18.6.16

Paixão Inesperada - Epilogo


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Demi
Alguns meses depois...
— Não filha, você se senta ali, ao lado de Joe. — Mamãe me repreende quando faço menção em me sentar em algum lugar aleatório. Reviro os olhos e com um sorriso divertido vou me sentar no lugar escolhido por ela.
— Pessoal, venham logo, a ceia está na mesa. — Mamãe grita para os que ainda não vieram se sentar na enorme mesa posicionada no meio do jardim, nos fundos da casa.
Sei que pode parecer meio estranho uma ceia de Natal ao ar livre, mas contrariando o clima típico para essa época do ano, o Texas está sofrendo com uma onda de calor mais intensa que o normal, tornando a comemoração impossível em um lugar fechado.
Mas penso que deveríamos começar fazer nossas comemorações no lado de fora todos os anos, é muito mais agradável. Estou adorando ver a mesa enorme e farta, com tanta comida que quase não se pode ver a toalha por baixo, mas também, com todas as pessoas convidadas não poderia ser diferente. Não que eu esteja reclamando, estou adorando ter os nossos amigos e familiares reunidos.
Mamãe, Selena e Dani fizeram um ótimo trabalho com a comida, eu e Miley também ajudamos, e posso dizer com orgulho que pelo que eu provei, a minha parte ficou igualmente deliciosa. Além da comida e da companhia, o lugar foi enfeitado muito lindamente.
A nossa árvore ficou lá dentro, é claro, mas a decoração da casa e do jardim ficaram de tirar o fôlego. Como eu adoro essa época do ano.
Luzes pisca-pisca enfeitam toda a casa, além de se infiltrarem pelos galhos das árvores e dos arbustos.
Logo vejo Joe surgir de dentro da casa, ele está conversando animadamente com seu melhor amigo, conhecido também como “meu irmão idiota que foi perdoado”. Um sorriso enorme toma conta do meu rosto quando vejo o pequeno embrulho de quase um aninho usando um vestidinho cor de rosa em seu colo. Não adianta, Joe é um pai tão coruja, não importa quantas vezes eu diga que ele vai acabar estragando-a sempre carregando-a no colo, basta eu virar as costas e ele pega Jessica nos braços.
Mas sinceramente, eu amo isso. Ver ele com nossa filha só faz com que eu me apaixone cada dia mais por ele. Não poderia pedir um pai melhor para a minha pequena Jessica. Ele é sempre tão carinhoso com ela, ele a ama de uma forma que enche meu coração de amor pleno e puro, tão forte que sempre me provoca lágrimas. E ela o adora, quando ele chega do trabalho e vai vê-la, ela abre os bracinhos e os agita freneticamente, fazendo diversos barulhos que Joe jura ser ela falando ‘papai’. Ele que vá sonhando, sua primeira palavra será ‘mamãe’.
Joe sorri quando se aproxima e vê que eu o observo. Ele vem e se senta ao meu lado, segurando nossa filha meio sonolenta nos braços.
Acaricio as bochechas macias de Jessica e ela segura meu dedo indicador com sua mãozinha pequena e gorducha, soltando um bocejo. Ela é a coisinha mais linda que eu já vi. Puxou meus cabelos claros, mas seus olhos são azuis como os do pai.
Nessa noite especial, muitos dos nossos amigos e parentes estão conosco, e enquanto eles vão se aproximando e sentando-se em qualquer lugar, deixando mamãe com uma expressão desesperada – que me faz rir – Trey, um menininho adorável de três anos para entre Joe e eu e fica encarando Jessica em silêncio.
Ele é filho dos nossos novos vizinhos, Wayne e Amy Callahan, que compraram um pedaço de terra a alguns quilômetros de nós, cinco meses atrás. Trey ficou fascinado por Jessica desde o momento em que nós fomos com ela até sua casa para desejar boas vindas à família Callahan. Wayne e Amy não demoraram muito para conquistar a simpatia tanto dos Lovato quanto dos Jonas, e nossas famílias se tornaram amigas.
Sempre que Jessica está presente, Trey fica rondando quem quer que esteja com ela no colo. Uma vez ele insistiu que queria segura-la, quando Amy disse que era melhor não, afinal ele era só uma criança e Jessica ainda era muito pequena e frágil, ele lhe disse:
“Por favor, mamãe. Ela é tão bonita, prometo cuidar direitinho dela”.
Jessica foi então para o seu colo, e ele a segurou em seus bracinhos e olhou no fundo dos seus olhos e sorriu.
A partir desse dia Amy e eu sempre brincávamos com a possibilidade deles acabarem se apaixonando quando ficassem mais velhos, claro que não falávamos a sério, mas Joe não gostou nada disso mesmo assim. Não por fazer alguma objeção a Trey ou a sua família, mas por puro ciúmes da filha.
“Não fale uma coisa dessas nem brincando. Jessica não vai namorar”.  Ele disse quando eu comentei pela primeira vez sobre como Trey parecia hipnotizado por nossa filha, eu nada disse, apenas sorri. Doce ilusão.
Não posso nem imaginar a tortura que será para Joe quando ela crescer e os meninos começarem a se interessar por ela, ou pior, quando ela começar a se interessar por eles.
— Oi Trey, tudo bem, campeão? — Pergunto bagunçando lhe os cabelos.
— Aham... — Ele esconde as mãos atrás das costas e balança o corpinho timidamente. — Posso pegar ela?
— Ah sinto muito, mas a Jessica está dormindo agora, vamos deixar ela no colo do pai por enquanto e depois do jantar você a segura, pode ser?
Ele me olha decepcionado e assente, então se afasta cabisbaixo.
— Ele é um amor, parece gostar tanto da Jessica. Tenho a sensação que eles serão grandes amigos e talvez...
— Não comece, amor. — Joe diz me cortando e eu sorrio.
Finalmente todos já estão à mesa. Todos os Lovato e os Jonas, inclusive Holly e seu novo namorado, Fernando, que foi seu psicólogo enquanto ela estava internada e acabou se apaixonando por ela. Meus avós e os de Joe, os pais de Dani, meus tios e tias e primos, Mitchie e Aaron – que estão noivos! – e Jason, Wayne, Amy, o pequeno Trey e o seu irmão, Tyler. Todos reunidos para celebrar o Natal.
Joe deita Jessica em sua cadeirinha de bebê e a coloca entre nos dois. Papai se levanta e pede silêncio, pede que todos juntemos as mãos e oremos.
Ele faz uma oração/discurso, agradecendo a Deus pela oportunidade de poder reunir aqueles que são importantes em nossas vidas. Agradecendo a minha recuperação total e a saúde de Jessica, agradecendo a paz e harmonia que se instaurou em nossas famílias, agradecendo nossos amigos antigos e os recém-chegados. E encerrando com um pedido que essa alegria nos acompanhe por muitos e muitos anos.
— Amém. — Todos dizem em uníssono.
Papai faz as honras e corta o peru enorme com molho de cranberry, distribuindo um pedaço para cada um. Sirvo-me com purê de batatas, bolinhos assados, legumes, além de é claro, um suculento e generoso pedaço de peru.
Como sempre acontece em uma família grande, o barulho das conversas é ensurdecedor. Um grupinho conversa sobre algo aqui, outro grupo conversa sobre outro assunto ali, e pronto, a deliciosa bagunça está feita.
Estamos todos conversando animadamente depois do jantar, esperando alguns minutos para fazer a digestão e finalmente comer a sobremesa.
Adivinha o que mamãe preparou? Isso mesmo, torta. Dessa vez de abóbora, como manda a tradição.
— Com licença...Humm...Com licença. — Uma voz se eleva e se sobrepõe a todas as outras, ficamos em silêncio imediatamente e olhamos curiosos para Nick.
— Eu gostaria de falar algumas palavras. — Ele diz com um sorriso no rosto. Todos nos ajeitamos em nossos lugares e o encaramos estaticamente.
— Primeiramente, queria dizer o quanto estou feliz por estar aqui reunido com a minha família e com nossos amigos. Queria agradecer Joe e Demi por terem sidos compreensivos comigo e terem perdoado as burradas que eu fiz, queria agradecer a minha esposa linda por ter sido paciente comigo e por me aguentar todos esses anos. Queria agradecer a todos vocês por fazerem parte da minha vida, mas acima de tudo, gostaria de agradecer a Deus... — Ele estende a mão para Selena, ela a segura e se levanta, ficando ao lado do marido. — Por ter colocado essa linda mulher no meu caminho, e apesar das dificuldades, por ter me abençoado com a felicidade de ser pai.
Nesse momento o caos – de um jeito bom – se instala na mesa. Todos se olham, sorriem e falam ao mesmo tempo.
— Oh meu Deus, Selena, você está grávida? — Mamãe pergunta colocando a mão na boca e se levantando para abraça-la.
— Você vai ser vovó de novo, mãe. — Nick diz com um sorriso enorme. Todos nos levantamos e vamos aos poucos dar os parabéns aos mais novos papais do pedaço.
Estou imensamente feliz por Nick e Selena, depois de descobrir o tumor de Selena e dela fazer a cirurgia, todos ficamos com muito medo que ela não conseguisse engravidar. Eles ficaram todos esses messes tentando e agora, finalmente, eles vão realizar o sonho de ter um filho.
“Ah meu Deus, eu vou ser titia”.
Dou um abraço apertado em Selena e depois em Nick.
— Parabéns, Selena. Quantas semanas? — Pergunto.
— Seis. — Ela responde com um sorriso do tamanho do Texas, não, do tamanho da Rússia, e esfrega a barriga.
— Estou tão feliz por vocês, Selena. Será que vai ser uma menininha para fazer companhia para a Jessy? — Pergunto passando a mão em sua barriga.
— Será? Eu estou tão feliz que não pensei sobre se eu quero um menino ou uma menina. Nick quer os dois. — Ela diz rindo.
A euforia que a notícia da gravidez de Selena provocou se segue, e quando Miguel pede a atenção de todos, mamãe já começa a balbuciar sobre mais um netinho.
— Calma, Dianna. Miley não está grávida. Não está, não é amor? — Ele pergunta para ela fingindo preocupação e todos rimos.
— Não, mas também temos uma novidade para vocês. — Ela diz se aconchegando nos braços de Miguel.
Eles se olham com um sorriso apaixonado e parecem se esquecer de nós, ficamos encarando-os com expectativa e então finalmente eles dizem juntos.
— Vamos nos casar. — Uma série de gritinhos, palmas e exclamações se seguem. Mamãe parece radiante, acho que nunca a vi tão feliz.
Também, com tanta notícia boa, quem não ficaria assim?
Corro para abraçar minha irmã e lhe dar os parabéns. É aquela confusão, todos querendo abraça-los ao mesmo tempo, no meio disso tudo mamãe começa a chorar, então Miley chora junto com ela, Selena também vai na onda e quando vou ver eu também estou derramando lágrimas de felicidade.
Essa noite com certeza vai ficar marcada em minha memória com uma das mais felizes da minha vida, claro que nenhuma memória vai superar a do dia do meu casamento e o dia em que vi pela primeira vez minha pequena Jessy. Ou quando vi Joe a fazendo dormir pela primeira vez, ah sim, aquele dia foi emocionante e feliz além dos níveis imagináveis.
Nossa comemoração se estende noite adentro, presentes são trocados, histórias de infância são contadas, os sorrisos e risadas são fáceis e os corações de todos estão em paz. Essa noite quase parece algo mágico, daquelas que só se encontra nos finais felizes de livros.
Ao passar das horas, nosso grupo vai diminuindo, quando Amy e Wayne decidem que está na hora de ir embora, Trey começa a chorar.
— Mas Jessy e eu estamos brincando, não quero ir para casa. — Ele diz na sua voz melodiosa de criança e faz um biquinho.
Na verdade ele está brincando sozinho, Jessy é tão pequena ainda que só fica olhando para ele com seus grandes olhos azuis, mas Trey parece não se importar que Jessy ainda não consegue responder as perguntas que ele faz para ela, ou que ela não possa correr com ele.
Eu o escutei cochichando para ela uma vez:
“Não vejo a hora de você falar e andar, Jessy. Vamos correr e brincar o dia inteiro, você vai ser minha melhor amiga, não vai?”
Se Trey fosse filho único, até poderia achar que esse apego com Jessica fosse carência, mas ele e o irmão Tyler se dão bem e vivem brincando, acho que ele simplesmente ficou encantado com Jessica.
Joe decide que é melhor irmos para casa também, Jessica parece exausta e admito que foram emoções demais hoje e eu também estou cansada.
Então nos despedimos de todos e seguimos para o carro.
— Não acredito que Selena está grávida, estou tão feliz por eles. — Comento enquanto Joe arruma a cadeirinha com Jessica no banco detrás.
— Eu sei, eles merecem depois de tudo o que passaram com a doença de Selena. Fico feliz que Nick vai poder ter a alegria de ser pai, assim como eu. — Ele fecha a porta e espio pela janela Jessica dormindo.
— E Miley vai casar.
— Essa noite realmente foi cheia de notícias boas. Quase achei que Kevin iria se levantar e dizer que Dani estava grávida também.
— Essa fazenda ficaria cheia de crianças.
— Talvez possamos contribuir com mais uma ou duas crianças. — Um sorriso lento e safado surge em seus lábios, ele me puxa pela cintura e acaricia meu rosto gentilmente antes de me beijar apaixonadamente.
Envolvo meus braços em seu pescoço e lhe dou total acesso, sua língua brinca com a minha e eu mordo seu lábio inferior, fazendo-o soltar um gemido baixo e torturado.
— Vamos logo para casa, quero deitar minha linda esposa em nossa cama e fazer amor com ela o resto da noite. — Ele sussurra para mim, fazendo meu corpo se arrepiar.
— Será um prazer lhe atender, Sr. Jonas. — Ele me dá mais um beijo antes de abrir a porta do carro para que eu entre.
Seguimos pela estrada de terra iluminada apenas pelos faróis do carro, a fazenda linda que Joe comprou não fica muito distante daqui, apenas alguns quilômetros, fica no meio do caminho entre a fazenda da minha família e a dos Callahan.
— Eu já disse o quanto te amo hoje? — Joe pergunta tirando a mão do câmbio e entrelaçando seus dedos nos meus.
— Não o suficiente. — Brinco com ele.
— Bem, então tenho que me esforçar mais. — Ele pisca para mim. — Que tal eu te mostrar o quanto eu te amo quando chegarmos em casa?
— Promessas, promessas... — Digo revirando os olhos.
— Ah Demi, assim você vai acabar levando umas palmadas. — Ele diz com a voz baixa e sedutora.
— Mais promessas, Sr. Jonas, espero que você tenha mesmo a intenção de cumpri-las. — Ele me lança um olhar cheio de luxúria e um sorriso malicioso.
— Eu vou cumprir cada uma, Sra. Jonas, cada uma. — Suas palavras lentas e sugestivas me aquecem, aperto sua mão e levo-a até a boca, dando-lhe um beijo.
Um sorriso preguiçoso se forma em meus lábios. Essa é a vida que eu sempre quis, esse é o tipo de felicidade que eu tanto ansiava.
Graças a Deus que eu aceitei aquela proposta.
                                                                   Fim...                                           ...ou quase...
Eu sei que vocês estão curiosos sobre o que aconteceu com Eva, Vince e Aletta. Não se preocupem, eu não iria embora sem lhes satisfazer essa curiosidade.
Bem, vocês acreditariam se eu dissesse que Vince e eu meio que nos tornamos amigos? Pois é, eu sei, não nos falamos todos os dias, ou visitamos a casa um do outro – até porque ele não mora mais no Texas – mas depois de tudo o que aconteceu na minha vida, percebi que não adiantava de nada guardar rancor ou magoa em meu coração. É claro que a situação é complicada, mas eu o perdoei de coração e às vezes nos falamos por telefone, ele está morando em Nova York e – pasmem – ele conseguiu realizar o grande sonho de jogar no New York Giants. Ele está no começo da carreira, mas já está chamando bastante atenção da mídia, e das mulheres. Parece que Vince não tem jeito mesmo, ele é visto a cada semana com uma mulher diferente. Acho que esse simplesmente é o jeito dele, e eu só posso desejar que ele seja muito feliz com a vida que escolheu para si.
Claro que Joe não gosta muito dessa amizade entre Vince e eu, sempre que os Giants vencem e ele liga para mim perguntando se eu assisti o jogo, Joe fica puto, sai da sala e vai brincar com Jessy.
Mas Joe sabe que ele é o único homem na minha vida, e essa minha relação com Vince é apenas uma amizade que foi construída tendo como base o carinho que sobreviveu a toda a magoa do passado.
É muito mais fácil esquecer, perdoar e deixar o passado no passado quando se esta casada e extremamente feliz, as minhas memórias com Vince são apenas isso, memórias. Nem boas ou ruins. São o que são e já não influenciam minha vida de forma alguma.
Quanto a Aletta, bem, sinceramente não sei muito sobre ela e não faço questão de saber. Por causa do acidente e da minha gravidez, tive que tirar uma licença da faculdade, ainda não voltei a estudar, mas espero logo poder recomeçar de onde eu parei e me formar.
A última vez que eu escutei sobre ela foi através de Miley, parece que um dos caras com que ela dormiu tinha AIDS e Aletta levou um baita susto achando que poderia estar infectada também e que iria morrer. Acabou que ela está bem e saudável, mas sabe como são as más línguas da UTD, o boato de que ela tinha AIDS se espalhou por todo o campus e ninguém quis mais chegar perto dela, como se AIDS fosse igual gripe e pudesse passar através de um espirro. Não adiantou nada ela dizer que tinha feito o exame e tinha dado negativo, ela ainda sofre preconceito como se realmente estivesse doente. Deve estar sendo horrível, mas espero que isso sirva para ela mudar e aprender que nem sempre aqueles que estão na farra com você, podem ser considerados seus amigos.
E quanto a Eva, bem, me desculpem mas esse é um assunto que não gosto muito de falar. Vocês me entendem, não é? Mas posso, com tremendo alivio no coração, dizer que sua ação desesperada e hedionda teve consequências. Ela foi capturada, transferida para a prisão da
Califórnia e felizmente, só vai poder sair quando a minha pequena Jessy tiver seus próprios filhos.
É, parece que teremos muitos e muitos anos de paz e alegria pela frente.
Sei que eu não sou uma personagem de um livro e minha vida não é uma história de conto de fadas, mas me permitam terminar com uma frase que eu acho que se encaixa muito bem na minha vida ao lado de Joe e da minha filha...
“E viveram felizes para sempre!”

5 comentários:

  1. Adorei esta história, foi muito emocionante e bonita e finalmente tudo foi se acertou no final :)
    Começa uma nova história depressa, por favor :)

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  2. mt bom amei o final e a fic toda...
    posta outra!!

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  3. Amei a história!!! Parabéns pela escolha!!! Posta outra!!!

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