8.3.15

Capitulo 16 - Amor Sem Limites

Mais um capitulo!!!  A fic está acabando infelizmente mas logo eu voltarei com outra que eu acho que vcs vão gostar! ♡


DEMI

–Ainda não consegui acreditar que você tocou violão e cantou para mim. Minha nossa,

Joe. Nossa. – Eu ainda estava encantada por ter olhado para Joe e visto que esperava por mim com um violão. E então, em vez de ouvir Jason Mraz nos alto-falantes, Joe cantara uma canção que havia composto para mim. Depois dos presentes e das cartas enviados ao meu quarto, achei que ele não conseguiria se superar. Estava enganada.

– Parei de cantar na faculdade. Decidi que estava cansado das garotas que se interessavam por mim por causa do Dean. Quando eu cantava, só piorava minha ligação com o Slacker Demon. Então parei. Mas, por você... Eu a queria subindo ao altar para mim com a minha voz cantando versos feitos para você. Não uma canção genérica tocada em um milhão de outros casamentos. – Joe beijou o ponto logo abaixo da minha orelha. – Não há nem nunca haverá outro casamento como este – sussurrou em meu ouvido.

Eu me aconcheguei mais em seus braços enquanto dançávamos a versão de Kiss Me, de Ed Sheeran, sendo interpretada pela nossa banda ao vivo. Dean havia se oferecido para contratar uma “banda de verdade”, mas eu não queria isso. Não queria que nosso casamento fosse mais do que uma reunião íntima. Não queria transformá-lo em um show. Joe concordara comigo e nós encontramos a melhor banda de festas que conhecíamos.

– Queria que não estivéssemos com a casa cheia de gente esta noite – disse eu, encostada em seu peito.

– Não importa. Nós não estaremos lá – respondeu Joe.

Eu me afastei e olhei para ele.

– Como assim?

Ele sorriu.

– Você realmente acha que eu vou dividir uma casa com todas aquelas pessoas na noite do meu casamento? O caramba que vou! Temos a cobertura do condomínio do clube à nossa espera quando sairmos daqui.

Fiquei feliz por ele ter planejado isso. Não queria pensar no pai dele e no meu pai na mesma casa que nós naquela noite.

– Que bom – falei.

Ele deu uma risada que fez seu peito vibrar. Olhei para os outros convidados. Todos os nossos amigos estavam ali. Todo mundo que amávamos. Exceto pela irmã... e pela mãe dele. Mas elas não teriam aprovado o casamento. As duas me odiavam. Ainda assim, por Joe, eu me sentia mal que elas tivessem perdido esse momento. Só esperava que um dia elas

fizessem parte das nossas vidas. Eu sabia que, embora não tivesse falado nelas, ele sentira falta.

– Onde você pôs aquele retalho de cetim? – perguntou ele.

Sorri e mordi o lábio inferior.

– Eu não tinha bolsos – respondi.

– Eu sei. E então, onde está?

– Enfiado no meu sutiã – admiti.

– Acho que ele vai ter um novo significado para mim a partir de agora – disse ele, provocando a parte de baixo dos meus seios com os polegares.

– Obrigada por tudo. O colar, a tornozeleira, o anel, e eu vou deixar você ficar com o cetim. Embora eu tenha adorado tê-lo aqui conosco. Saber que ela tocou a vida de nós dois. Foi perfeito.

Joe apertou o abraço.

– É, foi. – No instante em que o corpo dele ficou tenso, eu senti. Olhando para ele, vi-o focar em alguma coisa por cima do meu ombro. Virei a cabeça e avistei Cain parado nos olhando. – Eu provavelmente devia deixá-lo dançar com você. Estou tentando me convencer disso – disse Joe, ainda me segurando com força.

Sorri ao notar a hesitação em seu rosto.

– Se você não quer que eu dance com Cain, também não quero dançar com ele. Mas preciso ir falar com ele, e se você quiser ir junto e ficar abraçado comigo, tudo bem. Relaxe.

Eu sou Demi Jonas agora. A garota que ele amava era Demi Lovato.

Quando mencionei meu novo nome, o corpo todo dele relaxou, e ele me segurou com mais força.

– Diga isso de novo. Pelo menos a parte em que você diz o seu nome – pediu ele com a voz rouca.

– Demi Jonas – repeti.

– Caramba, como ficou bom – exclamou ele, dando um beijo na minha testa. – Vá falar com ele. Mas, se não se importa... não dance. Não quero as mãos dele em você.

– Então nada de abraço também? – perguntei, antes de ir na direção de Cain.

Joe franziu a testa e balançou a cabeça.

– Não se ele quiser continuar com os braços presos ao corpo – respondeu ele, fazendo-me rir. Meu marido possessivo.

Fui até Cain, que esperava por mim com as mãos enfiadas nos bolsos e uma expressão de sofrimento no rosto. Não devia ser fácil para ele. Na cabeça dele, nossa história era para sempre. Ele não achara realmente que Joe ficaria comigo no final. Ele estava errado.

– Que bom que você veio – falei, parando a alguns centímetros de distância, o bastante para deixar Joe confortável.

– Não vou mentir. Eu não queria vir. Vovó Q me obrigou – respondeu ele. – Mas você está linda. De tirar o fôlego, a ponto de doer olhar para você.

– Obrigada. Eu não sabia que Joe havia mandado as passagens e o convite para vocês até Vovó Q entrar no meu quarto hoje.

Cain fez que sim com a cabeça.

– É, eu imaginei. Já que foi o Joe quem nos convidou e não você. Vovó Q estava decidida a vir desde o momento que recebeu o convite.

– Eu estou feliz, Cain.

Ele me deu um sorriso triste e assentiu.

– Estou vendo. É difícil não notar. Ele está bem animado também.

Não havia muito mais a ser dito. Nossa história era passado. Ele havia sido meu melhor amigo um dia, mas agora Joe era meu tudo.

– Cuide-se – falei, sabendo que precisava voltar para Joe antes que ele decidisse que Cain e eu havíamos conversado demais.

– Você também, Demi. Mande fotos do bebê. Vovó Q vai querer vê-las – respondeu ele.

Eu me virei e voltei para o Joe, que estava parado na beira da pista de dança com os olhos fixos em mim.

JOE

Normalmente eu passava o Natal bebendo numa estação de esqui, na companhia da namorada da vez e de alguns amigos. Era assim que eu costumava passar as festas de fim de ano. Quando eu era criança, minha mãe não decorava a árvore nem fazia biscoitos. Eu só vira esse tipo de coisa na televisão.

O cheiro de pinheiros, maçã com canela e biscoitos enchia a nossa casa. A maior árvore de Natal que pude encontrar em Rosemary preenchia a nossa sala de estar, que estava toda decorada com enfeites coloridos e luzinhas brilhantes. Tínhamos guirlandas naturais e frutas sobre o consolo da lareira e, penduradas nele, três meias com a letra F bordada. Duas grandes guirlandas com laços de veludo vermelho decoravam as portas da frente e canções de Natal tocavam o tempo todo pelo sistema de som. Demi havia encontrado uma estação de músicas natalinas no rádio por satélite e me ameaçava caso eu tentasse trocar.

Sob nossa árvore havia uma pilha de presentes embrulhados em papéis coloridos com laçarotes cintilantes, e eu não conseguia me livrar dos amigos. Eles estavam sempre em casa. Comendo os doces que Demi não parava de fazer e bebendo a sidra que ela nunca deixava acabar. Era como se Papai Noel tivesse se estabelecido em nossa casa. Um ano antes, isso teria parecido um inferno para mim. Agora, eu não conseguia sequer imaginar um Natal diferente. Assim era o Natal ao estilo de Demi, e eu gostava dele. Não, eu adorava para cacete. Ela cantava desafinadamente as canções natalinas enquanto tirava biscoitos do forno e polvilhava açúcar nas bolinhas de manteiga de amendoim comigo ao lado, esperando que ela pusesse uma delas na minha boca.

Seria assim que meus lhos veriam o Natal, e eu adorava isso. Eu estava aninhado no sofá vendo filmes natalinos e bebendo chocolate quente, com a mão sobre a barriga de Demi, deliciando-me ao sentir meu lho. Era algo que o dinheiro não podia comprar. Não esse tipo de felicidade.

– Acha que vamos ver seu pai antes do Natal? – perguntou Demi, entrando na sala de estar onde eu estava admirando a árvore enquanto ouvia minha mulher cantar We Wish You a Merry Christmas.

– Duvido. Ele viajou na semana passada – lembrei-a.

Ela franziu a testa e assentiu.

– Está bem. Então acho que precisamos mandar o presente dele pelo correio. Comprei uma coisa que preciso enviar para Harlow também. Queria que você me ajudasse a pensar em alguma coisa para sua mãe e para Nan. Não sei o que comprar para elas. Não cheguei a

conhecê-las bem.

Minha mãe e Nan? Ela havia comprado um presente para meu pai? E para Harlow? Caramba! Tudo o que eu havia feito era comprar presentes para ela e o bebê. Não havia pensado em escolher nada para mais ninguém.

– Ahn, tá, ah, tudo bem, eu acho. Mas elas não esperam ganhar nada. Na verdade, nós nunca trocamos presentes. Não é uma festa que comemoramos em família.

Demi fez uma cara de decepcionada e me lançou um olhar triste. Eu não gostava de vê-la assim. Gostava da cantoria feliz e desafinada que ela estava entoando havia poucos minutos.

– Mas é Natal. A gente compra presentes para quem ama no Natal. Não precisa ser grande coisa. Só alguma coisa. É gostoso dar presentes.

Se ela queria dar alguma coisa para minha irmã e para minha mãe má, então eu compraria o que fosse e mandaria para elas com um sorriso.

– Está bem, gata. Vou encontrar alguma coisa para elas e podemos mandar pelo correio junto com os outros presentes.

Isso pareceu tranquilizá-la, e ela fez que sim com a cabeça.

– Ah, que bom. Está bem. – Ela começou a se virar e parou. – Comprei uma coisinha para Kiro também. Precisamos mandar junto com as outras coisas que vão para Los Angeles.

Não consegui deixar de dar risada. Ela havia comprado um presente para Kiro. Todo mundo ia achar que eu havia enlouquecido quando recebesse os pacotes.

– Para o Kiro também. Certo – respondi.

A única coisa boa nas intermináveis compras de Demi foi que elas me deram tempo para preparar sua surpresa. Ela cava dizendo que, depois do Natal, precisaríamos pensar no quarto do bebê. Eu só concordava. Mas também mantinha trancado o último quarto à esquerda, o que tinha a vista que ela amava.

2 comentários:

  1. Joe muito fofo quero ele para mim. E mais um capítulo perfeito.

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  2. Essa história é lindaaa!!!! É muito amor!!! Continuaaa.....

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