DEMI
Eu precisava sair de casa um pouco. Joe não
queria que eu levasse Nate a lugar nenhum e, como eu era sua fonte ambulante de alimentos,
não podíamos ficar separados por muito tempo. Eu havia tentado
tirar leite do peito e dar a ele na mamadeira, mas não funcionara;
ele queria apenas a mim – o que era fofo. Um dos problemas era o
papai dele ser tão superprotetor que ficava furioso se as pessoas
fossem em casa e quisessem pegá-lo no colo.
Outro problema era que eu estava preocupada que,
até que se passassem as seis semanas necessárias e pudéssemos
transar de novo, ficasse impossível conviver com ele, de tão tenso
que ele ficava sem sexo. Eu precisava fazer alguma coisa para
acalmá-lo ou ele iria explodir.
Na primeira semana em casa foi fácil não pensar
em sair. Eu estava cansada e Nate não dormia muito à noite, então
eu não tinha condições físicas de sair durante o dia. Me senti
mal por não ter ido ao enterro do Sr. Kerrington. Woods era meu
amigo, e era uma tristeza ele ter perdido o pai de modo tão
repentino. Eu caíra no choro ao receber a notícia, mas Joe me
garantira que Woods ficaria bem. Como eu não conhecia o Sr.
Kerrington, a única justificativa para o choro era estar tendo uma
variação hormonal pós-parto. Ou pelo menos foi o que meu médico
disse.
A necessidade incontrolável de chorar foi embora
no dia em que consegui vestir sem problema minha calça jeans de
antes da gravidez. Eu embalara Nate em seu quarto durante uma hora
enquanto ele dormia (o que o pediatra havia me dito para não fazer,
porque iria deixá-lo mimado). Às vezes era muito difícil. Eu
queria me lembrar desse tempo com meu filho. Logo, logo ele estaria
correndo pela casa.
Quando Nate completou 1 mês, bati o pé e disse a
Joe que estava na hora de irmos a algum lugar com ele.
Joe concordou que precisava superar aquilo e nós
passamos mais de uma hora juntando todas as tralhas só para jantar
no clube. Quando voltamos para casa, eu estava tão cansada que achei
que talvez o esforço não valesse a pena. Poderíamos simplesmente
ficar em casa até ele estar desmamado. Aí caí imediatamente no
choro por ter pensado isso; eu era uma péssima mãe.
Joe pegou Nate e o pôs para dormir enquanto eu
tomava banho. Estava com o sono atrasado. Precisava parar de dar de
mamar à noite, como o pediatra havia sugerido, mas eu era fraca e
continuava dando. Tinha que parar com isso.
Saí do chuveiro e parei na frente do espelho. Meu
quadril estava mais largo. Tinha certeza de que ficaria assim para
sempre. Eu estava usando todas as minhas roupas de antes da gravidez, mas não tinha mais a mesma aparência
de antes. Meu corpo agora era o corpo de uma mãe.
– Caramba. Eu venho tentando não olhar para
você nua porque estou fazendo um esforço tremendo para não
recorrer à justiça com as próprias mãos, mas, caralho... você
está maravilhosa.
Ouvir o desejo na voz dele fez maravilhas pela
minha autoestima. Eu queria me sentir sexy de novo. Queria fazer sexo
de novo. Tínhamos ainda duas semanas até a consulta com o médico.
Eu não sabia se aguentaria tanto tempo.
Eu me virei e fui até ele. Eu podia estar
proibida de transar, mas não de fazer meu marido feliz. Fiquei nas
pontas dos pés e pressionei os lábios contra os dele, então mordi
seu lábio inferior. Estava cansada de ser doce e romântica. Queria
ser safada.
Tirei a camisa dele e beijei seu peito, sorrindo
quando sua respiração ficou arfante e ele agarrou meus cabelos.
Abri a calça jeans dele e a abaixei até os tornozelos, junto com a
cueca. Seu pau estava orgulhosamente ereto, de dar água na boca. Ele
era lindo demais. Até mesmo aquela parte dele era excitante.
Deslizando uma das mãos pela base do pau dele,
enfiei a ponta na minha boca e a empurrei até a cabeça bater na
minha garganta.
– Puta que pariu, Demi – gemeu Joe,
encostando-se no batente da porta para se apoiar. Enterrou as duas
mãos nos meus cabelos e me segurou ali.
Puxei a cabeça para trás, liberando o pau dele
da minha boca com um estalo e passei a provocar a cabeça dele com a
língua. Os palavrões e gemidos dele só me deixavam ainda mais
excitada.
– Chupe, por favor! Meu Deus, gata, engula ele
inteiro de novo – implorou ele, empurrando-me para baixo até a
cabeça do pau dele deslizar novamente até a minha garganta. Me
engasguei e apreciei o gemido de prazer de Joe. Ele estava gostando
de me ouvir engasgar. Eu estava ficando excitada.
Baixei a mão para o meio das minhas pernas e
deixei Joe controlar quanto do pau dele entrava na minha boca, com a
mão em meus cabelos.
– Puta que pariu, você está se masturbando? –
perguntou ele, arfando enquanto tirava o pau da minha boca.
Botei a língua para fora e deixei a cabeça do
pau dele deslizar por ela antes de assentir com a cabeça. Então
abri bem a boca e o encarei enquanto ele metia nela de novo.
– Quero brincar com essa bocetinha – murmurou
Joe. – Não goze.
Não sabia se podia prometer isso. Estava muito
perto de gozar. Ele começou a entrar e sair mais rápido da minha
boca. Sua respiração ficou mais rápida e ele começou a dizer mais
palavrões. Eu estava prestes a explodir.
– Eu preciso gozar – disse ele, puxando o pau,
e eu agarrei a parte de trás das suas coxas e o segurei dentro da
minha boca. – Demi, gata, eu vou gozar dentro da sua boca se você
não me soltar.
Chupei com força e fiquei botando e tirando o pau
dele da minha boca. Então o senti ainda mais duro na minha língua,
e ele agarrou a parte de trás da minha cabeça com as duas mãos.
Senti-o crescendo dentro de mim pouco antes da primeira golfada
quente atingir o fundo da minha garganta.
– Puta merda, gata! Chupe, tome... ai, tome...
Caralho, que incrível! – dizia ele enquanto seu corpo estremecia
nas minhas mãos e na minha boca.
Eu estava com as coxas encharcadas. Comecei a
levar a mão lá para baixo de novo quando Joe tirou o pau da minha
boca, me pegou no colo, me levou até a cama e me atirou em cima
dela. Eu sabia que não devíamos transar ainda, mas, naquele
momento, não me importava. Estava me sentindo curada. Não havia
nada de diferente.
Ele abriu minhas pernas, abaixou a cabeça e pôs
a língua para fora para lamber a umidade na parte interna das minhas
coxas. Estremeci quando ele se aproximou mais da origem do calor.
– Vou comer essa bocetinha doce até você
implorar que eu pare – ameaçou ele pouco antes de enfiar a língua
no meio das minhas dobras e brincar com meu clitóris com o piercing.
Eu adorava o jeito como ele fazia isso. Já fazia
algum tempo. Agarrei seus cabelos e o mantive em meu clitóris. Ele
riu, e a vibração da risada me fez gritar de prazer.
– Minha gata gulosa – murmurou ele, dando
beijos perto da minha entrada antes de deslizar a língua para dentro
de mim e esfregar meu clitóris com o polegar.
O primeiro orgasmo veio forte, e puxei seus
cabelos, o que fez com que ele gemesse faminto e continuasse me
chupando.
– Eu quero mais – sussurrou ele, dando um
sorriso safado para mim. Estava com as pernas bambas quando as abri
completamente. – Isso mesmo. Abra bem – incentivou.
Meu Deus, eu faria qualquer coisa que aquele homem
quisesse. No meu estado relaxado e satisfeito, seu polegar entrava e
saía de mim. Então ele o deslizou até encontrar outra entrada. Uma
entrada que eu não sabia bem se queria que ele tocasse.
– Não fique tensa. Não vou machucar você. Só
vou fazer gostoso – prometeu.
Relaxei, confiando nele, que enfiou a ponta do
polegar dentro de mim enquanto provocava meu clitóris com a língua.
Me peguei empurrando o traseiro contra o polegar dele, tentando fazer
com que fosse mais fundo, e Joe gemeu de aprovação enquanto
continuava metendo e tirando o dedo do meu cuzinho e lambendo minhas
dobras úmidas.
Havia um novo tipo de orgasmo se formando. Eu não
o compreendia, mas era mais forte.
E eu o queria.
– Joe, eu preciso... – implorei, sem saber do
que eu precisava.
Ele deslizou novamente o dedo para o meu calor
úmido, e então o levou para trás novamente para enfiá-lo no
buraquinho apertado que estava me levando à loucura.
– Eu sei do que você precisa, minha doce Demi,
e vou dar – disse ele antes de me lamber do clitóris até o
buraquinho com que brincava tão atentamente. Com a língua,
circundou o buraquinho antes de voltar ao meu clitóris e
chupá-lo enquanto enfiava o polegar em mim.
Explodi. Senti como se fogos de artifício
estivessem estourando dentro de mim e gritei o nome de Joe sem parar
enquanto meu corpo tinha espasmos com o prazer absoluto que me
tomava. Nunca havia sentido nada parecido. Não havia como descrever
aquilo.
Quando finalmente voltei à Terra e consegui abrir
os olhos, Joe estava rastejando por cima do meu corpo para se deitar
ao meu lado e me puxar para perto de si.
– Preciso comer você, Demi. Preciso muito –
sussurrou ele.
Eu o queria dentro de mim. Só não tinha certeza
se o queria dentro de mim... lá atrás. O polegar dele era muito
menor do que o pau.
– Eu quero a sua bocetinha, gata. Pare de se
preocupar com lá atrás. O que eu fiz foi só por você. Eu sabia
que seria bom – garantiu ele, então nos cobriu com a colcha e eu
caí rapidamente no sono aninhada em seu corpo quente.
JOE
Estendi o braço e desliguei a babá eletrônica
no instante em que ouvi Nate começar a se mexer. Demi ia dormir, nem
que eu precisasse ficar a noite toda acordado andando pela casa com o
carinha para distraí-lo da ideia de comer.
Saí da cama, vesti uma cueca e uma camisa de
malha e corri para o andar de baixo antes que o choro começasse.
Mesmo com a babá eletrônica desligada, Demi conseguiria ouvi-lo
chorar. Eu esperava que a tivesse deixado tão exausta a ponto de
dormir mesmo com o barulho dele.
Liguei o móbile do berço quando entrei no
quarto, e a agitação parou. Ele gostava de me ouvir cantando. Demi
dizia que ele sempre parava de sugar quando me ouvia falando e ficava
bem paradinho para escutar. Eu gostava disso.
Eu me aproximei do berço e olhei em seus olhos e,
embora ele ainda não estivesse exatamente sorrindo, dava para ver em
seu olhar que estava empolgado com alguma coisa.
Normalmente, os peitos de Demi o empolgavam, mas
eles também empolgavam a mim, de modo que eu não podia culpá-lo
por isso.
– Oi, carinha, quando é que você vai aprender
que quando está escuro a gente deve dormir? – perguntei,
debruçando-me sobre o berço para pegá-lo no colo.
Ele se contorceu em meus braços e mexeu a cabeça
para conseguir ver meu rosto.
– Esta noite você está comigo. A mamãe
precisa dormir, mesmo que você não. Você a está deixando exausta.
Deixei as luzes do móbile acesas e me sentei com
ele na cadeira de balanço.
– Nós vamos ficar balançando e olhando a lua
sobre a água até você decidir que está na hora de dormir de novo.
Nate apoiou a cabeça em meu peito quando eu o
virei no meu colo e comecei a niná-lo. Imaginei o que a cabecinha
dele estava pensando em relação à vista. Será que ele queria ir
até lá tocar na areia ou sentir a água? Mal podia esperar para que
ele conseguisse falar comigo e me dizer o que estava pensando.
Ficamos nos balançando por quase uma hora, e o
tempo todo eu esperava que ele chorasse por Demi, mas não. Olhei
para baixo e vi suas pálpebras fechadas e a respiração lenta e
tranquila. Havíamos vencido aquele despertar sem acordar a mamãe.
Fiquei com a sensação de ter realizado alguma coisa importante.
Levei-o lenta e cuidadosamente até o berço e o
deitei de novo no colchão. Quando tive certeza de que ele
continuaria dormindo, voltei para a cama. Papai fora um sucesso.
Na próxima vez que Nate decidiu que queria
atenção, passava das sete da manhã. Demi sentou na cama quando
ouviu o choro dele e olhou para o relógio.
– Ai, meu Deus! Ele está chorando só agora? –
perguntou ela, saindo correndo nua da cama.
Cruzei os braços embaixo da cabeça e fiquei
aproveitando a paisagem: ela andando de um lado para outro no quarto
atrás de alguma coisa para vestir. Eu estava gostando muito daquele
novo quadril. Fazia uma curva tão sexy que era difícil pensar
quando ela passava por mim.
– Na verdade, não. Tivemos um momento pai e filho
esta noite. Expliquei a ele que você precisava descansar, e ele
ficou numa boa. Acho que entendeu.
Demi parou de procurar por uma roupa e olhou para
mim com a boca entreaberta.
– Você se levantou e o fez dormir de novo sem
eu dar de mamar? Ele ficou na boa com isso?
Dei de ombros.
– Ele concordou que você estava mal-humorada e
precisava dormir um pouco mais.
Seus lábios se abriram num sorrisinho, e ela pôs
as mãos no quadril de que eu tanto gostava.
– Vocês acham que eu estou mal-humorada, é?
Ontem à noite eu não parecia muito mal-humorada, parecia? Quando
estava com o seu pau na minha garganta?
Meu Deus.
– Caramba, mulher. Você precisa ir alimentar
nosso filho. Não fique falando assim, ou vou acabar perdendo a cabeça
antes de receber sinal verde daquele médico.
Demi riu e se abaixou para pegar uma camisola que
planejara usar na noite anterior mas que nem chegara a vestir. Ficou
de bunda para cima, e eu precisei me segurar para não atacá-la.
O tecido sedoso deslizou sobre o corpo dela e
parou na metade da coxa. Ela me deu um sorriso malicioso e virou a
cabeça na direção da escada.
– Vou levar meu mau humor para o andar de baixo
– disse ela.
Fiquei olhando seu quadril requebrar, com a
camisola colando nele a cada passo.
Quando ela saiu do meu campo de visão, pulei da
cama e corri para o chuveiro. Precisava da ducha mais gelada que
pudesse suportar.
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ResponderExcluirMt boooommm
ResponderExcluirPooostaa maaaiiisss!!!!!!
Vim pro finalzinho.
ResponderExcluirEsses dois <3
Os livros dessa série são tão bons.
O da Harlow e Grant é quase tão bom quanto esse.
Desculpa a demora em comentar, eu estava sem internet. Eles são simplesmente perfeitos!!! Adorei o momento pai e filho.... continua.....
ResponderExcluirPerfeito , chorando porque já está acabando.
ResponderExcluirPerfeito posta mais
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