tremedeira, um pouquinho de nada de vergonha.
Afinal, estava nua. Ele ainda estava usando a calça jeans. E ela havia acabado de confessar que era virgem.
– Tudo bem – disse Joe a ela quando chegaram ao quarto dele, parando perto da cama. Ele tirou o cabelo dela do rosto, então lhe tocou a bochecha. – Tudo vai ficar bem.
Ela sorriu.
– Você acha que estou com medo?
Ele a espiou, visivelmente inseguro.
– Não estou com medo, Joe. Talvez um pouco envergonhada por estar tão… exposta.
Ele deu um passo atrás e olhou para o corpo nu dela, balançando a cabeça lentamente e esfregando o próprio queixo, como se não soubesse o que dizer. Então ele disse exatamente a coisa certa: – Se existe uma mulher perfeita nesse mundo, Demi Lovato, esta mulher é você.
Ela ficou emocionada, em todos os lugares dentro de si que ainda não se sentiam assim. Conforme já suspeitava, definitivamente havia escolhido bem.
– Obrigada.
– Não fique tensa, Demi, não vou fazer nada para machucar você – acrescentou ele, segurando seu rosto delicadamente.
– Não vou ficar tensa. Juro para você, meu único medo é de não ser tão bom quanto imaginei que seria.
Um sorriso lento se formou naqueles lábios lindos. Ele balançou a cabeça, então afundou as mãos nos cabelos dela e a puxou para mais perto.
– Vai ser melhor. Eu garanto.
Ele a levou para a cama, e começou a provar como seria.
Sinceramente, Demi não imaginava que o sexo podia ser tão incrivelmente quente e fantasticamente carinhoso. Joe a beijou profunda e lentamente, como se quisesse memorizar o sabor de sua boca. E as mãos fizeram coisas mágicas a ela, deslizando pelos seios, oferecendo abertamente carícias que a proporcionaram um monte de sensações desconcertantes.
Mas então, ele perdeu um pouquinho do controle. Joe gemia quando mordiscou o seio, ou estremecia quando ela esticava as mãos e roçava os dedos na ponta delicada de sua ereção. Demi queria mais, ansiava por explorar o corpo dele, porém Joe parecia determinado a fazer com que aquilo girasse completamente em torno dela.
O que era maravilhoso… e incrivelmente excitante.
– Por favor – disse ela com um soluço quando mais uma vez ele provocou seu clitóris com os dedos, com leves toques que a faziam almejar por aqueles mais firmes. Investindo os quadris para ele, Demi estava na iminência de chegar lá, sabia devido às próprias explorações que já havia feito sozinha em seu corpo. E ela estava morrendo por isto.
Como se sabendo que a provocaria o máximo que pudesse antes de ela socá-lo de ansiedade, Joe murmurou algo doce e ininteligível, e então deslizou um dedo para dentro dela. Ela praticamente arrulhou; a invasão pouco familiar era tão boa. Ele apoiou o polegar no clitóris e dessa vez não houve provocação. Apenas carícias lentas, deliberadas, com a pressão exata da qual ela precisava.
A respiração de Demi começou a ficar entrecortada. Suspiros se transformaram em arfares quando ele deslizou outro dedo dentro dela, usando ambos para abri-la e preenchê-la, ao mesmo tempo que continuava a estimular o clitóris.
Então veio, o alívio doce e quente. Ela estremeceu quando o orgasmo a atingiu, surpresa por ver o quão mais forte era quando compartilhado com alguém. Ela gemeu, deixou o corpo estremecer e se esticar, então caiu de volta nos travesseiros.
– Você é linda – sussurrou ele.
– Você também – disse ela, falando absolutamente sério. O corpo de Joe era delicioso… tão rijo e musculoso, todo poderoso e resistente. Quando combinado à sua consideração para com ela, ao sorriso de garoto, ao brilho nos olhos verdes, ele se transformava em um exemplar masculino totalmente irresistível.
Demi sorriu para Joe, passando os braços em torno do pescoço dele.
– Quero você agora.
Ele não perguntou se Demi tinha certeza, como se sabendo que eles já tinham passado daquele ponto há tempos. Esticando-se para uma gaveta no criado-mudo, ele pegou um preservativo. Demi mordeu os lábios, observando enquanto ele manipulava o invólucro apertado sobre sua ereção grossa e poderosa. Observando a borracha se esticar para acomodá-lo, ela sentiu as primeiras emoções do nervosismo. Mas elas foram imediatamente suprimidas pelo total entusiasmo.
Só o ato de observá-lo enviou ainda mais calor ao seu sexo, e Demi teve de abrir mais as pernas, a pele ali estava tão inchada e sensível. Joe olhou para ela, a apreciação masculina estampada no rosto dele, então ele se postou entre as coxas dela.
– Diga-me se…
– Direi – disse ela interrompendo-o. Então ergueu o quadril, envolvendo os ombros dele com os braços e encarando-o.
Eles não se beijaram. Eles não piscaram. Eles mal respiravam.
O coração de Demi falhou uma batida quando ela sentiu o calor rígido sondando-a, se aninhando entre suas dobras e na abertura lustrosa de seu corpo. Ele se movimentava lentamente, tão cuidadosamente, tão carinhosamente. Cada pedacinho de si que Joe cedia deixava Demi ávida por mais.
Ela arqueou os quadris para ele, dizendo silenciosamente para que continuasse. Notando os músculos contraídos no pescoço dele, o suor em sua testa, ela sabia que Joe estava se esforçando para se controlar.
– Estou bem – insistiu ela. – Por favor, Joe, por favor, me preencha.
Ele baixou o corpo, cobriu os lábios dela com o seus e a beijou profundamente. E a cada estocada da língua, ele adentrava mais nela, preenchendo-a, centímetro a centímetro, até estar enterrado dentro dela.
Houve apenas a menor alusão de dor; agora era apenas a plenitude. A espessura. A sensação de que ela finalmente estava plena e nunca mais queria voltar a se sentir vazia outra vez. Como se Joe estivesse exatamente onde deveria estar.
– Tudo bem?– perguntou ele.
– Definitivamente sim.
Ela apertou mais as pernas do redor dele, mantendo-o perto. Joe começou a recuar, então lentamente investiu de volta, estabelecendo um ritmo tranquilo. Ela o captou, o acompanhou, recebendo quando ele se doava, expulsando quando ele recuava. Ela, percebeu Demi, como dançar… um passo ele guiava, no outro, era a vez dela. Só que nenhum passo de dança jamais fora tão bom, tão pecaminosamente delicioso.
– Você é tão apertada – gemeu ele, acelerando o ritmo.
Ela sabia que ele estava perdendo o controle. Para ser honesta, estava maravilhada por ele ter sido capaz de segurar por tanto tempo. Cada molécula do corpo dela estava incitando-a impulsionar e se contorcer, apenas tomar tanto prazer que ele nunca mais se lembraria como era não o sentir. Demi sabia que Joe devia estar sentindo o mesmo.
O ritmo acelerou um pouco, as investidas se aprofundando. Demi o encontrava, estocada por estocada, se agarrando aos ombros largos, compartilhando beijo após beijo. A realidade se foi, não havia nada, exceto aquela sensação, aquela retidão. Aquele sujeito perfeito naquela noite perfeita.
E então, o momento perfeito. Uma satisfação cálida explodiu dentro dela quando Demi chegou ao clímax novamente, de uma forma diferente da anterior. Começou bem profundo, e irradiou, uma faixa se expandindo para uma onda.
Mesmo enquanto ela saboreava aquelas sensações profundas, demoradas, ouvia a respiração arfante de Joe ficar mais intensa, e o sentiu tensionar ao encontro dela.
– Linda, você é tão linda – murmurou ele quando se contorceu rumo à própria libertação.
O gemido baixo dele e a investida mais profunda de todas sinalizaram que ele chegou lá. Ele enterrou o rosto nos cabelos dela e continuou a bombear, como se cada pedacinho dele tivesse sido torcido até secar.
Embora Demi soubesse que Joe devia estar completamente extenuado, ele não desabou em cima dela. Em vez disso, rolou de lado e a aninhou para si. Eles ainda estavam unidos, e ela deslizou a coxa sobre o quadril dele, apreciando a conexão.
Os olhos dele estavam fechados, os lábios entreabertos enquanto ele ofegava. Quando finalmente os abriu, Demi nem mesmo tentou esconder seu sorriso.
– O quê?
– Eu gostei.
Ele riu.
– Fico feliz.
– Quando poderemos fazer de novo?
A risada dele se transformou em uma gargalhada grave, máscula.
– Dê-me meia hora.
Ela fez um beicinho fingido.
– Tudo bem, tudo bem – disse ele, esticando a mão e lhe acariciando o quadril. – Vinte minutos.
– Acho que posso conviver com isso – disse Demi, com um sorriso provocante. Ela se esfregou nele, roubando seu calor. O quarto estava frio, mas ela definitivamente não havia percebido isso antes. Joe liberava muito calor… estando bem ao lado dela ou do outro lado do quarto.
Mas Demi o preferia bem ao lado dela.
Eles ficaram em silêncio por alguns instantes, apenas se tocando, trocando beijos indolentes. Ela amava o jeito como ele mantinha a mão possessiva em cima dela, como se certificando-se de que ela não iria desaparecer.
Aquilo não ia acontecer.
Definitivamente não. Na verdade, Demi já estava fuçando os escombros de seu cérebro, se perguntando como eles poderiam fazer aquilo funcionar por mais tempo do que aquele fim de semana. Joe não tinha dito nada sobre querer isso, nem ela. Mas Demi definitivamente tinha vontade.
No entanto, ela iria embora para a Europa dentro de três semanas. Passaria meses fora, então pretendia voltar para casa apenas por tempo suficiente para se formar, e então retornar outra vez.
Nada daquilo importara quando ela estava com Alex. Nem mesmo quando ela andou pensando em dormir com ele.
Agora, no entanto? Com Joe? Tal ideia era devastadora. Como ela poderia ir embora quando, pela primeira vez na vida, havia conhecido alguém a quem queria se agarrar desesperadamente?
– Está precisando de alguma coisa? – sussurrou ele, a voz quebrando o silêncio do quarto na penumbra.
– Tipo o quê?
Ele deu de ombros, e desviou o olhar, como se não quisesse constrangê-la.
– Quero dizer, você sabe, você está com dor?
– Definitivamente não. Sinceramente, não sei se em alguma vez já me senti melhor do que agora. – Incapaz de evitar, ela bocejou. – Tudo bem, talvez eu precise de uma coisa… de uma soneca. Uma de 20 minutinhos.
Joe riu baixinho e a aninhou ainda mais perto, até Demi estar de fato deitada em seu peito. Ele lhe beijou a testa, lhe acariciou o cabelo, sussurrou coisas doces sobre como era bom estar com ela.
O rosto de Demi estava posicionado bem acima do coração dele, e ela não apenas ouvia sua batida, como também sentia seu ribombar constante, sólido. As palavras dele a embalavam, o toque a acalmava. Sendo muito honesta, ela não conseguia se lembrar de um momento mais perfeito em sua vida.
Nunca.
Ela só tinha esperanças de que houvesse mais desses por vir, e mal podia esperar para ver o que o dia seguinte lhe traria.
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Olá :3
Desculpem não entrei ontem por isso não pude postar quando a Mari pediu :/
Mas aqui está \o/ Como estão? :3 Estão gostando da fic,eu comecei a ler agora e achei simplesmente ótima kk Comentem...Beijos...XOXO!
Olá :3
Desculpem não entrei ontem por isso não pude postar quando a Mari pediu :/
Mas aqui está \o/ Como estão? :3 Estão gostando da fic,eu comecei a ler agora e achei simplesmente ótima kk Comentem...Beijos...XOXO!
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ResponderExcluirAi. Meu. Deus! Está simplesmente maravilhosa. Eu to amando essa mini-fic, muito, muito, muito mesmo. Cade a Mari? Não quero que ela fique triste, eu to lendo tudo, tudo, tudo por aqui, e nunca vou deixar de elogiá-la ou acompanhar o blog. Eu o amo! Posta mais logo, beijos <3
ResponderExcluirAmeiiiiiiii tipo muito diwo...
ResponderExcluirPOSTA LOOOOOOOOOGOOOOOO
Eu definitivamente amei esse capítulo! Ficou tão perfeito Joe seu lindo perfeito ♥
ResponderExcluirPosta mais por favoor ♥
Beijos
Boa noite Mand!! Essa mini fic é perfeita!!Estou adorando!! A Mari sempre escolhe as melhores!!! Obrigada por postar, flor!
ResponderExcluirEstou curiosa aqui rsrs
Bju!!