10.4.15

Sonho Realizado - Capitulo 7

A reunião com o advogado não transcorreu da maneira como Demi esperava. O divórcio não seria tão simples ou rápido, se é que as palavras que ela ouvira do profissional servissem como base. Enquanto aguardava Joe, estacada na calçada em frente ao prédio em que ele a deixara, Demi sentia-se irritada. Tanto pelas coisas que havia escutado no escritório do advogado quanto pela dor que sentia na sola dos pés. A sandália de saltos altos que ela comprara para combinar com a blusa nova lhe parecera uma boa opção. Agora Demi es­tava profundamente arrependida. Como já fazia meses que ela usava apenas calçados rasteiros e seu corpo estava mais pesado, parecia lógico que isso pudesse acontecer. Com o olhar aflito na direção dos carros que circulavam pela Eighth Avenue, ela rezava para que Joe chegasse logo. Estava cansada, frustrada e desesperada para poder sentar no banco do carro e tirar os sapatos.
Pouco depois, o Porsche estacionou no meio-fio e Joe desceu para abrir a porta do passageiro para Demi.
— Desculpe-me pelo atraso — ele foi logo dizendo. — No caminho eu avistei na vitrine de uma loja algo que me interessou e tive que parar para comprá-lo.
— Não faz mal — ela respondeu no instante em que des­cobriu um urso de pelúcia com um laço de fita rosa na cabe­ça acomodado no banco do carro. — Imagino que esta foi a razão do seu atraso — ela deduziu com um sorriso.
— Verdade. Ela chamou a minha atenção. O que você achou? — ele perguntou.
— Adorável — ela afirmou e depois riu com zombaria. — Eu não sabia que você era chegado a bichinhos de pelúcia.
— Muito engraçado... Eu a comprei para o bebê.
— Ah!...
Joe riu quando a viu corar de embaraço e, retirando o brinquedo do banco, o segurou para que ela se sentasse. Após contornar o carro, acomodou-se atrás do volante e co­locou o pequeno urso no vão entre os bancos.
— E se o bebê for um menino?
Ele uniu as sobrancelhas num gesto de espanto, como se essa hipótese nunca tivesse lhe ocorrido. Então deu de om­bros e disse:
— Tenho um forte pressentimento de que seja uma meni­na, mas se eu estiver errado, bastará retirar a fita rosa.
Ela riu divertida.
— Parece que você sempre arranja um jeito para tudo!
— Eu tento. E então, tem alguma sugestão para o jantar?
— Não me importo qual seja o restaurante ou a especiali­dade do prato, desde que as toalhas de mesa sejam longas.
— Toalhas de mesa longas? — ele repetiu sem entender nada.
— Acontece que estou louca para tirar os meus sapatos. — E foi o que começou a fazer exatamente naquele instante.
***
Joe seguiu para o centro da cidade e entrou no estaciona­mento do Cartwright, um restaurante famoso localizado na Broadway. No final do século XIX, o prédio, onde agora funcionava o restaurante, havia sido um centro de lojas vare­jista muito famoso e conhecido com o nome de Ladies Mile. Com o passar do tempo, muitos varejistas se mudaram para outras localidades e alguns acabaram encerrando as ativida­des. Por fim, o lugar ficou vazio e negligenciado. Então o prédio foi comprado pela Phoenix Brothers, que o reformou e o modernizou. Joe e o irmão decidiram montar seus es­critórios nos últimos três andares e colocaram os outros para alugar. Inclusive o andar térreo, que era ocupado pelo restau­rante. Ele supervisionara pessoalmente a restauração dos tra­balhos de arte que emolduravam a fachada do prédio e se sentia muito orgulhoso pelo resultado. Estava ansioso para ver qual seria a reação de Demi.
— Nunca estive aqui antes — ela confessou enquanto eles esperavam pelo manobrista.
— O restaurante foi inaugurado no verão passado e nos andares superiores funcionam escritórios. Nós conseguimos alugar todas as salas, mas, quem sabe, alguma fique desocu­pada quando você estiver pronta para começar sua agência de publicidade. — E com uma piscada divertida, avisou: — Prometo pensar em um aluguel razoável.
Ela arregalou os olhos com espanto.
— Este prédio é de vocês? Ele assentiu.
— Oh, Joe, é fantástico!
Aceitou o elogio com um sorriso casual, mas no fundo estava satisfeito.
— Você realmente gostou dele?
— Eu o adorei! E ainda nem o visitei por dentro. Você deve estar muito orgulhoso do seu trabalho.
— E estou. Você deveria tê-lo visto antes da reforma... A construção estava à beira da ruína quando o compramos.
— Vendo como ele está agora, fica difícil acreditar — ela salientou.
No mesmo momento, o manobrista, que aparentava ter uns 18 ou 19 anos, se aproximou.
— Bela máquina! — o garoto exclamou no instante em que Joe saía do carro para deixá-lo entrar.
Joe se inclinou próximo da janela e, depois de piscar para Demi, afirmou em voz alta: — O motor tem mais de 450 cavalos de força.
— Que legal, cara! — o jovem exclamou com esponta­neidade.
Joe sorriu porque sabia exatamente como o garoto se sentia.
— Cuide bem dela que eu lhe darei uma gorjeta extra.
— Pode deixar.
Enquanto o manobrista se acomodava atrás do volante, Joe seguiu para o outro lado do carro a fim de ajudar Demi a descer do veículo. Ela estava tentando calçar as sandálias, mas não conseguia. Em parte por causa da po­sição difícil que era obrigada a enfrentar num espaço pe­queno.
Joe abriu a porta do carro e se abaixou para ajudá-la.
— Permita que eu calce seus pés, Cinderela — ele brincou.
Joe dizia a si mesmo, em pensamento, que ele estava apenas sendo cavalheiro. Ele faria o mesmo para qualquer mulher que estivesse precisando da sua ajuda. Não fazia ne­nhuma diferença que se tratasse de Demi. Então aconteceu de ela estender os pés para fora do estribo do carro e, sem querer, a saia subiu um pouco, permitindo que os joelhos fi­cassem expostos.
Ele engoliu a saliva e gemeu sem perceber. Então baixou o olhar para fugir da tentação. O que foi pior ainda. Ali esta­vam os tornozelos delgados e convidativos. Ele sentiu uma vontade enorme de beijá-los.
— Joe? — ela o chamou e ele ergueu os olhos. Demi o estava observando e ela não era a única. Atrás dela, o manobrista tamborilava os dedos no volante, demonstrando im­paciência. — Os meus pés estão inchados?
Pés? Ele ainda não havia chegado neles. Mas agora, Joe os observava e resmungou:
— Hum... Sim. Um pouco.
Ela beliscou o lábio inferior e espiou os próprios pés.
— Espero que consiga colocar as sandálias mesmo assim.
Praguejando em pensamento contra o seu fetiche sem sen­tido, Joe se apressou em calçar as sandálias nos pés de Demi. Depois estendeu a mão para ajudá-la a descer do carro.
— Obrigada, Joe.
— O prazer foi meu — ele respondeu tentando ser gentil, mas se arrependeu no instante em que notou um rubor colorir as faces dela. Ele tossiu para disfarçar o embaraço por ter escolhido uma frase que continha um duplo sentido.
Na verdade, não sabia muito bem como lidar com Demi. Estava certo que fossem amigos, mas Joe sentia uma atração por ela que às vezes ficava difícil de ser con­trolada. Em alguns momentos, chegou até a pensar que ela também sentisse o mesmo. Joe não havia tido um encon­tro amoroso desde que se divorciara. Antes de conhecer Demi, não tinha a mínima vontade de iniciar outro ro­mance. Contudo, já fazia semanas que não pensava em ou­tra coisa. Se isso tivesse acontecido com qualquer mulher diferente, simplesmente a convidaria para sair. Se o primei­ro encontro fosse satisfatório, consideraria a possibilidade de um segundo e talvez um terceiro. Deixaria as coisas se­guirem o rumo passo a passo, porém deixaria claro que não deveria haver compromissos. Joe poderia estar pronto para um namoro, mas não para se amarrar a um relaciona­mento sério outra vez.
Mas Demi não era uma mulher qualquer. Ele não sabe­ria dizer se conhecê-la havia sido uma benção ou uma mal­dição para sua vida. Ela era esperta, sensível, amorosa e adorável. Em outras palavras: Especial. Mas também inalcançável. Enquanto eles entravam no restaurante, Joe começou a elaborar mentalmente uma série de razões pe­las quais não deveria se envolver com ela de maneira ro­mântica: Demi era sua inquilina; estava grávida; era mui­to sensível e, ao menos legalmente, ainda era uma mulher casada.
Enquanto ele aguardava que outras razões para evitá-la surgissem em sua mente, Joe percebeu que Demi o fita­va de uma maneira estranha. Os olhos azuis pareciam conter um brilho de... Ele interrompeu os próprios pensamentos e desviou a atenção para outro lugar qualquer. Mas, e se fosse verdade? Será que uma mulher grávida poderia sentir al­gum tipo de excitação? Não era possível. Ele deveria estar enganado. De qualquer maneira, esse sentimento não seria conveniente para nenhum deles, principalmente naquelas condições. Não deveria pensar nisso agora. Não era o tempo e nem o lugar certo.
— A cozinha daqui é excelente — ele falou com o tom de voz mais alto do que pretendia. — Eles preparam as melho­res costeletas da cidade.
— Ótimo. Estou faminta.
Ambos estavam tão desconfortáveis que a voz de Demi também soou diferente do normal.
Quando a garçonete trouxe a salada, Joe já havia con­seguido controlar seus instintos sexuais. Os quatro copos d'água gelada que ingerira também ajudaram. Além do fato de que Demi começara a falar sobre seu divórcio, desper­tando nele amargas recordações.
— Eu não imaginava que as razões para fundamentar um divórcio fossem tão limitadas no estado de Nova York. — Demi protestou com um suspiro. — Acho que irá demorar mais do que eu esperava.
Disfarçando seu próprio desapontamento, Joe tentou manter a entonação suave quando falou:
— Deve ser porque não existem diferenças irreconciliáveis, eu suponho.
— Eu sei. Meu advogado formulou um pedido de sepa­ração formal, mas eu e Holden deveremos estar separados por pelo menos um ano para que o divórcio possa ser con­cedido.
— O que Holden achou disso?
— Não está menos ansioso que eu para que as coisas se resolvam logo. Concordei que ele constasse no processo como o autor do pedido. — Quando Joe sorriu, ela sacudiu a cabeça e acrescentou: — Preferi usar uma maneira de acalmar-lhe o ego e deixar que Holden aparecesse diante dos colegas como se fosse ele quem tivesse decidido pela separação. Posso imaginar o que ele deve estar dizendo a meu respeito. — Dando de ombros, ela concluiu: — Para ser franca, eu não me importo.
Joe tinha uma boa ideia do que Holden deveria estar falando sobre Demi. Poderia apostar que seriam comentá­rios maldosos e mentirosos.
— O que o seu advogado achou dessa estratégia?
— Ele não ficou muito contente com a ideia. Na verdade, até tentou me convencer do contrário. Mas eu já havia feito uma concordância verbal com Holden. — Demi revelou e, erguendo o copo até os lábios, tomou um gole de água. — Posso lhe fazer uma pergunta pessoal?
— Claro!
— Quanto tempo você precisou esperar para conseguir o divórcio?
— Pouco mais do que o meu noivado relâmpago — ele declarou e se remexeu no assento. — Acontece que eu tinha motivos de sobra.
— Infidelidade... — ela praticamente sussurrou.
Ele gesticulou positivamente com a cabeça enquanto se recordava do instante em que entrou no apartamento e sur­preendeu a esposa com seu melhor amigo.
— Também ajudou a acelerar as coisas o fato de eu con­cordar em dar para Helena tudo o que ela pedira para sair do meu caminho.
— Você está arrependido? Joe deu uma gargalhada.
— Para ser sincero, eu me arrependo de tudo quando se trata de Helena. Eu teria lhe dado metade dos meus bens se fosse preciso para poder me livrar dela.
Demi repousou o garfo ao lado do prato e estudou Joe. Normalmente ele costumava fazer piadas com os fatos, mas dessa vez ela sabia que ele estava falando muito sério. A dor de ser traído pela esposa e seu melhor amigo ainda o in­comodava. Mas não porque ele ainda amasse Helena, e sim pelo orgulho ferido.
— Você acredita que algum dia se casará outra vez? — ela perguntou em tom suave.
— Não estou pronto para isso agora. Quando passar mais tempo e encontrar a mulher certa, eu me casarei novamente. — E baixando os olhos para o ventre avolumado de Demi, adicionou: — Eu quero constituir uma família. E quanto a você? Pretende se casar outra vez?
— Acho que sim. Mas, não quero cometer o mesmo erro que cometi com Holden. O homem que se casar co­migo terá que amar meu filho da mesma maneira que me amar.
Joe sentiu um aperto no peito e um nó de angústia se formar na garganta. Mas culpou o calor e o excesso de vinagre que colocara na salada pelo desconforto que sen­tia.
— Você está certa. Ninguém será bom para você se não amar seu filho também.
A garçonete reapareceu para tornar a encher os copos com água, e por um instante eles ficaram calados. Pouco depois, Joe revelou:
— Helena tornou a se casar.
— Não me diga que o noivo era o seu melhor amigo?
— Ele mesmo. Provavelmente aproveitaram o dinheiro que eu dei a ela para curtirem a lua de mel em Maui.
— Maui? — ela repetiu erguendo as sobrancelhas.
— Hum-hum. Só que depois de dois meses, eles se can­saram um do outro e se divorciaram. Segundo eu soube, am­bos se acusaram de infidelidade. — E com um sorriso de ironia, Joe completou: — Como diz o velho ditado: Quem planta, colhe.
***
Três semanas depois, Demi estava se lembrando daquele ditado e achava difícil acreditar que ela tivesse feito algo para merecer a bomba que Holden lhe atirava por via judicial. Ela havia acabado de atender o oficial de justiça que lhe entregara uma notificação oficial. Nela estava escrito que Holden ti­nha mudado a razão do pedido de divórcio para adultério. Inclusive, ele alegava que tinha fotografias que comprova­vam que Demi estava tendo um caso extraconjugal. Foto­grafias? De quem? Nada daquilo fazia sentido. Ela seria in­capaz de trair Holden e ele sabia disso muito bem. O pior de tudo era que ele ainda tinha o descaramento de duvidar que o bebê fosse dele e requeria um teste de paternidade.
Holden estava sendo cruel demais ao fazer essas alega­ções. Ele podia ser um homem frio e arrogante, mas ela não imaginava que pudesse ter um lado cruel. Isso apenas demonstrava o quão pouco conhecia o homem com quem se casara. Mas se ele pensava que ela iria deixar as coisas fáceis para ele, então estava muito enganado. Talvez a an­tiga Demi fizesse isso, mas a nova Demi não se deixa­ria intimidar.
Através da janela, ela avistou Joe se aproximando da cabana. O vento desalinhava seus cabelos e ele vestia uma jaqueta de couro para se proteger do mau tempo.
Ela se apressou em abrir a porta sem esperar que ele ba­tesse. O sorriso largo que Joe ostentava acalmou a raiva que ela estava sentindo.
— Parece que alguém está muito ansiosa! — ele excla­mou assim que entrou na sala.
Demi tinha uma consulta com o ginecologista em Ga­briel Crossing e Joe tinha se oferecido para levá-la, usan­do a desculpa de que precisava comprar algo na casa das ferramentas.
Ela mesma poderia dirigir até a cidade que ficava a menos e 15 minutos de distância. Entretanto, gostava da companhia de Joe e acreditava que ele sentia o mesmo, já que vivia lhe oferecendo carona. Aliás, passavam tanto tempo juntos quanto a maioria dos casais. Talvez até mais, pelo fato e que Joe trabalhava na casa e raramente saía. Desde a viagem que fizeram até Manhattan, o ritual que faziam juntos, todas as tardes, passou a incluir o jantar depois da caminhada. Eles alternavam o preparo da corrida. E na última semana, decidiram que todas as refeições seriam feitas na cozinha da casa de Joe, que agora estava completamente reformada. Além disso, era mais espaçosa que a da cabana e estava provida de todos os aparelhos modernos para auxiliar no preparo dos alimentos. Demi ficara feliz por tê-lo ajuda­do na escolha dos acessórios de cozinha e também nas cores da pintura das paredes.
— Espere-me só um instante. Eu vou apanhar um casaco.
Joe percebeu que Demi não estava bem, por isso, no instante em que ela começava a se afastar, ele a segurou por um braço.
— Está tudo bem com você?
A tentação era grande. Ela poderia dizer que não e en­tão despejar todos os seus problemas. Joe a ouviria com toda a paciência, como sempre fazia. Depois lhe ofe­receria conselhos e sugestões. E se ela chorasse... Sabia que poderia contar com ele para secar suas lágrimas e oferecer-lhe o ombro amigo. Sim. Era muito tentador. Mas Demi precisava aprender a caminhar com as próprias pernas. Para o seu bem e o do bebê. Ela forçou um sorriso e mentiu:
— Está tudo bem. Só estou um pouco cansada porque não dormi muito bem esta noite.
Ele assentiu devagar.
— Fico feliz de saber que é só isso. Quando eu estava no pomar, um pouco mais cedo, vi um carro chegar e estacionar na frente da cabana. Depois um homem desceu e bateu na sua porta. Ele parecia um oficial de justiça e lhe entregou alguns papéis. Eu presumi que se tratasse de alguma coisa com relação ao seu divórcio.
Demi deu um suspiro desconsolado.
— Você não perde nada, não é?
— Não quando diz respeito a você. — Ele ergueu o quei­xo dela com a ponta de um dedo e a forçou a encará-lo. — Quer me contar do que se trata?
— Eu vou acabar fazendo o que não queria mais fazer.
— Não estou entendendo.
— Eu tenho ficado muito dependente de você ultimamen­te. Mesmo hoje, estou deixando que me leve até o médico, outra vez.
Ele franziu as sobrancelhas.
— O que tem isso? Não é nenhum incomodo. Alguma vez eu me queixei?
— Claro que não. Você é cavalheiro demais para fazer uma coisa dessas.
Para surpresa de Demi, ele resmungou alguma coisa e se afastou até a janela. Ainda de costas para ela, ele revelou em voz alta:
— Eu não sou tão cavalheiro quanto você acredita. — E revirando o corpo, ele a encarou. A intensidade que havia no olhar dele quase tirou o fôlego de Demi. — Eu sinto muito.
— Pelo quê?
Ele se aproximou novamente e segurou o rosto dela entre as mãos. No instante em que começava a cobrir os lábios dela com os dele, Joe sussurrou:
— Por isso.

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                      Mais pra vocês. Continuem comentando.
                      xoxo Nathi

5 comentários:

  1. Que gracinha heim dona Nathi.... como vc para justo agora? Estou surtando aqui.... posta logo pelo amor de Deus...,,,

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  2. to surtaaaanndoo
    posta maiis? por favor

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  3. Posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta posta post posta

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  4. Aaaaaaaaaaaah isso ae jooooooooe, é assim que se faz hahahahaha

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