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QUASE DESDE o instante em que se conheceram, Joe sabia que ele estava indo em uma direção: para a cama de Demi Bauer.
Eles iriam transar. Em breve.
Joe sabia disso. Demi sabia disso. Os dois estavam saboreando essa noção, construindo a expectativa conforme a noite avançava.
Ele já havia feito sua parte do trabalho no pub. Então quando o velho Sr. Braddock e sua família foram embora, ele parou de ostentar o título ligado à cerveja Campbell Lager e voltou a ser Joe, o homem que tinha agarrado sua sexy piloto particular.
Todos os olhares faziam e respondiam a mesma pergunta.
Todos os sorrisos eram sedução, todas as palavras, casuais, um código oculto, e todo breve roçar de mãos havia se transformado nas preliminares mais sensuais. A maneira como eles intencionalmente tentavam não se tocar de um jeito mais íntimo aumentava a tensão incrível, todas as não carícias prometiam um prazer inimaginável quando eles finalmente pudessem ficar juntos.
Joe não conseguia se lembrar de uma vez na vida quando ficara mais empolgado com uma mulher. Ele simplesmente sabia, enquanto olhava para Demi em meio ao bar lotado, que nunca tinha desejado uma mulher mais que agora.
Eles não tinham se beijado novamente desde aquele breve encontro no táxi. Não precisaram. O desejo de ambos vinha crescendo a cada minuto.
Quando eles dançaram, e Joe pôs as mãos nos quadris de Demi, ou a coxa dela deslizou na dele, a expectativa de como aquela noite ia terminar quase o deixou louco.
E também o fez buscar alguma coisa para tentar acalmar as reações acaloradas de seu corpo.
– Então você é, tipo, o presidente da empresa ou algo assim?
Joe não se deu o trabalho de olhar para a ruivinha insípida vestida de gatinha sexy, uma dentre pelo menos uma dúzia naquele bar apinhado de gente. Ela passou um tempão tentando emplacar uma conversa com ele, mas Joe estava ocupado concentrado na pista de dança. E franzindo a testa.
Porque ali, no meio de uma multidão sacolejante cheia de zumbis e bruxas, cientistas loucos e anjinhas sedutoras, estava sua aeromoça sensual… dançando com outro cara. Ele se aproximou quando Joe tinha saído em busca de sua versão de uma ducha fria, porém teve de se contentar com um copo de água gelada.
– Ou um espião, tipo James Bond?
Certo. Porque James Bond sempre usava uniformes azul-marinho estúpidos e asas de capitão na lapela.
– Você é muito gato para ser um contador ou algo assim.
– Piloto – murmurou ele, mal prestando atenção. Toda sua atenção estava voltada para Demi.
Ela era melhor que qualquer outra mulher enquanto dançava com um homem que Joe havia reconhecido como um dos funcionários comuns de Braddock. Steve qualquer coisa ou algo assim.
Joe nunca tinha tido problemas com ele, pelo menos não até perceber que Steve estava realmente dando em cima de sua pretendente.
Steve não conseguira manter os olhos cobiçosos longe de Demi desde o minuto em que eles chegaram. Joe tinha percebido que o código implícito “tire as mãos ela está aqui com outro cara” impediria qualquer sujeito de se aproximar de fato. Mas quando a mão de Steve roçou acidentalmente no traseiro delicioso de Demi pela segunda vez, Joe percebeu que o outro estava muito bêbado ou com muito tesão por ela para nem se lembrar do código.
Ele ficou tenso, pronto para ir até lá fazer algo que poderia custar a sua empresa, seu maior cliente, dependendo de quanto o Sr. Braddock gostasse de Steve, ao mesmo tempo que se perguntava de onde tinha vindo aquele ciúme louco e estranho. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, a felina ruivinha começou a chacoalhar diante dele, ronronando:
– Dança comigo?
Ela não esperou por uma resposta, simplesmente o agarrou pelo braço e puxou-o para a frente. Ele não era o primeiro homem que ela andara rodeando essa noite. Uma hora atrás, estivera sondando um sujeito vestido de homem das cavernas, traje completo, com tanga de pele. No momento, o Capitão Caverna estava apalpando uma mulher vestida de Chapeuzinho Vermelho, cuja fantasia era tão vulgar que mal cobria os mamilos.
Havia uma lei que em algum lugar que mulheres de 20 e poucos anos tinham de se vestir de periguetes no Dia das Bruxas? Deus, ele odiava festas como esta. Como poderia ter se esquecido disso?
A única coisa boa sobre esta noite foi o momento em que ele e Demi foram dançar juntos. Depois que ele terminou seu “plantão” oficialmente, eles se serviram de algumas bebidas. À deriva no meio da multidão, dançaram não ao som da música alta, mas no ritmo íntimo e primitivo que vibrava entre eles há horas.
Joe nunca devia tê-la deixado sozinha. Ele devia simplesmente ter se conformado com sua ereção, confiando que a multidão na pista de dança garantiria que ninguém mais soubesse que ele estava morrendo de vontade de rasgar o short de Demi e transar com ela até perder o rumo.
– Vamos lá, é uma festa, caso você não tenha notado!
A ruiva era a única que não estava muito atenta. Ela obviamente não percebeu que toda a atenção dele estava voltada para outra mulher. Ou então ela simplesmente não se importava. Ele imaginou isso porque ela o arrastou para perto de si e Steve, então passou a dançar roçando na coxa dele, esfregando com tanta força que ele sentia o calor da virilha dela através das duas camadas de roupas deles.
Desagradável.
Agarrando os ombros dela para afastá-la, ele fez uma careta quando ela estendeu a mão e segurou a dele. Apertando-a, ela inclinou a cabeça e tentou chupar o dedo dele.
Repita: Você odeia festas de Dia das Bruxas. E ele tinha se afastado tanto do ambiente dos bares, que honestamente não conseguia se lembrar de por que chegara a gostar disso tempos atrás.
Antes que Joe pudesse se desembolar da gatinha, ele olhou para a pista e encontrou o olhar de Demi. Ela semicerrou os olhos e endureceu o olhar. Seus lábios bonitos se contraíram quando notou a jovem estranha praticamente montando nele, a boca num beicinho tentando simular um ato sexual no polegar dele.
Joe tinha noção do que aquilo parecia: era como se ele estivesse puxando a peruazinha em vez de empurrá-la. Demi obviamente enxergou dessa forma, porque revirou os olhos, fez uma careta, cerrou a mandíbula e se aprumou, retesando o corpo esbelto. Considerando-se que ela vinha rechaçando a mão-boba de um dos clientes de Joe, Demi tinha todo o direito de estar com bastante raiva.
Ele estava à beira de simplesmente sacrificar seu polegar para a mandíbula mortal da vadia bêbada e seguir para o lado de Demi. Ele precisava explicar, e tirá-la dali logo. Mas de repente ela mudou o jogo. Com um olhar que beirava entre raiva e desafio, ela colocou os braços em volta do pescoço de Steve. Deslizou para mais perto dele, requebrando lentamente sob a música que ribombava e fazia todo mundo rodopiar e pular. Steve quase tropeçou quando a bela boca de Demi se aproximou de seu pescoço. Por cima do ombro do sujeito, o olhar dela buscava Joe, e ela levantou uma sobrancelha em uma provocação deliberada.
Droga. Ela o estava torturando. Sua piloto sexy tinha garras muito mais afiadas do aquela gatinha um pouco embriagada que ainda estava tentando usar a coxa dele como um poste de afiar as unhas e, agora também, o pescoço como um pedaço de erva de gato.
Ele deveria ter ficado irritado: sempre odiara mulheres que faziam joguinhos. Mas, de alguma forma, enquanto seu coração batia com força contra a caixa torácica e todo seu sangue se concentrava nas partes íntimas, ele se flagrou incrivelmente excitado com Demi Bauer.
Os olhares de ambos se sustentaram, intensos e quentes. Ela lambeu os lábios, e Steve a puxou para mais perto, como se quase tivesse sentido aquela língua doce, úmida. Mas a atenção de Demi não estava em Steve, estava inteiramente em Joe. Os olhos dela brilhavam, como se soubesse que ele estava dividido entre a vontade de rir dela por tentar deixá-lo com ciúme ou de buscá-la, jogá-la no ombro e dar uma de homem das cavernas de tanga.
Joe levantou uma sobrancelha questionadora, perguntando silenciosamente a Demi o quão longe ela pretendia levar aquilo. Em resposta, se inclinou para o ouvido de Steve e sussurrou alguma coisa. O outro homem congelou, deixando os braços caírem e observando enquanto Demi se afastava. Ela abriu caminho em meio à multidão, serpenteando pela pista de dança, indo em direção a um corredor que levava aos banheiros. Uma boa quantidade de homens se virou para vê-la passando, e ela ganhou mais que alguns olhares feios das namoradas deles. Pouco antes de chegar ao pequeno corredor, Demi lançou mais um olhar por cima do ombro. Seu sorrisinho foi uma provocação para Joe, desafiando-o a segui-la.
Joe rodopiou a gatinha ruiva excitada e a empurrou para o ainda congelado Steve, que parecia quase em estado de choque. Quando ele encontrou os olhos de Joe, corou, então murmurou:
– Desculpe, cara.
O que quer que Demi tivesse dito, funcionara. Ele devia ter se tocado de que ela não precisava de ajuda para cuidar de si. Ainda assim, Joe não conseguiu evitar sorrir sem graça, dizendo:
– Acho que minha companhia e eu vamos embora agora. Antes que você faça algo que me obrigue a quebrar sua mandíbula.
Sem esperar por uma resposta, Joe seguiu na mesma direção que Demi tinha ido. Mais fácil dizer que fazer, pois a pista de dança lotou quando o DJ colocou uma versão ridícula de “Monster Mash”. Ele não conseguia encontrar um centímetro de espaço livre e precisou empurrar para abrir caminho de casal após casal.
Finalmente, porém, chegou ao pequeno corredor. Uma mulher tinha acabado de desaparecer no toalete feminino, e um cara com uma toga passou por ele quando saiu do banheiro masculino. Parando num canto para aguardar, Joe levou um susto quando sentiu a mão em seu ombro.
– Eu sabia que você ia me seguir – sussurrou uma voz rouca.
Demi.
Ela havia surgido das sombras, vindo de uma sala do almoxarifado, ignorando a placa “Somente pessoal autorizado”. De pé na porta, ela o observava exibindo calor nos olhos verdes e arfando com um desejo audível que fluía por seus lábios úmidos.
– Eu sabia que você queria que eu a seguisse.
Ele não resistiu quando ela o puxou para dentro da salinha escura e úmida, com cheiro de bebida e cerveja fermentada.
– Sua namorada não vai vir atrás de nós, não é? – sussurrou Demi quando empurrou a porta atrás dele, prendendo-os lá dentro.
Ele se certificou de que todo mundo ficaria do lado de fora, ativando a tranca na maçaneta.
– Minha namorada?
Ela estendeu a mão e correu a ponta do dedo indicador no lábio inferior de Joe, sibilando levemente quando ele a mordiscou.
– A-hã. Ela parece muito ferina. – Apoiando-se na ponta dos pés, ela pressionou os lábios molhados no pescoço dele, passando a língua pequenina no vãozinho ali. – Eu não costumo ir atrás de caras comprometidos, mas o jeito como você ficou me olhando a noite toda fez eu me sentir um pouco imprudente.
Ele entrou no espírito da brincadeira.
– Não é ela que eu quero. – Joe a encarou, agora enxergando o belo rosto com mais clareza, já que seus olhos haviam se adaptado ao brilho do luar que se infiltrava por uma janelinha. Ele se inclinou, sabendo pelo gemido dela que Demi sentia a ereção furiosa pressionando a junção entre suas coxas.
– Não foi ela que me deixou excitado e desesperado nas últimas seis horas. – Sendo bem honesto agora, ele acrescentou: – Você é uma estranha e ainda assim estou louco por você.
Ela ergueu uma perna esbelta, se inclinando para ele de modo que a ereção se aninhasse na costura do short sedoso. Ele engoliu em seco, querendo desesperadamente baixar o zíper, rasgar o short dela e penetrá-la com força, veloz e profundamente. Mas um lado significativo dele queria a coisa toda lenta e quente, muito erótica, com todas as sensações suplantando as anteriores, até a tensão da expectativa deixar ambos prontos para explodir.
– Sexo com uma pessoa desconhecida é uma fantasia muito atraente, não é? – perguntou ela. – Que sorte que nos vimos em frente ao bar e que sabíamos exatamente o que íamos querer.
Malvada. Erótica. Tão sexy.
– Você não está com medo de seu namorado procurá-la? – Ele estava meio curioso sobre o que ela dissera a Steve antes de abandoná-lo. Mas não curioso o suficiente para perguntar, ou fazer qualquer coisa que pudesse distraí-los do que estava acontecendo ali, agora.
– Eu não me importo – murmurou ela, os dedos puxando a gravata dele, abrindo o botão de cima. – Ele não consegue me satisfazer.
Ela roçou os dedos no peito nu, e ele gemeu diante da sensação de pele com pele.
– Não. Ele não consegue. Mas acredite, eu vou satisfazer você.
Ouvindo a confiança sexy na voz de Joe Campbell, Demi derreteu um pouco. Tudo bem, muito. Se tivesse vindo de outro cara, como o babaca bêbado que ela havia acabado de abandonar na pista de dança, aquela declaração poderia ter soado arrogante. Mas para os ouvidos dela, a segurança de Joe sobre o prazer que pretendia dar a ela era absolutamente inebriante.
Não havia presunção ali, ele simplesmente sabia, assim como ela, que a química entre eles era suficiente para levá-los a lugares nunca explorados por nenhum dos dois.
– Preciso deixar uma coisa bem clara desde já – disse ela, olhando para ele, abandonando o jogo por um momento.
– Sim?
– Este é apenas um casinho de uma noite.
Em vez de se ofender, ele riu baixinho.
– Por que não esperar até depois de você ter realmente provado algo fora do cardápio antes de decidir se deseja ou não a sobremesa?
– Desconfio que você vá me satisfazer muito bem da primeira vez – disse ela, tentando parecer sedutora, mas sabendo que aquilo tinha soado quase cerimonioso.
A risada contínua dele confirmou isso.
Ela mordeu o lábio, o coração batendo de empolgação diante de todas as maneiras com que ela queria sentir o gosto dele. Mas as exigências de seu trabalho, sua viagem, seu compromisso com a empresa e sua alergia a qualquer coisa semelhante a um relacionamento a fizeram insistir:
– Não estou buscando nada sério ou de longo prazo. Sem complicações.
Soando quase aliviado, ele respondeu:
– Então estamos com a mesma intenção. Minha vida está tão cheia de gente agora, que o Ministério da Saúde vai me citar por causa da superpopulação.
Ela frisou a ideia mais uma vez:
– Então está bem claro. Uma noite e acabou. Nós vamos simplesmente nos divertir porque é feriado e estamos solteiros, e o desejo é mútuo. Brincamos a noite inteira e então cada um vai para o seu lado de manhã?
– Claro – disse ele com um meio sorriso que indicava que não estava falando sério. Mas Demi teve a sensação de que era o mais próximo de uma promessa que ele pretendia oferecer a ela.
– Tudo bem. Ótimo… perfeito.
Ele a encarou n escuridão, correndo a ponta do dedo indicador pelo rosto dela.
– Sim. Perfeito. Esta é exatamente a palavra que eu usaria.
Em relação a ela? A eles? Àquele momento, àquela noite e àquele maravilhoso interlúdio inesperado?
Todas as alternativas acima?
Quem se importa?
– Eu quero você, estranho – disse ela, sentindo-se ousada, louca, feroz de necessidade e desejo. – Eu quero você agora.
Ele gemeu, afundando as mãos no cabelo de Demi, puxando o rosto dela para lhe capturar a boca em um beijo profundo, intenso. Sem interromper o beijo, ele a reposicionou para colocá-la de costas para a porta, e então ele a imprensou ali. Todos os centímetros do corpo dela estavam envolvidos pelo dele, todas as curvas, ângulos e pontos, e ela gemia e se contorcia com a sensação de estar tão completamente sob o controle de Joe.
Ela não estava acostumada a tais sensações, nunca havia sido tão escravizada por uma pessoa, por um sentimento, por uma necessidade. Sentia-se impotente, imobilizada, capaz de apreciar apenas o que ele estava fazendo com ela, de se entregar completamente a todos os caprichos sensuais dele.
De algum modo, ela não se importava. Talvez porque tivesse ficado tanto tempo sem qualquer tipo de conexão física. Ou porque era Dia das Bruxas e ela estava vestida com uma fantasia maluca. Ou porque nunca tivesse feito joguinhos sedutores e sensuais como aquele que eles estavam fazendo esta noite, e de repente descobrira que gostava deles. Ou simplesmente tinha achado Joe mais atraente e empolgante que qualquer homem que já conhecera. Não importava.
O que estava acontecendo agora importava. Só aquilo.
– Por favor – sussurrou ela, não muito certa do que estava pedindo.
Descendo os lábios até o queixo dela, Joe deu beijos quentes na pele ainda mais quente. Ele saboreou o pescoço antes de navegar até o ponto da pulsação, lambendo delicadamente.
– Eu já disse que gostei muito da sua fantasia?
A boca de Joe foi descendo mais ainda, passando pela nuca, e ele roçou os dentes na clavícula dela, sempre muito delicadamente. Ela estremeceu. Sempre muito delicadamente.
– Eu também – admitiu ela falando sério. Arqueando contra Joe, ela gemeu ao sentir a própria blusa de seda contra seus mamilos sensíveis, rijos. O shortinho nunca lhe pareceu tão apertado, e a costura causava sensações maravilhosamente perversas a seu clitóris altamente sensibilizado.
– Acho que vai gostar ainda mais quando ela estiver no chão. – As mãos fortes de Joe desceram, acariciando os ombros dela, deslizando pelo comprimento dos braços. Seus dedos roçaram os dela em uma carícia tão leve e delicada que ela estremeceu com a necessidade de mais.
Ele abarcou os quadris dela, prendendo-a. Pressionada de encontro a ele, Demi quase chorava com a necessidade de ver, sentir, provar e ser preenchida pela ereção maciça que lhe pressionava a virilha.
– Você não acha que devíamos nos apressar antes de alguém vir nos procurar? – perguntou ela, impotente e desesperada para ele acelerar. Com mais força. Agora.
– Ninguém vai vir nos procurar.
Ela não ia desistir.
– Nem mesmo sua namorada?
Ele deu um sorrisinho, os dentes brancos brilhando sob a iluminação fraca.
– Oh, nós temos um relacionamento muito aberto. Ela me disse para vir aqui e aproveitar com você, e em seguida, contar a ela como foi.
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Estão gostando?
xoxo
Maaaaaaaaaaaaaaaaaaais
ResponderExcluirMds isso ta ficando cada vez melhor, ansiosa pro proximo
ResponderExcluirEstou literalmente subindo pelas paredes!!!!! Continuaaaa....
ResponderExcluirA tensão sexual entre eles está de cortar à faca
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