24.1.16

Paixão Inesperada - Capitulo 9 - A Proposta


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Demi
Agarro-me a Joe como se minha vida dependesse disso, me seguro firme em seu corpo enquanto ele nos leva até o quarto, sua boca devorando a minha no caminho.
Meu corpo arde de desejo, Joe tem algo, não sei o que ou como ele consegue, mas tem algo em seu toque que desperta algo em mim que eu nunca sequer havia imaginado. Algo selvagem.
A porta se abre e nós entramos, nossas bocas não desgrudam nem por um segundo, suas mãos apertando firmemente minha bunda.
Joe me coloca no chão e dá um passo para frente, me fazendo recuar. Assim que dou um passo para trás minha perna bate na cama.
É isso. Eu realmente vou transar com Joe Jonas. Deus, nunca achei que isso aconteceria, isso nunca nem sequer passou por minha cabeça antes daquela noite em seu apartamento, mas surpreendentemente, eu quero muito isso.
Eu quero que ele me ajude a esquecer Vince, mas eu também quero isso porque eu o desejo muito.
Sem quebrar o beijo Joe se livra da sua jaqueta, arremessando-a para longe como se não pudesse suportar aquele pedaço de couro. Suas mãos vão para minhas costas, para os botões do meu vestido, ele começa a abri-los.
— Merda, quantos botões esse maldito vestido tem? — Ele diz com seus lábios roçando os meus e não posso evitar sorrir com a urgência em sua voz.
Seus dedos com muita dificuldade atingem o último botão, com minha ajuda o vestido tomara que caia desliza pelo meu corpo, parando em meus quadris. Interrompo o beijo para deslizar o vestido por minhas pernas, enquanto deixo o tecido preto cair até meus tornozelos Joe tira sua camisa, expondo seu corpo sarado de dar água na boca.
— Caralho, você é gostosa demais. — Ele me puxa para perto de si novamente e ataca minha boca mais ferozmente do que antes, ele me espreme contra seu corpo duro, forte e quente e posso facilmente sentir a impressionante saliência na frente da sua calça.
“Ele é enorme!”
As mãos de Joe viajam por meu corpo freneticamente, como se ele quisesse aproveitar de cada curva, mas não soubesse por onde começar.
Suas mãos vão até meus ombros e subitamente ele afasta o rosto e me joga na cama com força, eu caio bem no meio do colchão, fazendo a cama balançar.
Essa urgência dele só me excita mais, minha respiração está difícil, falta oxigênio em meus pulmões e meu coração bate mais rápido que as asas de um beija-flor.
O meio das minhas pernas pulsa e eu encaro Joe com o que tenho certeza, deve ser o mesmo modo que ele me encara. Com luxuria densa e pura, na sua forma mais concentrada, brilhando nos olhos.
Ele leva as mãos até seu cinto e começa a desafivela-lo.
— Agora vou te mostrar como um homem de verdade faz. — Ele diz e abre o zíper, abaixa a calça com a cueca junto, tudo num movimento rápido.
— Deus. — Não posso evitar de exclamar quando ele se levanta e posso vê-lo em toda a sua glória. Foi uma exclamação sussurrada, quase inaudível, mas ele deve ter ouvido, pois ele sorri largamente e vem para cima de mim. Num movimento rápido e quase violento, ele arranca minha calcinha fora e com suas mãos abre minhas pernas, ele solta um gemido alto e fecha os olhos.
— Porra. — Ele diz apenas. Isso é bom ou é mal? Será que ele gostou do que viu?
Seu corpo pesado se deita sobre o meu, sinto a ponta do seu membro roçando minha entrada.
— Diga que você está tomando a porra da pílula, pelo amor Deus.
— Estou. — Respondo sem fôlego.
— Obrigado, meu Deus. — Ele exclama e num único movimento, rápido e cru, ele me penetra por inteiro.
— Ohh! — Exclamo quando todo seu comprimento impressionante me invade de uma só vez, me alargando de uma forma dolorosamente deliciosa.
Joe está com cada braço em um lado da minha cabeça, se sustentando neles para não me esmagar com seu peso impressionante. Ele está com os olhos fechados e uma expressão de dor, ele também não se mexeu dentro de mim.
Será que tem algo errado comigo? Ele não gostou de mim?
— Joe, tudo... — Me interrompo quando ele abre os olhos.
Ele me olha tão intensamente que minha capacidade de falar me abandona. Seu olhar...Nunca ninguém me olhou assim antes.
— Porra, Demi! Você é o paraíso, baby. A porra do paraíso, só para mim a noite toda.
Sinto Joe se retirando de dentro de mim, só para logo em seguida me penetrar novamente, com força.
Ele sai e depois retorna, com mais força.
Ele sai e depois retorna, com mais força ainda.
A cada estocada um grunhido reverbera do seu peito e ele aumenta a velocidade com a qual investe contra mim.
A sensação ter o pênis dele me estimulando é quase enlouquecedora de tão deliciosa, gemidos escapam por entre meus lábios e não há nada que eu possa fazer para detê-los.
Estabeleço minhas mãos nas laterais de suas costas e conforme o prazer vai se tornando arrebatador, aperto-o com força, penetrando sua pele com minhas unhas.
Joe parece não se importar, ele geme sem pudor e aumenta mais o ritmo. Seu quadril com movimentos frenéticos fazem seu corpo se chocar contra o meu com violência, fazendo meu corpo balançar descontroladamente e os gemidos da cama se unirem aos meus e de Joe.
— Oh Deus, Demi...Porra, baby, porra...
Ele começa a gritar meu nome e pequenos tremores tomam conta do seu corpo. No momento que Joe solta um grunhido animalesco, sinto seu sêmen sendo jorrado dentro de mim.
Joe desaba em cima de mim, seu peito inflando e desinflando com dificuldade, tremores remanescentes ainda percorrendo seu corpo.
Bem, isso foi rápido. Droga, eu estava tão perto de atingir o clímax, mas não importa, foi delicioso do mesmo jeito. Nunca senti tanto prazer na minha vida.
— Isso foi incrível, Joe. — Digo a verdade.
De repente sinto o corpo de Joe tremendo, mas dessa vez os tremores são provocados por sua risada.
Porque ele está rindo? Vendo a confusão estampada em meu rosto, ele tenta se controlar.
— Você acha que já acabou? — Ele pergunta encarando meus olhos e com um sorriso malicioso nos lábios.
Franzo a testa e o olho sem saber o que dizer.
— Ah Demi, isso foi só o começo. Você nem gozou, como pode achar que eu tinha terminado?
— Porque mesmo sem o orgasmo, foi incrível. — Respondo.
— Assim você me ofende, baby. Acha mesmo que eu sou homem de deixar alguma mulher insatisfeita?
A menção das outras mulheres com quem ele já esteve não é exatamente o que eu quero ouvir enquanto ele ainda está dentro de mim.
— Eu não quis dizer... — Começo a dizer mas ele me interrompe, leva seu dedão a minha boca e brinca com meus lábios.
— Menos conversa e mais ação, baby. — Joe se levanta mas não se afasta, sinto que seu membro continua duro feito pedra, o que me impressiona.
— Quero você completamente nua, vamos tirar isso daqui. — Ele diz enfiando suas mãos entre minhas costas e o colchão para chegar ao fecho do meu sutiã. Arqueio um pouco as costas para facilitar seu trabalho.
Rapidamente Joe o abre e atira o tecido de renda para longe de nós. Suas mãos se fecham imediatamente em meus seios e os apertam.
Sentir o atrito da sua mão contra a pele nua dos meus seios me faz gemer. Joe os aperta e brinca com meus mamilos, rolando-os entre os dedos fazendo-os ficarem duros.
— Você gosta disso? — Ele pergunta com um sorriso safado.
— Sim. — Digo em meio aos meus gemidos.
— E será que você vai gostar disso? — Ele se abaixa e sua boca se fecha em meu seio, me fazendo gemer mais alto.
Ele abocanha o máximo que consegue do meu seio e chupa com força. Sua língua brinca com meu mamilo e depois seus dentes, dando leves mordidinhas.
Sinto o liquido do meu desejo escorrer de mim, Joe sente também, pois ele levanta o olhar e sorri largamente, ele larga meu mamilo apenas para dizer:
— Acho que isso é um sim. — Ele volta a me lamber, chupar e  mordiscar. Logo passa para o outro seio e repete o processo de lambidas, mordidinhas e chupões.
— Acho que eu estou te devendo um orgasmo, não é? — Ele levanta o corpo e com as mãos abre o máximo minhas pernas, se inclina um pouco para frente e segura meu quadril.
Então lentamente começa a se retirar de dentro de mim, antes de se retirar por completo, ele me penetra novamente.
Me penetra mais algumas vezes lentamente.
— Porra, eu estou vendo o meu gozo escorrer dessa linda bocetinha, e isso é sexy pra caralho.
Joe aumenta o ritmo das estocadas gradativamente, até que nossos corpos estão se chocando com violência novamente.
A sinfonia de gemidos recomeça, agarro-me aos lençóis com força enquanto sinto que aquele meu orgasmo esquecido desperta e vem com força total.
Quando repentinamente Joe sai de dentro de mim, me deixando com uma sensação de vazio e frustração pelo orgasmo não atingido, eu solto grunhidos de protesto.
Com suas mãos fortes Joe rapidamente me vira, me fazendo deitar de bruços.
— Quero ver essa bela bunda sua balançando enquanto eu meto forte dentro de você. — Suas palavras me fazem gemer. Nunca gostei quando Vince falava sujo na cama, algo nele falando aquelas coisas soava errado. Mas com Joe, soa mais que certo, e suas palavras me excitam em um nível incompreensível.
— Por favor. — Sem fôlego imploro por ele, não aguento mais essa tortura, preciso dele novamente dentro de mim.
Atendendo ao meu apelo, Joe me invade por trás. Ele deixa minhas pernas juntas e no meio das dele, se inclina levemente sobre minhas costas e mete com força.
Agarro os lençóis e fecho os olhos com força, posso senti-lo tão fundo dentro de mim. Empino um pouco a bunda e Joe solta uma série de xingamentos, seu ritmo aumenta, exigindo mais de mim e da pobre cama, que balança e geme como se ela fosse a amante.
Olho sobre meu ombro a tempo de ver a mão de Joe, que está acima da sua cabeça, descendo em direção a minha bunda com rapidez.
O estalo que o choque entre a palma da sua mão e a minha bunda faz é alto, mas não tão alto quanto meu gemido.
Nunca achei que levar um tapa me faria gemer assim, desde aquele dia no carro quando ele me bateu pela primeira vez, fiquei pensando sobre isso.
Apanhar deveria ser associado a algo ruim, a dor, a punição. Não deveria ter espaço na cama entre dois amantes para algo assim, mas mesmo assim, quando sinto a mão de Joe se chocando com força contra minha pele, força o suficiente para arder e não de fato doer, a única coisa que eu sinto é o meu prazer sendo elevado a milésima potência.
Meu corpo todo ardendo e em chamas, exatamente como o local em que ele bateu.
— Mais. — Me pego dizendo sem nem ao menos me dar conta do que estou pedindo.
Meu Deus, estou mesmo pedindo que ele me bata?
Sua mão desce contra mim novamente, exatamente com a força exata, nem muito nem pouco. Sinto o ardor e a pele do local ficando febril, e eu gemo.
— Mais? — Ele pergunta com a respiração difícil, seu membro entrando e saindo de mim sem cerimonia, me invadindo e me alargando com avidez.
— Mais. — Digo choramingando e ele faz o que peço, desfere mais um tapa contra minha pele já sensível, ao sentir o contato eu grito e gemo.
Joe começa a estapear minha bunda enquanto eu grito repetidamente “mais...mais...mais...”
Começo a gritar sem medo de que os vizinhos dele me ouçam, ficar quieta enquanto esse prazer arrebatador domina meu corpo é impossível.
— Oh meu Deus...Joe...Mais...Mais... — Grito em meio aos gemidos, me contorço de prazer e agarro os lençóis. — Joe...Oh meu Deus...
— Isso mesmo, grite o meu nome Demi, grite.
Sinto meu orgasmo crescendo dentro de mim, crescendo cada vez mais e até que chega no limite e...Explode.
— JOE! — Meu grito ecoa pelo quarto juntos com os gemidos dele.
Esqueça o que eu disse antes. Agora eu posso dizer que nunca senti tanto prazer na minha vida.
Já passam das duas da manhã. Joe sai de cima de mim e desmorona ao meu lado, o colchão  balança com o seu peso.
Sinto-me exaurida, como se tivesse corrido uma maratona. Mas isso que acabou de acontecer aqui não deixa de ser isso, uma maratona. Só que uma maratona de sexo.
Joe não estava brincando quando disse que ele me queria a noite toda.
Nós transamos duas vezes na sua cama, depois fomos para o banheiro onde transamos uma vez na pia e outra debaixo do chuveiro, depois voltamos para o seu quarto e transamos no pequeno sofá de dois lugares encostado em sua parede, e por fim, voltamos para sua cama e transamos nela mais uma vez.
Essa última vez acabou de acabar e sinto que não serei capaz de andar amanhã. Todas às vezes Joe me deu orgasmos indescritíveis, um melhor do que o outro.
Agora, depois de horas transando, estamos ambos exauridos. Joe conseguiu o que queria, conseguiu matar esse desejo incontrolável que ele tinha por mim, e eu...Bom, eu não consegui o que queria, pelo menos não tudo. Meu desejo por Joe foi saciado assim como o dele por mim, mas eu me peguei várias vezes pensando em Vince. Mesmo que essas vezes que eu pensei nele tenham sido para comparar como eu me sentia durante o sexo com ele e com Joe, e Joe ganhou em todos os quesitos possíveis, mesmo assim...Eu pensei nele.
Mesmo eu aproveitando o momento, mesmo está tendo sido sem duvida a melhor noite - sexualmente falando - da minha vida, a sombra de Vince estava lá, presente o tempo todo.
Fecho os olhos e esfrego o rosto com as mãos.
— Meu Deus, Demi. Você foi incrível, sabia? Deus do céu, isso foi maravilhoso, não tenho nem palavras.
O que eu devo fazer, se nem uma noite de sexo quente com Joe conseguiu me fazer esquecer de Vince?
O que eu sei é que não posso perdoa-lo. Não mais. Já chega, ver ele daquele jeito com aquela vadia foi a gota d’água.
Vince é um canalha. Ele sempre foi e sempre vai ser. Assim como todos os canalhas do mundo, não tem como muda-los, é quem eles são.
Todd, Vince e até mesmo Joe...Ser assim faz parte deles, do que eles são. Nem eu e nem ninguém vai conseguir mudar isso. Aquelas histórias de caras como eles que se apaixonam e mudam por causa de uma mulher, só acontecem em livro e filmes. Tenho que encarar a realidade, se eu quiser fica com Vince, terei que dividi-lo, e nem o meu amor por ele vale a pena descer tão baixo.
Por mais que eu vá sofrer, já tomei a minha decisão, está tudo acabado entre Vince e eu. Acabado para sempre.
— Demi? Ei, está me ouvindo? — A voz de Joe me puxa de volta dos meus pensamentos, abro os olhos e viro o rosto para olha-lo deitado ao meu lado.
— O que foi?
— Eu disse que você é incrível e que eu não tenho palavras para descrever o quanto eu gostei de estar com você.
— Ah sim, eu também gostei de estar com você.
Ele me olha com a testa franzida, parece incomodado.
— Você gostou mesmo? Porque não está com cara de quem gostou.
— Eu adorei, Joe, não se preocupe. Foi a melhor transa que eu já tive, você é sensacional. Nunca havia tido tantos orgasmos e todos eles foram de tremer o chão. — Ele sorri orgulhoso e me olha satisfeito.
Meu corpo está tão exausto e minha carne tão sensível, espero que Joe não esteja planejando mais uma “rodada.” Sendo assim, não há mais nada a se fazer aqui.
Levanto-me e vou até minha calcinha jogada em um canto longe, sinto os olhos de Joe por todo meu corpo acompanhando meus movimentos.
Visto a calcinha e depois o sutiã, quando pego meu vestido e começo a vesti-lo, Joe pergunta:
— O que está fazendo?
— Me vestindo. — Respondo.
— Por quê?
— Porque eu não posso ir embora só de calcinha e sutiã. — Com dificuldade começo a fechar os botões do vestido.
— Você não tem que ir embora. — Ele diz se apoiando nos braços e elevando o corpo um pouco.
— Achei que você nunca deixasse uma mulher dormir aqui depois de uma transa. — Digo conseguindo abotoar o último botão.
Joe se levanta parecendo zangado, pega sua cueca boxer e veste.
— Demi, eu te falei que você não é como as outras. É claro que você pode dormir aqui, não precisa ir embora. — Ele diz parado no meio do quarto com as mãos na cintura, me observa enquanto procuro meus sapatos.
— Você viu meus sapatos? — Pergunto procurando perto da cama.
— Você tirou quando fomos para o banho. Você ouviu o que eu disse? Você não precisa ir.
Vou até o banheiro e bingo, meus sapatos estão jogados no chão. Pego o par e me apoio na porta para calça-los.
— Obrigada, mas eu prefiro ir. — Tenho que ir para casa me encolher em minha cama e começar a tentar aceitar o fato de que eu nunca mais vou ter Vince. Isso se algum dia eu de fato cheguei a tê-lo.
— Tem certeza que você não quer ficar? — Ele me olha parecendo um pouco magoado.
— Tenho, mas obrigada pela oferta.
— Tudo bem, vou me vestir.
— Não precisa se incomodar. Eu pego um taxi.
— Claro que não, Demi. Eu te levo.
— Sério, está tudo bem. Não tem problema nenhum em eu pegar um taxi...Bem, eu adorei nossa noite juntos, foi muito boa. Não precisa me acompanhar até a porta, a gente se vê depois, Joe. — Digo e me viro, deixando para trás um Joe com uma cara confusa.
Sigo em direção à porta e saio. Sigo pelo corredor, meus saltos estalando no chão e minhas pernas ainda um pouco instáveis devido às investidas fortes de Joe.
Joe
Mas que porra acabou de acontecer aqui?
Demi saiu correndo para longe de mim logo depois que transamos, é isso mesmo?
Nunca nenhuma mulher fugiu de mim antes, sou eu quem fujo delas depois do sexo, não o contrário.
Sento na cama ainda tentando entender o que acabou de acontecer aqui.
Fiz algo errado? Ela não gostou?
Não, não, impossível. Elas sempre gostam, sempre terminam satisfeitas. Isso é algo que eu garanto, mesmo que eu não tenha intenção de transar mais de uma vez com a mesma mulher, e muitas vezes eu nem vá vê-la outra vez, eu sempre garanto que elas sintam o máximo de prazer. Eu sou bom nisso e com certeza nunca deixei a desejar, nenhuma das minhas parceiras teve motivos para reclamar, nunca. Então deve ter sido outra coisa que fez Demi sair correndo do meu apartamento.
Mas o que?
Demi
Coloco tudo dentro de uma caixa.
Cartões, cartas, a almofada de coração, o ursinho de pelúcia falante, cds, dois livros, a caixinha com o colar que ele me deu e nossa aliança de compromisso.
Pego a caixa e desço as escadas, vou andando com ela em meus braços até o dormitório masculino.
Espero que Vince esteja lá, assim posso falar tudo de uma vez e deixar as coisas bem claras.
Subo as escadas do seu dormitório e paro em frente a sua porta. Equilibrando a caixa em um só braço, bato três vezes na porta.
Escuto passos do outro lado, a chave girando na fechadura e alguém mexendo no trinco. A porta se abre e Vince, com uma camisa de futebol e calça jeans, me recebe.
Ele abre um sorriso largo quando vê que é eu, mas seu sorriso some quando ele olha com confusão para a caixa que eu carrego.
— Bom dia, Vincent. — Luto para soar o mais indiferente possível.
— Vincent? Desde quando você voltou a me chamar assim?
— Desde agora. Espero não estar te interrompendo. — Digo dando uma olhada para dentro do seu apartamento, o som de um jogo de futebol vem da direção da sala.
— Hum, não, não está. — Ele parece confuso com meu modo de trata-lo.
— Que bom, de qualquer forma, eu vou ser rápida. Só vim lhe trazer isso. — Digo e empurro em sua direção a caixa de papelão.
— Que porra é isso? — Ele pergunta olhando o conteúdo com estranheza. Tento não demostrar a magoa por saber que ele não se lembra que foi ele quem me deu tudo isso.
— Isso são todos os presentes que você me deu desde que começamos a namorar, bem, com exceção das caixas de bombom, que obviamente eu comi. Nossa aliança de compromisso está aí dentro também.
Ele solta um suspiro e volta seu olhar para mim.
— Pequena, achei que você tinha desistido dessa ideia maluca de terminar comigo.
— Eu tinha, eu vim na festa que teve ontem, vim para te dizer que estava disposta a te dar uma segunda chance. Mas então te vi se pegando com a vadia da Aletta no corredor do apartamento do Drake.
Ele abre a boca para dizer algo, mas o interrompo antes que ele possa.
— Não. Não negue, não tente se explicar...Eu vi muito bem o que você estava fazendo com ela.
— Pequena... — Ele chama meu nome me olhando com cara de filhotinho.
— Acabou, Vincent. E agora eu realmente quero dizer que acabou tudo entre nós. Nosso namoro, nossa amizade, tudo. Achei que o melhor era te trazer tudo isso, já que você quem me deu, você decide o que fazer com isso, se quiser pode jogar fora ou colocar fogo. E não se preocupe, não precisa devolver os presentes que eu te dei. Até nunca mais. — Digo e me viro, ando rapidamente. Preciso sair daqui.
Quando estou quase virando o corredor e ficando fora da vista de Vince, ele começa a falar.
— Tudo bem, ontem eu fiquei com a Aletta, confesso, ok? — Suas palavras me fazem parar. -Mas eu só fiquei com ela por que você estava andando por aí exibindo aquele cara mais velho, você estava me rejeitando e eu sou homem, Pequena...Eu só estava me aliviando até poder ter você de volta, não significou nada, nunca significou. Por favor, Pequena, eu te amo.
Suas palavras aquecem meu coração, sinto minha determinação fraquejar, mas somente por um breve instante. Lembro-me do que ele fez, de quem ele é e nunca vai deixar de ser.
— Adeus, Vincent. — Digo com a voz fria, sem nem ao menos me virar e olha-lo nos olhos, então recomeço a andar, caminhando cada vez para mais longe dele enquanto Vince grita meu nome.
Alguns dias depois...
Ando por entre as prateleiras repletas de livros procurando por especificamente um. Aquele que eu espero que me faça entender melhor a matéria do Sr. Patterson.
Assim que o localizo pego-o e retorno para meu lugar. Abro no capítulo que me interessa e tento fazer aquele amontoado de letras fazerem algum sentido para mim.
Leio e releio o capítulo, depois pego minhas anotações da aula e comparo ambos. Depois de muito analisar chego a uma conclusão. Das duas uma; Ou o autor desse livro viajou bonito na hora de escrevê-lo, ou meu professor não sabe de nada.
Fecho o livro frustrada e massageio minhas têmporas, acho que estudei tanto que meu cérebro virou geleia.
Em meio ao silêncio da biblioteca, a voz de JJ Lawhorn começa a cantar, constrangidamente percebo que sua voz vem direto de dentro da minha bolsa.
Alguns outros estudantes que também estão passando sua tarde estudando me olham com caras zangadas e a Sra. Lacey, a bibliotecária, me olha feio e faz “Shhh” para mim.
Olho para ela com um olhar de desculpas e apressadamente abro minha bolsa e agarro meu celular.
JOE JONAS chamando...
— Alô? — Atendo sussurrando.
— Alô, oi Demi sou eu, Joe.
— Eu sei, seu nome apareceu na tela.
— Ah é, verdade. Então, como está?
— Estou muito bem.
— Que bom, eu estou bem também, caso queira saber.
— Claro, desculpe.
— Shhh. — Sra. Lacey faz ruidosamente.
— O que você quer Joe? Estou um pouco ocupada agora. — Digo tentando falar mais baixo ainda.
— Sinto muito, não queria atrapalha-la. Estou ligando porque gostaria que você jantasse comigo hoje.  
— Jantar? Com você? — Pergunto confusa, realmente não espera por esse convite.
— Sim, hoje à noite.
— Por quê? Você nunca me convidou para jantar antes.
— Eu sei...Então, você está livre hoje a noite?
— Ah sim, estou.
— Ótimo. Que tal umas 8 horas, no meu apartamento?
— Eu não disse que iria. — Digo mais rispidamente do que eu pretendia e se faz silêncio no outro lado da linha.
— Por favor, Little Nips. — Ele pede com a voz mansa.
— Tudo bem, eu vou.
— Ótimo, estarei te esperando. Oito horas no meu apartamento, não se esqueça.
— Certo, até lá então.
— Até as oito, tchau.
Encerro a ligação e guardo meu celular. Por que será que Joe me convidou para jantar? Que coisa estranha.
Um movimento ao meu lado chama minha atenção, quando me viro dou de cara com a barriga da Sra. Lacey.
Olho para cima, ela está com os braços cruzados e me lança um olhar repreensor.
— Desculpe. — Digo e lhe dou meu melhor sorriso de desculpas.
Respiro fundo antes de bater a porta, estou quinze minutos atrasada.
Bato três vezes na porta e dois segundos depois Joe a abre, tão rápido que me faz pensar se ele estava ao lado dela esperando.
— Oi. — Joe diz percorrendo meu corpo com seus olhos, se demorando mais nas minhas pernas vestidas com meu jeans preto.
— Oi, desculpa o atraso, foi o trânsito.
— Sem problemas, o jantar acabou de ser servido, entre. — Ele diz com um sorriso largo no rosto.
Ele abre espaço e eu entro em seu apartamento. A última vez que eu estive aqui, ele abriu essa porta e eu pulei em seu colo e ataquei sua boca, depois ele me levou até seu quarto e fez o melhor sexo da minha vida.
Só de lembrar disso sinto meu corpo se aquecer.
Entro no apartamento e um cheiro delicioso de comida me recebe, assim como uma musica baixa de fundo.
— Que bom que você veio, obrigado por aceitar meu convite.
— Claro, sem problemas. Obrigado você por me convidar.
— A comida está na mesa nos esperando, podemos? — Ele pergunta fazendo gesto para que eu vá à frente.
Sigo em direção à sala de jantar, quando entro vejo a mesa posta para dois. Alguns utensílios de porcelana fazem companhia para os pratos, os talheres e as taças. Um cheiro muito bom sai deles.
— Por favor. — Joe diz puxando a cadeira para mim.
— Obrigada. — Digo sentando-me.
— Está faltando o vinho, volto em um minuto.
— Tudo bem.
Ele some pela porta, indo em direção à cozinha e logo retorna segurando uma garrafa na mão.
Ele a abre e serve as duas taças até a metade, deixa a garrafa na mesa e se senta em seu lugar, na cabeceira da mesa.
— Gostaria que eu lhe servisse?
— Por favor.
Ele pega meu prato e me serve, o cheiro delicioso e a aparecia suculenta da comida abrem meu apetite. Depois ele serve a ele mesmo e volta a se sentar.
Ele sorri para mim e eu sorrio para ele, sem graça.
— Espero que você goste.
Pego os talheres, coloco uma pequena quantidade neles e levo até a boca. O gosto é tão delicioso quanto o cheiro e a aparência.
— Está delicioso. — Digo limpando a boca no guardanapo.
— Que bom, pedi para a Sra. Bennet caprichar. — Ele diz e toma um gole de vinho.
— Quem?
— Sra. Bennet, minha empregada.
— Ah sim.
Continuamos comendo em silêncio, mas não aquele silêncio confortável, e sim o muito desconfortável. Às vezes ele me olha e sorri sem graça e eu retribuo o gesto igualmente sem graça.
Joe se mexe frequentemente na cadeira e parece inquieto, como se quisesse dizer algo.
O que eu mais temia aconteceu, depois que transamos a relação entre nós dois ficou estranha, isso é obvio pelo silêncio constrangedor e a tensão pairando no ar.
— Como vão as aulas? — Ele pergunta de repente.
— Vão bem. — Digo e ele assente. Droga, devo me esforçar mais para termos uma conversa, ele está se esforçando.
— Estou feliz que logo estarei formada, a experiência de fazer uma faculdade é maravilhosa, mas sinceramente não vejo a hora disso tudo terminar. — Digo e ele ri.
— Eu pensava da mesma forma, acho que todos os universitários pensam assim. Não são todos que aguentam a pressão, se formar é algo grande. Fico feliz que você esteja no seu caminho para conseguir mais essa conquista na sua vida.
— Obrigada. Mas e você, como está o trabalho?
— Está muito bem, obrigado. Desde que fui promovido minhas responsabilidades triplicaram e o meu tempo para fazê-las parece que diminuiu, mas estou feliz. Gosto muito do que eu faço.
— A chave para o sucesso. — Digo.
— Com certeza.
Terminamos nosso jantar conseguindo amenizar o clima, depois que conseguimos engatar uma conversa, o silêncio constrangedor não voltou a nos incomodar mais.
— Gostaria de sobremesa? A Sra. Bennet preparou uma Mousse de chocolate deliciosa.
— Adoraria.
— Ótimo, eu vou buscar, por que não me espera sentada mais confortavelmente no sofá?
— Claro. — Pego minha taça de vinho e sigo para a sala. Sento-me do sofá e deposito a taça na mesinha de centro.
Alguns instantes depois, Joe volta trazendo minha sobremesa e sua taça de vinho reabastecida.
— Não vai comer? — Pergunto ao ver que ele trouxe sobremesa apenas para mim.
— Não, mas por favor, fique a vontade.
Pego a colher e levo até a boca, sinto o gosto de chocolate e deixo a mousse derreter em minha língua.
— Deliciosa mesmo, transmita meus parabéns a Sra. Bennet pelo jantar maravilhoso e por essa sobremesa divina.
— Farei isso. — Ele diz com a voz rouca e baixa.
Levo mais uma porção de sobremesa a boca, Joe observa todos os meus movimentos.
Seguro entre meus dedos o morango grande, suculento e lambuzado de chocolate que enfeita a mousse e levo até a boca, mordo e solto um gemido de apreciação.
— Tudo bem, já chega. — Joe diz impaciente.
Ele deposita sua taça na mesa, perto da minha, e rapidamente tira das minhas mãos a sobremesa, também a depositando na mesa.
— Olha Demi, eu te chamei aqui hoje porque eu preciso falar com você. — Seu tom de voz é urgente.
— Então diga.
— A última vez que nos vimos... — Sua voz falha e seu olhar se torna selvagem, sei que assim como eu ele está lembrando da nossa noite juntos. — Bem, aquela noite foi muito intensa para mim, foi incrível, não consigo encontrar palavras que possam te dizer o quanto aquela noite mexeu comigo.
Ele faz uma pausa, esperando que eu diga algo, quando permaneço em silêncio, ele continua.
— Eu nunca senti aquilo antes, aquele desejo, aquela fome de você, aquela vontade incontrolável e enlouquecedora de te possuir...Eu nunca perdi o controle desse jeito com nenhuma mulher. Eu nunca senti que desejava tanto alguém que faria qualquer coisa para tê-la.
Ele para de falar novamente e vem se sentar mais perto de mim, com esse movimento sinto meu coração saltar e meu corpo se arrepiar, só de tê-lo mais perto.
— Lembra que eu havia te pedido apenas uma noite? Apenas uma noite para saciar meu desejo por você.
— Lembro, e foi isso que eu te dei naquela noite que vim aqui.
— Sim, você me deu o que eu pedi, mas o problema Demi...É que eu quero mais. — Ele diz me olhando intensamente, seus lindos olhos azuis parecem aquecer meu corpo, e essa palavra, “mais”, me faz tremer levemente, só de pensar em ter outra noite daquelas com Joe.
— Como assim mais? — Pergunto para saber o que esse “mais” implica.
— Meu desejo por você não cessou com aquela noite, ele só aumentou. Depois que você foi embora e durante esses dias que ficamos sem nos falar, eu pensei sobre o assunto. Pensei no que eu estava sentindo e nas consequências disso, por isso que eu não te liguei ou fui falar com você durante dias, porque eu estava tomando uma decisão.
— E o que você decidiu? — Pergunto começando a ficar ofegante.
— Que eu quero você, não só por uma noite, duas ou três. Eu quero você na minha cama, todos os dias.
Suas palavras surtem efeito diretamente no meio das minhas pernas, sinto um calor infernal.
— Não acho que eu entendo, Joe nós...
— Me escute, apenas me escute. — Ele se aproxima mais. — Demi, eu percebi que meu desejo por você é forte demais para ser saciado com uma misera noite ou duas. Eu preciso de mais, muito mais. Por isso, eu gostaria de te fazer uma proposta.
— Que proposta? — Pergunto curiosa.
— Que a gente continue sendo amigos, mas amigos com um pouco mais de intimidade.
— Você quer dizer amigos com benefícios?
— Isso, exatamente isso que eu quero. Eu sei que você ama o Vince e disse que iria voltar para ele, mas depois daquela noite...Algo te fez mudar de ideia e vir até mim, posso presumir que aquela noite que tivemos significa que você e o Vince ainda não voltaram?
Ouvir sobre Vince ainda é doloroso demais, então não respondo, só concordo.
— E vocês ainda estão separados, certo?
Concordo com um balançar de cabeça novamente.
— E você ainda quer voltar com ele?
— Não. A minha história com Vince acabou definitivamente. Eu ainda o amo, mas está tudo acabado entre nós.
— Ele te fez algo ou...
— Por favor, não pergunte, não quero falar sobre isso.
— Tudo bem, não vou perguntar nada sobre esse assunto. Mas posso te perguntar qual é a sua resposta para minha proposta?
— Sinceramente não tenho uma. Não sei o que pensar sobre isso.
— Você me deseja? Sente tesão por mim? Quer que aquela noite se repita muitas e muitas vezes? — Ele coloca a mão em meu joelho e me pergunta.
— Sim. — Respondo quase num sussurro.
— Então, aí está sua resposta. Por favor, Demi, diga que sim.
— Eu...Eu não sei...
— Sua indecisão é por causa do que você sente por Vince?
— Não. — Respondo em um tom zangado. Por que ficar falando o nome dele?
— Então por quê? Se eu te desejo e você me deseja...
— Não sei, Joe. Como seria essa relação de amigos com benefícios?
— Não tem muito mistério, nós continuaríamos amigos, porém faríamos sexo. Mas tenho que deixar claro duas coisas. Primeira coisa é que ninguém, ninguém pode ficar sabendo. Você sabe muito bem qual seria a reação das nossas famílias se descobrissem, não é? Sem falar que Nick me mataria por tocar na irmãzinha dele.
— E a segunda? — Pergunto.
— A segunda é que não pode haver, em hipótese alguma, envolvimento amoroso. Nós não seremos um casal, não pode existir entre nós mais do que amizade e respeito. O que eu quero dizer é que...Você não pode se apaixonar por mim, Demi.
Olho-o chocada. Quanta pretensão, como se eu fosse me apaixonar por ele. Já gastei minha cota de homens galinhas pelo resto da vida, aprendi minha lição, homens como Vince e Joe, nunca mais.
— Isso não é problema.
— Ótimo. Isso quer dizer que você aceita minha proposta? — Ele me olha com esperança.
Aceito ou não aceito?
Talvez se eu me envolver constantemente com um homem como Joe, esquecer Vince seja mais rápido.
Além do mais, o jeito que Joe fala sobre o seu desejo por mim, infla meu ego. Minha autoestima está em queda depois da traição dos meus dois últimos namorados, talvez dormir com um homem sexy como Joe me ajude a me sentir mais confiante, e quem sabe ter mais experiência para garantir que meu próximo namorado não tenha que procurar outra mulher para satisfaze-lo.
Olho nos fundos dos olhos de Joe e enxergo o tamanho da vontade dele de que eu aceite sua proposta.  
Pensando bem, não tenho nada a perder e muito a ganhar. Claro, se ninguém descobrir, porque se isso chegar aos ouvidos do meu irmão ou do meu pai, Joe é um homem morto e eu me tornarei uma prisioneira eterna.
— Tudo bem, eu aceito. Ninguém fica sabendo e nenhum de nos dois se envolve emocionalmente, combinado?
— Combinadíssimo, agora venha aqui.
Joe me agarra e me puxa para seu colo, sua boca vem na minha furiosamente. Ele me beija desesperadamente e com suas mãos fortes aperta meu corpo.
— Quarto. — Ele se afasta apenas o suficiente para proferir essa pequena palavra e volta a atacar minha boca.
Levantamo-nos desajeitadamente, com ele ainda me segurando nos braços e sua boca ainda devorando a minha.
Aos tropeços e gemidos seguimos para seu quarto. De repente Joe para e se afasta, caminha até o sofá e eu encaro suas costas confusa.
— O que foi? — Pergunto.
Ele se vira para mim e vem caminhando em minha direção com a mousse nas mãos e um sorriso largo e safado nos lábios.
— Esquecemos a sobremesa.

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Mais um pra vcs! Provavelmente o próximo capítulo saia a tarde.
xoxo

4 comentários:

  1. Sem envolvimento amoroso? Kkkkkkk quero ver quanto tempo vai durar essa proposta sem nenhum sentimento envolvido.... continua...

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  2. Ele já esta apaixonado e manda ela não se apaixonar kkkk...
    quero so ver aonde isso vai dar...
    Posta Logoo!!!

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  3. Foi uma bela proposta, agora não me parece é que eles consigam cumprir a parte de não haver envolvimento amoroso, ainda para mais quando me parece que o Joe já "descumpriu" essa parte hehe
    Estou a adorar esta maratona :)

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  4. Sem envolvimento amoroso ? hum seii.
    Quero só ver quanto tempo eles vão demorar pra por sentimento no meio.
    Sinto que o Nick vai acabar descobrindo.
    Amei o capitulo e tou amando a maratona :)

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