13.4.15

Sonho Realizado - Capitulo 12 (último)

Em uma segunda-feira chuvosa do mês de junho, o divórcio de Demi chegou ao final. Ela seguiu para a Corte acompa­nhada apenas de seu advogado. Ela não quis que Joe esti­vesse presente e também não seria preciso levar Emily. Holden nem mesmo requereu o direito de poder visitar a fi­lha. Quando o juiz proferiu a decisão, Demi não sentiu ou­tra emoção que não fosse a de alívio. Parecia que estava vi­vendo um momento surreal enquanto encarava o homem que havia sido seu marido e pai de sua filha. Provavelmente eles não se veriam muito no futuro, embora o direito de visita ti­vesse sido declarado mesmo sem ser pedido. Conforme ha­via sido previamente acordado, Holden ficaria com o aparta­mento, a mobília e alguns outros imóveis que eram de pro­priedade do casal. Em compensação, Demi deveria receber uma quantia razoável em dinheiro. Não se tratava de uma soma muito grande, embora seu advogado a tivesse aconse­lhado a exigir mais. Mas Demi temia que, se fizesse isso, o processo se prolongaria por tempo indeterminado. E o que mais lhe importava seria livrar-se logo de todo aquele estres­se emocional.
A conta conjunta bancária e os investimentos foram repar­tidos em proporções iguais. Embora Demi tivesse recusado a pensão alimentícia, ela receberia uma quantia mensal para ajudar na educação de Emily. Holden desistira do ridículo pedido do teste de paternidade e concordara em depositar um fundo destinado a custear um curso universitário para a filha, que seria usado no momento oportuno. O juiz determinou a custódia em favor apenas de Demi. E isso não era surpresa porque Holden não fazia nenhuma questão de compartilhar a guarda da criança. As visitas foram acertadas para um fim de semana a cada três semanas e os feriados seriam alternados. Demi não estava nem um pouco preocupada com aquela determinação, uma vez que Holden deixara bem claro que não tencionava exercer seu direito de pai.
Emily estava com quase seis meses de vida e o primeiro dente acabava de despontar. Ela babava e sorria ao mesmo tempo. Era linda, saudável e alegre. O bem mais valioso na vida de Demi. E o fato de que Holden escolhera não dividir essa preciosidade era problema dele. Quando saiu do tribu­nal, estava chovendo forte e Demi havia se esquecido de levar um guarda-chuva. As pessoas passavam apressadas pela calçada e alguns mantinham jornais sobre a cabeça. Demi se abrigou embaixo do toldo de uma loja próxima e, depois de retirar o celular da bolsa, ligou para Joe.
— Oi, sou eu.
— Está tudo acertado.?
— Sim. Acabei de sair do tribunal.
— E está chovendo muito, não é? Ela deu uma risada sonora.
— Sobre o que você está falando? O dia está lindo e enso­larado. Pelo menos no meu coração. Acabei de me tornar uma mulher livre outra vez.
— Tem certeza disso? Porque eu tenho uma pergunta para lhe fazer.
Demi levou a mão ao peito de maneira inconsciente.
— Que pergunta?
— Que tal se você vier se encontrar comigo aqui no meu apartamento? Fica muito próximo do tribunal. Eu deixei um champanhe na geladeira para comemorarmos.
Aquela não era bem a pergunta que Demi esperava ouvir. Mesmo assim, não deixou que isso lhe arrefecesse a alegria.
— Acho a ideia maravilhosa. Mas você está no seu apar­tamento? E quanto a Emily?
— Não se preocupe, eu pedi para Garrett e sua namorada Amanda cuidarem de Emily por algumas horas.
*****
Quando Joe abriu a porta de entrada do apartamento, ficou espantado com a elegância com que Demi estava vestida. Ele nunca a vira trajando um vestido tão sexy. E não era ape­nas isso, ela parecia confiante e determinada. Ele a convidou para entrar e gesticulou para que se acomodasse no sofá. De­pois de trancar a porta, Joe se acomodou ao lado dela.
— Você quer que eu abra o champanhe agora? — ele per­guntou.
— O champanhe pode esperar. Primeiro eu quero lhe di­zer algumas coisas.
— Que coisas?
— Eu liguei para Garrett para saber como estava Emily, e ele me disse algo que me intrigou.
— Como o quê?
— Seu irmão me contou que você lhe disse que seus dias de incerteza estavam acabados. E que o crédito era meu. Você poderia me esclarecer o que quis dizer com isso?
— Com certeza. Mas não agora. Primeiro existe algo que começamos outro dia e não conseguimos terminar.
Antes que ela dissesse mais alguma coisa, Joe inclinou a cabeça e tomou-lhe os lábios com paixão. Depois se levan­tou do sofá, e com um movimento rápido ergueu-a em seus braços e caminhou com ela até a suíte master.
Joe a deitou sobre a cama e começou a despi-la, pri­meiro pelas sandálias. Demorou-se algum tempo observan­do os tornozelos perfeitos que ele tanto admirava. Quando Demi deu um gemido ansioso, ele se apressou em libertá-la das roupas. Depois fez -o mesmo com as próprias vestes. Quando, finalmente, ambos estavam nus e excitados, ele so­brepôs seu corpo ao dela e iniciaram uma troca de carícias e beijos alucinantes.
Quando o desejo se intensificou, eles fizeram amor com as luzes acesas para que pudessem assistir a expressão de suas faces e antecipar o momento glorioso em que atingis­sem o ápice e liberassem os instintos reprimidos por tanto tempo. Alguns momentos depois, quando estavam relaxados e o ritmo cardíaco retornava ao normal, Joe girou o corpo na direção dela e, fincando um cotovelo no colchão, ampa­rou a cabeça na palma da mão e revelou:
— Eu a amo, Demi.
— Eu também amo, Joe — ela confessou enquanto revirava o corpo para encará-lo. — Certa vez você me disse que precisava de tempo para tornar a pensar em casamento. Acredita que esse tempo já passou?
— Hum-hum.
— E acha que sou a mulher certa para você?
Mas que droga! Ele pensou. Ela estava roubando a cena e estragando sua surpresa.
— Acho que você está se precipitando — ele avisou.
— Ah, é isso o que você acha? — ela perguntou e se sen­tou na cama sem nem mesmo se importar em cobrir-se com um lençol. Sentia-se muito frustrada para pensar em qual­quer outra coisa. — Pois saiba que eu estou decidida a acei­tar o emprego em San Diego. Eu e Emily precisamos de um lugar melhor para morar.
— E quando foi que decidiu isso?
— Bem, ainda não decidi, mas acho que será o melhor a fazer.
— Então espere para ouvir a minha oferta. — ele se er­gueu e vestiu as calças. Depois atirou a camisa na direção dela e avisou: — Vista isso e venha comigo.
Ela fez o que ele disse e o seguiu por um extenso corredor. Demi não entendia o que estava acontecendo. Um pouco antes ele dissera que a amava, e imaginava que Joe iria pedi-la em casamento. Agora ele pretendia que ela conheces­se o apartamento?
Joe abriu uma das portas que ficava no lado esquerdo do corredor e anunciou:
— Este escritório é um dos meus recintos preferidos. A vista da janela é fantástica. O ambiente é espaçoso e existem inúmeros gabinetes para os arquivos. Quando você iniciar sua própria agência de publicidade, se é isso que realmente deseja, poderá trabalhar aqui. Dessa maneira não precisará ficar longe de Emily o dia inteiro. E também poderíamos contratar uma babá.
— Joe...
— Por favor, não diga nada. Apenas espere o que tenho para lhe dizer. — E enlaçando a cintura dela, ele a levou para conhecer outro aposento.
Antes de girar a maçaneta, ele avisou:
— Eu posso mandar redecorá-lo, se preferir.
Quando ele abriu a porta, Demi arfou emocionada. As paredes do quarto estavam pintadas em uma suave tonalida­de rosa, todo perfeitamente mobiliado com as comodidades necessárias para um bebê. Um urso parecido com aquele que ele havia comprado algum tempo atrás estava acomodado no berço.
— Acho que eu tenho uma queda por ursos de pelúcia — ele revelou com um sorriso no instante em que perce­beu que ela olhava para o brinquedo. — Por isso comprei mais um. Nós poderemos manter o original junto à mobília que você comprou no quarto da casa que reservei para Emily. E aquele eu faço questão de deixá-la decorar. Demi espiou ao redor e perguntou com espanto:
— Quando foi que encontrou tempo para fazer tudo isto?
— Nas vezes em que eu chegava em casa tarde da noite — ele declarou e encolheu os ombros. — Eu queria deixar tudo pronto para que quando chegasse o momento certo e eu pudesse lhe fazer a pergunta que estava em minha mente há muito tempo.
— Oh, Joe!
— Eu a amo há muito tempo, Demi. E também amo Emily. Ela é uma parte de você.
— E nós o amamos também — Demi revelou enquanto as lágrimas começavam a jorrar de seus olhos.
Ele estendeu as mãos e afastou as lágrimas que rolavam pelas faces dela.
— Eu quero que sejamos uma família de verdade. Case-se comigo, Demi. Eu prometo que a farei feliz.
— Você já me faz feliz, Joe.
Ela se abandonou nos braços dele e novas lágrimas se for­maram em seus olhos inundados de felicidade. E quando ele a beijou, Demi sabia que o futuro que ambos planejavam finalmente começava a acontecer.

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                   Bem meninas, sinto informar mas esse é o último capítulo. Mas ainda temos o epílogo.
                   Boa leitura e não chorem.
                   xoxo Nathi

7 comentários:

  1. AAAAh nao!, Nao acredito que agora so falta o Epílogo.

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  2. AMEI o capitulo mt bom
    preciso do epilogo
    posta logo!!

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  3. Desculpa a demora em comentar , estava sem internet. Amei o capítulo. Pena que esta no fim.... vc já sabe qual história vai postar depois dessa?

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  4. Caraca, que coisa mais fofa. Quero esse joe pra mim. Posta logo.

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  5. Já To chorando, Joe seu gostoso fofo,meu coração na aguenta isso nathi

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  6. Mds que capitulo amorzinho, quero um joe desse pra mim ele chegava tarde em casa pq tava arrumando o quarto da emily ♥ posta logo o epilogo xará

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