4.9.15

Faça Meu Jogo - Capitulo 5 (1/2)


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Ação de Graças – 4ª quinta-feira de novembro

– ENTÃO… ANDEI querendo perguntar, como seus pais encararam o fato de você não ter ido passar o feriado lá?

Esparramado em uma poltrona macia confortável na sala de recreação da casa dos pais de sua amiga Jazz, Demi resistiu ao impulso de abrir sua calça cáqui. Após saborear dois pratos cheios no jantar de Ação de Graças, mais a torta de abóbora e a lasquinha de torta de pecãs que ela simplesmente precisava provar, devia estar feliz pelo botão da calça não ter estourado por conta própria.

– Dem? Eles ficaram chateados?

Com o triptofano dando as caras, ela bocejou e balançou a cabeça.

– Na verdade, eu acho que eles ficaram aliviados.

Jazz, que supervisionava os mecânicos que mantinham as aeronaves da Clear-Blue Air voando, se encolheu na própria poltrona, a cabeça mal atingindo o topo do encosto. Ela era baixinha, 1,62m, mas você nunca saberia pelo modo como ela administrava seus mecânicos ou pela maneira mágica como exigia o melhor desempenho de um avião.

As duas estavam escondidas no porão convertido em sala de recreação. Tinham acabado de jantar algumas horas atrás, e a família imensa de Jazz estava só começando as despedidas. Nenhum deles era do tipo que dava beijinhos no ar, por isso Demi e Jazz estavam lá embaixo, aguardando o fim da cena repleta de abraços apertados. Uma vez que o caminho estivesse livre, elas iriam retornar para cima e deixar que a mãe de Jazz fizesse um estardalhaço para que as “moças solteiras” levassem carregamentos de pratos com sobras para casa.

Já estava se tornando uma tradição. De alguma forma, se confraternizar com a grande família barulhenta e louca de Jazz em feriados era mais fácil que ir para casa e ficar chupando o dedo em sua casinha pequena, tranquila e adequada.

– Aliviados por quê?

– Você sabia que Abby ficou noiva?

Jazz assentiu, revirando os olhos escuros com veemência. Ela havia conhecido a irmã caçula de Demi no ano anterior, quando Abby tinha vindo da cidade para uma viagem de compras de primavera.

Abby era legalzinha, pelo menos quando seus pais não estavam por perto e ela não precisava bancar a srta. Perfeitinha. Mas ela só ficava agradável nesses momentos, e Jazz não era do tipo de pessoa para quem Abigail Bauer baixaria a guarda.

Jazz era uma louquinha boca-suja de beleza exótica. Abby era uma recatada de beleza clássica, a filha pródiga. Óleo e água.

Que fazia de Demi, o quê… o vinagre para o molho da salada?

Sim, azeda e ácida.

Ela afastou aquele pensamento, preferindo pensar em si como saborosa e picante.

– Você gosta do noivo dela?

– Ele é um idiota.

De volta a azeda e ácida.

Jazz bufou bebericando da taça de vinho que ela havia contrabandeado da cozinha.

– Imaginei.

– Ele é tão frio quanto meu pai e tão reservado quanto minha mãe. E vem de uma família de pessoas exatamente como ele. Seus pais convidaram os meus para um jantar de prévia do casamento hoje.

– Saquei. Meninas más não entram, não é?

Demi arqueou uma sobrancelha, fingindo-se ofendida.

– Olha quem está falando.

Jazz inclinou a cabeça e sorriu em sua taça.

– Não sou eu que vou voar amanhã para passar um fim de semana de sexo proibido com um cara que mal conheço.

Mordendo o lábio inferior, Demi pegou seu copo d’água. Porque, diabos, sim, era exatamente isso que ela estava fazendo.

Ela foi embora de Cleveland absolutamente certa de que nunca mais veria Joe Campbell novamente. Tinha certeza de que o tirara da cabeça. Eles haviam se divertido muito, construído algumas lembranças incríveis. Além disso, fizeram praticamente tudo que duas pessoas poderiam fazer juntas, sexualmente falando.

Tudo bem, isso era uma mentira. Ela ainda conseguia pensar em mais quatro ou cinco coisas que gostaria de fazer com ele. Ou cinco dezenas.

O ponto era, eles tiveram encontros sexuais incríveis duas vezes, e duas vezes já era mais que o caso de uma noite pretendido por ela. Então o quão louca ela estava por ir para o terceiro?

Três nunca é demais.

Ela havia sido incapaz de resistir. Depois de ouvir a voz dele em sua caixa postal do celular no outro dia, ela ficou trêmula e fraca, tudo outra vez. Quando ele perguntou se ela queria encontrá-lo na Flórida para ver se eles seriam expulsos de um parque temático por fazer sexo quente em público, ela fora incapaz de dizer qualquer coisa senão um “sim”. Ela nem mesmo insistira para ele cumprir a promessa de usar aquelas orelhas de rato, conforme falara que ia fazer.

Demi tinha outra coisa em mente para a fantasia do fim de semana sensual. Algo um pouco mais ousado que um parque temático.

– Onde você vai encontrá-lo?

– Em Daytona Beach.

– Lugar quente. Parece bom. Então, hum, quando você vai me deixar conhecer esse cara?

– Nunca.

A amiga sacou um olhar magoado.

– Vamos lá, eu sempre apresento meus brinquedinhos.

– Ele não é meu brinquedinho. Ele é…

– Ele é o quê? – perguntou Jazz, se inclinando para a frente e apoiando os cotovelos nos joelhos.

Boa pergunta. Demi não podia mais chamar Joe de estranho. Eles não só conheciam muito bem todos os centímetros do corpo um do outro, como também haviam passado tempo juntos fazendo coisas não sexuais. Droga, ela fora fisgada para uma conversa íntima da última vez.

Pior ainda, eles realmente conversaram sobre a família dele na manhã seguinte. Principalmente porque a irmã adolescente havia telefonado no raiar do dia para pedir-lhe para intervir com sua mãe, querendo permissão para ir a uma festa.

Mesmo adoravelmente despenteado e sonolento, Joe fora gentil e paciente com a menina, cuja voz Demi conseguia ouvir do outro lado da cama. Ela ficou observando-o durante a conversa, vendo o cara legal, o irmão carinhoso.

Depois do telefonema, ele contara a ela um pouco sobre sua família. Que seu pai tinha morrido, que ele havia assumido a chefia dos negócios da família. Ele não precisou dizer que assumira o papel do pai na vida de seus irmãos. Ela percebera o tom carinhoso, e um pouco sobrecarregado, quando Joe contou a respeito deles.

Havia ali cerca de meia dúzia de detalhes a mais do que ela jamais tivera a intenção de saber a respeito dele. Principalmente porque cada um deles só o tornava muito mais atraente.

Ela devia ter passado a evitá-lo depois disso. Então o quão estúpida era por ter aceitado a confraternização daquele fim de semana? Extremamente. E, no entanto, já estava quase sem fôlego de entusiasmo quando pensava no fato de que estaria com ele de novo em menos de 24 horas.

– Acho que ele é só uma boa distração no momento – admitiu Demi finalmente.

– Fico feliz – declarou Jazz. – Já estava na hora.

– Eu sei. Agora não preciso abrir mão do meu cartão de sócia do clube das sexualmente ativas.

– Eu não quis dizer isso. – Jazz terminou de beber o vinho, em seguida, se levantou e foi até um bar bem abastecido, fuçando a geladeira em busca de mais uma garrafa. Ela a ergueu interrogativamente, mas Demi balançou a cabeça em negativa. Já havia bebido uma taça no jantar. Aquele era seu máximo, considerando que ela iria voar no dia seguinte.

– Então o que você quis dizer? – perguntou Demi, uma vez que sua amiga retornou para sua poltrona.

– Eu quis dizer que já é hora de você parar de pensar no que aquele maluco do Dale disse quando deu um pé nele. Você não é fria, não é cruel e não é uma destruidora de corações.

Demi não conseguiu evitar cantarolar baixinho alguns compassos da música de Pat Benatar.

Jazz ignorou.

– Ele era um idiota.

Verdade.

– E aquela porcaria de overdose falsa também provou que ele era um imbecil.

Verdade também. Mas ele não foi o único homem decepcionado por Demi. Informação que a amiga leal aparentemente estava tentando ignorar.

– Encare – disse Demi –, eu nunca estou no mesmo lugar. Em 30 anos, serei como tio Frank. Vou ser a única a voar para as Bahamas para ficar com alguns divorciados gatos durante o feriado de Ação de Graças.

Diabos, ela já era como tio Frank. De repente, Demi desejou poder beber aquela segunda taça de vinho.

– Se você está pendendo para esse estilo daqui a 30 anos, talvez eu tenha de ser a divorciada gata.

Demi soltou uma gargalhada, conforme Jazz obviamente desejava que ela fizesse. Porque a outra era a heterossexual mais convicta que ela já havia conhecido.

– Dê uma chance a si – murmurou Jazz, seu sorriso desaparecendo e seu tom ficando sério. – Não se decide o que é antes de ter a oportunidade de realmente descobrir.

Demi abriu a boca para responder, mas não soube bem o que dizer. Então não falou nada e simplesmente assentiu.

Elas ficaram em silêncio por um minuto ou dois. Então, lá do andar de cima, ouviram o ribombar dos pés no piso e a porta dos fundos sendo batida, o que significava que a mãe de Jazz estava se despedindo do restante de seus convidados. Elas conseguiram evitar com sucesso o festival de “foi bom te ver, vamos fazer isso mais vezes, tchau”. As duas ergueram suas taças num brinde silencioso.

Esconder-se quando as coisas ficam difíceis, e evitar envolvimentos emocionais.

Ela só precisava continuar a se lembrar desse mantra pelos próximos dias. E não pensar na promessa silenciosa que tinha acabado de fazer à sua melhor amiga.

NUM CARRO alugado, enquanto se aproximava do hotel à beira-mar onde Demi o aguardava, Joe fazia sexo em sua mente. Sexo selvagem. Sexo fumegante. Louco, sexo do tipo “nunca pensei que pudesse ser tão bom”.

Aquilo havia dominado a mente dele durante dias. Desde que tinha ido embora daquele quarto de hotel em Cleveland, sem saber se um dia voltaria a ver a bela mulher que dormira em seus braços na noite anterior.

Dessa vez, ele foi um pouco mais esperto. Não telefonou ou mandou um e-mail para ela imediatamente. Independentemente do quanto isso acabava com ele, Joe deixou passar uma semana inteira antes de tentar entrar em contato com ela.

E valera a pena. Demi tinha baixado a guarda o suficiente para admitir que sentia saudade dele e queria vê-lo novamente. Daí concordara que um fim de semana de Ação de Graças na Flórida soava como o feriado perfeito.

Joe deveria saber que não seria totalmente perfeito. Nunca era, certo?

– Droga – murmurou ele ao ver uma luz azul atrás deles e de ouvir o breve trinado de uma sirene.

Ele era um bom motorista. Mas quando o assunto eram aquelas fugas com a mulher mais excitante que ele já tinha conhecido, até mesmo seu pé ficava animadinho e pressionava o acelerador um pouco demais.

Já estava vendo o hotel, um lugar mais antigo com uma placa exibindo um golfinho azul saltando através das ondas. Saber que Demi estava esperando atrás da porta de um dos quartos, enquanto ele ia ter de passar os próximos 15 ou 20 minutos a poucos metros de distância lidando com uma multa era frustrante ao extremo.

Ele ligou o pisca-alerta do carro e entrou no estacionamento do hotel, rezando para que o policial estivesse de bom humor por causa do feriado. Considerando que era Black Friday, o dia de ofertas bombásticas nas lojas, no entanto, e ele provavelmente passara o dia perseguindo consumidores loucos fazendo uma algazarra de loja em loja, Joe de alguma forma duvidava que teria a mesma sorte.

O policial que havia encostado já foi falando de alguns metros de distância, enquanto Joe baixava o vidro.

– Habilitação e documentação do veículo, por favor?

Joe ficou surpreso diante da voz feminina, dando uma olhadela e vendo uma mulher de formas bem torneadas de pé ao lado da porta do carro. Ela estava vestida com um uniforme bem apertadinho e usava óculos escuros, embora a noite já estivesse chegando. Ela olhou para ele, sem tirar os óculos.

– Boa noite, policial – disse Joe lentamente. – Algum problema?

– Você estava a 60 por hora em uma estrada onde o limite é 40.

– Sério? Você tem certeza?

Ela se inclinou na janela aberta.

– Está dizendo que estou errada?

– Não, errada, não. Enganada, talvez?

– Você é bem metido a espertalhão. Talvez eu devesse levá-lo para a delegacia.

Ele ofereceu seu sorriso mais charmoso.

– Eu agradeceria se você não me levasse. Planejei uma noite movimentada.

Ela cerrou as mãos e as colocou em seus quadris bem torneados.

– Você acha que sua noite é mais importante que a segurança de todos os outros na estrada?

Joe hesitou, pensando na pergunta.

– Saia do carro – retrucou ela.

Joe não discutiu, simplesmente obedeceu. Tirando as chaves da ignição, ele abriu a porta e saiu para o meio da noite densa da Flórida. Apesar de estarem em novembro, o calor o tomara de assalto. Embora já fosse noite, o ar ainda estava pesado e quente, com aquele cheiro agradável encontrado apenas no sul. Uma mistura de frutas cítricas, flores, fábricas de papel e óleo de bronzear.

E especiarias do perfume da policial sexy.

– Você não acha que poderíamos chegar a algum tipo de acordo, policial? Não pode me libertar… desculpe-me, quero dizer, me liberar, com uma advertência ou algo assim…?

Ela contraiu os lábios.

– Não acho que uma advertência vá servir.

Ele levantou as mãos, palmas para cima.

– Deve haver algum tipo de acordo que possamos fazer. Algo que eu poderia fazer por você para deixá-la à vontade e fazê-la esquecer sobre meu excesso de velocidade?

Ela esfregou o queixo fino, os lábios franzidos. Então, como se tivesse chegado a alguma decisão, assentiu lentamente.

– Tudo bem, então. Talvez você possa argumentar e me convencer a dar apenas uma multa.

– Argumentar? – perguntou ele, se aproximando até as pontas de seus sapatos tocarem a ponta dos dela e o tecido da calça de ambos roçar. – Você tem certeza de que é tudo o que quer de mim? Conversa?

Ela engoliu em seco visivelmente, sua garganta se movimentando pelo esforço. Joe levantou a mão, passando a ponta do dedo indicador no lábio inferior farto dela, então descendo pelo queixo, pela garganta, pelo pescoço. Até chegar ao botão de cima da blusa.

Desta vez, ela suspirou de maneira trêmula antes de engolir em seco.

– Qual é o quarto? – perguntou ele, a urgência lhe enfraquecendo a voz.

Ela levantou a mão trêmula e apontou para o mais próximo, no final do corredor.

– Chave?

Enfiando a mão no bolso, ela entregou a ele o cartão que abria a porta do quarto do hotel, em seguida, segurou a mão dele e permitiu que a guiasse pelo estacionamento. Pouco antes de abrir a porta, Joe olhou de volta para o carro e para a moto scooter, obviamente alugada na região da praia, estacionada logo atrás.

Sorrindo, ele disse:

– Nem mesmo uma moto de verdade? Isto não é terrivelmente intimidador.

– Talvez não – disse Demi com um sorriso malicioso. Em seguida, enfiou a mão no bolso e tirou alguma coisa… algo metálico. Algo que tilintava. – Mas estas aqui definitivamente são de verdade.

Algemas. Oh, sim. Elas eram de verdade. E eles definitivamente eram mais intimidadores.

Ele só queria saber o que sua amante sensual bancando a policial ia dizer quando ele a dominasse e as utilizasse com ela. Demi podia até pensar que estava no comando dessa vez, mas ela já havia exercido esse papel em Cleveland. Era a vez dele.

– Tudo bem, policial Bauer. Acho que sou seu prisioneiro.

Pelo menos por alguns minutos. Assim que Joe conseguisse o controle, seria ele a pessoa a decidir os rumos da ação, deixando-a vulnerável e indefesa contra todos os bocadinhos de prazer que ele pudesse lhe oferecer.

DEMI NÃO soube dizer o aconteceu. Em um segundo, Joe estava deitado na cama, sem camisa, calça desabotoada, braços estendidos em direção à cabeceira da cama. No seguinte, ela estava deitada de costas e vestindo um dos conjuntos de algemas.

Ela gaguejou.

– O que você está fazendo?

A princípio, ele não respondeu, muito ocupado verificando outra vez as algemas que prendiam a mão esquerda dela junto à cabeceira da cama. O outro conjunto estava na cama, mas em vez de pegá-lo, Joe hesitou.

– Nós não temos de usar os dois… se você não estiver confortável.

Ela tivera toda a intenção de usar os dois pares com ele, querendo-o totalmente à sua mercê. Como era maravilhoso Joe levar a brincadeira até o máximo, mas em seguida fazer uma pausa para se certificar de que ela estava confortável com o que ele fazia.

Nem todos os homens fariam isso.

Claro, nem todas as mulheres diriam “que se dane” e ofereceriam o outro pulso para ser preso.

Entretanto eles não eram exatamente um casal comum.

– Vá em frente – disse ela com um sorriso sensual enquanto se contorcia sobre os lençóis, de repente tão excitada que mal conseguia aguentar.

Ele se esticou para o outro lado da cama, prendendo a outra mão, em seguida voltou para o centro, roçando a boca na dela.

– Queria você desde a última vez que a vi – disse ela a ele.

– Eu sei.

Ele não estava sendo arrogante, percebeu Demi. Ele sabia por que se sentia da mesma forma.

– Tudo bem, você me pegou, grandão. O que vai fazer agora?

Joe já estava quase sem roupa quando assumira o controle, mas Demi não tinha tirado nada além dos sapatos. E provavelmente haveria um problema na hora de Joe tirar-lhe a parte de cima da roupa. Mas Demi confiava nele, era um tipo muito engenhoso.

E a blusinha era abotoada na frente.

Felizmente.

– Vou pensar em alguma coisa. – Ele franziu o cenho para ela. – Então, senhorita policial, você está acostumada a trocar favores sexuais por favores legais?

– Só em circunstâncias muito especiais.

Ele se ajoelhou, segurando o cós dela e desabotoando a calça. Demi se arqueou um pouco para que ele pudesse puxar a calça dos quadris e pernas abaixo, sentindo o deslizamento lento dos dedos dele até nos ossos.

– E quais circunstâncias seriam essas?

– Bem, quando estou há muito tempo sem contato com um homem. – Ela lambeu os lábios. – E esbarro em um que parece capaz de me satisfazer.

Ele fez um “tsc”.

– Não tivemos esta conversa em um depósito de cerveja de um pub certa vez? Há alguma dúvida de que eu seja capaz de satisfazê-la?

Lançando-lhe um olhar inocente, ela perguntou:

– Um depósito de cerveja? Não sei do que você está falando.

Joe estendeu a mão para tirar-lhe a calcinha pequena, agarrando o elástico e puxando-o do mesmo jeito que ele tinha feito com a calça. Dessa vez, ela não ajudou. Deixou que ele fizesse o esforço, gostando por ele não conseguir desviar os olhos do corpo dela enquanto o revelava.

Aqueles olhos azuis dilataram quando ele olhou para os quadris dela, para a pélvis, para os cachos na parte que lhe cobriam a intimidade. Mas ele não a tocou, aparentemente satisfeito por levá-la à loucura apenas com olhares.

Ele poderia se dar o luxo de ser vagaroso e deliberado, como queria. Demi sabia, entretanto, que a força de vontade dele só iria durar determinado tempo.

Demi já conhecia a situação e a havia comprovado com orgasmos.

Nua da cintura para baixo, ela levantou uma perna casualmente, entreabrindo as coxas para que Joe pudesse ver o efeito reluzente que ele já havia causado nela.

Ele hesitou por um segundo, então, como se incapaz de resistir, estendeu a mão para ela. Traçando seu osso pélvico com as pontas dos dedos, Joe finalmente desceu e o deslizou pelo clitóris.

Demi sobressaltou-se, erguendo os quadris. Ele não acelerou, ou foi além, apenas continuou a brincar com ela, dedilhando-a como um instrumento caro, até Demi ficar ofegante. Em seguida, ele levou a mão ao botão inferior da blusa dela. Desabotoou e colocou a boca na pele nua de seu ventre. O botão seguinte… e então aquela boca perversa e maravilhosa subiu mais.

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Sempre tem mais comentários quando o capítulo é hot, por que será né suas safadinhas kkkkkkkk
Último da maratona amanhã bem cedinho
xoxo

2 comentários:

  1. Jesus.... esses dois se superam a cada encontro.... continuaaaa....

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  2. Hot dos bons kkkkk amando essa fic menina. Posta mais.
    Nanda

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