17.7.15

O Sucesso Em Meus Braços - Capitulo 9

Demi apanhou o telefone pela quinta vez naquela manhã e depois tornou a colocá-lo no receptor. Ela precisava falar com Joe, mas ainda não havia tido a coragem suficiente. O que acontecera com Jemma na noite anterior reforçara ainda mais a sua decisão de deixar Joe. Ele amava a sobrinha de maneira desesperada. E, se Joe tinha tanto amor para dar para uma sobrinha, o que ele não reservaria para seu próprio filho? Demi podia imaginar como Joe seria um pai ex­celente se tivesse a chance de ter um filho. Deixá-lo livre seria a coisa mais sensata que ela poderia fazer. A mente sabia disso, mas o seu coração ainda não aceitava aquela ideia.

Ela não conseguira pregar os olhos por um minuto se­quer naquela primeira noite que passava em seu aparta­mento, que finalmente acabara de ser reformado.

Ela nunca se sentira tão abatida e desanimada. Todo o corpo estava dolorido, como se tivesse apanhado uma gri­pe monstruosa.

Apesar de não ser uma gripe, com certeza, Demi se sentia enferma. O seu coração estava doente. Doente por saber que precisaria perder o amor de sua vida outra vez.

Apesar das pontadas no coração e a alma angustiada, ela apanhou o telefone outra vez e discou o número do celular de Joe enquanto se acomodava no sofá e reco­lhia as pernas.

— Alô!

Joe respondeu na quinta chamada, e ela sentiu um frio 'na barriga ao ouvir a voz familiar que ela tanto adorava.

— Sou eu, Joe. Como está Jemma?

— Ela está bem. Jodi acabou de me ligar e disse que ela está tendo uma ótima recuperação.

— Que ótimo!  Demi suspirou tão aliviada que fi­cou surpresa com a própria reação. A pequena Jemma ha­via conquistado seu coração, mas ela nem imaginava o quanto.  Jodi deve estar feliz.

— Todos nós estamos. E você? Como está? Você pare­cia tão exausta no momento em que eu a deixei em casa.

Tem razão. Eu estava muito cansada.  Demi ainda não havia elaborado uma maneira de como deveria dizer a verdade para ele. Mas achava que o melhor seria ter uma conversa pessoalmente.  Sabe de uma coisa? Eu estive pensando em algo e estava me perguntando se você gostaria de me acompanhar em uma viagem para Rainbow Creek.

Joe dispensou comentários embora tenha ficado sur­preso com a ideia.

— Claro que sim. Quando você pretende viajar?

— O que acha de irmos nesse fim de semana?

— Por mim, tudo bem.  Ele deu uma pausa como se estivesse procurando pelas palavras certas para dizer. — Você está planejando visitar seus pais?

— Hum-hum.  Entre outras coisas, ela pensou, mas não falou. Demi pretendia levar Joe com ela para o lugar onde o romance deles havia começado e esperava que ele a entendesse quando ela lhe dissesse a razão pela qual queria deixá-lo.

— Então você decidiu pensar melhor sobre o compor­tamento dos seus pais? Estou muito orgulhoso de você, Demetria.

Ele não estaria tão orgulhoso assim quando ela lhe re­velasse o verdadeiro motivo pelo qual ela desejava que ele a acompanhasse naquela viagem.

— Obrigada. Agora eu preciso retornar a ligação de um fornecedor que está insistindo em falar comigo.

— Está bem. Mais tarde eu ligo para você. Um beijo.

— Outro.

Demi desligou o celular e ficou olhando para o apa­relho por alguns instantes antes de colocá-lo sobre a mesinha de centro. Ela preferiu inventar uma desculpa para encerrar o assunto, antes que começasse a chorar ou mu­dasse de ideia. Abraçou as pernas e repousou o queixo entre os joelhos. Espiou ao redor e observou a sala ampla e moderna e a mobília nova que havia comprado de acor­do com o seu gosto. Será que tudo aquilo seria suficiente para abafar a dor de perder Joe? Aquela era a vida com a qual Demi sempre sonhara. Um apartamento moderno no coração de cidade de Melbourne e próximo da cafeteria que ela finalmente conseguira transformar em um dos pontos de atração mais famosos da região. E a liberdade para fazer qualquer coisa que quisesse no momento que desejasse.

Ela estava vivendo o sonho que aspirara desde quando era apenas uma adolescente.

Contudo, Demi não hesitaria um segundo em jogar tudo aquilo pela janela se por acaso pudesse ter filhos com Joe.

A mágoa era tanta que ela deu um suspiro profundo para abafar a dor. Os olhos se encheram de água, e ela os apertou. Mesmo assim, as lágrimas começaram a jorrar abundantemente sobre seu rosto. Demi aproveitou a so­lidão para poder chorar alto e desabafar o aperto que sen­tia no peito. Havia muito tempo que Demi não chorava daquela maneira.

Ela já se acostumara a ser uma garota forte e indepen­dente naqueles últimos seis anos. Fora capaz de enfrentar o mundo dos negócios com uma autoconfiança que faria inveja a muitos homens. Então por que estava sentindo uma terrível sensação de que não conseguiria sobreviver sem Joe ao seu lado? Por que a súbita vontade de correr para casa e buscar conforto nos braços da mãe?

Ela precisava superar esse obstáculo. Ela precisava li­bertar Joe, para que ele pudesse realizar o seu sonho de ser pai, da mesma maneira como ele a libertara para que ela pudesse realizar os sonhos que acalentava desde a adolescência.

Agora ela precisava ter forças para ultrapassar suas fra­quezas e afastar as lembranças de sua mente. Talvez pre­cisasse se afastar de Melbourne por um tempo.

Ela interrompeu o pranto e abriu os olhos. Era isso! Ela precisava sair dali por algum tempo, para que pudes­se se recuperar. Mais do que isso. Precisava fazer uma viagem de volta ao passado e resgatar os valores que ha­via perdido com o tempo.

*****

Demi caminhava pela rua central de Rainbow Creek, na direção da antiga cafeteria dos seus pais. Ela não os pre­venira de sua visita, para que seus pais não ficassem alar­mados com a expectativa de que algo ruim estivesse acon­tecendo com a filha.

Afinal, já havia se passado seis longos anos sem que ela falasse com eles ou pusesse o pé em Rainbow Creek. E agora que estava ali, Demi observava que nada mu­dara no centro daquela pequena cidade: o mercado cen­tral, a farmácia, a confeitaria... e a cafeteria dos pais dela logo depois da igreja.

Com o maxilar contraído pela emoção, ela forçou seus passos através da rua deserta.

Demi havia escolhido deliberadamente visitar os pais no fim da tarde de um domingo, sabendo que as portas do comércio estariam fechadas e não haveria oportunidade de olhares curiosos a aborrecerem. Se tudo desse certo, ela falaria com os pais o que precisava falar e, depois de uma hora, estaria de volta ao hotel onde deixara Joe. Ele en­tendeu a necessidade de Demi precisar fazer isso sozinha, o que não era surpresa, uma vez que Joe sabia tudo a respeito dela. Ele só não sabia que ela tinha a intenção de levá-lo até a beira do rio, no dia seguinte, e lhe contar so­bre a verdadeira razão de ter lhe pedido que a acompanhas­se. E Demi tinha o pressentimento de que Joe não iria entendê-la muito bem quando isso acontecesse.

No instante em que Demi se aproximou do fim da rua e avistou o toldo vermelho que cobria a entrada do café, uma poderosa onda de nostalgia a invadiu, e ela qua­se perdeu o equilíbrio do corpo.

O bar já estava fechado, porém as lâmpadas do salão estavam acesas e havia a sombra de uma pessoa se movi­mentando atrás das cortinas com estampa floral que pro­tegiam o vidro da porta e das janelas. Ela estacou diante da porta e cruzou os braços contra o peito para se proteger do frio, enquanto pensava no que iria dizer. Demi se sentia como a filha pródiga de volta ao lar, mas será que os pais a receberiam bem? Será que ela entenderia as ra­zões pelas quais eles agiram de maneira tão egoísta? Será que estaria disposta a ouvir as recriminações que, sem dú­vida, eles lhe fariam?

De qualquer maneira, já que ela havia chegado até ali, seria uma covardia dar meia-volta e voltar para trás. Afi­nal, se Demi tivera a coragem de abandonar a casa para seguir seu sonho de abrir uma cafeteria em Melbourne, não seria agora que iria fraquejar.

Depois de um profundo suspiro para tomar coragem, ela bateu na porta da frente e aguardou com a determina­ção de enfrentar o que fosse preciso.

Entretanto, quando a porta foi aberta, e ela olhou a expressão atônita da mãe, que mantinha a boca aberta pela surpresa e os olhos iluminados de alegria. E tudo o que Demi pensou foi em se atirar nos braços dela.

— Cammie!

Não foi preciso que Demi movesse um músculo, por­que foi a mãe quem se atirou nos braços dela e lhe deu um abraço tão apertado que Demi quase perdeu o fôlego.

— Oi, mãe. Faz muito tempo que não nos vemos, nãé?

Segurando as lágrimas, Demi esperou até que a mãe a libertasse e se preparou para ouvir o sermão que certa­mente viria em seguida.

Porém o sermão não aconteceu.

Demi estudou as rugas profundas no rosto da mãe, o azul empalidecido do olhar e o tremor nos lábios que de­nunciavam a felicidade que estava sentindo em ver a filha outra vez. Então seu coração se encheu de remorso. Re­morso por ter sido tão teimosa e recusar-se a falar com seus pais durante todos aqueles anos. E, acima de tudo, remorso por todo aquele tempo perdido em mágoas e sen­timento de revolta.

— Entre querida. Vamos para a cozinha. Seu pai saiu, mas logo estará de volta. Eu deixei uma chaleira no fogo.

Quando Demi deu um passo para dentro da casa, parecia que estava entrando no passado, para tentar con­sertar uma fenda que ela considerava irremediavelmente perdida.

Enquanto ela seguia a mãe através do corredor estreito que levava para os fundos da casa, sentiu o familiar aroma da calda de caramelo com que a mãe costumava cobrir seus famosos biscoitos australianos, que eram a sua marca registrada. As lembranças de quando era criança e costu­mava roubar um biscoito ainda quente e jogá-lo de uma mão para a outra a fim de esfriá-lo retornaram em sua mente de maneira vivida.

Demi engoliu a saliva para aliviar o nó de angústia que se formara em sua garganta por conta da recordação. Só que não adiantou muito. No instante em que elas entra­ram na cozinha, Demi se viu confrontada com um nú­mero maior de recordações. O antigo armário que ainda permanecia ao lado do refrigerador estava lotado de retra­tos dela, a maioria deles tirada quando Demi estava na escola primária e no colegial.

— Parece que nada mudou por aqui  Demi mur­murou enquanto percorria o olhar pelas fotos e os pratos de porcelana chinesa que a mãe guardava como se fossem troféus.

Demi se acomodou na cadeira que fora sua predileta nos tempos em que morava com seus pais e aguardou que a mãe terminasse de coar o chá.

Pouco depois, a mulher se aproximou da mesa e depo­sitou cuidadosamente o bule de porcelana que ela reserva­va apenas para servir as visitas importantes.

Então ela estava sendo considerada uma visita em seu próprio lar? O lugar onde crescera e se sentia segura? O lugar onde tivera seus primeiros sonhos de adolescente?

— Não demore para tomar o chá, querida. Com o frio que está fazendo, logo ele estará gelado.

Sentindo-se como uma estranha no ninho, Demi não conseguiu conter as lágrimas e começou a chorar.

— Oh, venha aqui querida!  a mãe exclamou com os braços abertos.

Demi se ergueu no instante em que as lágrimas se tornavam mais abundantes e soluçando se atirou nos bra­ços da mãe, da mesma maneira como fazia quando era criança e precisava de consolo.

— Chore bastante, meu bem. As lágrimas aliviam a nossa dor.  A mãe aconselhava com ternura enquanto alisava as costas da filha com as mãos trêmulas de emoção.

Depois de um tempo, que pareceu uma eternidade, Demi conseguiu conter o choro e abafou os últimos so­luços. Então se libertou dos braços da mãe e murmurou:

— Eu sinto muito por isso.

— Não se preocupe querida. Não existe nada como um bom choro para consertar as coisas.

— É que faz tanto tempo...  Demi não conseguiu prosseguir. A garganta estava bloqueada pela emoção de ver um profundo amor estampado nos olhos da mãe.

— Nós sabíamos que algum dia você voltaria, Cammie.  A mãe revelou enquanto enchia as xícaras com o chá e espremia um pouco de limão em cada uma, como era de costume.

— O problema é que eu não pretendia voltar.

— E o que a fez mudar de ideia?

— Joe. Ele está de volta em minha vida e me disse algumas coisas que me fizeram pensar a respeito do que aconteceu no passado.  Ela deu uma pausa para sabore­ar o chá forte e delicioso.

— Prossiga  a mãe pediu enquanto lhe oferecia um prato com biscoitos australianos.

— Eu precisava vir até aqui para tirar esse peso do meu peito. Eu passei muitos anos ressentida com você e o pa­pai, por não terem apoiado o meu sonho de me mudar para Melbourne e de terem me manipulado de maneira egoísta. Eu a culpei por me impedir de receber a herança da minha avó aos 18 anos, por querer controlar a minha vida. Mas acontece que Joe tentou me convencer de que vocês te­riam agido assim por amor. Talvez quisessem que a filha única permanecesse junto de vocês por mais três anos. — Depois de um prolongado suspiro, Demi afirmou: — Acho que vocês não entenderam que eu os amava muito e, mesmo depois que partisse, nunca deixaria de visitá-los. Eu jamais os esqueceria. Alcançando as mãos da mãe, Demi as apertou com força.  O fato de eu querer dei­xar Rainbow Creek não significava que eu quisesse aban­doná-los. Você e o papai foram excelentes pais para mim. Eu gostaria de ter-lhes dito tudo isso naquela noite em que brigamos e nunca dizer ou ouvir aquelas acusações horrí­veis que aconteceram. Eu sinto muito.

De repente, os olhos da mãe começaram a se inundar de lágrimas, e Demi ficou surpresa. Ela nunca vira sua mãe chorar. Nem uma vez. Desde quando Demi era apenas uma criança, ela sempre considerara a mãe como uma fortaleza. Ela conseguia fazer diversas tarefas ao mesmo tempo e nunca se queixava. Cuidava da casa e da cafeteria e ainda ajudava a filha nas lições de casa. E como Demi a recompensara? Acusando-a de algo pelo qual ela não era inteiramente culpada?

— Somos nós que devemos lhe pedir desculpas, Cammie.  Retirando um lenço branco do gigantesco bolso na frente do avental, a mãe secou algumas lágrimas antes de prosseguir.  Você estava certa. Eu agi mesmo de manei­ra dominadora. Eu não queria que você partisse e, por isso, manipulei a data em que você poderia retirar o dinheiro deixado pela sua avó. O que você não sabe é que...  Ela hesitou por um instante. Depois ergueu os olhos marejados na direção da filha e continuou.  Quando eu era muito jovem, eu também tive sonhos de morar em uma cidade grande e mal podia esperar para escapar das garras da mi­nha mãe. Mas, diferente de você, eu fui estúpida o sufi­ciente para fugir de casa e ir para Melbourne sem um cen­tavo no bolso. Eu me apaixonei pelo primeiro garoto que cruzou o meu caminho e acabei grávida e sozinha.

Demi olhava espantada para a mulher que ela pensa­va conhecer durante todos aqueles anos enquanto a mãe prosseguia sua história de vida.

— Eu voltei para casa e contei para a minha mãe o que havia acontecido, mas ela não quis saber do problema e disse que isso deveria me servir como lição. Então eu de­cidi fazer um aborto. E essa foi a pior experiência de toda a minha vida.

— Então foi por isso que a vovó decidiu deixar todo o dinheiro dela para mim. E pela mesma razão, você não queria que eu fosse sozinha para Melbourne, nãé?

A mãe assentiu.

Nem seria preciso que a mãe acenasse com a cabeça para que Demi confirmasse suas suspeitas. Seus pais nunca quiseram agir de maneira controladora. Apenas es­tavam agindo com prudência para que nada de ruim acon­tecesse com a filha.

— Seu pai queria que você recebesse a herança quando completou dezoito anos. Mas fui eu que a impedi. Ele não sabe nada a respeito do meu passado. Por isso, ele não entendia a razão de eu ter demorado tanto para aceitar a ideia de gerar um filho. Eu estava traumatizada por causa do aborto que tinha feito anos antes e temia que Deus me castigasse se eu tentasse engravidar outra vez. E quando você nasceu, eu prometi a mim mesma que nunca permi­tiria que você passasse pelo mesmo sofrimento que eu passei. Por isso, eu queria segurá-la ao meu lado pelo maior tempo que conseguisse. E essa obsessão acabou me transformando em uma pessoa controladora e egoísta. Eu sinto muito por tudo o que fiz, minha querida.

Demi balançou a cabeça bem devagar.

— Acho que nós duas fizemos uma bela confusão.

— Fizemos mesmo  a mãe concordou com um sorri­so enfraquecido.

Sentindo-se como se um peso enorme tivesse sido reti­rado dos seus ombros, Demi revelou:

— O fato de eu ter vindo visitá-los não significa que estou voltando para casa. Mas também não quero ser trata­da como uma estranha.  E apontou um dedo na direção do bule que a mãe só usava quando recebia amigos ou pa­rentes distantes.

A mãe riu quando percebeu a zombaria.

— Ah, Cammie. Você sempre será bem-vinda no mo­mento em que desejar nos ver. E esta será sempre a sua casa. O seu lar.

Seu lar...

Demi não sabia dizer por que todas as vezes que ouvia aquela palavra a imagem de uma casa grande no alto de uma montanha surgia em sua mente. Seria por causa das lembranças do homem que ela jamais poderia esquecer?

— Você estava certa a respeito de Joe  a mãe de­clarou.  Se ele está de volta em sua vida, significa que ele estava dizendo a verdade quando nos garantiu que sempre a amaria e que só estava indo embora para o seu próprio bem.

Demi piscou por duas vezes e se perguntou se havia escutado direito. A mãe sempre criticara Joe desde o primeiro dia em que o vira.

— Por que você não me contou que Joe tinha vindo visitá-los e o que ele lhes dissera?

— Porque eu já havia contado para você sobre o que eu havia feito a respeito da herança. Você estava tão zangada comigo que jamais acreditaria em qualquer coisa mais que eu lhe dissesse.  A mãe comprimiu os lábios antes de prosseguir.  Eu fiz tantos erros que nem dá para con­tar. Eu deveria ter-lhe contado tudo o que lhe contei hoje muito tempo atrás.

Demi ergueu a xícara de chá e propôs um brinde:  Que o passado seja esquecido e o futuro nos brinde com o amor que merecemos.

Ao ouvir o tilintar do toque das porcelanas, Demi tomou uma decisão importante: ela deveria dizer a Joe toda a verdade e nada mais ou nada menos do que isso.

Todos nós merecemos saber a verdade, pois não importa o quanto pareça cruel, ela é a verdade.

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Capítulos finais!!! Comentem para o próximo.
xoxo

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