30.9.15

Escolha - Capitulo 12


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JOE SORRIU outra vez.

– Então você também é uma ovelha negra?

Demi engoliu a boca cheia de macarrão e bebeu um gole de refrigerante antes de responder.

– Oh, sim. Era para eu me casar com Eliot. Meu namorado do colégio. Era uma coisa. Grandiosa. Muito estresse e angústia. E comida desempenhava um papel enorme. Em particular, frango frito.

À menção daquilo, ambos ficaram comendo um pouco em silêncio, fato que dera a Demi tempo para comentar o que Joe tinha lhe contado a respeito de suas brigas com a família. Como era possível eles não se orgulharem das realizações de Joe? Talvez estivessem orgulhosos, mas a família fosse horrível no quesito comunicação. Rebecca havia mencionado um problema entre ela e seus pais, e os pais de Joe tinham a mesma genética. Mas e daí, Joe era determinado. E colocou a implementação de seus objetivos acima de tudo. Assim como Demi.

– Sabe o que não consigo entender? – perguntou ela.

– O quê?

– Como é que você ficou tão legal.

– Eu? Legal?

– Muito. Eu esperava que você fosse presunçoso. Você é ótimo.

Joe olhou para ela por um longo momento.

– Obrigado. Fico feliz que você pense assim.

– Hum – disse ela. – Interessante.

– O quê?

– Não houve absolutamente nenhum entendimento daquela resposta. Sendo mais clara, eu quis dizer legal num sentido Ohio. Não foi uma observação sarcástica.

– Bem, então. Agradeço ainda mais. O legal pode funcionar de vários jeitos aqui.

– Percebi. Como você se descreveria?

– Ah, essa é uma pergunta assustadora.

– Não estou com medo.

– Não estou me referindo a você.

Demi sorriu.

– Vamos lá. Eu já estou em desvantagem.

– Isso que me preocupa. Gosto que você me ache legal.

– Mas…

– Eu sou… focado. Extremamente focado.

Ela comeu um pouco, repetindo a palavra para ver como soava.

– E você é só isso?

A careta que ele fez foi extravagante até para si.

– Sim, tenho certeza de que é isso.

– Você é engraçado. Isso não é uma opinião. É um fato. Você me faz rir muito.

– Ei, não é justo falar sobre minha aparência.

– Está vendo? Engraçadinho. Muito engraçadinho.

Ele largou a caixa de comida e pegou a cerveja, mas não bebeu.

– O que mais?

Ela quase continuou a provocá-lo, mas seu olhar a deteve.

– Você é atencioso. Percebe as pessoas ao seu redor e você não tira proveito delas. Eu não sou terrivelmente experiente, mas tenho a sensação de que nem todo mundo dá de comer a maquiadores ou cabeleireiros. Ou até mesmo nota a equipe de segurança do edifício.

– Isso é educação.

Demi balançou a cabeça.

– Não. Vai além disso. A maioria das pessoas em sua posição não daria a mínima para qualquer um ao seu redor. Seria fácil ser horrível. Esperado até. Mas você não precisa ser rude e malvado para ser uma presença poderosa, porque você já é uma presença poderosa. As pessoas entendem isso. Você não precisa esfregar isso na cara delas.

– Eu gosto disso. Não sei se concordo, mas é algo no qual a se pensar. Claro, eu não quero ignorar completamente toda essa coisa do rude e malvado. Isso é um apelo e tanto.

Ela meneou a cabeça brevemente.

– Sim. É.

Ele bebeu um pouco mais, em seguida pegou a caixinha com arroz, mas quando o fez, se esticou até ambos estarem suficientemente pertos para se tocar. A caixa ficou na mão de Joe enquanto ele se inclinava até Demi.

Ela prendeu a respiração. Alarmes de advertência tocavam ao longe, abrandados, porém, não silenciosos.

– Eu deveria ligar para um táxi – disse ela. – Ir para casa. Aproveite a noite de folga.

Joe pôs a caixa de arroz na mesa, mas sua perna, seu quadril, a lateral de seu corpo estavam pressionando o corpo de Demi. Ele cheirava a especiarias e cerveja, e ela fechou os olhos quando inalou. – Eu não gosto de cerveja. Para beber. Mas realmente gosto do sabor quando…

Ele aguardou, menos de dez centímetros entre eles, talvez nem mesmo cinco.

– Quando…?

– Quando eu faço isso – sussurrou ela pouco antes de os lábios de ambos se tocarem.

JOE QUERIA tomá-la em seus braços e beijá-la até ela admitir sua derrota, mas ele se conteve, todos os músculos estavam prontos para reagir à menor pressão. Os lábios de Demi eram suaves contra o dele, roçando, provocando. A respiração vinha em arfares suaves, perfumada com gengibre tailandês e calor, e não importava o quão ardentemente ele pensasse agora, agora, agora, Joe queria que a iniciativa fosse dela, deixar que ela tomasse a decisão. Que diabos havia de errado com ele?

Toda a noite estava sendo um acontecimento bizarro atrás do outro. Ele não perdia estreias. Não ficava parado por três malditas horas só para não perturbar o sono de alguém. Ele não era legal. Legal não era nem mesmo uma parte da equação, então o que estava acontecendo? O que estava fazendo?

Um toque, dedos, pequenos, frios, delicados na nuca de Joe, e ele ficou muito consciente de seu membro. Mas não era a primeira vez desde que eles tinham deitado juntos no sofá. Em mais um lance para tornar esta noite a mais estranha de todas, ele se flagrou experimentando diferentes estágios de excitação. Naquele primeiro momento, quando Demi se apoiou nele, toda sonolenta e resmungona, Joe ficou levemente rijo. Mas não ficou duro como uma rocha. O que era bom. Joe só havia se tocado naquela vez entre eles, e isso era uma adaptação. Muito embora toda aquela situação fosse o mais próximo de um sonho erótico que ele já tivera sem estar dormindo.

Demi puxou o cabelo dele, trazendo-o para mais perto, aprofundando o beijo. Lambidinhas no lábio inferior, então no superior, como se Joe fosse sorvete, uma maçã do amor. O membro dele inflou, pressionando contra a braguilha. Devia ter tirado o smoking, mas já era tarde demais para se preocupar com isso agora. Não quando Demi investiu a língua e ele a saboreava pela primeira vez desde a festa no Chelsea Piers.

Instantaneamente, ele percebeu que era um erro. Um erro impulsionado pelos hormônios que iria voltar e lhe dar uma dentada. Joe era mais esperto do que isso. Ele se afastou? Claro que não.

Inclinou a cabeça para que se encaixassem melhor, e então começou sua exploração. Não foi delicado ou hesitante. Na verdade, era só o que ele podia fazer para não demonstrar o quão cruel poderia ser.

Ele abriu a boca e reivindicou Demi, sugando a língua dela, investindo com a dele, e o som que ela emitiu, santo Deus… agora ele estava tendo uma ereção das sérias. Com determinação e o fim do jogo à vista, Joe se afastou.

– Quarto? – perguntou. Era o esperado.

Ela piscou para ele. Joe percebeu que ele tinha abandonado sua cerveja e envolvido os braços de Demi, com a seda do quimono tépida sob seus dedos. Demi estava praticamente nua sob o robe, Joe sabia disso. Dava para ver os mamilos duros contra a seda. Talvez ele tivesse levado uma pancada na cabeça ou coisa assim, porque aquele não era seu estilo. Aquilo parecia imprudente, e ele não agia assim desde a adolescência.

O aceno de cabeça de Demi permitiu a ele respirar novamente. Ele a beijou mais uma vez. Começou grato e terminou desesperado, deslizando a língua contra a dela.

Eles então se levantaram das cadeiras, Joe pegando Demi no colo, as bocas trabalhando juntas para recordar, reaprender, descobrir.

Estavam a meio caminho do cômodo antes de pararem para tomar fôlego.

Uma das mãos de Demi estava nos cabelos de Joe, a outra sob o paletó do smoking, no cóccix, como se estivessem dançando alguma valsa maluca.

– Péssima ideia – disse ela antes de beijá-lo no queixo.

– Terrível. Nós decidimos fazer isso. – Ele capturou a boca de Demi novamente, espantado pela forma como ela o deixava guiá-la, de ré, em meio ao espaço. Pelo modo como, mesmo com a diferença de altura, as partes importantes se encaixavam, como os seios contra o peito e os lábios ao alcance dele, Joe só precisava mover um único músculo para ela reagir exatamente como precisava. Era uma dança, mas não era louca, era só deles.

– Cinco anos – disse ela, meio arfando, meio gemendo.

– O que tem cinco anos? – Estavam chegando ao corredor, então viraram sutilmente para a esquerda.

– Meu plano. – Demi desceu a mão até o traseiro de Joe enquanto eles manobravam na curva do corredor, e ele a colocou contra a parede. O “humpf” de Demi fez Joe reposicioná-la, ao mesmo tempo que se aprumava, com o equilíbrio gracioso entre eles indo pelo ralo.

– Você está bem?

– Cadê a porcaria do quarto?

– Está chegando – disse ele. Acelerar para chegar logo seria um movimento inteligente. Em vez disso, Joe a beijou. A atração era demais, sabendo que ele não deveria, eles não deveriam.

A mão que estava nos cabelos dele agora estava no peito, esfregando em círculos vagos.

– Qual é o plano? – quis saber ele, a voz tão rouca como a de um fumante que encarava um maço por dia. – Conquistar o mundo? Fazer eu ficar de joelhos? Você não precisa de cinco anos para nenhum dos dois.

Ela riu, pisou no pé dele com o pé descalço. Não doeu.

– Serei um cruzamento entre Tim Gunn e Tina Brown – disse ela, tropeçando no quimono. Se eles não se matassem antes de chegar ao quarto, seria um milagre.

– Bom para você. Você vai ser ótima.

– Não eu se não for capaz de dizer não a você.

Então ele encarou Demi, as pupilas dela dilatadas e repletas de um calor capaz de incendiar a casa.

– Você pode dizer não.

Ela inspirou, então houve silêncio. Apenas havia o batimento cardíaco alto de Joe em seus ouvidos.

– Por favor, não me obrigue – sussurrou ela.

Um ruído sombrio saiu de sua garganta quando ele se abaixou e a ergueu. Era ridículo, algo que ele nunca tinha feito, nunca faria, mas ele já estava cansado de andar, cansado de tudo, exceto de despi-la, de se enterrar dentro pelo máximo de tempo que aguentasse, tão profundamente quanto possível.

– Joe – disse ela, passando o braço em volta do pescoço dele. – Nós somos loucos.

– Eu sei. – A porta estava ali, bem ali, e estava aberta. Ele entrou com ela num segundo, caminhou até a cama em dois, porém teve que beijá-la mais uma vez antes de libertá-la.

Demi se afastou do beijo primeiro, mas mal se mexeu. Seu hálito roçava o rosto de Joe, a respiração ofegante, um tremor sutil como um sussurro.

Ele a baixou lentamente, a cabeça no travesseiro, o ombro do quimono escorregando o suficiente para exibir o vinco onde o braço dela pressionava. Aquilo fez o membro dele dar um tranco, e Joe a desejava tanto que não sabia o que fazer.

– É a minha vez – disse Demi.

– O quê? – Ele desviou o olhar daquele pedaço de pele outrora comum. – Sua vez?

O sorriso normalmente muito doce e seus grandes olhos inocentes ficaram maliciosos quando ela olhou para ele. – Tire a roupa para mim. Devagar.

Ele teve que sorrir. Demi pronunciara as palavras como um chefão do crime, como uma megera. E então ela meneou os ombros, aquele ombro parcialmente à mostra, até o quimono… dava para ver a beirada do mamilo enrijecido. Só a beiradinha.

DEMI MORDEU o lábio com força quando Joe tirou o paletó. Ele seguiu as palavras de Demi à risca, portanto seus movimentos eram sem pressa, mas sua técnica? Santo Deus, ele não tinha ideia de como fazer um striptease sensual. Ele ficou atento para certificar-se de que não iria tropeçar e tentou retirar os dois braços das mangas de uma vez só, o que o fez soltar um palavrão e recomeçar. Demi não queria rir, porque, ai, Deus, ele estava se esforçando tanto. Todo o seu corpo morria de saudade do jeito adorável de Joe, do jeito como o magnata da internet, totalmente controlado e normalmente gentil, parecia exatamente como um virgem de 17 anos tentando impressionar a rainha do baile. Ambos relaxaram quando o paletó caiu no chão. Ela não ia se enrolar de novo com a camisa e as calças.

– Venha cá – disse ela, dando um tapinha na cama. – Você precisaria de um chapéu para essa parte da coreografia. Além disso, você está longe demais.

– Veja só quem está sendo legal agora – brincou ele quando sentou-se ao lado dela.

Os dedos de Demi já estavam abrindo os botões dele. Eram fantásticos, era um Armani afinal de contas, mas eram pequenos e redondos, difíceis de se abrir com dedos trêmulos. Lá pelo terceiro botão, Demi já estava tentando rasgar a maldita camisa aberta, mas ela nunca poderia violar a moda de qualidade assim. Seria como atirar no Bambi.

Joe acabou ajudando, e toda vez que os dedos dele a tocavam, ela arfava. Impossível evitar. Agora que ele não estava se esforçando, a camisa desabotoada deslizou pelos ombros como numa coreografia e, caramba, ele estava seminu, e Demi também.

– Isso vai ser ruim – disse ela, as unhas perfeitamente pintadas arranhando o peito lindamente esculpido. De alguma forma, os músculos, o corpo inteiro dele, eram feitos de acordo com as especificações de Demi. Definição e músculos suficientes para se revelar uma grata surpresa, um traseiro lindo de morrer, e tudo isso pertencente ao mesmo Joe que a havia deixado dormir, que se certificara de que ela havia se alimentado, que lhe dera uma chance de realizar seus sonhos. – É tudo que quero – continuou ela –, e isso nunca acaba bem. – Ela terminou a frase com os lábios no peito dele.

Ele passou os dedos pelos cabelos dela, inalando alto no quarto silencioso. Demi o beijou de novo, acariciando a pele quente diante de si, a mão livre seguindo sorrateiramente para as calças dele, só para perceber que ela nunca o tinha visto nu assim. Joe não poderia ter escolhido um smoking mais perfeito para a noite. Maravilhoso e pecaminosamente elegante, e mesmo assim, tudo que mantinha a estrutura, botões, fechos, era tão complicado quanto uma roupa masculina poderia ser. Ela imaginava se ele de algum modo havia encontrado cuecas boxer que precisassem de uma senha para sair.

Os dedos de Joe envolveram o queixo de Demi, e ele ergueu o rosto dela, afastando-a de seu peito.

– Nós podemos parar – garantiu ele. – Vou ter que ir ali dentro por alguns minutos, mas podemos parar agora.

Demi assentiu, sabendo que era a coisa certa a se fazer, mas, quando ele suspirou em decepção, ela lhe agarrou a mão para impedi-lo de ir.

– Há muitas coisas – disse ela.

– Eu não…

– Fico pensando em todas as coisas que não fizemos naquela vez. Em como não teríamos outra chance, e eu nunca saberia… – Ela sentiu o rubor e ficou maravilhada com a própria timidez ridícula do meio-oeste…

– Como o quê? – Ele quis saber, se inclinando, com a mão livre rumo à calça complicada.

Demi capturou o dedo indicador de Joe entre os lábios. Então lambeu a ponta com a língua antes de sugar todo o dedo para dentro da boca. Ela o provava, estremecia a língua contra a pele, fazendo-o compreender.

O gemido dele a fez contrair as pernas juntas. Ela libertou o dedo dele, mas só para que ele pudesse terminar de se despir. Dizer que Joe estava ansioso era um eufemismo, e ele deve ter usado aquele smoking muitas vezes para ser tão versado nele, mas Demi nem piscou quando a calça caiu no chão, seguida pela elegante cueca preta abençoadamente sem quaisquer complicações. E então ele tirou as meias, e lá estava. Ah, tão duro. O membro deixando uma trilha molhada na barriga enquanto o peito dele subia e descia em arfares roucos, rápidos.

– Você pensou nisso? – questionou ele.

Demi fez que sim com a cabeça. Correu a mão para as dobras do quimono, desacelerando enquanto acariciava o mamilo exposto.

– Eu realmente gostaria que você se deitasse. Logo.

O sorriso dele era tão erótico quanto sua ereção, e os dois juntos faziam Demi se contorcer. Ele compeliu, mas não sem roubar um beijo, que durou um longo, longo tempo. Por fim, ele estava esparramado ao lado dela na cama, e ela poderia fazer o que quisesse. Saborear, lamber, mordiscar, provocar.

Ela pode ter dito isso antes, mas desta vez falava sério. Chega de sexo depois disso, porque, enquanto tirava a calcinha para montar nos quadris de Joe, Demi percebia que não era exatamente o sorriso, a ereção, as refeições ou as roupas que ela queria. Na verdade, ela queria tudo. Era ele. Joe. Era inútil fingir, não mais. Aquilo não era uma paixonite.

JOE IA explodir em chamas. Não sobraria nada além de cinzas, e valeria a pena. Demi nua montada nele era exatamente a última visão que ele desejava. O sorriso era um bônus, ela se curvando para beijá-lo era mais do que um homem mortal poderia suportar.

O beijo não foi nem metade tão doce quanto o sorriso. Na verdade, foi meio desajeitado, muita língua, dentes e saliva, e os quadris dele a erguendo para cima, tão sensual. Demi pôs as mãos no peito dele para se firmar, mas antes tiveram que se separar para tomar mais fôlego, e os dedos dela encontraram os mamilos dele. Ele adorava brincadeiras com os mamilos, no entanto, a mulher por cima lhe rendeu duas contrações sincronizadas que o obrigaram a jogar a cabeça para trás, os olhos se arregalaram e em seguida se fecharam, e ele não ia nem tentar explicar o barulho que fez.

– Isso é divertido – disse Demi com a voz mais perversa do que nunca.

– Você está me matando.

– Não seja chorão. Você aguenta.

– Eu não estou acostumado a esse tipo de insolência – provocou ele, lançando seu olhar mais arrogante.

Ela levantou a sobrancelha esquerda enquanto sentava-se. Ele só percebeu que Demi havia mexido a mão quando ela segurou seu órgão.

Ele rugiu de novo, investindo os quadris, dentro dela, tudo, querendo mais. Agora. Por favor.

Então ela bombeou. Uma vez.

Joe já sabia que ela pesava quase nada. Ele poderia simplesmente levantá-la, fazê-la sentar novamente em uma posição mais agradável. Porque nos próximos dez segundos estar dentro dela era a coisa mais importante que aconteceria a ele, em toda sua vida, sem exceções.

Quando ela soltou, ele quis chorar, e o teria feito se não fosse um homem tão viril.

Em seguida, montou de volta, se erguendo sobre o membro dele, até estar acomodada nas coxas dele e, diabos, que vista, a intimidade dela nua e obscenamente exposta exatamente onde ele não conseguia tocar.

Um dedinho tocou a base do falo e Demi foi subindo, e as costas de Joe arqueavam ao mesmo tempo. A parte louca da coisa era que, durante o tempo todo, ele estava olhando para ela, bem nos olhos, e ela estava rindo. Não era uma gargalhada, ou de forma maldosa, ou provocativa, apenas… satisfeita. Como uma criança com o melhor brinquedo de todos os tempos.

Jesus.

Demi deu um sorriso imenso pouco antes de se inclinar e envolver a ponta do falo.

O grito de Joe veio lá do âmago, e foi só o que ele pôde fazer para não chegar ao clímax ali mesmo. “Hora do jogo”, pensou ele. E então desistiu completamente de raciocinar.

DEMI NÃO tinha ideia de quanto tempo ficou no limite, mas provavelmente foi por horas. Era uma tortura, o modo como Joe a levava até aquele ponto no qual prendia a respiração, no qual ela estremecia e gemia e implorava, só para colocá-la em uma confusão trêmula, e em seguida aumentar a velocidade outra vez até não conseguir pensar direito, até ela puxar o lençol e soltá-lo das bordas do colchão, até implorar, rouca.

Joe chegou ao clímax duas vezes.

Demi perdeu a conta.

~
OMG hot
xoxo

4 comentários:

  1. mt bom..... mal vejo a hora deles ficarem juntos...... Posta mais!!!!

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  2. Muito perfeito !!!!! Posta mais um hj

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  3. PERFEITOOO!!!! Foram feitos um para o outro!!! Continua logooo!!!!

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  4. Estou sofrendo de abstinência!! Posta logo, preciso saber como vão reagir de agora em diante!!
    Nanda

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