24.1.16

Paixão Inesperada - Capitulo 8 - Vince é Um Canalha


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Joe
— Demi, espera eu... — Não consigo terminar minha frase, ela se foi.
Fico encarando a porta por alguns segundos me perguntando se eu deveria ir atrás dela ou dar lhe um tempo. Escolho a segunda opção.
Passo a mão por meu rosto e meus cabelos frustradamente.
“Você é um idiota, Joe. Um idiota de primeira.”
Não posso acreditar que eu confessei para Demi que eu já me masturbei pensando nela, que tipo de idiota faz isso? Claro que foi sem querer, eu estava desesperado tentando me justificar e quando eu percebi já estava falando.
Não terminei a frase, mas não precisei, ela entendeu. E a sua cara...Droga, ela deve estar com nojo de mim, me achando um tarado. Ela me vê como um irmão mais velho e eu pensando nela como mulher, mas que fodido.
Você sabia que isso ia acabar em merda, Joe. Não devia tê-la beijado, mas eu simplesmente não pude evitar.
Desde que nos beijamos pela primeira vez, naquela noite que ela estava bêbada, eu tentei fingir que não havia sido nada demais, tentei fingir para mim mesmo que eu não queria mais.
Mas como eu queria.
Eu deveria ter me afastado, deveria ter negado em ajuda-la.
Eu deveria ter feito tanta coisa, mas não fiz.
Essa vontade de sentir seus lábios, seu gosto, seu calor novamente foi crescendo a cada dia até que hoje eu não aguentei mais. E agora veja o que aconteceu! Ela nunca mais vai querer olhar na minha cara ou falar comigo.
“Você ferrou com tudo, Joe.”
Sento-me no sofá e começo apensar no que eu devo fazer para remediar essa situação. E obvio que eu não posso mais ficar perto de Demi.
Eu nunca senti esse tipo de necessidade, tão grande, por nenhuma outra mulher. Porque tinha que ser justo com uma que eu não posso ter?
O jeito é me afastar dela. É isso que eu vou fazer. Isso e pegar tantas mulheres quanto eu conseguir, esse meu desejo tem que ser saciado, se não sinto que vou ficar maluco. Tenho que achar uma mulher com quem eu possa transar sem compromisso e sem sentir culpa nenhuma por isso, e que seja capaz de tirar esse desejo por Demi do meu sistema.
Tenho que achar alguém que eu possa ter e que tenha os lábios tão macios, o corpo tão delicado e o perfume tão inebriante quanto o dela. Só assim vou conseguir ter um pouco de paz.
Mas primeiro eu devo me desculpar com Demi por ser um filho da puta. Amanhã irei falar com ela, e depois manter a maior distância possível.
Demi
Olho para as várias chamadas perdidas no meu celular. Todas de Joe.
Desde o dia seguinte aquele em seu apartamento ele tem me ligado constantemente e mandado mensagens, e eu tenho ignorado todas.
Não sei como lidar com isso. Eu só tenho conseguido pensar em nosso beijo e em como eu gostei dele, e em como é errado eu ter gostado.
É errado, não é? Quer dizer, Joe é totalmente proibido para mim.
Primeiramente ele é muito mais velho, quase uma década inteira. Segundo, ele é o melhor amigo do meu irmão, o que leva a terceira coisa, ele é praticamente um segundo irmão para mim.
Sempre o achei um homem atraente, mas nunca tinha pensado nele de fato como homem. Até ele ter me beijado e me confessado que me vê como mulher. Toda vez que eu me lembro da sensação dos seus lábios nos meus, da sensação da minha mão em seu peito e da sua em minha coxa, um calor infernal me domina.
Mas que droga, o que eu devo fazer com isso? Eu não posso simplesmente me entregar a luxuria, posso?
Não, claro que não. Se eu fizesse isso, se eu me deixasse levar por esse desejo recém-descoberto por Joe e dormisse com ele, o que aconteceria depois? Na outra manhã eu simplesmente iria embora como se nada demais tivesse acontecido, ou talvez ele nem permitisse que eu dormisse em sua cama.
Conheço muito bem a fama de Joe. Ele transa com inúmeras mulheres, mas é só isso. Sem envolvimento emocional nenhum, depois de elas darem o que ele quer, elas devem ir.
Seria eu capaz de aceitar isso somente para saciar meu desejo? Estaria disposta a arriscar nossa relação de amigos e criar momentos desconfortáveis, quando nos encontrássemos numa festa na fazenda, por exemplo?
Não. Não vale a pena.
E além de tudo isso, tem Vince. O que ele fez foi horrível, o ver batendo em Joe daquela maneira me fez pensar sobre algumas coisas, mas mesmo assim, eu tenho sentimentos por ele.
Talvez eu não deveria, mas não se pode controlar o coração, exatamente como não se pode controlar nosso desejo.
Por conta do que aconteceu depois do jogo, tenho evitado mais ainda de encontrar Vince. Parece-me que logo não poderei mais sair desse quarto, parece que de uma hora para a outra estou tendo de evitar todo mundo.
Joe, Vince, Aletta.
Eu deveria ser uma pessoa mais corajosa e enfrentar meus problemas de frente, e não simplesmente me esconder em meu quarto como uma garotinha assustada.
Mas de novo, a gente nem sempre faz o que se deve.
— Bom turma, é só isso por hoje. Já estamos no horário então continuamos na próxima aula, mas por favor, não se esqueçam de antes de sair me entregar o trabalho. Não aceitaria outro dia.
Guardo minhas coisas na mochila e levanto-me, indo em direção a mesa da professora.
— Aqui está, Sra. Pecked. — Digo lhe entregando o trabalho que eu tanto me esforcei para fazer.
— Obrigada, Demi.
Saio da sala com passos rápidos e o olhar baixo. Quero aproveitar que Aletta não deve estar no nosso apartamento ainda, e correr para lá e me trancar em meu quarto.
Eu literalmente fico enjoada toda vez que sou obrigada a olhar para a cara daquela que um dia achei ser minha amiga.
Saio do prédio e desviando de um aluno aqui, outro ali, sigo na direção de meu dormitório.
Passo a tarde inteira lá dentro, saindo ocasionalmente para comer alguma coisa. Por sorte Aletta não voltou para cá depois da aula, provavelmente ela deve estar dando em cima de algum cara comprometido. Nojenta.
Só de pensar como eu fui idiota de confiar nela, achar que ela era minha amiga, fico com tanta raiva.
Não sei como farei até me formar, não queria me mudar e dar o gostinho da vitória para ela, mas também não posso mais viver assim. Escondendo-me, sempre com cautela, me privando de andar em meu próprio apartamento.
Quando o final do dia chega e não consigo mais olhar para nenhum livro sem que minha cabeça doa, decido ir tomar um banho para relaxar. São 18:30, talvez depois eu possa pedir algo para comer, ou eu mesma fazer alguma coisa, não estou muito afim de sair hoje. Depois talvez escutar um pouco de musica para relaxar e então dormir para amanhã me matar de estudar novamente.
Saio do banho e assim que escuto um barulho na cozinha congelo. A vadia está em casa. Vou direto para meu quarto e me tranco lá.
Passo hidratante no meu corpo, penteio meu cabelo e o seco com o secador. Coloco meu pijama confortável de algodão e respiro fundo antes de destrancar a porta e ir para a cozinha pegar algo para comer.
Chegando lá estranho ao ver várias sacolas em cima da mesa e Aletta mexendo nelas.
— Veja só quem saiu do seu casulo. Sabe, você não precisa me evitar só porque eu dormi com seu namorado. — Ela diz rindo e sinto a vontade de pular em seu pescoço crescendo.
— Não estou te evitando, mas se tivesse, o motivo teria mais ver com o fato que a sua cara parece com a do Grinch e me faz ter vontade de vomitar.
— Nossa, não diria que você é um pessoa rancorosa, Demi. Você tem que superar o fato de ter pegado seu namorado transando comigo, sabia? — Ela diz com um sorriso de vadia no rosto.
Abro a geladeira e pego os ingredientes necessários para me fazer um sanduiche, queria comer alguma coisa de verdade, mas não suportarei ficar aqui com ela tempo suficiente para fazer alguma comida mais elaborada.
— Porque você não vai rodar sua bolsa na esquina, que é o seu lugar? — Puta idiota, como eu queria bater nela até toda minha raiva se esvair de mim.
Ela começa a rir escandalosamente.
— Você realmente ainda não esqueceu o Vince, não é? Se não, não estaria com tanta raiva de mim. Mas sinto te informar que eu posso ter o Vince a hora que eu quiser, só preciso estalar os dedos e ele vem correndo, então é melhor você esquece-lo logo, se não seu pequeno e frágil coraçãozinho vai se machucar mais ainda.
Não viro-me para ela ou respondo-a, jogo o conteúdo do sanduiche no pão com pressa e tento me controlar para que minhas lágrimas não escorram e eu me humilhe na frente dela.
Preciso sair daqui. Pego meu prato sem ter colocado nem metade das coisas que eu gostaria e ainda sem olha-la, sigo para meu quarto e me tranco lá.
Assim que a porta se fecha sinto as lágrimas transbordando de meus olhos, chegando até o canto da minha boca, me fazendo sentir o gosto salgado da tristeza e raiva.
Termino de comer meu sanduiche e vou me deitar, pego meu Ipod da gaveta na cômoda de madeira ao lado da cama e coloco os fones de ouvido.
Conforme as musicas vão trocando sinto meus olhos se fechando, e sem me dar conta do momento exato, eu adormeço.
Barulhos de risadas e musica alta me despertam. Sento-me confusa por causa do sono, meu Ipod está no chão, devo ter o derrubando na agitação do meu sono, pego-o e coloco em cima da cômoda, olhando para o relógio ao lado.
São 10 da noite. Mas que merda, quem está fazendo tanto barulho a uma hora dessas? Algumas das meninas devem estar dando uma festa, só pode.
Levanto-me apressadamente e vou até a porta, esfregando meus olhos para que a nuvem nublada do sono me deixe. Destranco a porta e a abro, imediatamente a musica alta chega aos meus ouvidos, as risadas menos abafadas, escuto muitas vozes conversando.
Espera um minuto, isso está vindo do meu apartamento. Não acredito que aquela vaca está dando uma festa sem me consultar.
Ando pelo corredor e vou até a sala, meu queixo cai quando vejo várias pessoas bebendo, dançando e conversando. Todos tão alheios em suas conversas que nem ao menos percebem minha presença.
Eles estão fazendo tanto barulho que não sei como a Sra. Crosby não foi chamada ainda.
— O que você está fazendo aqui? Vai atrapalhar minha festa, volte para o seu quarto. — A voz de Aletta me surpreende e eu olho para o lado, apenas para vê-la com um vestido curto e segurando duas garrafas de bebidas na mão.
— Aletta, você tem que mandar essas pessoas embora agora. — Exijo e ela apenas ri e revira os olhos.
— Até parece que eu vou fazer isso.
— Esse apartamento também é meu, você não pode dar uma festa sem falar comigo. Na verdade, você não pode dar uma festa e ponto. É proibido.
— Saia da minha frente e não me incomode com essas suas baboseiras, ok? — Ela possa por mim mas seguro seu braço.
— Eu quero dormir, tenho que estudar amanhã. Acabe com essa festa agora, ou então leve-a para outro lugar. — Digo tentando controlar minha raiva.
— Não. Você nunca ouviu o ditado “os incomodados que se mudem”? Então, ou vá embora ou fique no seu quarto quietinha. Mas não venha querer foder com a minha festa, ok? — Ela puxa o braço e vai rebolando até o grupo de pessoas que estão sentados no sofá.
“Deus, dai-me forças para não acabar com essa vaca que chamam de mulher.”
Pisando duro e desviando das pessoas e de um casal se pegando no corredor, entro em meu quarto novamente, bato a porta com força e a tranco.
Vou para debaixo das cobertas e pego meu Ipod novamente. Coloco um som ambiente de chuva com uma flauta suave no fundo para ver se consigo dormir.
Reviro-me na cama, aumento o volume, reviro-me de novo, fecho os olhos e tendo me desligar do barulho insuportável que vem do lado de fora do meu quarto.
Fico assim pela próxima meia hora, mas não consigo dormir. Os amigos parasitas de Aletta são barulhentos demais.
Desisto de tentar dormir e me levanto, vou até a janela e abro a cortina, observo a rua e as arvores iluminadas pelas fracas e amareladas luzes dos postes. A essa hora é difícil encontrar pessoas caminhando por aí, é tudo calmo e silencioso. Talvez eu pudesse sair e dar uma caminhada pelo campus.
Decido que é isso que vou fazer.
Visto uma calça legging e uma blusa regata, colo meus tênis de corrida e pego um moletom com as letras “UTD” bordadas na frente e visto, faço uma rapo de cavalo e pego minha chave, colocando no bolso do moletom, abro a porta e tento fazer o mais rapidamente possível o trajeto do meu quarto até a porta de saída.
Felizmente, mas uma vez, ninguém parece perceber minha presença. Todos estão bebendo, dançando, e muitos casais estão praticamente fazendo sexo na minha sala.
Ótimo, agora nunca mais vou poder sentar naquele sofá, ou encostar nas paredes, ou em qualquer outro móvel. Ainda bem que me lembrei de trancar meu quarto, só de imaginar um casal de namorados indo até lá e transando na minha cama como animais no cio me dá náuseas.
Desço as escadas, digito o código da porta, que realmente é uma medida de segurança inútil porque todos sabem os códigos de cada dormitório, justamente para ocasiões como essas, quando precisam ir a alguma festa.
Assim que coloco meus pés no lado de fora sinto o ar fresco e gelado da noite. Escondo minhas mãos no bolso e vou para a esquerda.
Não tenho pressa, não tenho destino, então simplesmente ando calmamente pela calçada. Quando estou passando na frente do bloco do dormitório ao lado do meu, uma Trailblazer preta chama minha atenção, me fazendo parar. Ela está estacionada do outro lado da rua, por causa dos vidros escuros não consigo dizer quem está lá dentro. Vejo a placa e franzo a testa, um arrepio percorre meu corpo de repente. Será que é ele?
Ando até o carro e dou duas batidinhas na janela do lado do passageiro, imediatamente o vidro se abaixa, revelando o homem que eu imagina que veria ali dentro.
— Joe? O que você está fazendo aqui? — Pergunto confusa.
— Você não tem atendido minhas ligações. — Ele diz com a voz fraca. Olho para baixo e solto um suspiro.
Sim, eu tenho o evitado descaradamente de propósito, esperava que ele pegasse a dica e não me procurasse. Como vou enfrenta-lo depois do que aconteceu entre nós? Como vou olha-lo nos olhos depois de ter sonhado com ele me tocando de um modo nada fraternal?
— Sinto muito. — Digo quase num sussurro. Forço-me a levantar os olhos e olhar para ele, Joe está me encarando intensamente com aqueles olhos azuis impressionantes.
— Você está me devendo uma conversa, lembra? — Ele diz com um leve sorriso nos lábios.
Um pouco hesitante levo minha mão até a porta e a abro, entrando timidamente no carro.
Joe passa o olhar por minhas pernas e solta um suspiro, olha para a frente e resmunga algo.
Não sei o que dizer então permaneço em silêncio, esperando que ele diga algo, mas ele também não o faz.
Entrelaço meus dedos no colo e fico encarando minhas mãos.
— Acho que precisamos conversar sobre o que aconteceu no outro dia. — Ele diz, eu balanço a cabeça ainda encarando minhas mãos. Eu pensei que o melhor seria te deixar em paz, mas eu queria te pedir desculpas por te deixar desconfortável aquele dia, mas você claramente não queria falar comigo, sempre ignorando minhas ligações e mensagens.
Olho para ele com um olhar de desculpas e volto minha atenção para minhas mãos em meu colo.
— Demi, eu sinto muito...O modo como agi, as coisas que eu falei...Entendo que possam ter te assustado, te pegado desprevenida. Acredite, eu fui pego desprevenido por...Isso. — Olho-o com o canto do olho e vejo que ele está indicando nós dois. — Por favor, diga alguma coisa. — Ele pede.
O que eu posso dizer? Que eu fiquei sim surpresa com sua confissão, e que até aquele momento nunca havia pensado nele como homem, mas que depois do nosso beijo um desejo e um calor infernal tomaram posse de mim?
Não posso confessar isso para ele, é difícil até mesmo de admitir isso para mim mesma.
— Por que você está aqui? Quer dizer, é tarde e...Se eu não atendi suas ligações claramente não queria falar com você, então porque você veio mesmo assim? — Digo tomando coragem e encarando-o nos olhos.
— Eu...Eu vim porque...Porque... — Ele desvia o olhar e parece nervoso, sinto sua tenção daqui. — Bem, eu vim te pedir desculpas, como eu falei.
— Só por isso? — Pergunto.
— Não. — Ele responde tão baixo, sua boca quase não faz movimento nenhum, que penso que posso ter imagino sua resposta.
— Então o que mais você quer? — Pergunto e escuto um gemido, quase como um uivo torturado, saindo de sua garganta.
Vejo suas mãos que seguram a base do volante, aperta-lo até os nós dos dedos ficarem brancos. Ele se vira para mim e sua expressão é machucada, como se ele estivesse sentindo algum tipo de dor física.
Ele me encara com a testa franzida e a respiração irregular.
— Você, eu quero você. — Ele diz quase que com um tom de desculpas, com a voz não passando de um sussurro.
Meu corpo reage involuntariamente a suas palavras e a rouquidão de sua voz, se arrepiando todo.
— Joe, nós não podemos... — Começo a dizer.
— Eu sei. Eu sei muito bem que nós não podemos. Você é a irmãzinha do meu melhor amigo, é mais nova e me considera como um segundo irmão, eu sei de tudo isso. Mas...
— Mas?
— Eu nunca desejei outra mulher como eu desejo você. No começo achei que não era nada demais, achei que era algo que eu pudesse controlar, aguentar. Mas está ficando insuportavelmente doloroso a cada minuto que passa. Tentei fazer de tudo para acabar com isso, tentei me satisfazer de várias formas possíveis, mas quando acabava esse desejo ainda estava lá, crescendo mais forte e mais forte e mais forte e Demi... — Ele aproxima seu corpo e me olha como se estivesse sendo torturado e quisesse minha ajuda para livra-lo da agonia do sofrimento. — Estou ficando louco, sinto que posso ficar literalmente louco se não tê-la. Esse meu lado que me diz que tocar em você é errado, e que me impede de agarra-la e possui-la vorazmente, está cada vez mais fraco. Achei que esses dias em que você vem me ignorando ajudariam, que a distância ajudaria, mas eu estava errado. E agora, aqui, tão perto de você...Sinto que não sou mais capaz de me controlar.
Sua mão agarra meu pescoço e ele me puxa para mais perto de si, nossos narizes se encostando.
— Seus lábios são de longe a coisa mais gostosa que já provei. — Ele sussurra para mim, sinto seu hálito quente em meu rosto.
Meu coração bate fortemente em meu peito, sinto minha respiração ficando mais difícil a cada inspiração.
Cubro a sua mão em meu pescoço com a minha, tentando tira-la de lá para me afastar, mas ele não me deixa.
Ele leva sua outra mão até minha bochecha e a deixa lá, nesse momento sua boca vem faminta para a minha.
Abro-a para ele e sua língua vem ansiosamente brincar com a minha, no primeiro contato escuto Joe gemer. Um fogo se acende em meu útero e parece queimar meu corpo de dentro para fora.
Joe ataca minha boca com ferocidade, sua língua passeia pela minha boca deixando em cada canto seu gosto delicioso.
“Oh Deus, isso é bom demais!”
Joe beija, mordisca e chupa meu lábio, me fazendo choramingar. Desisto da ideia de tentar afasta-lo, não sou forte o suficiente para isso.
Deslizo minha mão por suas costas, abraçando-o apenas com um braço. Joe faz o mesmo, desliza sua mão em direção as minhas costas e me abraça forte, me puxando mais ainda para perto de si, desconfortavelmente por causa do câmbio me deixo ser puxada para mais perto do calor do seu corpo.
Passo minhas mãos freneticamente pelas costas de Joe, desejando que ao invés do tecido de sua camisa, eu pudesse sentir sua pele.
Com minhas unhas arranho levemente sua pele por cima da camisa, ele geme mais e seu beijo fica mais desesperado.
Sua mão desliza mais, saindo de minhas costas e fazendo seu caminho para minha coxa, quando ele chega lá, ele a aperta e passa sua mão por toda a extensão. Como estou um pouco de lado, não estou totalmente sentada no banco, Joe se aproveita e sua mão logo desliza para minha bunda, ele dá um tapa de leve e depois a aperta, me fazendo gemer alto.
Meu gemido é acompanhado pelo seu, escutar Joe gemendo é muito mais excitante do que eu poderia imaginar. Quando eu escutava Vince gemendo não me provocava tanto calor assim, eu achava que o fato de saber que Vince me desejava me provocava um calor que eu nunca poderia sentir com outra pessoa, mas agora, com Joe...O jeito que ele me beija, quase me devorando, o jeito que suas mãos viajam por meu corpo, quase me reverenciando, isso tudo está me fazendo sentir mais quente do que jamais estive.
Meu corpo todo está em estado de alerta, só o simples roçar da minha calcinha contra minha carne encharcada está me deixando louca. Meus mamilos estão tão duros que até doem, estou tão quente que sinto que posso entrar me combustão instantânea.
Nunca senti isso antes, nem mesmo com Vince, esse calor e desejo arrebatadores são experiências novas para mim, e apesar de estar com medo e saber que o que estou fazendo é errado, não consigo querer parar.
Nem mesmo a consciência que se Nick me visse assim com seu melhor amigo, na verdade, se todos me vissem assim com Joe, ficariam decepcionados e muito tristes, consegue me impelir para longe dos braços do moreno lindo de olhos azuis.
Joe segura meu rabo de cavalo e puxa meu cabelo, sua boca dá uma trégua para a minha, me possibilitando de tentar recuperar o fôlego.
Seus lábios macios beijam toda a linha do meu maxilar, depois vão descendo pelo meu pescoço, ele dá leves mordidas em toda a extensão de pele exposta. Eu gemo e aperto os olhos com força.
Ele alterna entre mordiscar, beijar e lamber meu pescoço. Mas não importa o que ele faça, tudo me arranca gemidos necessitados.
Sinto sua respiração em minha orelha, logo sinto seus lábios se fechando em meu lóbulo, ele o chupa e depois o puxa com os dentes.
Sinto que estou me transformando para um estado liquido, que estou me desfazendo. Sinto o meio das minhas pernas ficar mais molhado e quente.
— Vamos para meu apartamento. — A voz falhada de Joe sussurra diretamente em minha orelha. — Por favor, venha comigo, eu preciso de você.
— Joe. — Só consigo gemer seu nome.
— Meu corpo precisa mais de você agora do que do ar para respirar. Venha comigo. — Ele pede e continua beijando meu pescoço, fazendo com que formar qualquer pensamento racional seja muito, muito difícil.
— Joe, eu...Ah...Nós não podemos ir tão...Tão longe. — Digo em meio aos suspiros que suas caricias arrancam de mim.
— Eu tentei, Demi. Eu tentei ser bom, mas estou cansado de resistir. Quero você, não importa as consequências.
— Não podemos, Joe.
— Sim, nós podemos. Nós precisamos. Você também me deseja, não é? — Ele pergunta ainda me atacando com suas caricias enlouquecedoras.
— Sim. — Suspiro.
— E você está com medo desse desejo, não é?
— Sim.
— Eu entendo, sei que tudo isso é fodido demais. Estamos sentindo desejo por uma pessoa que não deveríamos, mas por favor Demi, tudo o que eu te peço é uma noite...Só uma noite.
— E depois o que? Não podemos fazer isso sem prejudicar a sua relação com meu irmão, com minha família, comigo. — Digo me afastando um pouco para olha-lo nos olhos.
Seu olhar me surpreende, escorre luxúria. Joe me olha tão fixamente, como só pudesse enxergar a mim.
Ele não diz nada com relação a minhas palavras. Afasto-me mais, voltando a me sentar normalmente no banco, minha respiração ainda irregular e meu corpo ainda sofrendo com o desejo.
Escuto a respiração pesada e barulhenta dele ao meu lado.
— Você também sente desejo por mim, porque não podemos ficar juntos apenas por uma noite? Apenas para acabar com essa tortura? Ninguém precisa ficar sabendo, nem Nick nem nossas famílias. E a nossa relação só vai ficar estranha se a gente permitir, se a gente souber separar as coisas podemos continuar sendo amigos e...
— Não. Pare agora, Joe. — Como ele pode falar isso? Como ele pode “negociar” uma noite comigo, tratar algo assim com tanta indiferença? Mesmo sendo apenas uma noite.
Eu sei que ele é assim, sempre tratando todas as mulheres e todas as transas como sem importância, apenas interessado no prazer que elas vão lhe proporcionar. Não sou idiota, já escutei Nick, meus pais, Kevin e até mesmo Dani comentando sobre a vida de libertino de Joe, já cheguei até mesmo há comentar um pouco sobre isso com Miley.
Mas ver esse lado dele em ação, ser tratada como apenas uma transa, apenas uma noite de diversão...Não sei se consigo lidar com isso.
O único homem com quem eu já estive foi Vince, e eu só entreguei minha virgindade para ele depois que eu tinha certeza que o amava. Como eu me sentiria em fazer sexo com Joe sabendo que seria só isso, apenas sexo? Sem compromisso, sem sentimentos, sem nenhuma ligação emocional...
Não sei se eu consigo tratar essa intimidade tão grande entre duas pessoas com tanta indiferença quanto ele.
Será que eu deveria tentar? Eu desejo Joe, isso é um fato. Se eu fosse transar somente com a pessoa que eu amo, então eu nunca mataria meu desejo por Joe, porque me apaixonar por ele é totalmente impossível.
O que devo fazer? Não sei, estou confusa.
Mas eu sei que não gostaria nada de transar com Joe e depois ser tratada com tamanha indiferença com que ele trata suas transas.
Não quero ser só mais um rosto, só mais uma noite, só mais um orgasmo.
— Não quero ser só mais uma. — Digo encarando a noite através da janela a minha frente.
— Demi, eu te desejo como nunca havia desejado ninguém antes, é algo muito forte. Mas eu não posso te oferecer mais que isso, mais que a satisfação dos nossos desejos. Você é alguém com quem eu me importo muito, então é claro que você não seria só mais uma, mas se você está querendo algo como flores e balões então...Sinto muito, mas isso eu nunca poderei dar para ninguém.
Não sei por que meus olhos se enchem de lágrimas. Luto para não derrama-las, evito olha-lo nos olhos.
— Não sei se sou capaz de fazer isso, transar com você mesmo amando Vince. Nunca tive sexo sem compromisso, não sei como me sentiria com relação a isso. — Confesso.
— Você não quer descobrir?
— E se eu me deixar levar pelo meu desejo e me sentir um lixo depois? Não terá volta. — Ele não diz nada, ainda não consigo encara-lo nos olhos.
— Vince não merece toda essa consideração e com certeza não merece o espaço que ocupa em seu coração. — Ele diz com a voz seria.
— Eu e ele vamos resolver nossos problemas, acho que com a sua ajuda já fiz ele sofrer o suficiente.
— Você não pode estar falando sério, Demi. Você não pode voltar com aquele cara, ele não te merece. Sei que concordei em te ajudar no começo, até mesmo te dei essa ideia de fazer ciúmes, mas eu nunca achei que você e ele deveriam voltar.
— Eu o amo, e quem ama perdoa, não é?
— Eu sempre achei que você parecia ser uma pessoa forte, alguém que nunca perdoaria ser enganada de uma forma tão baixa como a que Vince te enganou.
Olho para o outro lado, tentando esconder meu rosto para que Joe não veja a lágrima que escorre em meu rosto.
Ele tem razão, perdoar Vince e voltar com ele como se nada tivesse acontecido vai me custar muito. Mas o que eu posso fazer? Eu o amo, quero ficar com ele.
Mesmo sabendo que a sombra da sua traição sempre pairará sobre nós.
— Eu o amo, é isso que importa. — Digo para ele mas mais como um modo de convencer a mim mesma. Não quero mais que você me ajude, e não quero mais que você me procure. Acho que isso é o melhor para nós dois, já que esse desejo que sentimos é tão forte.
— Você tem certeza? — Ele pergunta com a voz baixa.
— Sim.
— Tudo bem, não te incomodarei mais, mesmo que isso me custe muito.
Ainda sem olha-lo nos olhos, abro a porta e saio. Ando de volta para meu dormitório sem olhar para trás.
Só quero minha cama, mesmo com aquela festa maldita acontecendo lá, minha cama me parece o melhor lugar para estar agora.
Alguns dias depois...
Termino de me arrumar, olho-me no espelho conferindo se tudo está em ordem. Decidi que vou surpreender Vince na festa que vai ter hoje.
Decidi também que será hoje que vou acabar com nosso sofrimento e que vou voltar com ele.
Desde daquele incidente com Joe em seu carro, pensei nele tão constantemente quanto pensei em Vince, pensei também nas palavras de Joe sobre Vince, o que me fez ficar pensando sobre minha relação com meu ex e se realmente eu deveria perdoa-lo. Mas o fato é que meus sentimentos por Vince ainda estão muito fortes, se perdoar ele é um erro ou não, vou ter que descobrir dando-lhe uma segunda chance.
Quando chego à festa, no bloco do dormitório masculino, vejo inúmeras pessoas, todas com copos vermelhos de plástico na mão.
Vou me infiltrando por entre elas, pedindo passagem para conseguir subir a escada e chegar até os apartamentos, que é onde Vince deve estar.
Quando finalmente chego ao corredor, a cena é a mesma, várias pessoas bebendo e conversando. Todos os apartamentos estão com as portas abertas, o que significa que todos os vizinhos decidiram participar da festa, e o acesso a qualquer apartamento está liberado. O que vai tornar um pouco mais difícil de achar Vince, mas tudo bem.
Entro no primeiro apartamento e procuro por ele nos cômodos do lugar, mas Vince não está ali, e nem no próximo. Vou para a terceira porta, assim que entro decido perguntar para um grupo de pessoas se eles viram Vince.
— Oi, vocês por acaso viram o Vince? — Todos na universidade o conhecem, então eles sabem exatamente de quem estou falando.
— Acho que vi ele entrar no apartamento do Drake, é o último da direita.
— Obrigada. — Digo, mas o cara que me respondeu já virou a cara e voltou a conversar com seus amigos.
Sigo para o último apartamento do lado direito, entro e tento localizar a cabeça ruiva e linda de Vince no meio de tanta gente.
— Ei, você viu o Vince?
— Não.
— Oi, você viu o Vince? — Recebo apenas um balançar de cabeça. Suspiro frustrada.
— Ei, você está procurando por Vince? — Uma voz feminina me pergunta, viro-me e vejo uma garota encostada em uma parede.
— Sim, você sabe onde ele está?
— Acho que o vi indo em direção ao corredor um pouco antes de você entrar.
— Ok, obrigada.
Desvio do mar de pessoas e vou para o corredor, assim que viro para a esquerda a visão de Vince me faz congelar no lugar.
Ele está prendendo com seu corpo uma mulher, que claramente é Aletta, contra a parede. Eles estão se beijando e sua mão está no seio dela, e as mãos dela estão enroscadas em seus cabelos. Eu gostava tanto de enfiar meus dedos por entre seus lindos cabelos cor de fogo, e agora ela é que está fazendo isso.
Quero sair correndo daqui, mas meu corpo não responde.
“Não, de novo não!”
Sinto como se alguém estivesse com a mão dentro de meu peito, apertando meu coração com toda a força, esmagando-o sem dó nem piedade. Meus olhos rapidamente se enchem de água e as lágrimas escorrem por meu rosto maquiado.
Vince coloca a mão em baixo da saia de Aletta e ela geme. Sinto que vou vomitar.
Dou alguns passos, cambaleando para trás, me viro e saio correndo da li, coloco a mão na boca para impedir que os soluços e o choro saiam.
Passo correndo, esbarrando em muitas pessoas na minha tentativa patética de ir embora. Desço as escadas com pressa e quase viro meu pé por causa desse salto maldito que eu coloquei para ficar bonita.
Finalmente chego até a porta e corro para fora do prédio.
Não há nada que eu possa fazer, tenho que aceitar que Vince não me ama e que ele não é a pessoa que achei que ele fosse.
Ele disse que me amava, que me queria de volta, que tinha cometido um erro. Ele parecia realmente estar arrependido, mas agora...Agora vejo que ele mentiu, e ele sempre vai mentir. Ele sempre vai ser o mulherengo que eu achei que ele tivesse deixado de ser.
Eu não fui capaz de ser boa o suficiente para que ele quisesse só a mim.
Ando pela causada, mal conseguindo enxergar direito por causa da abundância de lágrimas que brotam em meus olhos.
Envolvo-me com meus braços, tentando mandar embora o frio.
O que eu farei agora? Vince é um canalha, mas eu o amo. Como suportar o fato que ele não presta e que está nesse momento com aquela vadia?
Dói demais. Preciso fazer parar de doer, preciso encontrar alguém para me abraçar e me segurar em seus braços.
Mas quem? Ninguém sabe sobre a traição de Vince...Paro de repente. Joe. Ele sabe, ele sabe de tudo e ele se importa o suficiente comigo para me consolar.
E ele pode fazer muito mais do que isso, ele pode me fazer esquecer, nem que seja só por um tempo.
Sim, eu preciso de alguém que seja capaz de me fazer esquecer Vince, amenizar a dor em meu coração. E se tem alguém que pode fazer isso é ele, mesmo que ele me queira apenas por uma noite, mas pelo menos por essa noite eu terei braços fortes e um corpo quente para me consolarem.
Que se danem todas as preocupações que eu tinha com relação a dormir com ele. Que se dane tudo, só quero que a dor pare.
Tenho que chegar a Joe o mais rápido possível.
Joe
Coloco minha carteira e as chaves do carro dentro do bolso da jaqueta. Uma hora atrás liguei para Zara e pedi que me encontrasse no Eros. Definitivamente preciso de um pouco de diversão hoje, alguma coisa para me distrair, e Zara é a sortuda escolhida para essa noite.
Espero que ela consiga me fazer relaxar, pelo menos um pouco, apesar de ser difícil. Meu corpo não quer Zara, ou qualquer outra mulher, ele quer ela.
A minha frustração nas últimas noites tem me deixado de mau humor, nenhumas das mulheres que eu estive nos últimos dias conseguiram desviar minha mente da mulher que vem tirando meu sono, muito menos conseguiram saciar meu corpo. Estou morrendo de medo que ninguém consiga fazer isso, e se eu tiver que viver com esse desejo enlouquecedor para sempre?
E quando tiver alguma festa, ou um jantar na fazenda com a família Jonas e a família Lovato, e eu ver Demi, vou conseguir me controlar? E se eu vê-la ao lado daquele idiota cabeça de ferrugem, sabendo que ele tem algo que eu quero mas que nunca poderei ter, e que ainda por cima não merece?
Porra preciso me encontrar com Zara logo e encher a cara.
Uma batida na porta ecoa pelo apartamento silencioso. Franzo a testa, quem será? Não estou esperando ninguém, falei para Zara me encontrar lá e não aqui.
Curioso vou abrir a porta. Quando vejo quem está do lado de fora, parada em frente a minha porta, sou pego de surpresa.
Demi está parada me olhando intensamente, seus cabelos estão levemente enrolados e ela está com uma maquiagem forte, algo que alguém usaria para ir a uma festa. Sua roupa nada mais é que um vestido preto muito curto, com sapatos de salto matadores para completar.
Estou excitado e confuso. O que ela está fazendo aqui? Achei que tivesse dito que não queria mais contato comigo.
— Demi, o que você está... — Não tenho tempo de terminar minha pergunta, porque ela se lança para frente e se joga em meus braços, sua boca atacando a minha e me pegando completamente desprevenido.
Mesmo surpreso, laço sua cintura com meus braços e correspondo ao beijo.
— O que aconteceu? Achei que você não quisesse isso. — Digo sem fôlego devido ao seu ataque voraz.
— Mudei de ideia. — Ela diz decidida.
— Por quê? — Pergunto soltando um gemido quando ela começa a beijar meu pescoço.
— Isso realmente importa? — Ela coloca a mão em meu peito e me empurra para trás, entrando no apartamento. — Estou aqui agora, vou te dar aquela noite que você pediu, vou te dar tudo o que você quiser. — Ela diz me olhando maliciosamente, tem algo diferente nela.
Engulo em seco ao ouvir suas palavras, meu coração acelera e imediatamente o desejo incontrolável toma conta de mim, meu pau desperta em minhas calças.
Foda-se o motivo dela ter mudado de ideia. Foda-se tudo. O que é importa é que ela está aqui, e o meu tormento irá acabar.
Com um único passo quebro a distância que nos separava, envolvo sua cintura com meu braço e a puxo para mim, seu corpo pequeno batendo contra o meu, agarro seu pescoço e a empurro para trás. Fecho a porta com um chute e prenso seu corpo violentamente contra ela.
Ataco sua boca como se ali estivesse todo o ar que eu preciso para sobreviver. Passo minhas mãos por suas curvas delicadas e que me deixam louco.
Ela levanta a perna e envolve meu quadril, sinto a ponta do seu salto me cutucar. Meu sangue ferve. Empurro meu corpo mais para frente, quero sentir suas curvas contra as minhas.
Minha mão vai para a sua perna que está em volta da minha cintura, acaricio rudemente toda a extensão da sua coxa nua enquanto lambo seu pescoço. Ela geme, me fazendo ficar mais duro.
Esfrego minha ereção nela freneticamente, fazendo-a gemer mais.
Deus, eu morri e estou no paraíso?
Pego sua outra perna e a puxo para cima, fazendo com que ela também envolva minha cintura, impedindo que ela caia seguro em sua bunda.
Ela aperta firme suas pernas em volta da minha cintura e seus braços em volta do meu pescoço.
Deixo uma mão em sua bunda, sustentando-a, e a outra deslizo até sua bela coxa.
Caralho, essas pernas estão me deixando louco. Aperto sua coxa e deslizo minha mão por debaixo da saia do vestido, pegando em sua bunda nua.
Caralho! Porra! Foda!
A mulher está usando uma calcinha fio dental! Eu estou mesmo no paraíso...Ou inferno!
Deslizo a outra mão para debaixo da saia do vestido e seguro sua bunda nua com as duas mãos, aperto-a e dou lhe um tapa, pela sua reação no carro aquele dia acho que ela gostou disso. E por sua reação agora, tenho certeza.
Dou mais um tapa, dessa vez um pouquinho mais forte. Ela geme de novo. Dou mais um tapa, ela geme mais alto.
Eu estou tão duro, tão necessitado, se não estiver dentro dela nos próximos cinco minutos vou passar vergonha por explodir sem que ao menos ela me toque.
Então, segurando-a forte para que não caia, sigo em direção a meu quarto.
Vou dar-lhe motivos para não se arrepender de ter mudado de ideia.
Vou dar-lhe motivos durante toda a noite.

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Mais um capítulo pra vocês suas lindas.
A maratona vai até amanhã, então tem muito capítulo ainda >.<

6 comentários:

  1. MEEEEEUUUUU DEEEEEUS QUE CAPITULO FODAAA continuaaaaa!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Que hot é esse? Jesus me abana... posta logooo!!!

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  4. Eu logo vi que esse Vince não presta mesmo! Ele que fique com a Aletta que assim só se estraga uma casa.
    É pena que a Demi tenha visto aquilo outra vez, mas pelo menos assim percebeu que não deve voltar para ele e agora vai ter um noite hot hot hot com o Joe :)
    A noite promete hehe

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  5. Ate que fim ela percebeu que fdp do Vince não presta.
    Meu Deus que capitulo, puta que pariu foi perfeito eu amei :)

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