18.1.16

Paixão Inesperada - Capitulo 3 (2/2) - Tentação


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Ela dá alguns passos tontos em minha direção e na minha frente aproxima o rosto como se não tivesse conseguindo me enxergar direito. Ela me analisa por alguns segundo e então sorri.
— Joe, você por aqui! — Sua fala enrolada e quase inteligível.
Rapidamente envolvo meu braço em sua cintura para apoia-la.
— Viram? Agora eu sugiro que vocês se mandem antes que eu me arrependa por não arrebentar a cara de vocês por mexerem com a minha irmã. — Digo olhando-os com raiva.
Eles se olham e parecendo contrariados se vão.
Passo o braço de Demi por meus ombros e seguro-a firme em sua cintura fina.
— Demi, vamos. Vou te levar para casa.
Ela não discute e me permite guia-la.
— Joe! Você não é meu irmão. Você mentiu. — Ela diz rindo.
— Eu sei. — Digo apenas. Carrego-a em direção ao meu carro.
Mas o que diabos aconteceu com ela? Demi não é assim. Encher a cara e se agarrar com qualquer um não combina com a Demi doce, inteligente e engraçada que eu conheço.
Por falar na Demi que eu conheço, eu nunca havia visto-a usando uma roupa assim.
Olho para suas pernas longas e torneadas que estão a mostra por causa da mini-saia, seus seios  - desde quando ela tem seios?- saltando para fora da sua blusa justa e decotada.
Engulo em seco.
Não me lembro dela ter crescido desse jeito. Quando isso aconteceu?
Ela sempre foi a menina engraçada e divertida, muitas vezes até fofa, mas eu não sabia que ela podia ser tão...Tão...Gostosa.
Que Nick não me ouça, mas Demi se transformou em uma mulher de deixar qualquer homem louco.
Não me sinto bem de pensar nela nessa forma, parece algo pecaminoso, afinal ela é quase que uma irmã para mim. Eu, juntamente com Nick, sempre fomos os irmãos mais velhos da S&S.
Faz um tempinho que não as vejo, mas elas não podem ter mudado tanto em pouco tempo. Elas devem ter crescido em algum momento antes disso e eu não me dei conta.
Será que Miley também está assim?
Pobre Nick, vai ter muita dor de cabeça.
Pensar nisso me fez lembrar de algo.
— Demi, a sua irmã por acaso não está lá dentro, não é? — Só que me faltava ter que resgatar também Miley da mão de algum filho da puta safado.
— Claro que não. Eu vim sozinha...Mas eu não estou indo embora sozinha. — Ela diz e ri.
Quando chegamos ao carro a mulher ainda está me esperando, ela olha para Demi e me lança um olhar confuso.
— Desculpe, linda. Mas surgiu um imprevisto. — Ela olha para Demi e cruza os braços.
— Eu tenho que leva-la para casa, ela é irmã de um amigo. Não posso deixa-la aqui nesse estado.
A mulher fecha a cara, me olha com raiva e sai pisando duro. Seus saltos fazendo barulho no asfalto.
— Ela não ficou nem um pouco feliz. — Demi diz quase caindo e eu tenho que segura-la. Apoio-a no carro e seguro seus ombros para que não caia.
— Demi, aqueles caras te embebedaram? — Pergunto sério.
Ela me encara com seus olhos verdes e ri.
— Claro que não. Eu bebi porque eu quis.
— Porque? Você não sabe que é perigoso vir a um lugar como esse sozinha e ainda por cima ficar bêbada? Podem tentar se aproveitar de você, como aqueles filhos da puta.
— Ah Joe... — Ela dá um passo em falso e eu a seguro pela cintura.
— Cuidado. — Alerto-a.
— Ninguém se aproveitou de mim. Eu queria ir para casa com aqueles caras. — Por um momento acho que entendi errado por causa da sua fala enrolada, mas ela realmente disse isso.
— Demi, o que aconteceu? Você não é assim. — Olho-a com preocupação.
— O que? Porque tem que ter acontecido algo? Porque eu não posso sair e me divertir com vários caras? Porque só vocês homens podem ir numa festa e pegar todas as mulheres que quiserem? — Ela me pergunta agora parecendo com raiva.
Olho-a confuso. Do que ela está falando?
— Demi, entre no carro. Vou te levar para casa.
— Não! — Ela grita. — Não quero ir para casa. Quero me divertir.
— Chega de diversão para você essa noite. — Digo afastando-a da porta para poder abri-la.
— Não. Eu vim aqui para me divertir e você estragou tudo.
— Demi...
— Aqueles caras iam me dar a diversão que eu estava procurando, mas você mandou eles embora...Agora você vai ter que me divertir.
Ela diz e se joga em meus braços, seguro-a firme para que não caia.
— Você até que é bonitinho. — Ela diz e antes que eu possa assimilar o que ela está prestes a fazer, antes que eu possa impedi-la, sua boca já está na minha.
Surpreso tento afasta-la, mas ela envolve seus braços em meu pescoço e se segura firme.
Tentando afasta-la sem machuca-la, sem querer eu pego em vários pontos do seu corpo, sentindo suas curvas delicadas.
Sinto seus seios se esmagando contra mim e involuntariamente fico excitado. Não deveria, ela é a irmã de Nick, mas irmã dele ou não ela é gostosa. Mesmo minha mente dizendo que eu não deveria gostar, meu pau diz algo totalmente diferente.
Ela abre a boca e sua língua acaricia meu lábio. Meio que como reflexo, eu abro a boca e sua língua a invade. Sinto gosto de álcool.
Demi devora minha boca e quando percebo estou fazendo o mesmo.
“Não, Joe! Pare, pare agora! Ela não, você não pode!”
Os protestos de minha mente são ignorados e como muitos dizem, a minha segunda cabeça passa a pensar por mim. Ignorando a grandiosidade do erro que estou cometendo, seguro Demi fortemente e a puxo para mais perto de mim, até nossos corpos estarem tão grudados que os limites de onde começa um e termina o outro são confusos.
Encosto-a no carro com um pouco de violência, tenho medo de tê-la machucado, mas ela solta um gemido que parece de desejo e não de dor.
Passo minhas mãos por sua cintura fina e depois por seus quadris, depois subo e aperto um de seus seios, eles são firmes e redondos. Ela solta um gemido tão primitivo e tão sexual e ele faz sua viagem do meu ouvido direto ao meu pau, que está totalmente duro e pulsa em minhas calças.
Nossas línguas travam uma batalha ferrenha e violenta. Seguro seus cabelos perto da raiz e puxo, fazendo com que seu pescoço se incline e fique a mostra. Afundo-me ali e deposito leves mordidas por toda a extensão da sua pele clara e macia.
Ela geme em apreciação e eu sinto que vou explodir a qualquer minuto.
“Que porra é essa?”
Quando foi a última vez que o gemido de uma mulher me excitou tanto assim? Quando foi a última vez que eu estive tão próximo de explodir tão rápido?
Não faço a mínima ideia. A única coisa que eu sei agora é que estou no paraíso.
Essas curvas, esses lábios doces, essa pele macia, esse gosto – que apesar da bebida – é único e delicioso.
Sinto as mãos de Demi descendo do meu pescoço por meu peito, até meu abdômen. Ela desce mais e acaricia a saliência na minha calça.
“Porra! Que delicia!”
Eu já fui tocado assim antes, mas nunca foi tão gostoso. Não sei o que ela está fazendo, ou como está fazendo, mas seu toque é divino.
Ela aperta e esfrega a mão sob minha calça e eu fico mais duro ainda. Mexo meu quadril sutilmente, esfregando minha ereção em sua mão.
“Caralho, ela é tão gostosa! Como eu não reparei nesse corpo antes? Uma delicia...Será que eu tenho camisinha ou tenho que comprar?” Nesse momento a minha ficha cai.
Eu vou transar com a irmã do meu melhor amigo? Não, eu não posso.
Mas eu quero. E muito!
Meu lado racional luta contra o meu lado que quer tirar sua roupa e mergulhar profundamente em seu corpo.
Você não pode Joe! Não se trata só do Nick, ela está bêbada. Se vocês fizerem algo, você vai ser igual aqueles filhos da puta aproveitadores.
Você tem que parar.
“Eu tenho que parar! Agora!”
Com a maior força de vontade que eu já tive que usar em toda a minha vida, eu seguro nos ombros de Demi e a afasto.
Ela me olha com seus lindos olhos verdes brilhando de luxuria, suas bochechas estão coradas e seus lábios inchados e vermelhos. Ela está tão sexy que sinto vontade de chorar por não poder usufruir de toda essa beleza.
Seus peitos fartos sobem e descem na sua tentativa de recuperar o fôlego. Tento respirar profundamente e recobrar a razão.
— Venha cá, estava tão gostoso! — Ela diz e vem querer me agarrar de novo, mas eu a impeço.
— Não, Demi! Isso é errado, temos que parar!
— Se você não vai me dar o que eu quero então vou achar alguém que dê. — Ela tenta se afastar mas eu a seguro.
— Está louca se acha que vou deixa-la sair por aí. Eu vou levar você embora, em segurança.
— Eu não quero ir. Eu quero me divertir, eu mereço. Não é só ele que pode, eu também posso.
— Do que você está falando? Ele quem?
— Vince...Se ele acha que eu vou ficar sofrendo por causa dele, ele está muito enganado. Eu vou dormir com quantos caras eu conseguir e depois vou esfregar isso naquela cara idiota dele. E daquela vadia também.
Ela disse Vince? Será aquele mesmo Vince que eu ouvi Nick comentando que era o namoradinho dela?
— Demi, não estou entendendo nada do que você está falando. Você não está bem e precisa descansar. — E eu preciso de um banho gelado. Congelando.
— Venha, entre no carro...E não discuta.
— Eu não quero...Joe, eu não quero...Não vou entrar no carro. — Ela protesta enquanto eu tento frustradamente enfia-la pela porta do carona.
— Você vai entrar sim.
Finalmente consigo coloca-la sentada no banco, fecho a porta e com medo que ela saia, eu corro até o outro lado e entro. Assim que faço isso tranco todas as portas para não correr o risco de ela tentar escapar.
Coloco seu sinto e depois o meu, enfio a chave na ignição e ligo o motor. — Qual o seu dormitório?
— Que dormitório? — Ela pergunta com a cabeça encostada no encosto do banco.
— Seu dormitório, Demi, onde você está morando pelos últimos dois anos.
— Não sei. — Ela diz resmungando. Não adianta perguntar, ela está tão bêbada que é capaz de me falar o numero errado e eu vou acabar batendo na porta de outra pessoa.
Talvez eu posso leva-la até lá e depois tentar achar alguém que possa me dar essa informação.
Não. Isso não vai funcionar. E agora?
Não posso leva-la até Wills Point, se a vissem nesse estado...
Mas que droga. O único jeito é levar Demi para meu apartamento.
Conduzo o carro em direção ao meu prédio, Demi parece meio desmaiada no banco ao lado.
Dirijo no limite máximo da velocidade e dentro de alguns poucos minutos chegamos. Dou a volta no carro e abro sua porta, solto o sinto e tento puxa-la para fora do carro.
— Demi. — Chamo-a. Ela me olha com os olhos quase fechados, não sei se ela está consciente ou não.
Puxo-a para fora e ela envolve seus braços no meu pescoço.
Fecho a porta e ligo o alarme. Tento fazer com que ela de os próprios passos, mas ela está toda mole e não me responde.
Solto um suspiro e me abaixando um pouco pego suas pernas e a levanto, carregando-a no colo.
Quando o porteiro me vê, vem correndo abrir a porta para mim.
— Obrigado, Carlos.
— Por nada, senhor. Precisa de alguma ajuda?
— Só aperte o botão no elevador para mim, sim?
— Claro, senhor.
Vou até o elevador e Carlos o chama para mim, assim que ele chega eu entro e Carlo entra junto, aperta o botão do meu andar e sai rapidamente.
— Obrigado.
Ele diz algo mas não escuto porque as portas se fecham. Quando chegamos ao meu andar, saio do elevador e vou até minha porta. Com muita dificuldade consigo pegar a chave e colocar na fechadura, quase deixo Demi cair ao fazer isso. Ela resmunga algo, mas parece voltar a dormir.
Adentro meu apartamento e fecho a porta com o pé. Vou direto em direção a meu quarto e coloco Demi em minha cama. No momento que estou fazendo isso ela abre os olhos e encontra com os meus.
Ela sorri e puxa minha cabeça para mais perto.
— Faça-me esquecer dele. — Ela sussurra e me beija.
Oh Deus, de novo não. Não sei se terei forças para recuar novamente.
Seus lábios macios se fecham sobre os meus e suas mãos me seguram pela nuca.
Seguro seus pulsos fortemente e me desvencilho do seu aperto, rapidamente me levanto da cama e me afasto.
— É melhor você ir dormir.
Ela se senta e tira os sapatos, jogando-os no chão. Se levanta e fica ao lado da cama, ela me olha com um sorriso malicioso e leva sua mão para a borda da sua blusa.
— Demi? — Pergunto com medo.
Ela levanta os braços e sua blusa vem junto.
“Ah merda!”
Ela a joga no chão e seus dedos vão para o botão da curta saia.
— Demi, o que você está fazendo? Fique vestida...Por favor. — Imploro.
Ela encaixa os dedos nos cantos e rebolando tira a saia, ficando parada na minha frente apenas de calcinha e sutiã azul bebê.
“Caralho! Caralho! Caralho!”
— Eu só quero esquecer. Faça-me esquecer.
Ela pede de novo e eu não faço a mínima ideia do que ela quer esquecer, não consigo me concentrar em nada que não seja seu corpo maravilhoso.
Meus olhos o percorrem com avidez, com desejo.
Meu pau está doendo tanto, gritando por alivio. Mas eu não posso, tenho que ser forte.
Ela caminha em minha direção e eu aos tropeços fujo para a porta numa velocidade impressionante.
— Você pode dormir na minha cama. Tem um banheiro logo ali se você passar mal. Se estiver muito mal pode me chamar. — Digo a sentença rapidamente, tropeçando nas palavras e saio do quarto, fechando a porta e deixando uma Demi seminua com cara de frustração para trás.
Vou até o minibar e pego uma cerveja.
“Cara, eu mereço uma medalha!”

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Amei a quantidade de comentários no outro capítulo,
Se continuar assim faço maratona. Alguém quer???

4 comentários:

  1. Uau, por momentos pensei que o Joe não fosse resistir, mas ele conseguiu, pelo menos por enquanto...
    Oh sim sim sim, faça maratona :)

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  2. Cara o Joe esta completamente fodido, deu ate pena dele tentando ser forte.
    Maratona ? sim, claro faça maratona por favor :3

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  3. Já to amando essa fic.
    Siim faça maratona por favor..
    Posta Logoo!!!!!

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  4. Juro que achei que ele não fosse resistir.... continua logo por favor!!! Maratona? Adorooooooo!!!!!

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