4.9.15

Faça Meu Jogo - Capitulo 5 (2/2)


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Quando ele chegou à barriga de Demi, já havia envolvido a língua na brincadeira e estava dando pequenas provadinhas dela, como se estivesse mordiscando delicadamente uma sobremesa deliciosa. Ela se contorcia debaixo dele, arqueando em direção àquela boca curiosa e àqueles dedos cuidadosos.

Pela primeira vez, ela teve noção do quanto seria difícil ficar algemada. Porque queria desesperadamente enroscar as mãos no cabelo de Joe, acariciar aquele rosto bonito, segurar aquele queixo forte.

Ela também queria estimulá-lo a ir um pouquinho mais depressa. Seus seios estavam pulsando de desejo, seus mamilos raspando quase dolorosamente contra a blusa engomada, áspera, parte de seu uniforme falso. E com a boca dele em sua pele, o hálito soprando calorosamente contra ela, Demi só conseguia pensar em como era incrível sentir a língua dele em outras partes de sua anatomia.

Contudo ela não podia fazer nada: não podia apressá-lo, não podia se tocar para proporcionar algum alívio. Ela só podia ficar ali, em silêncio, implorando a cada tremor de seu corpo.

– Qual é o problema? – perguntou ele, e não havia humor algum em sua voz.

Ela fingiu.

– Nada.

– A-hã. Claro.

Joe subiu outra vez. Um centímetro mais perto de onde ela precisava que ele estivesse. Ou um centímetro mais longe de onde ela precisava que ele estivesse. Sinceramente, ela não conseguia decidir.

Bem, é claro que ela conseguia. Ela queria ambos. Ela o queria sugando seus mamilos e também lhe oferecendo o sexo oral alucinante que lhe rendera sonhos eróticos durante semanas.

– Por favor…

Ele mudou de posição novamente, dessa vez seu rosto levemente áspero raspando a curva inferior do seio dela. Os lábios seguiram o movimento, afastando a aspereza com beijos, e ela se encolheu com o contato próximo aos mamilos sensíveis.

Finalmente o botão certo. Ele olhou para ela e balançou a cabeça.

– Sem sutiã? Isso é um vestuário padrão do seu uniforme, policial?

Ela se contorceu, tentando forçar o mamilo em direção à boca de Joe, necessitando dele para sugar, apertar e torcer.

– Seus seios são uma obra de arte – murmurou ele, abandonando a pose de desinteressado.

Ela não concordava totalmente, sempre sentindo que sua taça era um tamanho aquém do ideal em relação à maioria das mulheres. Mas eles eram muito bonitos, arredondados e empinados. Além disso, os mamilos tinham tantas terminações nervosas que era surpreendente ela não atingir o clímax quando usava uma blusa de seda.

– Chupe, Joe – implorou ela.

– Isso uma ordem? – Ele se afastou de propósito para torturá-la.

– Digamos que seja um pedido educado.

– Bem, já que você está sendo educada.

Ele não disse mais nada, não lhe deu qualquer aviso, simplesmente se inclinou para capturar a ponta tesa entre os lábios. Sugou uma vez, e então com mais intensidade, tomando o outro seio na mão.

Demi gemeu alto, seus quadris empurrando instintivamente em direção às pernas dele, cobertas pelo jeans. Envolvendo as pernas em torno das coxas dele, puxou-o para si, satisfeita ao sentir o jeans dele roçando contra seu ponto sensível.

Ela era toda terminações nervosas, toda sensação, e entre as sucções intensas e profundas da boca de Joe em seu mamilo e o roçar da coxa forte e máscula entre as pernas dela, Demi sentiu-se rumo ao clímax. A onda começou, e ela soltou um gritinho ofegante.

Joe mudou de posição de repente, acabando completamente com a conexão física. Ele cobriu a boca de Demi com a dele, engolindo o som com um beijo. E o orgasmo se dissipou como a névoa da manhã sendo afastada pelo sol nascente.

– Ainda não – sussurrou ele. – Ainda não.

Ai, Deus. Ela ia matá-lo.

– Odeio quando alguém resolve dar o troco – retrucou ela.

– Sim, eu sei. – Ele levou a boca ao pescoço dela, sugando a pele e mordiscando levemente.

– Considere isto o troco pelo feriado do Dia dos Veteranos.

Ah, sim. O dia em que Demi o mantivera à beira do clímax, mas não permitira que ele chegasse ao ápice até ela estar pronta.

– Posso pedir clemência, dizer que você venceu e levar meu orgasmo, por favor?

– Não.

Droga. Era isso que ela temia.

Joe fora muito fiel à sua palavra.

Durante a hora seguinte, ele a torturou, a encantou, brincou com ela, a excitou. Havia magia nas mãos daquele homem e o paraíso em sua boca. E ele usou essas mesmas mãos e boca em cada centímetro dela.

Demi começou a sentir dor nos ombros de tanto se contorcer na cama enquanto seus braços estavam presos acima da cabeça. Mas, para ser sincera, ela não se importava. Havia algo de incrivelmente libertador sobre estar à mercê sexual de alguém no qual ela confiava completamente. Não havia compensação, nem reciprocidade. Ela só precisava ficar lá e permitir que Joe lhe desse prazer, apenas receber, receber, receber sem se sentir nem um tiquinho culpada por conta disso.

Só quando ela estava soluçando com a necessidade do clímax é que Joe finalmente resolveu lhe conceder um orgasmo. Ele estava passando a boca e língua na virilha dela, nas coxas e nos grandes lábios, mas não se prolongou muito ali. Finalmente, no entanto, talvez ouvindo os soluços de prazer misturados à frustração, ele resolveu se prolongar.

Ah, e como se prolongou.

Rodopiando a língua sobre o clitóris, ele pincelou e sugou, em seguida, aumentou a intensidade, acariciando os lábios inchados. Ele umedeceu o dedo nos fluidos do corpo dela, e em seguida deslizou para dentro dela. E então investiu mais uma vez, se movimentando lentamente, profundamente.

– Ah, sim – disse Demi. – Mais, por favor.

E ele lhe ofereceu. Mais pressão, mais sucção, mais investidas delicadas da língua. Daí começou a recuar os dedos, e então os mergulhou de novo, preenchendo-a da melhor maneira possível, até poder utilizar a parte de sua anatomia que ela realmente desejava.

– Ai, Deus, finalmente! – Ela choramingou quando as ondas de prazer entraram em erupção. Nada poderia contê-los dessa vez. O corpo de Demi tinha atingido o auge da excitação sexual e a explosão que a abalou pareceu durar um minuto inteiro. Ela quase teve uma experiência extracorpórea, completamente dominada por ele.

Quando o orgasmo finalmente se foi, ela percebeu que Joe tinha se afastado o suficiente para retirar as próprias roupas. Sua ereção era enorme, parecendo maior ainda de algum modo, como se ver Demi completamente perdida o tivesse excitado mais do que jamais estivera.

Ele fez uma pausa, apenas tempo suficiente para vestir um preservativo, então se posicionou entre as coxas separadas. Demi se inclinou imediatamente para recebê-lo, envolvendo suas pernas ao redor dos quadris de Joe, querendo senti-lo tão fundo quanto possível.

Eles se conheciam agora. Sabiam o que queriam, do que gostavam, o que poderiam receber um do outro. Então não havia hesitação, nem a delicadeza suave da primeira vez, quando ele quase pareceu preocupado com a possibilidade de machucá-la.

Dessa vez, Joe adentrou com uma investida. Embora Demi estivesse encharcada e o tivesse recebido facilmente, ela soltou um gritinho de prazer. Ele a preencheu completamente, acomodando-se, fazendo-a se perguntar como resistia ao vazio quando ele não estava ali dentro.

Ela queria que suas mãos estivessem livres para envolver o pescoço de Joe e segurá-lo com firmeza. Mas ele estava ávido demais por ela para Demi cogitar pedir a ele para fazer uma pausa para encontrar as chaves.

Ai, que diabos.

Demi sequer tinha pensado nisso.

Ela deslizou a mão para fora da argola esquerda com facilidade, daí retorceu a mão direita e a libertou também. Joe tinha sido tão delicado e gentil a respeito disso, temeroso de machucá-la, que não travou as algemas com força suficiente.

Os olhos dele brilharam de surpresa quando Demi levou as mãos aos ombros largos e fortes.

– Mulher sorrateira.

– Não precisa ser gentil – disse ela, referindo-se não apenas às algemas.

– Eu sei. – Os olhos de Joe brilharam quando ele recuou e em seguida investiu de novo, com força, profundo, quase violento.

Nunca houve sensação tão boa. Nenhuma. Nunca.

Demi arranhou as costas dele.

Querendo ainda mais, inclinou-se até suas pernas ficarem bem no alto, daí Joe as segurou e as colocou em torno dos próprios ombros.

– Sim, isto…

Sorrindo para ela, Joe se abaixou para lhe capturar a boca em mais um beijo faminto. Sua língua quente investiu profundamente contra a dela, acompanhando o ritmo de seu membro grosso que entrava e saía. Demi estava sincronizada a ambos os movimentos, recebendo tudo, doando-se em retribuição. Até que finalmente, em muito menos tempo do que ele permitira a ela, Joe chegou perto de atingir seu nível máximo de satisfação. Demi soube, pelos gemidos roucos e pela tensão no rosto dele, que Joe estava quase lá.

Sem querer ficar para trás, mas também sem desejar abrir mão de um centímetro que fosse daquela posse tão profunda, Demi estendeu a mão entre os corpos de ambos, esfregando seu ponto mais sensível com a ponta dos dedos. Joe olhou para baixo e ela seguiu o olhar dele. Foi incrivelmente erótico, ver os dedos dela emaranhados em seus cachos, e logo abaixo, o membro grande e grosso desaparecendo dentro dela.

As visões, os sons, o peso dele, o cheiro, e, ah, o tato daquele corpo se unindo ao dela… tudo combinado para levá-la até o limite novamente. E assim que percebeu que Demi chegou lá junto com ele, Joe levou os dois tão alto quanto possível… e então, só um pouco mais longe.

EMBORA SEUS encontros anteriores tivessem durado, literalmente, uma noite só, esta viagem a Daytona na verdade iria durar duas. Demi havia reservado o quarto de hotel para o domingo, e Joe não ia perguntar o motivo. Mas uma vez ela queria mudar as condições de sua… o que quer que fosse. Bem, tudo bem para ele. Prazer em dobro, diversão em dobro.

O problema foi que no sábado à tarde, ele notou que ela estava começando a se arrepender. Seus sorrisos pareciam forçados. E ela desviara o olhar o tempo todo durante as breves conversas que tiveram. E sempre que ele dava início a qualquer tipo de conversa de verdade, ela tentava seduzi-lo.

Não que Joe se importasse de ser seduzido. Sério. Mas ele era apenas humano, e enquanto a mente estava disposta, seu membro estava esfolado depois de seis ou sete rodadas da brincadeira de polícia e ladrão.

Demi resistira a até mesmo sair para comer, tendo abastecido o frigobar com alimentos antes da chegada dele. Joe sabia, sem precisar perguntar, que ela estava se lembrando do jantar no restaurante italiano em Cleveland. Sua aversão a qualquer coisa que se assemelhasse, cheirasse ou soasse como um encontro romântico tinha ficado expressa em alto e bom som. Ele não sabia por que ela se sentia daquela maneira… como era possível?… Mas o recado definitivamente fora recebido.

Ainda assim, ele estava farto de uvas e queijo. Isso sem mencionar o capricho dela em relação a fazer qualquer coisa que não envolvesse uma parte da anatomia dele conectada a alguma parte da anatomia dela. E foi por isso que, às 15h de sábado, ele bateu o pé, insistindo para que saíssem do quarto para ver o mar, cujo som da rebentação podia ser ouvido diretamente da janela deles.

– Eu não trouxe maiô – murmurou ela quando ele a incitou para sair.

– Nem eu. A água não está exatamente na temperatura ideal para nadar, não é? – Embora, a julgar pelo céu azul limpo e pelo sol escaldante que Joe meio que conseguia ver através das janelas manchadas e velhas, ele imaginava que o dia devia estar tão quente quanto um dia típico de verão em Pittsburgh. – Um passeio na praia não exige roupas especiais. E eu poderia ter a sorte de encontrar um vendedor de cachorro-quente ou algo assim. Porque se eu tiver de comer nada além de queijo cheddar pelo restante do dia, vou voar para Vermont e atirar em alguém.

Embora Demi tenha dado um sorrisinho, ela foi visivelmente vencida por ele. Com a testa enrugada, ela parecia alguém tentando se livrar de alguma tarefa difícil.

– Tudo bem. Vamos caminhar.

– Sabe, se eu já não tivesse visto o quão ousada você pode ser, eu teria de concluir que era uma covarde total.

Ela arregalou os olhos de surpresa.

– Do que me chamou?

– Você me ouviu – disse ele, dando de ombros.

– Eu não tenho medo de praia – insistiu ela.

Ele seria capaz de apostar uma boa grana que ela estava se fazendo de boba.

– Eu não disse que tinha medo de praia.

– Então o que você quer dizer?

Colocando a mão no cotovelo dela, Joe a guiou porta afora, enquanto ela estava distraída ficando chateada.

– Eu só estou imaginando uma coisa. Você está com medo de que, se tirar as mãos das minhas calças por muito tempo, pode realmente começar a gostar de mim?

Demi ficou vermelha, mas, conforme Joe tinha imaginado, ela continuou andando, agora mais carrancuda que nunca.

Foi necessário um minuto inteiro para ela responder. Quando atravessaram as tábuas sobre as dunas e desceram para a areia da praia, Demi finalmente murmurou:

– Eu não gosto de você.

– É um progresso.

Ela se calou novamente quando eles pararam para tirar seus sapatos. Conforme Joe desconfiava, estava incrivelmente quente lá fora, pelo menos uns 10 graus a mais do que em Pittsburgh no dia anterior. Enquanto definitivamente estava gostando do calor, ele honestamente não se achava capaz de realmente morar num lugar assim. Vestir bermuda enquanto assiste à partida de futebol americano no Dia de Ação de Graças soava errado em todos os aspectos.

Levando os sapatos nas mãos, eles seguiram em direção à água. Contornaram os banhistas de pele grudenta, todos em férias, vindos de cidades frias, esparramados em toalhas coloridas e emplastrados de filtro solar. Somente quando a ressaca do oceano quente lambeu os pés dele, é que Demi e Joe deram meia-volta e seguiram para o norte.

Conforme se afastavam da região hoteleira, a praia ia ficando cada vez menos movimentada. Logo as vozes de crianças gritando, dos rádios e de adolescentes tagarelas tinham desaparecido. Não havia nada senão a agitação das ondas, o assobio da brisa e o grito das gaivotas acima. E o silêncio ruidoso de sua companhia.

Provavelmente levou uns bons dez minutos até Demi dizer alguma coisa. E quando o fez, foi em um sussurro que mal pôde ser ouvido acima do marulhar das ondas nos tornozelos.

– Na verdade, eu gosto muito de você, Joe.

Ele não respondeu, simplesmente pegou a mão dela e entrelaçou os dedos aos de Demi. Ele a havia tocado de tantas formas, mas aquela era, até onde ele se lembrava, a primeira vez que simplesmente segurava a mão dela.

Demi tinha uma personalidade tão forte, confiante, que às vezes Joe se esquecia de como ela era feminina. Sua mão delgada, os dedos delicados e a palma macia o lembravam disso, que apesar de a arrogância da postura, ela ainda era vulnerável. Mais do que ela iria querer que alguém percebesse.

– Eu provavelmente já gosto demais de você. – Ela soava como se tivesse acabado de admitir que gostava de sanduíches de atum com manteiga de amendoim.

– Eu gostaria de poder dizer que compreendo por que isso é uma coisa tão ruim.

– Eu disse a você que não queria nada sério.

– Quem disse que gostar um do outro significa que estamos prestes a trocar alianças?

Ela parou, mas não soltou a mão dele.

Inclinando a cabeça para trás para olhar para ele, Demi colocou os óculos escuros no topo da cabeça, como se querendo garantir que ele entenderia o que ela estava prestes a dizer. Ele fez o mesmo, enxergando a confusão nos olhos verdes dela.

– É o seguinte. Sou um veneno quando se trata de homens e relacionamentos. Meu nome poderia muito bem ser Hera Venenosa.

Ele não riu, sabendo que ela estava falando muito sério. Ela realmente acreditava no que estava dizendo.

– Por que você acha isso?

– Porque já me disseram. Eu parto corações e machuco as pessoas, Joe.

– De propósito?

Ela franziu a testa em confusão, daí balançou a cabeça lentamente.

– Não, creio que não. Mas que diferença isso faz?

Inclinando-se, ele lhe deu um beijo carinhoso na testa. Não havia nada de sexual naquilo, apenas afeto e um pouco de consolo para aquela bela mulher que parecia se enxergar de maneira tão diferente daquela como ele a enxergava.

– Faz toda diferença – murmurou ele.

Ela permaneceu rígida, inflexível.

– Não é para os caras cujo coração eu destruí.

– Um exércitos de caras, suponho?

Ela não foi provocada pelo humor negro dele.

– Pelotões? – Joe colocou os braços ao redor dos ombros dela, puxando-a para si, obrigando-a a aceitar o apoio e a conexão aos quais ela tanto se esforçava para resistir. – Esquadrões?

– Não sei o tamanho dessas coisas – resmungou ela aninhada na camisa dele, a voz soando um pouco lacrimosa.

Ele não a provocou, não se afastou para ver se eram mesmo lágrimas umedecendo a frente de sua camisa ou simplesmente a névoa pulverizada pelo oceano.

– Nem eu. E sinceramente, não me importo.

Joe falava sério. Era um homem adulto, e ela avisara desde o início. Ele sabia cuidar de si.

Ele só perguntava se ela era realmente tão complicada como tentava transparecer, ou se todos aqueles protestos e temores tinham mais a ver com a proteção do próprio coração do que o de qualquer outra pessoa. Não que ele fosse verbalizar isso. Não quando Demi tinha, enfim, parecido baixar a guarda, pelo menos um pouco.

– Vamos simplesmente deixar rolar, sem regras, sem barreiras. E ver no que dá. Tudo bem?

Nenhuma resposta. Em vez disso, lenta e silenciosamente, ela relaxou de encontro a ele. Após alguns instantes, ela até mesmo passou os braços ao redor da cintura dele, envolvendo-o, se não com força, ao menos confortavelmente.

Ficaram daquele jeito por um longo tempo, à beira d’água, com as ondas espirrando contra as pernas. E no silêncio tranquilo do momento, Joe sentiu a tensão abandonar Demi, percebeu que ela abriu mão de um pouco do controle que vinha tentando manter com tanto esforço.

E finalmente ela murmurou:

– Tudo bem.

Joe não respondeu ou reagiu de nenhum jeito, sabendo que tinha sido difícil para ela tomar aquela decisão.

Ele também sabia que haviam acabado de concordar com algo que podia acabar não funcionando.

Porque o que estava acontecendo entre eles era imprevisível, tão incontrolável quanto as correntes que enviavam respingos de água salgada do oceano sobre seus pés. Ele não sabia para onde estavam indo, ou quanto tempo levariam para chegar lá. Ou quanto tempo permaneceriam lá.

Entretanto Joe simplesmente estava feliz por Demi finalmente ter parecido disposta a continuar a viagem com ele.

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Último da maratona. Obrigada a quem participou.
Continuem comentando 
xoxo

4 comentários:

  1. Espero que a Demi ceda logo para eles ficarem juntos
    quero maiss!!!!!!!!

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  2. Simplesmente viciada nessa história , parabéns pela escolha... por favor continua logooo!!!!

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  3. Desculpa não comentar ao longo da maratonaas achei maravilhosa essa história,demi muito resistente ao seus sentimentos, e joe sendo um fofo com ela,amei,to ansiosas para os outros capitulos,beijos.

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  4. Quero esse Joe pra mim! Que homem é esse meu Deus. Amei a maratona. Tomara que a Demi não ponha tudo a perder. Acorda querida, se entrega logo senâo vou pegar pra mim. Posta mais, to ansiosa.
    Nanda

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