22.6.14

Emoção - Capitulo 13 - MARATONA 1/5

 
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DEMI ESTAVA tendo o melhor sonho de todos. Naquele estado entre estar dormindo e acordada, de algum modo ela sabia ser um sonho, mas não queria abrir mão dele.

Ela estava deitada na praia, envolvida pela areia macia branca como açúcar. As águas azul-turquesa do Caribe lambiam em ondas suaves, acariciando seus pés nus, o bater das ondas constante e hipnótico. Acima, o sol brilhava num sul azulzinho. De vez em quando uma nuvem branca fofinha passava, proporcionando um toque de sombra, mas na maior parte do tempo ela simplesmente sentia-se quentinha e alegre.

Exceto seu nariz. Seus nariz estava muito gelado.

Na verdade, suas bochechas também.

Ela ergueu uma das mãos, pressionando os dedos contra o rosto, se perguntando como sua pele podia estar tão fria quando ela estava deitada sob um sol deliciosamente cálido.

Ao seu lado, um homem gemeu, como se ele também estivesse adorando sentir o sol e a brisa da ilha em sua pele. A som era intrigante, e ela se aproximou. Ele estava quente ao encontro dela, grande e poderoso, com músculos escorregadios de suor, os quais ela trilhou com a ponta dos dedos. Demi manteve os olhos fechados, não precisava ver o rosto dele, de algum modo sentindo já saber quem ele era.

Ou talvez com um pouco de medo de não ver o rosto que queria ver.

– Hum – gemeu ela enquanto pressionada a bochecha no peito dele. Um calor lânguido deslizou pelo corpo dela; Demi estava embalada pelas expirações ritmadas dele, e pelo som de seu coração palpitando constantemente.

Espere. Áspero demais. Ele devia estar sem camisa.

Ela aguardou o sonho mudar, aguardou sentir a pele masculina escorregadia em seu rosto. Em vez disso, suas bochechas só ficaram mais frias, e a textura ao encontro do seu queixo ficou mais áspera. Nada de pele macia e escorregadia. Era algo como… lã?

Embora quisesse desesperadamente agarrar o sonho e afundar nele outra vez, Demi ultrapassou o ponto de inflexão da consciência e percebeu que era inútil. O sonho tinha acabado. Ela estava acordada. O rosto estava frio porque ela estava presa em um edifício sem energia e sem aquecedor. E estava áspero porque… porque…

Ela abriu os olhos. Esperou que se adaptasse à escuridão. Viu uma figura. Um corpo. Um suéter áspero sobre o qual seu rosto estivera descansando. Um pescoço. Um rosto. Ai. Meu. Deus. Joe. Joe?

Ela congelou, incapaz de mexer um músculo enquanto tentava compreender. Tinha ido dormir sozinha, preocupada, furiosa, se perguntando o que aconteceria no dia seguinte se ninguém viesse verificar o prédio.

E acordou na cama com Joe Jonas.

Era ele, sem dúvida. O sujeito que havia partido o coração dela, aquele que ela jurara nunca mais deixar se aproximar o suficiente para magoá-la outra vez, estava dormindo ao lado dela no sofá-cama! Não apenas ao lado dela, mas praticamente debaixo dela. Aparentemente, durante o sono, Demi havia se aninhado junto a ele, erguendo uma perna e deslizando-a para a virilha dele, o braço ao redor da barriga lisa, o rosto aninhado na curva do pescoço.

Ela estava praticamente encoxando o sujeito.

E ele estava dormindo profundamente.

O primeiro instinto de Demi foi se levantar e correr. O segundo, agarrar o travesseiro a bater na cabeça dele, exigindo saber o que ele pretendia.

Mas daí o cérebro dela tomou conta.

Porque, até onde dava para ver, Joe não pretendia nada, exceto dormir. Era ela quem estava fazendo aquela coisa assustadora de se aninhar, sugando o calor dele enquanto sonhava com praias exóticas e um sol ardente. Provavelmente não era algo muito surpreendente, considerando que Joe ainda era apenas o sujeito mais sensual em quem ela já havia posto os olhos. Mesmo naquele quase escuro como breu, era impossível não perceber a plenitude sensual da boca dele, as maçãs do rosto marcantes, o rosto másculo, anguloso. Os cílios dele eram pecaminosamente longos para os de um cara, escondendo aqueles olhos verdes cor de esmeralda.

Todo o frio que ela estivera sentindo, pelo menos naquelas partes que não estavam cobertas por Joe, se dissipou. Só havia calor agora. Na verdade, determinados lugares da anatomia dela estavam latejando.

De repente ela estava muito ciente da posição do próprio braço na cintura dele, do modo como mergulhava abaixo até os quadris. A perna dela havia se postado tão confortavelmente entre a dele, que Demi quase tinha medo de se mexer, para não o acordar. Mas ficar daquele jeito era torturante.

Porque era simplesmente impossível envolvê-lo com as pernas, senti-lo ao encontro dela, sem se lembrar do passado; de todos os jeitos como ele a satisfizera, lhe dera prazer, lhe excitara. O sujeito havia lhe ensinado coisas sobre seu corpo que ela nem mesmo pensava serem possíveis.

Enquanto há um dia ela teria jurado que não estava nem um pouco suscetível a ele mais, a mulher que teve de sair da banheira há algumas horas diria o contrário. Assim como diria aquele que agora estava totalmente à mercê das partes femininas de Demi.

Os mamilos dela estavam tesos e incrivelmente sensíveis ao encontro do peito dele. O menor movimento fazia o tecido de seu suéter macio deslizar entre eles, e como ela estava com pressa e não tinha vestido sutiã, a sensação definitivamente era perceptível.

E isso não era tudo. As coxas dela estavam tremendo, e entre elas o sexo estava úmido e intumescido. A ânsia de investir os quadris quase a dominava, e Demi precisava obrigatoriamente se lembrar de que não era educado se esfregar contra um homem dormindo só para conseguir um pouco de satisfação.

Muito embora, para ser totalmente honesta, ela suspeitasse… não, ela sabia, que ele lhe daria muita satisfação.

Ela fechou os olhos, respirou fundo, desejou que seu corpo entrasse em estado de espera e então tentou relaxar. Já seria ruim o suficiente ter de acordá-lo e perguntar o que ele estava fazendo ali, ou explicar a história boba sobre o motivo de ela estar ali. Mas o que fazer quando Demi sabia que o estava usando tanto quanto cobertor quanto como brinquedo sexual em potencial era mais do que ela poderia suportar agora.

Prendendo a respiração, ela ergueu a perna dobrada, afastando-a da virilha dele. Lentamente, ah, tão lentamente. Mas quando ela remexeu, descendo um pouco demais, a coxa revestida com jeans roçou no bolso dianteiro da calça dele, e ela parou, arfando. Porque aquela calça não estava lisa mais.

Certamente não.

Ele estava rijo, ereto, excitado.

E, ela temia sobremaneira, acordado.

Joe confirmou isso ao jogar a mão enorme sobre o braço dela, prendendo-a bem onde estava… ao encontro dele.

– Pare.

– Hum… Há quanto tempo você está acordado?

Por favor, não diga que a tempo suficiente para saber que eu estava toda em cima de você enquanto você dormia. No entanto, a julgar pelo volume na calça dele, aquele volume grande de dar água na boca, aquilo parecia bem certo.

– Acabei de acordar, há alguns segundos – alegou ele.

Ele podia estar dizendo a verdade, o tom rouco de sua voz dando indícios de que ele dormia. Então talvez o corpo dele simplesmente estivesse fazendo aquela coisa de ereção noturna. Talvez o fato de as coxas dela estarem esparramadas em cima dele e praticamente implorando que fossem entreabertas não tivesse influenciado na ereção imensa que lhe pressionava a costura das calças.

Pare de pensar nas calças dele. E no que está dentro delas.

Sim, grande chance de isso acontecer. Todas as células do corpo dela estavam em alerta, e o sangue rugia dentro das veias. Demi podia até ter dito a si milhares de vezes que nunca mais queria ver Joe. Mas estar ali, nos braços dele, sabendo que o corpo dele estava reagindo a ela, mesmo que a mente dele não soubesse disso, era a coisa mais excitante que ela já havia experimentado em eras.

Não fazia sentido negar aquilo, pelo menos para si. Ela o desejava. Indo de encontro a toda razão e bom senso.

Ou talvez não. E se aquilo era razoável? Talvez fizesse perfeito sentido aproveitar aquele momento inesperado e arrancar o que pudesse dele.

Ela e Joe tinham sido parceiros sexuais perfeitos certa vez. Demi havia passado seis anos aprendendo que isso era uma coisa muito rara. Outros homens lhe deram orgasmos… mas ninguém mais fez seu mundo tremer. Além do mais, ela não era mais a garota inexperiente de 22 anos que confundia sexo com amor. Ela e Joe não precisavam se amar para experimentar o prazer puro nos braços um do outro.

Pelo menos… contanto que ele quisesse também. O corpo dele aparentemente queria, mas a mente precisava estar envolvida no processo de tomada de decisão. Joe havia ido embora sem olhar para trás antes, então talvez a tensão que ela estivesse sentindo não causasse o mesmo efeito nele. Se assim fosse, ela precisava saber antes de escolher entre ir para cima dele e beijá-lo, ou rolar para o outro lado, levantar da cama e exigir ser retirada daquele prédio. Encarar uma nevasca parecia mais atraente do que admitir que ela o desejava e descobrir que ele de fato não sentia o mesmo.

– Você podia ter me acordado quando percebeu que eu estava aqui. Por que não me chamou?

– Porque talvez eu simplesmente quisesse dormir com você mais uma vez – admitiu ele.

Ótimo.

Então, suspirando, ele acrescentou:

– Além do mais, eu sabia que, se te acordasse, você colocaria todas as suas defesas em riste e insistiria em ir embora no meio de uma nevasca.

Ela ignorou o comentário, já que havia decidido fazer exatamente isso.

– Então você simplesmente deitou e se aninhou ao meu lado?

– Conforme me recordo, era você quem estava se aninhando – disse ele, o tom arrastado e divertido. O que confirmava que ele estava acordado há mais tempo do que dissera estar.

– Então – continuou ele – o que foi que você esqueceu?

– Perdão?

– Acho que consegui entender tudo… Você deve ter esquecido alguma coisa esta tarde, voltou para pegar, então ficou presa no prédio quando Chip foi lá fora e teve um enfarte.

– Ai, não! Ele está bem?

– O policial que me ligou disse que achava que ele ficaria bem.

– Espero que sim. Ele foi muito gentil, me deixando entrar porque, sim, eu esqueci mesmo uma coisa. – Constrangida em admitir, já que todo fotógrafo considerava sua câmera uma extensão de seu corpo, ela explicou: – Deixei minha câmera e meu estojo com lentes especiais aqui.

Ele riu baixinho, obviamente lendo as entrelinhas, sabendo que a havia perturbado o suficiente a ponto de fazê-la esquecer seu equipamento. O sujeito sempre fora um pouco perceptivo demais. Droga.

A conversa não estava indo para o rumo que deveria. Demi abordou o tema, com a esperança de ouvi-lo dizer que tinha deitado na cama com ela porque a desejava desesperadamente.

Agora estavam conversando sobre câmeras e policiais. Argh.

O vento uivava, e embora a temperatura não tivesse caído muito ali dentro, ela instintivamente se aninhou mais perto de Joe. Ambos ficaram em silêncio, como se totalmente confortáveis com o fato de que tinham acabado juntos na cama por acidente, fato que ela ainda desejava debater, a propósito.

Só que mais tarde. Agora não. Não quando Joe estava tão quente e forte, quando o hálito dele provocava o cabelo dela, e sua coxa rígida se encaixava tão bem entre as dela. Não quando Demi estava tentando respirar ainda mais profundamente, intoxicada pelo perfume cálido e forte da pele dele.

Não quando ela precisava saber se ele realmente a desejava, Demi Lovato, e não somente o corpo feminino que por acaso estava ao lado dele na cama.

Se ele desejasse, Demi pretendia se permitir possuí-lo. Joe seria o melhor presente de Natal. Só essa vez, só esta noite.

Como se soubesse que Demi não tinha a intenção de se afastar, Joe baixou a mão até o pulso dela, traçando círculos preguiçosamente no ponto da pulsação. Como se tivesse todo o direito de tocá-la. Demi suspirou, chocada pelo quanto aquele toque soava sugestivo. Seu sexo já úmido ficou ainda mais excitado, molhado, quando ela se lembrou de como aqueles dedos delicados porém fortes costumavam deslizar em seu clitóris, fazendo-a chegar ao clímax com algumas carícias deliberadas.

Espreguiçando-se, ele se remexeu um pouco, e Demi sentiu a flexão dos músculos poderosos do ombro dele. Ela havia notado mais cedo que o corpo dele havia mudado… Ele estava maior, mais largo no peito e nos ombros, embora os quadris estreitos ainda pudessem ser facilmente envolvidos pelas coxas dela.

Era fácil demais visualizar isso.

Visualizar tudo. Na verdade, ela estava com dificuldade para se concentrar em qualquer outra cosia.

Sem aviso, Joe mudou a mão de lugar, levando-a até o quadril de Demi, puxando-o para mais perto de si. Para se aquecer? Em nome dos velhos tempos? Por que ele não tinha nada melhor para fazer?

Ai, Deus, Joe a estava deixando louca!

Ele manteve aquela respiração ritmada, constante, permanecendo calado, e não revelou fosse por ações ou palavras se estava simplesmente matando tempo ou tentando começar alguma coisa.

Finalmente, incapaz de aguentar amis, Demi sentou-se ereta na cama e olhou para ele.

– Bem, você vai fazer alguma coisa a respeito disso?

Ela estava perguntando muito mais do que aquilo. Você está interessado? Está sentindo isso? Você me deseja?

Ele não respondeu durante um segundo, não retrucou com um Tipo o quê? confuso, mas então, bem quando Demi estava prestes a sair da cama e chamá-lo de idiota, Joe se mexeu, rápida e deliberadamente.

Entre duas respirações curtas, ele se sentou, deitou Demi de costas e se pôs acima dela, o corpo forte rijo contra o dela. Ele baixou o rosto para o dela, e o coração de Demi disparou de empolgação quando ela enxergou o desejo na expressão dele.

Então ele disse uma palavra… a única que ela queria ouvir.

– Sim.

Depois disso, as palavras se tornaram desnecessárias. Com o coração flutuando, todos os pensamentos desaparecendo, Demi se ergueu para encontrar os lábios dele com os seus. As línguas mergulharam juntas, frenéticas, ávidas por uma conexão.

Não houve nada de tranquilo e lento naquilo. Apenas desejo potente e exigências. As mãos corriam pelo corpo um do outro, e Demi sibilou quando ele levou a boca ao pescoço dela e sugou a nuca. Ele mordiscou delicadamente e ela estremeceu, desejando aquela boca, aquela língua, aqueles dentes mordiscando em todos os centímetros de seu corpo.

O Joe com quem ela fizera amor todos aqueles anos atrás tinha sido lento, delicado e hesitante. Este Joe era selvagem. Desesperado. Ela sentia o desejo intenso dele, e retribuía com o seu. A emoção foi afugentada pela luxúria, e ela percebeu, de repente, que estivera esperando por aquilo muito antes dos instantes que passaram juntos na cama.

Ela ansiara durante anos para sentir-se assim, através de outros casos e outros homens. Queria experimentar a paixão intensa, quase animalesca que sentia agora. Lá no fundo, Demi sabia que estivera esperando por ele. Joe. Esperando até que se reencontrassem, como se sabendo que um dia eles iriam se reencontrar, para verdadeiramente se soltar de todas as inibições, de todas as dúvidas, de todos os questionamentos a respeito da própria capacidade de ser desejável. Saber que ela era a obsessão sexual de alguém, mesmo que por uma noite, uma vez na vida.

E era. Joe a desejava. Seu toque desesperado proclamava isso e o próprio corpo dela já estava gritando um Sim silencioso para cada coisinha que ele pudesse vir a pedir a ela.

Eles se separaram apenas o suficiente para tirar as roupas. Ele tirou o suéter, revelando o peito dourado, e Demi teve de esticar as mãos e correr as pontas dos dedos pelo abdome impressionante. Ele tinha formas perfeitas: peito largo, quadril e cintura estreitos. Como se tivesse sido o modelo na criação do primeiro exemplar masculino.

Quando as mãos dele tocaram a cintura dela e começaram a arrancar seu suéter, Demi arqueou em direção a ele. Ouviu o gemido baixinho de Joe quando ele percebeu que ela não estava usando sutiã, e mesmo na penumbra, ela podia notar o olhar de pura estima enquanto ele a devorava visualmente.

Demi tinha uma estrutura corporal um pouco diferente há seis anos. Era mais juvenil, mais magrinha. Agora ela estava mais curvilínea, com cinco quilos a mais em todos os lugares certos… lugares dos quais ele obviamente gostava. Muito.

– Deus, você é linda – murmurou ele. Então baixou para os seios dela, sem aviso, sem pistas, a boca pousando no mamilo e sugando com força. Como se ele não conseguisse evitar, tivesse de matar a sede voraz com o gosto dela.

– Ah, sim, por favor – gemeu ela.

Demi afundou os dedos nos cabelos dele, pressionando-o ainda mais ao encontro de si, necessitando sentir, lá no fundo. E a cada investida da boca de Joe, ela de fato sentia. Todo o caminho até o centro pulsante de sensação entre as coxas.

Ele mudou de posição para dar a mesma atenção ao outro seio. Abarcando-o com a mão, ele rolou o mamilo entre os dedos antes de soprá-lo levemente, então sugou. Demi gemeu para exprimir o quanto aquilo era bom. Saboreando a atenção dele, ela lhe beijava o pescoço, o ombro, passando as unhas pelas costas nuas, se perguntando como ele podia ser tão forte quando agora aparentava ser o tipo de sujeito que vivia de terno e gravata.

Ela sentiu vontade de gritar quando ele movimentou a boca outra vez. Mas seguiu o roteiro quando ele foi beijando mais abaixo, passando pelo umbigo até o cós da calça, a qual ele desabotoou rapidamente. Joe recuou se ajoelhando no beirada da cama e esticando as pernas dela. Demi ergueu os quadris, se arqueando para ele, ajudando enquanto ele arrancavam o jeans.

Graças a Deus ela estivera com pressa demais para vestir uma ceroula ou algo igualmente horroroso antes de sair de casa. Sua calcinha cor-de-rosa não era digna de uma grife sexy, mas era bonitinha e sensual. E Joe pareceu gostar dela. Muito.

Ou talvez não. Porque, sem dizer palavra, ele a arrancou, rasgando o tecido. Ela não ligou a mínima. O desejo intenso em cada movimento dele a excitava além de qualquer coisa.

– Preciso provar você, Demi.

Ela teve um segundo para se preparar, então a boca de Joe estava nela, lambendo seu centro feminino. Ela de fato deu um gritinho agudo, chocada pela intimidade crua. Ele não a provou cuidadosamente, ele mergulhou fundo, investindo a língua em sua abertura, então no clitóris, então voltando ao local anterior. Demi estava gemendo, os quadris se contraindo livremente, impotente para fazer qualquer coisa senão receber o que ele queria oferecer. Seu primeiro orgasmo a atingiu como um terremoto, fazendo o corpo inteiro estremecer. Joe não parou, meramente segurando os quadris em suas mão imensas, continuando a lambê-la como se não conseguisse se satisfazer.

Então vieram os espasmos, o tsunami onda após onda de prazer quente, elétrico, estalando em pequenas explosões que faziam a cabeça de Demi girar. Cores, sons, luzes piscantes… parecia que um carnaval estava ocorrendo ao redor dela, toda a música sensual e a emoção de girar e passear até ficar sem fôlego e simplesmente não aguentar mais.

Ela não aguentava mais.

– Pare – pediu ela, aturdida, sabendo que havia chegado ao ápice. Sobrecarregada de prazer. Mal conseguia respirar, o coração estava palpitando com força suficiente para explodir do peito, e ela estava quase desmaiando de tanto arfar.

Principalmente, estava surpresa.

Chocada.

Despertada.

Eles não passaram muito tempo juntos seis anos atrás, e o sexo oral fora uma intimidade que não chegaram a compartilhar. Ela era jovem, virgem, e ele fora carinhoso e incrivelmente paciente. Demi desconfiava que, se Joe um dia tivesse usado sua boca de tal forma com ela, ela o teria perseguido em Chicago.

Agora ela queria que ele sentisse a mesma liberdade pura. Queria oferecer a ele o que nunca havia oferecido. Não apenas lhe dar prazer, mas também o deixar tão absolutamente enlouquecido como ele havia feito com ela.

Mais, no entanto, ela queria aquela intimidade para o próprio bem. Nunca havia enxergado o sexo oral como nada mais do que uma preliminar, algo que se retribuía para compensar o investimento que um sujeito tinha feito usando a língua. Dessa vez, porém, ela queria tomar aquele falo rijo de calor masculino com a boca e explorar os sabores do corpo dele. Queria prová-lo, explorá-lo, sugá-lo até sua força de vontade desabar, ou suas pernas desabarem.

Ela recuou, agarrando o cabelo de Joe e incitando-o a se levantar. Ele espiava Demi dali do meio das pernas dela, os olhos brilhando, a boca úmida.

– Seu gosto é bom – gemeu ele.

Lambendo os lábios, ela murmurou.

– Aposto que o seu também é.

Sentando-se, ela se tornou o caçador, perseguindo-o até a ponta da cama, até ele saltar para fora dela. Observando-o avidamente, Joe não disse nada quando ela se postou na beirada, entreabrindo as próprias coxas ao redor das pernas dele.

Demi estava ao nível dos olhos com aquele maravilho volume grosso que lutava contra o zíper. Embora estivesse desesperada para rasgar as roupas dele, ela hesitou, prendendo a respiração. Naquele instante, sentiu como se estivesse prestes a abrir um presente de Natal… só um, na véspera de Natal, do jeito que sempre fazia quando criança. A empolgação por ter escolhido o presente certo, e a certeza de que haveria muito mais coisas boas quando ela abrisse todos.

Mordendo o lábio, ela desabotoou o jeans dele, então baixou o zíper. Ele sibilou quando as mãos dela roçaram o algodão da cueca boxer. Enterrando as mãos nos cabelos delas, Joe a segurou com força, mas não dolorosamente, embora tivesse usado de mais força do que ela esperava dele. Era possessivo. Exigente. Ao contrário do Joe carinhoso que ela conhecera, mas perfeito para o homem ávido que a saboreara como se tivesse recebido sua última refeição.

Puxando a calça e a cueca, ela se demorou um segundo admirando o órgão dele, forte, ereto e poderoso. Demi umedeceu os lábios, então se inclinou para a frente e beijou a ponta, ouvindo Joe gemer quando pele encontrou pele.

Aquele gemido a estimulou. Ela entreabriu os lábios, tomando-o com a boca, rodopiando a língua sem parar. Ela engoliu o indício de umidade que o corpo dele liberava, gostando do sabor salgadinho, desejando encher a boca com ele. Demi não se preocupava com o fato de que o levar ao limite iria impedi-lo de aguentar o que ela desejava dele mais tarde. Joe era jovem e cheio de vida, e agora parecia que ele podia aguentar facilmente durante a noite toda, fazer uma pausa para o café e então retornar para lá e enlouquecê-la mais meia dúzia de vezes.

Demi contraiu as coxas, a umidade pingando do sexo, ainda inchado, talvez até mesmo um pouco dolorido devido à atenção minuciosa oferecida pela boca de Joe.

Ela lhe deu a mesma atenção, sugando com vontade. Ele requebrou um pouco, o que ela encarou como bom sinal. Então ela tomou mais dele, colocando mais fundo na boca, até não aguentar mais. Posicionando a mão entre as pernas dele, ela envolveu os testículos rijos cuidadosamente, sincronizando cada investida da mão com a da boca, se afastando e então sugando com mais força, sem parar.

Os gemidos dele se intensificaram. O ritmo acelerou. Ela sabia, pela tensão daqueles músculos poderosos, que Joe estava chegando lá.

Ele parou.

– Hum, hum. Esperei durante seis anos. De jeito nenhum que vou chegar ao clímax dentro da sua boca.

Afastando-se, ele enfiou a mão no bolso de calça e pegou um preservativo. Enquanto o vestia apressadamente, Demi cogitou dizer a ele que estava tomando pílula contraceptiva. Mas achou que era melhor pecar por excesso de cautela quando estavam sendo tão impulsivos, tão loucos.

Joe removeu as calças completamente, então voltou a Demi. Ela deixou que ele a carregasse, enrolando as pernas ao redor da cintura dele. Ele a carregava com facilidade, a mão apoiando seus quadris, então a encostou contra a parede, apoiando-a entre a parede e seu peito.

Demi afundou os dedos nos cabelos dele, puxando sua boca para um beijo profundo. Ele investiu sua língua bem fundo… e então fez o mesmo com seu membro.

Ah, sim.

Joe não se movimentou no começo, só ficou ali, abraçando-a, empalada por ele. Demi sentiu seu corpo relaxar e se encaixar, envolvendo-o por completo. Saboreando a plenitude, ela começou a embalar o corpo ao encontro do dele, sinalizando que ele não precisava ir devagar.

Ela não queria que ele fosse devagar.

– Da próxima vez – prometeu ele.

– Tanto faz – arfou ela.

Então as palavras silenciaram.

Restaram apenas as investidas rijas do corpo dele no dela. Mais e mais fundo, ele chegou a pontos que ninguém nunca havia atingido. Ou talvez ela estivesse atingindo aqueles pontos. Certamente parecia que Demi estava voando, uma sensação quase extracorpórea.

A umidade tomou conta das bochechas de Demi. Ela percebeu que estava chorando. Mas não eram lágrimas de tristeza, mas sim lágrimas de “meu Deus está tão bom e esperei por isso durante anos”.

Ela fechou os olhos, jogou a cabeça para trás e simplesmente o recebeu infinitamente. O ritmo da virilha dele ao encontro da dela fazia a fricção ideal e Demi sentiu aquela pressão conhecida fervendo dentro de si. Seu clitóris latejava e inchava. Então a represa estourou, e ela chegou ao ápice outra vez.

– Ah, sim, Deus, sim.

Palavras dela? Dele? De ambos?

Demi não sabia. Ela só sabia que ambos estavam gritando, suando, se contorcendo, investindo. E, finalmente, ambos estavam em êxtase.

Ele gemeu, ficando muito quieto de repente. Demi o beijou. Ela sentia a pulsação dele contra seu peito e no ponto em que Joe estava dentro dela e se flagrou desejando ter dito a ele para não usar o preservativo. Ela queria todo aquele calor explodindo dentro de si.

Felizmente, entretanto, eles estavam só começando.

Tinham tempo. Muito tempo. Porque, a julgar pelo vento golpeando o edifício, e pela neve escura rodopiando em torno das janelas, eles não iriam a lugar nenhum tão cedo.
 
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HOT!!! aeeh!!! ainda tem mais, não acabou os hots ainda não :)

DIVULGAÇÃO:

~Crazier

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6 comentários:

  1. AMEI MARI! Eu já tinha feito a adaptação desse capítulo pra Jemi, mas mesmo assim li aqui, auheue é que eu não tava aguentando esperar aushau, mas eu vi como dá trabalho pra adaptar, então li só até aqui mesmo. Posta mais logo, por favor! Ta perfeito, beijos <3 E EU NECESSITO DE MAIS HOT

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  2. TO NO CHÃO RAPARIGA , que hooot foi esse?
    Deus do céu que capitulo simplismente p-e-r-f-e-i-t-o , pqp você divou, sambou kkk
    posta logo <3

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  3. Caramba o que dizer desse capítulo? Bom estou sem palavras nesse momento... Ficou perfeito ;)
    Continuaa
    Fabíola Barboza

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  4. Uiiii Adorando a Fic, posta logo viuuu.
    Da Uma passadinha no meu blog, e se der da uma divulgada:http://jamaisteesquecereijemienelena.blogspot.com.br/

    Estarei divulgando o seuuu. Agradecida.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Mari que cap perfeito!! Amei!! Bju!!

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